Exame do aparelho respiratório Flashcards

1
Q

Defina a sequência do exame físico do aparelho respiratório.

A

Devemos seguir a seguinte sequência:

  1. Inspeção
  2. Palpação
  3. Percussão
  4. Ausculta
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Q

INSPEÇÃO

A inspeção do aparelho respiratório pode ser dividida em dois subtipos: estática e dinâmica.

  • Cite o que deve ser observado em cada uma dessas etapas.
A

INSPEÇÃO ESTÁTICA

Forma do tórax : em tonel, em quilha, cifoescoliótico, lordótico.

Cicatrizes : drenos, toracotomias.

Abaulamentos : pulsáteis - aneurisma, não pulsáteis - tumores, cistos.

Erupções cutâneas : herpes zoster - plascas eritematosas na região intercostal.

Gânglios hipertrofiados : Sinal de Troisier - linfonodomegalia supraclavicular e isolado = gânglio de Virchow, nas neoplasias torácicas e abdominais, principalmente, estômago.

Ginecosmastia.

Circulação colateral tipo cava superior ou braquicefálico : tumor de Pancoast, aneurisma de aorta torácica.

INSPEÇÃO DINÂMICA

Frequência da respiração.

Ritmo da respiração:

  • Cheyne Stokes: : pausas de apneia seguidas de movimentos respiratórios que se elevam gradativamente para depois diminuírem pouco a pouco.
  • Biot: caracteriza-se por ser irregular, com pausas de apneia completamente aleatória.
  • Kussmaul: são inspirações profundas e ruidosas seguidas de pausas e expirações rápidas e breve.Simetria: o padrão normal respiratório deve ser simétrico. Assimetria nas incursões inspiratórias.
  • Abdominal ou Torácica ou Toracoabdominal: adominal é o tipo respiratório que predomina em homens e crianças. Torácico é o tipo que predominas nas mulheres. No entanto, existe o tipo toracoabdominal.
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Q

INSPEÇÃO

Qual é a ordem de palpação do exame respiratório?

A
  • Elasticidade
  • Expansibilidade
  • Pesquisa do frêmito toracovocal
  • Procura de sensibilidade e sensibilidade à caixa torácica
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4
Q

INSPEÇÃO

Descreva detalhadamente a PALPAÇÃO do exame respiratório (na ordem do exame).

A

ELASTICIDADE: a técnica para avaliar a elasticidade do tórax consiste em posicionar como mãos do examinador em pontos diametralmente opostos (anteroposterior ou laterolateral) e executar pressão simétrica e simultânea. A elasticidade é inversamente proporcional à resistência oferecida pela parede torácica.

Situações nas quais esse parâmetro pode ser alterado:

  • Fisiológicas : aumentada em crianças e diminuída em idosos.
  • Patológicas :
    • Diminuição bilateral = DPOC (enfisematosos); Tuberculose crônica.
    • Diminuição unilateral = síndromes de derrame pleural; massas extensas pulmonares.
    • Aumento bilateral = osteomalácia: raquitismo em atividade.
    • Aumento unilateral = pneumotórax não hipertensivo.

EXPANSIBILIDADE: verificar as mobilidades da parede anterior, ápices, dorso e bases pulmonares. O exame normal consiste em movimentos simulados ou aproximadamente iguais.

Ápices pulmonares:o paciente tem que estar sentado enquanto o médico, por trás, deve posicionar as mãos sobre os trapézios, com os dedos em direção às clavículas e os polegares na parede posterior em direções convergentes, formando uma prega cutânea (Manobra de Ruault). É importante ressalar que a assimetria de amplitude observada nos ápices constitui o sinal de Ruault.

Dorso: deve ser aproximado no sentido craniocaudal, observando a simetria da prega cutânea (formada pelos polegares) sendo formada na expiração e desfeita na inspiração.

Bases pulmonares: mantém-se a mesma técnica de exame utilizada no dorso para verificar a amplitude das incursões nas bases que se denomina Manobra de Lásegue.

FRÊMITO TORACOVOCAL: define-se como a sensação tátil da voz do paciente através da palma da mão do examinador colcoada sobre diversos pontos do tórax. Ao contrário da elasticidade e da expansibilidade, a palpação do frêmito não deve ser simultânea, mas sempre comparativa contralateralmente. Deve seguir a chamada ‘’barra grega’’. A técnica correta inclui a utilização sempre da mesma mão e a solicitação ao paciente que fale ‘’33’’.

Pode-se utilizar a ponta dos dedos ou face palma, e lembrar que a delimitação do limite inferior dessa trepidação pode ser delimitada pela face ulnar.

’As pneumopatias são simpáticas ao frêmito enquanto as pleuropatias são antipáticas’’.

Exemplificando:

  • Aumento do FTV: causas de condensação pulmonar, tuberculose, pneumonias, hemorragia ou neoplasias infiltrativa.
  • Diminuição e abolição do FTV: derrames pleurais, pneumotórax e tumores pleurais.

GÂNGLIOS: a palpação e as cadeias a serem examinadas são mais bem detalhadas no módulo de vascularização linfática. No entanto, alguns linfonodos, clinicamente importantes, devem ser citados:

  • Linfonodo de Irish: linfonodo axilar esquerdo aumentado, caracteristicamente, no adenocarcinoma gástrico.
  • Linfonodo de Virchow: linfonodo supraclavicular esquerdo aumentado em neoplasias abdominais, tipicamente, estômago, pâncreas e fígado.

SENSIBILIDADE: o examinador deve procurar pontos dolorosos à pressão que podem estar relacionados com órgãos intratorácicos ou uma parede própria.

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5
Q

AUSCULTA

O murmúrio vesicular (MV) pode ser normal, diminuído ou abolido. Nesse sentido, responda:

  • Quando o MV pode estar diminuído e/ou abolido?
A

Diminuído: em casos de fibrose pulmonar ou DPOC.

Abolido: em casos de pneumectomizados, derrame pleural ou pneumotórax.

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6
Q

AUSCULTA

Sobre os Sons Contínuos, responda:

  • Defina SÍBILOS e responda em quais patologias pode ser encontrado.
  • Defina RONCOS e responda em quais patologias pode ser encontrado.
A

Síbilos: são sons agudos, semelhantes a um assobio ou chiado, gerados pela passagem do ar em brônquios e bronquíolos estreitados. Predominam na expiração, mas também podem ser auscultados na inspiração. Podem ser encontrados principalmente em pacientes com asma, DPOC, bronquite e asma cardíaca.

Roncos: são sons mais graves, predominam na inspiração, semelhante ao roncar ou ressonar das pessoas. Sugerem secreção em grandes vias aéreas, normalmente sua intensidade é alerada após tosse expectoração.

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7
Q

AUSCULTA

Sobre os Sons Descontínuos , responda:

  • Defina Estertores Finos (creptantes) e responda em quais patologias podem ser encontradas.
  • Defina Estertores Grossos (bolhosos) e responda em quais patologias podem ser encontradas.
A

Estertores finos (crepitantes): são agudos, audíveis e finais de inspiração, de curta duração, correspondentes a um líquido ou emitido por alvéolos (intra-alveolares). Uma tosquia, por mobilizar secreções nas vias aéreas mais próximas, facilita a passagem do ar para os alvéolos congestionados, tornando mais nítida sua ausculta.

Estertores Grossos (Bolhosos): são graves, extra-alveolares, audíveis no início da inspiração e em toda a respiração, correspondentes a uma abertura e fechamento de vias aéreas com secreção. A tosse mobiliza estas secreções sendo modificadas, portanto, com tal manobra.

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