ESPONDILITE ANQUILOZANTE Flashcards
INCIALMENTE
-GERALMENTE MASCULINO
-ABAIXO 45 ANOS INICIO DA DOR
-HISTORIA FAMILIAR (Esp Anquilosante, uveite, dactilite, entesites, doença intestinal inflamatoria, psoriase)
-PACIENTES COM DOR LOMBAR INFLAMATÓRIA inicio <40a
duração >3meses (crônica)
insidiosa
rigidez matinal
melhora com exercícios e nao com repouso
desperta a noite pela dor
dor em nadegas alternantes
GRANDE DIFERENÇA AR EA
ENVOLVIMENTO MAIS AXIAL QUASE SEMPRE EM ESPONDILITE ANQUILOSANTE
MAS PODE TER PERIFERICO
COMPLICAÇÃO CIRURGICA pct com diag ja estabilecido
LESÃO DE ANDERSSON (LA)
fratura na zona de transação tóraco-lombar
também conhecida como espondilodiscite reumática, é definida como uma condição inflamatória não infecciosa que envolve os discos intervertebrais por espondiloartrite .
Ocorre em cerca de 8% dos pacientes com espondilite anquilosante.
osteolise central corpo vertebral cercada por zona esclerótica
EFEITO INFLAMAÇAO MASSA OSSEA
REDUÇÃO MINERALIZAÇÃO ÓSSEA
ATERAÇÃO MASSA ÓSSEA
PRE OPERATÓRIO
Para o manejo pré-operatório, é necessária a interrupção adequada, considerando cada meia-vida específica dos medicamentos antirreumáticos modificadores da doença, para evitar complicações, como infecções.
avaliação da qualidade óssea antes da cirurgia é obrigatória
A avaliação cardíaca, renal e pulmonar deve ser feita considerando características patológicas específicas envolvidas em pacientes com EA, como doença pulmonar restritiva e uso crônico de antiinflamatórios.
TRATAMENTO ATUAL
agentes biológicos anti-TNF
Sieper J, Appel H, Braun J, Rudwaleit M: Critical appraisal of assessment of structural damage in ankylosing spondylitis: Implications for treatment outcomes
Em conclusão, os autores entendem que, para prevenção da progressão radiológica, notadamente de seu componente de neoformação óssea, seria necessária a supressão da inflamação em fases bem precoces, antes da ocorrência de dano da cartilagem e erosões ósseas.
Também pela peculiaridade de progressão mais arrastada, os autores acreditam que estudos longitudinais com maior tempo de observação sejam necessários para melhor apreciação destes conceitos.
Lambert RWG, Salonen D, Rahman P, Inman RD, Wong RL, Einstein SG, Thomson GTD, Beaulieu A, Choquette D, Maksymowych WP: Adalimumab significantly reduces both spinal and sacroiliac joint inflammation in patients with ankylosing spondylitis
Na 12ª semana, os pacientes tratados com adalimumabe mostraram significante redução na escala SPARCC de inflamação axial (redução 53,6%) em comparação com o placebo (aumento 9,4%) e esta redução se manteve até a 52ª semana.
Visvanathan S, van der Heijde D, Deodhar A, Wagner C, Baker D.G, Han J, Braun J: Effects of infliximab on markers of inflammation and bone turnover and associations with bone mineral density in patients with ankylosing spondylitis
Na semana 24, os pacientes tratados com infliximabe mostraram aumento significativo da DMO na coluna lombar (2,5%, p < 0,001) e no quadril (0,5%, p = 0,033), comparados com aqueles do grupo placebo (0,5% e 0,2%, respectivamente).
A presença de sindesmófitos era determinada pela radiografia no início e na 102ª semana. Ao contrário do esperado, os pacientes que desenvolveram sindesmófitos tiveram mudanças na DMO semelhantes aos que não os desenvolveram.
Em resumo, o uso de infliximabe levou ao aumento significativo na DMO em pacientes com EA, relacionado à redução dos marcadores da inflamação.
Quais são as evidências para o uso de corticosteroides em pacientes com espondilite anquilosante?
A metilprednisona não tem sido mais utilizada na prática clínica desde a última década, devido a seus efeitos colaterais e ao surgimento de modalidades terapêuticas mais avançadas.
O tratamento de pacientes com EA com dor lombar há mais de três meses, por meio da injeção de 40 mg de acetato de triamcinolona na articulação sacroilíaca, guiado por tomografia computadorizada (TC), permite demonstrar, após seis meses de seguimento, que há redução na intensidade da dor (avaliada por escala visual analógica - EVA) e na sacroiIiíte (avaliada por RM), com sinais de aumento de resposta de 72% (NNT: 1). Há também redução significativa no consumo de AINH e no sinal de Mennell de 31% (NNT: 3)20,21(B).
A injeção intra-articular com acetato de triamcinolona nas sacroilíacas pode trazer benefício de curto a médio prazos, sendo opção terapêutica para os casos não responsivos ao uso de AINH e com dor isolada nas sacroilíacas. Não há evidências que permitam avaliar o uso de baixas doses de prednisona (ou corticosteroide equivalente) em espondilite anquilosante.
Em que situações o uso contínuo de AINH deve ser recomendado em pacientes com espondilite anquilosante?
Em pacientes que necessitam de tratamento diário com AINH e que apresentem intensidade da dor superior a 50 mm (EVA), a comparação entre celecoxibe 200 mg/dia, celecoxibe 400 mg/dia ou naproxeno 500 mg 2x/dia, em 12 semanas, demonstra que os três regimes de tratamento produzem melhora e benefício em relação à intensidade da dor, atividade da doença (avaliação global do paciente - EVA), melhora funcional (BASfi) e eventos adversos. O regime com menor efeito é o do celecoxibe 200 mg.
Utilizar AINH (celocoxibe 100 mg ou 200 mg 2x/dia) contínuo ou por demanda durante dois anos em pacientes com EA pode levar a benefícios relacionados aos sinais e sintomas e à progressão radiológica da lesão (Stoke Ankylosing Spondylitis Spine Score) ou a danos relacionados a eventos adversos
O uso contínuo de AINH é mais eficaz que o uso por demanda. Em pacientes com intensidade de dor moderada a intensa, a prescrição de inibidores COX-2 é opção terapêutica de longo prazo.
Quais são as evidências para o uso de drogas de base convencionais (metotrexato e sulfasalazina, entre outras) em pacientes com espondilite anquilosante?
Há evidência de que o uso de metotrexato 10 mg/semana durante 24 semanas em pacientes com EA não produz diferença na atividade da doença, medido pelo BASDAI, e na mobilidade, medido pelo BASMI, quando comparado com pacientes sem tratamento com metotrexato28
Não há diferença entre o início do tratamento com sulfasalazina (2 a 3 g/dia) e após 3-36 meses de tratamento, quanto aos desfechos de função física, dor, mobilidade de coluna, artrite periférica e avaliação global do paciente.
Entretanto, quando comparamos os desfechos de resposta entre os pacientes tratados com sulfa e os não tratados, verifica-se diferença significativa favorável ao tratamento. Quanto ao desfecho rigidez na coluna, o tratamento com sulfasalazina produz benefício reduzindo o escore (EVA)
Quais são as indicações para o uso dos agentes biológicos bloqueadores do fator de necrose tumoral (drogas anti-TNF) na espondilite anquilosante?
O tratamento de pacientes com EA ativa e grave (BASDAI > 4 e dor na coluna > 4 mm - EVA), por meio de infusão endovenosa de infliximabe (5 mg/kg) nas semanas 0, 2, e 6 pode produzir benefícios relacionados à regressão na atividade da doença em 50%, medida pelos critérios de atividade da doença (BASDAI), índice funcional (BASfi) e mobilidade (BASMI).
Pacientes com EA ativa, definida como lombalgia inflamatória, rigidez matinal por ao menos 45 minutos e atividade da doença moderada, submetidos a tratamento com etanercepte 25 mg SC, 2x/semana, por quatro meses, aumentam em 50% (NNT: 2) a resposta ao tratamento, definida como melhora > 20% em três de cinco medidas de atividade da doença
O que causa a espondilite
anquilosante?
A causa é desconhecida. Os especialistas
sabem que a doença é cerca de 300 vezes mais
frequente em pessoas que herdam um determinado grupo sanguíneo dos glóbulos brancos, quando comparadas com aquelas que não possuem
esse marcador genético, denominado HLA-B27.
Cerca de 90% dos pacientes brancos com espondilite anquilosante são HLA-B27 positivos.
Quais são os riscos de filhos
de pacientes com espondilite
anquilosante também
apresentarem a doença?
15%, comparados às chances de 85% de gerar crianças saudáveis normais