Esofago Flashcards
TGI
Tubo oco que se estende da cavidade oral até o anus
Qual a função essencial do TGI superior
Peristalse
Transporte
Processamento
Digestão parcial
Como as doenças o TGI superior se relacionam
Correlacionam devido as variações topográficas de estrutura e de função podem afetar um ou vários segmentos
Esôfago
Tubo muscular oco com capacidade de distensão que vai da peiglote ate a junção esofago-gastrica
Quais só três pontos de estreitamento do esôfago fisiologicamente falando
Superior
Médio
Inferior
Quais os 2 pontos que permanecem contraídos durante o relaxamento esofágico
Esfíncter esofágico superior
Esfíncter esofágico inferior
Formação das paredes do esôfago
Mucosa
Submucosa
Muscular
Adventícia
Composição da mucosa
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
Lâmina própria conjuntiva vascularizada
Muscular da mucosa de músculo liso
Composição da submucosa
Tecido conjutivo denso
Vasos
Glândulas submucosa (especificidade histológica)
Composição da muscular
Circular interna
Longitudinal externa
Composição da adventícia / serosa
Esôfago torácico - fáscia
Esôfago abdominal - serosa
Glândula apenas abaixo de qual camada
submucosa
Quais são as possíveis alterações e doenças que podem afetar o
- Alterações congênitas ou doenças adquiridas
- Disfunções fisiológicas que causam leves “azias”
- Processos inflamatórios/infecciosos ocasionais ou persistentes
- Cânceres altamente letais
Comum nos casos de doenças inflamatórias esofágicas
Dor na região retro esternal
Náusea
Pirose
Sensação de regurgitação ácida
Desânimo
Cansaço
4 possibilidades em caso de sintomatologia do TGI superior
- Congênito
- Adquirido inflamatório
- Adquirido neoplásico benigno
- Adquirido maligno
Recursos diagnósticos para avaliar patologias do TGI superior
Exame clinico
Exames complementares
Exames complementares mais usados
Rx
US
TC
RNM
Exame anatomopatológico
Biópsia
Citopatologias
Tipo de biópsia feita em lesões pequenas e sem suspeita
Biópsia excisional
Tipo de biópsia feita em lesões maiores e malignas a
Biópsia incisional
Patologias do esôfago
Malformações congênitas
Obstruções esofágicas adquiridas
Disfunções de motilidade
Varizes esofágicas
Esofagites
Neoplasias e tumores
Porque ocorrem as malformações congênitas
Devido a falhas no desenvolvimento persistência de tecidos nao maduros
Tipos de malformações
Ectopias
Atresias
Fístulas
O que são ectopias
Presença de mucosa gástrica no terço superior do esôfago (mucosa gástrica ectópica)
O que e possivel visualizar microscopicamente na ectopia
Ilhas de epitélio colunas glândulas do tipo gástrico
Caso seja ectopia funcional, o HCl e enzimas ectopicas podem resultar em que
Disfagia
Inflamações localizados
Em quais quadros descobre-se as atresias e fístulas
Estenose
Regurgitação abrupta
Atresia
Redução ou ausência de orifício devido desenvolvimento incompleto do esôfago,formando uma Bolsa esofágica e um cordão fino sem canalização
Onde ocorrem as atresias s
Próximo ou na bifurcação traqueal
Quais outras malformações se relacionam com a atresia
Cardíacas
Geniturinarias
Doenças neurológicas
Tratamento das atresias
Anasomose cirurgcia para reconstrução
Estenose congênita do esôfago
Atresia incompleta por ma formação da a rede ou presença de remanescentes traqueobronquios
O que são fístulas esofágicas?
Canais anômalos conectando o esôfago ao trato respiratório (traqueia ou brônquios)
Classificação mais comum das fistulas
Tipo C de gross , uma Atresia com fistula distal
Fístulas pequenas geram o que
Aspiração
Sufocamento
Hipoxia
Como são tratadas as fístulas completas no esôfago?
Correção cirúrgica urgente na neonatologia
Tipos de obstruções esofágicas
Membrana de mucosa esofágica
Anéis de Schatzki
Estenose benigna
O que são Membrana de mucosa esofágica
Protusões formadas pela mucosa, causando obstruções
Etiologia das membranas de mucosa esofágica
Idiopática
O que as membranas de mucosa esofágica podem provocar
Obstruções
Disfagias
Refluxo gastroesofágico
Doenças bolhosas
Aspecto macroscópico das membranas de mucosa esofágica
Lesões membranares semi-circunferenciais pequenas
Defina anéis de Schtzki
Protusoes circunferenciais completas com a presença de tecido muscular hipertrófico
Etiologia dos anéis de Schatzki
Congênita
Refluxo crônico
Como se forma o megaesôfago nos anéis de Schatzki
Disfagia diminui a luz e aumenta o esôfago
Definição estenose benigna
Estreitamento luminal por espessamento fibroso junto com atrofia d a muscular da mucosa por sobrecarga
Etiologia estenose benigna
Lesões intensas com cicatrização inflamatória
Traumas esofágicos
Refluxo crônico
Irradiação regional
Injúrias químicas acidentais
O que e acalasia
Uma disfunção de motilidade devido ausência ou dificuldade de relaxamento esofágico inferior
Causas da acalásia
Falta de peristaltismo
Aumento do tônus basal do EEI
Relaxamento incompleto do EEI
Quais as disfunções de motilidade
Acalasia
Hérnia
Etiopatogenia da acalasia
Primaria - degeneração dos neurônios inibidores do esôfago distal
Secundaria - doença de chagas por distinção do plexo e megaesôfago
Sintoma da acalasia
Contração esofágica inferior aumentada
Dilatação esofágica acima do EEI
Disfagia insidiosa e progressiva
Exame de imagem relata na acalásia
Bico de pássaro — afunilamento distal
Tratamento acalásia
Clinico - uso de nitratos, dilatação pneumática
Cirúrgico - miotomias, esofagectomias
Definição hérnia
Profusão parcial ou total de um ou mias orgaos por um orifício
Devido a que ocorre hérnias
Ma formação
Enfraquecimento nas camadas do abdômen
O que caracteriza a hérnia
Dilatação dos pilares diafragmaticos na região do hiato, provocando alargamento do espaço
Consequencia e tipos da hérnia
Deslizamento da porção fundica do estômago = hérnia deslizante
Reposição parcial gástrica paraesofagica = herniaparaesofagica
Mais preocupante hérnia
Paraesofagica devido risco de estangulamento
Etiologia hérnia
Desconhecida
Progressão incompleta do EEI
DRGE (sobrecarga e dilatando os pilares diafragmaticos)
Maioria tem sintomas
Não, apenas 10%, apresentando dispepsia
Complicações hérnias
Hematemese
Perfuração
Tratamento da hérnia
Relacionada a sintomatologia e grau de lesão, podendo ser clínico ou cirúrgico
O que sao varizes esofágicas
Veias dilatadas, tortuosas + canais colaterais na mucosa com o pelo submucosa dilatado e congestos
Parte afetada nas varizes esofágicas
Porção distal do esôfago
O que ocorre com o sangue mates de entrar na circulação sistêmica
Sangue venoso do trato gastrointestinal é liberado para o fígado = fenômeno de primeira passagem
Defina pressão circulatória portal
É o fluxo da veia porta e veia cava inferior no fenômeno de primeira passagem
Etiologia das varizes esofágicas
Doença hepática alcoólica
Cirrose
Esquistossomose
Patogênese das varizes esofágicas
Fibrose hepática —> hipertensão portal —> aumento de pressão —> formação de canais colaterais portais —> varizes
Sintomas varizes esofágicas
Assintomática
Sangramento de difícil manejo (emergência)
Definição esofagite
Inflamação da mucosa escamosa do esôfago
Causas de esofagites
- irritantes químicos
- fluidos quentes
- tabaco
- inflamação por doenças bolhosas
- inflamação por micro-organismos
Tipos de esofagites
Aguda (transitória)
Crônica (persistente)
Sintomas clínicos mais comuns
Pirose
Dispepsia
Regurgitação ácida
Dor retroesternal
Disfagia
Obstrução
Odinofagia
Emagrecimento
Exemplos de esofagite aguda
Esofagite infecciosa
Exemplos esofagites crônicas
Doença do refluxo gatroesofagico
Esôfago de Barret
6 mecanismos que impedem o refluxo gastroesofágico
Pressão do esfíncter esofágico inferior (EEI)
Compressão extrínseca do EEI pelo hiato diafragmatico
Posição oblíqua da junção gastroesofágico
Gravidade
Esvaziamento rápido do estômago
Salivação
Com qual condição as esofagites infecciosas (agudas) estão associadas
Imunossupressão
Tipos de infeccao que causam as esofagtes infecciosas
Infecccao fúngica (cândida sp)
Viral (HSV, CMV)
Bacteriana -> menos frequente
Esofagites agudas geralmente são auto limitado, na persistência o que deve ser feito
Confirmação para tratamento silencioso:
- Culturas
- Biópsias
O que podemos observar macroscopicamente na esofagite infecciosa
Sinais flogísticos
Lesões leuco/eritroplasicas
Áreas de necrose da mucosa
Sinais flogisticos
Hiperemia
Dor
Perda de função
Do que depende a observação microscopica de esofagites infecciosas
Agente biológico
Grau de resposta inflamatória
Tipo de reparo tecidual
Característica infeccao por candida sp
Placas brancas destacáveis
O que podemos observar microscopicamente
Células da camadas espinhosa com hifas e leveduras
Células inflamatórias
Células escamosas gigantes multinuclaeadas contendo inclusões nucleares de infeccao
Quais sao as outras esofagites
Química
Física
Esofagite eosinofilia
Como ocorre a esofagite química
Pela Ingestão de agentes irritativos da mucosa
Como ocorre a esofagite física
Por radioterapia regional
Efeito adverso das esofagites físicas
Mucosites (apoptose das células epiteliais)
Como ocorrem as esofagites eosinofilicas EEo
Devido transtorno esofágico crônico mediada imunológica mente ou por antígenos, relacionadas a processos alérgicos e intolerância alimentar
Definição doença do refluxo gastro esofágico (DRGE)
Esofagite crônica caracterizada por um refluxo retrogrado do conteúdo gástrico sem esforço devido abertura do esfíncter
Faixa etária mais comum e exceções
+ 40 anos mas ocorre em jovens sedentários e bebes
Fatores de predisposição da DRGE
→ redução o tônus do EEl
→ exposição crônica à fumaça do cigarro e álcool
→ medicamentos depressores do SNC
→ aumento a pressão intra-abdominal (obesidade, gravidez, retardo do esvaziamento gástrico)
O que deve ser feiro no diganostico de DRGE
queixa clínica, alterações endoscópicas e phmetrias
Sintomas DRGE
Pirose
Engasgos noturnos
+ Dificuldades no sono e comprometimento da qualidade de vida
Causas DRGE
- Redução do tônus basal do EEl (associado ou não a hérnia hiatal)
- Lentidão no esvaziamento gástrico (Î pressão intra abdominal)
- Redução da capacidade de neutralização do pH gástrico e ineficiência do reparo da mucosa esofágica (senilidade)
Principal injúria, responsável pelas complicações da DRGE
instalação de refluxo persistente dos ácidos gástricos
Macroscopia na DRG
Areas localizadas de mucosa esofágica hiperemiada ou eritematosa (diversos graus/severidade) com ou sem erosão
Microscopia na DRGE em Casos leves
- discretas hiperemia
- alterações morfológicas superficiais
Microscopia na DRGE em casos moderados e severos
- hiperplasia da camada basal
- alongamento das papilas
- linfocitose e e lulas inflamatórias
- eosinofilia intra epitelial (exocitose)
- lâmina própria e submucosa com vasos dilatados e congestos
Tratamento DRGE
Medicamento supressor de ácido
Complicação da DRGE nao tratada que ocorre em resposta a injúria prolongada
Esôfago de Barret
Principal atore de risco para câncer de esôfago e sua progressão
Esôfago de Barret, que progride a partir da Metaplasia que progride a displasia, formando uma lesão pré maligna (adenocarcinoma)
Critérios diagnósticos obrigatórios do esôfago de Barret
Evidências endoscópicas + comprovação histológica que confirmam Metaplasia intestinal tb
Macroscopia esôfago de Barret
Manchas avermelhadas na mucosa aveludada se estende do para cima a parir da JEG
Microscopia esôfago de Barret
- epitélio glandular caliciforme metaplasico intestinal abundante
- Vacuolos mucosos distintos rosa pálido
- vasos congestos
- infiltrado inflamatório no conjuntivo subjacente
Bases do tratamento do esôfago de Barret
Clinico medicamentoso
Crioablação
Cirúrgico
Origens das neoplasias/tumores esofágicos benignos
Tecidos constitutivos epiteliais
Conjuntivos
Nervosos
Como as neoplasias/tumores esofágicos benignos crescem
Lentamente e intra-luminal
neoplasias/tumores esofágicos benignos apresentam progressão maligna
Não
Queixas nas neoplasias/tumores esofágicos benignos
Assintomáticos no inicio
Queixas variáveis de disfagia
Nomenclatura das neoplasias/tumores esofágicos benignos de acordo com o tecido de origem
Papiloma escamoso
Leiomioma
Com o que está associado o papiloma escamoso
Colonização das células epiteliais por HPVs de baixo grau oncogênico
Como ocorre a infeccao do papiloma escamoso
Contato direto ou autoinoculaçãoa, podendo ou nao se manifestar como lesão proliferava
O que e colocitose e onde encontramos
Halo perinuclear
Encontra no Papiloma escamoso
Macroscópia do papiloma escamoso
Hiperplasia epidérmica papilomatosa ou digitiforme
Leucoplasicos ou normocromaticos
Pedunculados
Vantagem de serem pedunculados
Fácil biópsia excisional
Microscopia do papiloma escamoso
Queratinocitos mutados hiperplasicos
Espessamento epitelial
Paraqueratinização
Infiltrado inflamatório
Presença de coloicitose na fase inicial
Defina leiomioma
Proliferação benigna espontânea deteccido muscular liso (muscular da mucosa)
Macroscopia leiomioma
Nódulo séssil
Fibroso
Normocromatico
Microscopia leiomioma
Feixes uniformes entrelaçados de células musculares lisas
Citoplasma eosinofilico e fibrilar
Núcleos alongados
Ausência de mitoses
Discreto infiltrado inflamatório
Bases do tratamento do leiomioma
Biópsia excisional realizado por via endoscopia guiada ou nao por ultrassom
Outro tipo de tumor benigno que pode ser comum no esôfago
Lipomas, que podem atingir grandes volumes
Epidemiologia das neoplasias ou tumores malignos
A maioria em homens, relacionada a hábitos nocivos como tabaco e álcool
Como se iniciam neoplasias e tumores malignos do esôfago
Insidioso
Culminado em:
- disfagia progressiva
- odinofagia
- episódios de hemorragias
- tosse
- rouquidão
Tipos de neoplasias malignas de esofágo
Carcinoma de Células Escamosas (CCE)
Adenocarcinoma
Do que decorre o Carcinoma de Células Escamosas (CCE)
- Exposição do epitélio esofágico de revestimento (epit. escamoso)
- Tabaco e álcool ou outras injúrias químicas
Surge como a progressão da DRGE de longa duração e do esôfago de Barrett
Adenocarcinoma
Tumor maligno mais frequente no Brasil
Carcinoma de células escamosas
Causas de carcinoma de células escamosas
Alcool + tabaco
Fatores ambientais e nutricionais
Acalasia persistente
Macroscopia do carcinoma de células escamosas
Erosões ou placas leucoplasicas
Ulceras de bordas endurecidas (podem virar massa tumoral infiltrativa, exofiticas ou vegetativas provocando obstrução e estenose esofagiana)
Como podem ser os carcinomas de células escamosas
In situ
Invasivos
Como ocorre a metastizacao de carcinoma de Células escamosas
Contiguidade e pela via linfática
Microscopia do carcinoma de células escamosas
Proliferação de queratinócitos atípicos (células tumorais), hipercromáticos, pleomórficos (diversas
morfologias), que imitam o epitélio escamoso
Mitoses atípicas em todas as camadas
Exuberante resposta inflamatória estomal
Neoangiogênese
Progressão CCE
Displasia de alto grau — > neoplasia intra epitelial CIA —> invasão da membrana basal —>carcinoma invasivo
Porque o adenocarcinoma esta em ascensão
Devido obesidade
Motivos que a Metaplasia evolui para displasia
Atividade proliferativa aumentada
Alterações genéticas e epigenéticas
Qual a relação diretamente proporcional em tempo e extensão relacionada ao adenocarcinoma
Evolução de um DRGE para esôfago de Barret para adenocarcinoma
Sintomas adenocarcinoma
Dor
Dificuldade de deglutição
Perda de peso progressiva
Hematemese
Vômitos
Macroscopia do adenocarcinoma
Massas tumorais envolvendo:
Esôfago distal
Porção inicial da mucosa gástrica (cárdia)
Microscopia do adenocarcinoma
Células tumorais glandulares mucoso caliciforme (Metaplasia) formando cordões celulares atípicos (Displasicos) que imitam a arquitetura tubular da mucosa esofágica e depois progridem para uma tecido mal diferenciado
Diferenciação de cânceres
Bem diferenciado
Moderadamente diferenciado
Mal diferenciado ou indiferenciado (anaplásico)
Gradativamente na fase indiferenciada o que podemos visualizar microscopicamente
Células acinares polimorficas indiferenciadas
Acinos e degeneração
Intenso processo inflamatório
Progressão geral dos tumores malignos esofágicos
Displasia de alto grau -> tumor intra mucoso CIS -> tumor invasivo -> metastização
Porque pode ocorrer pneumonia aspirativa
Porque o esôfago nao tem serosa e e justaposo a traqueia e as fistulas sao comuns
S tumores malignos
-Invasão em:
Mediastino
Pericárdio
Aorta
- Hemorragia grave
Bases do tratamento da neoplasia maligna
Ressecção com margens ou esofagectomia com ou sem linfadectomia, RXT e QXT S/N
CASO NO FIM DO SLIDE!!!