Esicon 2 Flashcards
Saudação ao Paciente e Familiares
Olá, bom dia! Eu sou o Dr./Dra. [Seu nome], médico(a) responsável pelo seu atendimento. Como você está se sentindo hoje? Estou aqui para ajudá-lo e cuidar da sua saúde, tanto você quanto sua família.”
- Indagar os Sinais Vitais e Realizar a Classificação de Triaje
- Indagar os Sinais Vitais e Realizar a Classificação de Triaje
Sinais vitais:
Pressão arterial: Monitorar para sinais de pré-eclâmpsia (pressão alta durante a gestação).
Frequência cardíaca: Avaliar se está dentro da faixa esperada para a gestação (120-160 bpm).
Temperatura: Monitorar para febre que pode indicar infecção.
Frequência respiratória: Verificar se há dificuldades respiratórias, que podem estar relacionadas a complicações pulmonares ou cardíacas durante a gestação.
Saturação de oxigênio: Importante verificar a saturação de oxigênio para garantir que o feto está recebendo oxigênio suficiente.
Classificação de Triaje: A classificação vai depender de como a paciente está se sentindo: se está com sintomas de pré-eclâmpsia, dor abdominal intensa, sangramento, ou sinais de parto prematuro, ela pode ser classificada como urgente ou emergente.
Interrogar o Motivo da Consulta
Pergunta:
“O que trouxe você até aqui hoje? Quais sintomas ou preocupações você tem sentido durante a gestação?”
Exemplo de queixas comuns em gestação:
“Você tem sentido dores abdominais, sangramentos, inchaços nas mãos ou pés, ou mudanças na frequência urinária?”
- Indagar sobre a História da Doença Atual e Sua Cronologia
“Quando começaram os sintomas? Há quanto tempo você tem percebido esses sinais?”
“Esses sintomas mudaram com o tempo? Como eles evoluíram?”
“Você notou algo que piorou ou melhorou com algum medicamento ou mudança de comportamento?”
- Interrogar sobre:
Antecedentes Pessoais (APP):
“Você tem histórico de hipertensão, diabetes gestacional ou doenças cardíacas?”
“Já teve complicações em gestações anteriores, como pré-eclâmpsia, aborto espontâneo ou parto prematuro?”
Antecedentes Familiares (APF):
“Há histórico de doenças como diabetes, doenças cardíacas ou pré-eclâmpsia em sua família?”
Hábitos alimentares:
“Como tem sido sua alimentação durante a gestação? Está seguindo uma dieta balanceada?”
Hábitos tóxicos:
“Você fuma ou consome bebidas alcoólicas? Há quanto tempo está sem fumar ou beber?”
Alergias:
“Você tem alguma alergia conhecida a medicamentos, alimentos ou outras substâncias?”
- Realizar o Exame Físico
Exame físico geral:
Inspecionar sinais de edema (inchaço) nas pernas e tornozelos (comum em pré-eclâmpsia).
Avaliar o crescimento do útero para verificar se está compatível com a idade gestacional.
Verificar os batimentos cardíacos fetais (a partir da 12ª semana).
Palpação abdominal para verificar a posição fetal e possíveis dores que podem indicar complicações como contraturas ou risco de aborto.
- Identificar os Dados Positivos no Exame Físico
Exemplo de dados positivos:
“Identifiquei pressão arterial elevada, 160/110 mmHg, o que é indicativo de possível pré-eclâmpsia.”
“Houve dor à palpação na região inferior do abdômen, com sinais de distensão abdominal, que podem indicar risco de complicação gestacional.
- Indicar os Exames Complementares
Ecografia obstétrica: Para avaliar a saúde fetal e a placenta, especialmente se houver sinais de sofrimento fetal ou de placenta prévia.
Exames laboratoriais: Hemograma completo, urina tipo 1 (para verificar proteína na urina, indicativo de pré-eclâmpsia), função hepática e renal.
Teste de HCG: Para confirmar o diagnóstico em caso de dúvida sobre a gravidez.
Doppler fetal: Para avaliar o fluxo sanguíneo e o bem-estar fetal
- Demonstrar Conhecimento sobre o que Espera Encontrar nos Exames Complementares
Exemplo de expectativas:
Ecografia obstétrica: Espera-se verificar o crescimento adequado do feto, a posição fetal e a quantidade de líquido amniótico. Se houver risco de anomalias, pode ser identificado o aumento de certas estruturas ou malformações.
Exames laboratoriais: Na pré-eclâmpsia, espera-se encontrar proteinúria (proteínas na urina) e elevação dos níveis de transaminases hepáticas.
- Plante uma Hipótese Diagnóstica
Hipótese diagnóstica:
Pré-eclâmpsia: Com base na pressão arterial elevada e sinais de edema, além de sintomas como dor abdominal e náusea, a hipótese inicial é de pré-eclâmpsia.
- Realizar Diagnóstico Diferencial
Diagnóstico diferencial:
Pré-eclâmpsia: Hipertensão, proteinúria e edema.
Sofrimento fetal: Monitorar alterações na frequência cardíaca fetal, que pode ser observada na ecografia Doppler.
Preeclâmpsia grave: Em casos mais avançados, com sinais de convulsões ou comprometimento hepático e renal.
Placenta prévia: Sangramento vaginal e dor abdominal, frequentemente associado à posição anômala da placenta.
- Classificar e Definir as Ações Prioritárias
Ações prioritárias:
Monitoramento contínuo: Acompanhamento da pressão arterial, sinais vitais, e estado do feto por meio de cardiotocografia e Doppler.
Administração de medicamentos: Uso de anti-hipertensivos como labetalol ou hidralazina para controle da pressão arterial.
Encaminhamento para hospital: Caso seja confirmada pré-eclâmpsia grave ou outras complicações.
- Realizar o Tratamento Preventivo e Farmacológico Adequado
Tratamento preventivo:
Ácido fólico: Continuar a administração de ácido fólico para prevenção de defeitos do tubo neural, caso a paciente ainda esteja no início da gestação.
Controle nutricional: Reforçar a importância de uma alimentação balanceada, rica em ferro e proteínas.
Tratamento farmacológico:
Anti-hipertensivos: Labetalol 100-200 mg por via oral, 2x ao dia, para controle da pressão arterial na pré-eclâmpsia.
Antibióticos: Se houver sinais de infecção, iniciar antibióticos como ceftriaxona.
- Orientação ao Paciente e Familiares
Exemplo de orientação: “É importante monitorarmos sua pressão arterial e seus sintomas durante a gestação. Se os sintomas piorarem ou se você perceber inchaço excessivo, dor intensa, visão embaçada ou dor de cabeça forte, procure o hospital imediatamente. Continuaremos acompanhando a evolução da sua gestação e do seu bebê.”
- Identificar e Prevenir Complicações
Possíveis complicações:
Pré-eclâmpsia grave: Acompanhamento rigoroso para evitar eclâmpsia, que pode ocorrer em casos graves.
Sofrimento fetal: Monitoramento constante do bem-estar fetal, com intervenções conforme necessário.
Infecções urinárias: Prevenção e tratamento precoce para evitar complicações renais.