Epidemiologia Flashcards

1
Q

o que é viabilidade

A

é a capacidade do agente sobreviver no ambiente e resistir as substancias químicas, agentes físicos e terapêuticos

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2
Q

o que é variabilidade?

A

capacidade que tem o agente etiológico de adaptar-se as condições do hospedeiro e do ambiente
(variação)

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3
Q

o que é infecção?

A

entrada, desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo de um hospedeiro

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4
Q

refratariedade

A

não sensibilidade “condição extrema de resistencia inespecífica de um hospedeiro frente a um determinado agente etiológico

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5
Q

pandemia/panzootia

A

enfermidade epidemica que incide sobre vastas regiões

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6
Q

epizootia

A

numero de animais doentes acima do esperado

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7
Q

surto epidemico

A

numero de casos acima do esperado em uma área restrita

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8
Q

endemia/enzootia

A

número de doentes dentro do esperado

mesma coisa porém, em animais

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9
Q

área indena

A

área livre de determinada doença

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10
Q

Patogenicidade

A

capacidade do agente em causar danos (em produzir lesões específicas no organismo do hospedeiro)

expressa pela morbidade (nº de doentes)

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11
Q

Virulência

A

é o grau de patogenicidade (medidade quantitativa). Grau de severidade de uma doença

a virulencia relaciona-se a capacidade do agente invadir, manter-se e proliferar, produzir toxinas em alguns casos

Expressa pela letalidade (doentes que morreram de uma determinada enfermidade)

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12
Q

Portadores em incubação

A

Estão infectados, ainda não apresentam os sintomas clínicos, mas irá aparecer quando acabar o período de incubação do agente

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13
Q

Portadores sadios

A

Tem o agente mas não tem sintomas clínicos e talvez nunca tenham (aparentemente sadios)

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14
Q

Portadores Convalescentes

A

já teve a doença, não tem mais os sinais clínicos, mas continua eliminando o agente etiológico (cronico ou temporariamente)

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15
Q

Animais sinantrópicos

A

animais (vertebrados e invertebrados) que ficam em volta dos domicílios, transmitem doenças (ratos, baratas, formigas, pombos)

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16
Q

gotículas de pfugge

A

são gotículas maiores, com dissecação lenta, não atingem grandes distancias

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17
Q

núcleos infecciosos de wells

A

gotículas menores, alcançam grandes distancias, sofrem dissecação rápida

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18
Q

vetor biológico propagador

A

No interior dos vetores os parasitos sofrem multiplicação, mas não mudam de forma

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19
Q

vetor biológico de desenvolvimento

A

dentro do vetor os parasitos crescem e mudam de forma, mas não se multiplicam (reproduzem)

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20
Q

vetor biológico ciclo propagador

A

dentro do vetor os parasitos se desenvolvem e se multiplicam (mudam de forma e se reproduzem)

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21
Q

zoonoses

A

doenças e infecções naturalmente transmissíveis entre hospedeiro veterbrado e homem

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22
Q

enzooses

A

doença exclusivamente de animais

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23
Q

artropozooses

A

doença exclusiva do ser humano

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24
Q

ciclozoonoses

A

para que se complete o ciclo do agente causal, ocorre participação de mais de uma espécie de vertebrado na cadeira de transmissão (cisticercose)

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25
Q

zoonoses diretas

A

transmissão de hospedeiro infectado a um hospedeiro vertebrado sucetivel (por contato, veiculação ou vetor mecanico)

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26
Q

saprozoonose

A

participação de um hospedeiro vetebrado e elemento não pertencente ao reino animal (ex: histoplasmose)

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27
Q

metazoonose

A

trasmissão através de vetor biológico (no interior do organismo do hospedeiro infectado, o parasita realiza uma fase do seu ciclo biológico -ex: dengue, febre amarela)

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28
Q

antropozoonose

A

principal reservatório é o animal e o homem é o hospedeiro acidental

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29
Q

zooantroponose

A

principal reservatório é o homem e o hospedeiro acidental os animais (ex: tuberculose humana)

30
Q

anfixenose

A

transmissão em ambas as direções, do homem para o animal ou do animal para o homem

31
Q

Período de latência

A

intervalo de tempo desde que se produz a infecção até que a pessoa se torne infectante

32
Q

imunogenicidade

A

capacidade do agente de induzir uma resposta imune específica por parte do hospedeiro

33
Q

patogenicidade (calculo)

A

casos de doença aparente/total de infectados

34
Q

virulencia (calculo)

A

casos graves e fatais/total de casos aparentes

35
Q

letalidade (calculo)

A

casos fatais/total de casos aparentes

36
Q

causa suficiente

A

produz ou inicia um desfecho; conjunto mínimo de condições que age em sintonia e causa a doença

37
Q

causa necessária

A

desfecho não pode acontecer na sua ausencia, componente cuja presença é imprescindível em todos os mecanismos causais da doença

38
Q

taxa de prevalência

A

P = número de pessoas com a doença / população em risco x (10n)

39
Q

taxa de incidência

A

número de pessoas que adoeceram no período/ pessoa - tempo em risco x (10n)

40
Q

incidencia cumulativa

A

probabilidade (ou risco) de um indivíduo da população vir a desenvolver
a doença durante um período específico de tempo.

numero de pessoas que desenvolveram a doença no período/ numero de pessoas sem a doença no início do período x (10n)

41
Q

taxa de ataque

A

o número de pessoas afetadas dividido pelo número de pessoas
expostas.

42
Q

letalidade

A

mede a severidade de uma doença e é definida como a proporção de mortes dentre
aqueles doentes por uma causa específica em um certo período de tempo.

numero de mortes de uma determinada doença em certo período/ número de doentes por determinada doença no mesmo período x 100

43
Q

mortalidade

A

número de mortos em uma população em determinado período

44
Q

Taxa de mortalidade geral (ou coeficiente de mortalidade geral),

A

número de óbitos no período / população no meio do período x 10n

45
Q

mortalidade proporcional

A

total de óbitos por uma determinada causa /pelo total de óbitos
por todas as causas no mesmo período

46
Q

Coeficiente de concepção

A

Trata-se de um indicador aplicado a rebanhos animais de exploração econômica.

número de fêmeas em gestação / número de fêmeas inseminadas

47
Q

Valor-limite

A

Densidade mínima de hospedeiros susceptíveis é necessária par que se inicie uma epidemia
transmitida por contato.

48
Q

Variação ou tendência estacional

A

tipo de variação no qual as flutuações periódicas na
ocorrência da enfermidade estão relacionadas com uma estação ou uma época do ano em particular
(bastante comum nas doenças transmitidas por vetores).

49
Q

Variação ou tendência cíclica

A

a ocorrência de doenças cuja periodicidade envolve espaços
de tempo que ultrapassam o período de um ano. Está associada a alterações periódicas na densidade de
hospedeiros susceptíveis, permitindo a transmissão do agente etiológico. Doenças que induzem imunidade
prolongada também apresentam um perfil de distribuição cíclica. Exemplo: raiva e morcegos

50
Q

descreva o nível de prevenção: primordial

A

Voltada a evitar o surgimento a consolidação de padrões de vida sociais, econômicos
e culturais que contribuem para elevar o risco de adoecer (determinantes distais de saúde); esse é o nível de
prevenção mais recentemente. As
medidas contra os efeitos mundiais da poluição atmosférica, ou o estabelecimento de uma dieta nacional
baixa em gordura animal saturada são exemplos

51
Q

descreva o nível de prevenção: primário

A

limitar a incidência de doença mediante o controle de suas
causas e fatores de risco (determinantes proximais de saúde); a imunização, a pasteurização do leite, a
cloração da água, o uso de preservativos ou a modificação de fatores e comportamentos de risco são
exemplos de prevenção primária

51
Q
A
52
Q
A
53
Q

Valor limite

A

Densidade mínima de hospedeiros susceptível que é necessário para que se inicie uma epidemia transmitida por contato.

54
Q

Valor limite

A

Densidade mínima de hospedeiros susceptível que é necessário para que se inicie uma epidemia transmitida por contato.

55
Q

Doença reemergente aparente

A

A incidência aumenta como consequência do aumento da habilidade para detectar o agente que a causa. Diferem das doenças emergentes reais, cuja incidência aumenta pela mudança na interação entre as populações e o ambiente

56
Q

Doença emergente

A

Doença transmissível cuja incidência em humanos vem aumentado nos últimos 25 anos XX ou que ameaça aumentar em um futuro próximo

57
Q

O que é acantonamento?

A

Isolamento em grupo

58
Q

O que é cordão sanitário?

A

Interdição de área

59
Q

Defina Prevalência real

A

Número de animais com a doença (a+c)/N

60
Q

Defina prevalência aparente

A

Número de animais que deu positivo no teste

(a+b)/N

61
Q

Defina Sensibilidade

A

Probabilidade de um animal infectado ser classificado como positivo no teste

a/(a+c)

62
Q

Defina especificidade

A

Probabilidade de um animal não infectado ser classificado como negativo no teste

d/(b+d)

63
Q

Defina Valor preditivo negativo

A

Número de animais negativos que não estão infectados (grau de confiança no resultado negativo)

d/(c+d)

64
Q

Defina valor preditivo positivo

A

Número de animais positivos que estão infectados (grau de confiança no resultado positivo)

a/(a+b)

65
Q

Defina acurácia

A

Verdadeiros positivos + verdadeiros negativos/total de indivíduos

66
Q

O que é diferença de risco?

A

Diferença nas taxas de ocorrência entre expostos e não expostos

Ex:
Fumantes - 49,6
Não fumantes - 17,7

Diferença de risco - 49,6 - 17,7 = 31,9

67
Q

O que é fração atribuível?

A

É a proporção de todos os casos que pode ser atribuída a um exposição em particular.

Diferença de risco/ taxa de ocorrência da população exposta x100

68
Q

O que Risco atribuível na população (RAP)?

A

Incidência de uma doença na população que está associada a uma exposição para um determinado fator de risco.

(Indica a proporção de redução na incidência da doença em toda a população, se a exposição fosse totalmente eliminada)

Indecência da doença em toda a população (exposta e não exposta) - incidência de doença somente na população não exposta / incidência de doença em toda a população

69
Q

O que é Risco relativo (RR)?

A

É utilizado para avaliar a probabilidade de uma associação representar uma relação causal

RR = risco do desfecho nos indivíduos expostos/ risco do desfecho nos indivíduos não expostos = a/(a+b)
————-
c/ (c+d)

70
Q

O que é risco atribuível?

A

Proporção (taxa) de doença ou qualquer outro desfecho que pode ser atribuído a exposição (expressa o quanto a doença seria reduzida em caso de eliminação de uma dada exposição)

Subtrair a taxa do desfecho (doença ou morte) dos expostos em relação aos não expostos