ENXERTOS e BIOMATERIAIS Flashcards

1
Q

Tipos de enxerto

A
  • Auto-Enxerto
  • Isoenxerto
  • Homoenxerto/ Aloenxerto
  • Heteroenxerto/ Xenoenxerto
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2
Q

Auto-Enxerto:

A
  • O doador e o receptor são o mesmo indivíduo
  • (incluindo cultura de queratinócitos).
  • Um enxerto retirado pode ser armazenado para uma enxertia posterior.
    Neligan: em gaze úmida a 4 graus por até 2 semanas.
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3
Q

Isoenxerto:

A

Gêmeos idênticos

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4
Q

Homoenxerto/ Aloenxerto

A

O doador e o receptor são indivíduos diferentes, mas da mesma espécie.

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5
Q

Heteroenxerto/ Xenoenxerto

A

O doador e o receptor são de espécies diferentes.

mneumônico HE → XE

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6
Q

Classificação quanto a espessura do enxerto de pele

A

Pele Parcial:
* Fino: 0,15 – 0,3mm
* Intermediario: 0,3 – 0,4mm
* Espesso: 0,45 – 0,6mm

Pele Total: maiores que 0,6 mm

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7
Q

Enxerto de Ollier Tierch

A

Fino: 0,15 – 0,3mm

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8
Q

Enxerto de Blair-Brown

A

Intermediário: 0,3 – 0,4mm

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9
Q

Enxerto de Paget

A

Espesso: 0,45 – 0,6mm

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10
Q

Enxerto de Wolf-Krause

A

Pele total: maiores que 0,6 mm

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11
Q

Fases de integração do enxerto:

A

Embebição plasmática:
* sobrevivência do enxerto nas primeiras 48 horas
* Fibrinogênio se transforma em fibrina o que fixa o enxerto no leito.
* Ausência de fluxo plasmático real

Revascularização – 24-48 horas:
* anastomose + neovascularização + crescimento vascular endotelial
* mais a partir do leito receptor que de margens

Maturação – meses a anos
* 1 ano para completar maturação
* Vasos imaturos necessários nas fases iniciais regridem e desaparecem

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12
Q

Reinervação dos enxertos

Características

A
  • Sensibilidade retorna mais cedo em enxertos parciais
  • Sensibilidade é mais completa em enxertos totais.
  • Integração ruim está associada com retorno sensitivo ruim
  • Inicialmente com hipersensibilidade e dor, a sensibilidade normal retorna até 1 ano
  • Ordem: dor, tato superficial e temperatura
  • Inervação de glândulas – 3 meses
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13
Q

ENXERTOS

Anexos

A

Pele total - Crescimento de pelos: 2-3 meses
Foliculos pilosos, glandlas e nervos podem ser transferidos nos enxertos
glândulas sudoríparas reativam sua função no enxerto em até 3 meses

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14
Q

Curativo na área enxertada

A

retirar com 5-10 dias.

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15
Q

Contração dos enxertos de pele

A

Contração Primária:
* Quando o enxerto é retirado
* Ação da elastina da derme
* Mais espesso = Maior contração primária.

Contração Secundária:
* Cicatriz do enxerto de pele
* Mais espesso = Menor contração primária

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16
Q

Enxertos em Mesh

A
  • Melhor drenagem de sangue e exudato.
  • Mais adaptável a contornos irregulares.
  • Os enxertos em lâmina são cosmeticamente superiores - usar quando possivel
  • Mesh pode ser de 1:1 a 1:9.
  • A mais comumente usada é de 1:1,5.
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17
Q

Perda de Enxerto

A
  • 1º - Forças de cisalhamento (mais comum) IMPORTANTE!!
  • 2º - Hematoma
  • 3º - Infecção
18
Q

ENXERTO DE CARTILAGEM

tipos:

A
  • Cartilagem Hialina
  • Cartilagem Fibrosa
  • Cartilagem Elástica
  • Pericôndrio
19
Q

Enxerto de Cartilagem Hialina

A
  • Mais comum
  • Costela, traqueia, nasal, articular.
  • Rica em colágeno tipo II e rica em glicosaminoglicanos.
  • Apresenta rigidez e sustentação.
    (mneumonico: termina com “al”.. costal, traqueal, nasal)
20
Q

Enxerto de Cartilagem Fibrosa

A
  • Meniscos, discos intervertebrais, articulação de sínfises.
  • Rica em colágeno tipo I, pouco glicosaminoglicano.
  • Função de sustentação e elevada resistência à tração
21
Q

Enxerto de Cartilagem Elástica

A
  • Ouvido externo, laringe, epiglote, cartilagem cuneiforme
  • Semelhante à carilahem hialina, só que com muitas fibras elásticas.
  • Elasticidade extremamente elevada
22
Q

Enxerto de Pericôndrio

A

Capacidade de regenerar a cartilagem.

É formado por duas camadas:
* Fibrosa (externamente): contém fibroblastos e colágeno.
* Condrogênica (internamente): contém células tronco mesenquimatosas e células condrogênicas progenitoras.

23
Q

Enxerto de Cartilagem

Sobrevivência e Absorção

A

Alta Sobrevivência (pega) - 95% de integração
Absorção baixa
(baixa atividade glicolítica e um baixo consumo de oxigênio)

#Ja caiu em prova mas com afirmativas falsas “a pega é difícil (falsa!)… reabsorve muito… (falsa!)

24
Q

Enxerto de Cartilagem

A

imunologicamente privilegiado
Geralmente não sofre metaplasia
Escarificação do lado côncavo corrige desvios

25
Q

Fenômeno de Gibson

A

Escarifica um lado do enxerto de Cartilagem o dobra para o outro lado

26
Q

Cartilagem Auricular

caracteristicas

A
  • Elástica
  • Mais versátil de todas.
  • Facilmente moldável e construído em diferentes formatos.
  • Reconstrução nasal, tarso, mamilo
  • Pode ser levado condrocutâneo para reconstrução de asa nasal
27
Q

Cartilagem Nasal
características

A
  • hialina
  • Limitado em termos de quantidade disponível.
  • O septo é uma fonte importante.
  • Pode ser usada cartilagem lateral superior do nariz.
  • Usado em pálpebra, dorso nasal, traqueia, etc.
28
Q

Cartilagem Costal

Características

A
  • hialina
  • Melhor em termos de tecido disponível e resistência mecânica.
  • Morbidade da área doadora: dor, estalidos, cicatriz, deformidade torácica (principalmente em menores de 10 anos), pneumotórax.
  • Recomenda-se manter íntegra a junção costo-condral
  • Região central da cartilagem costal tende a deformar menos
  • Pode ser utilizada do arco costal 5 a 10
29
Q

Cartilagem Costal

Utilização

A

Reconstrução de:
* orelha
* nariz em sela
* reconstrução do mamilo
* septorinoplastia
* reconstrução traqueal
* síndrome de binder.

30
Q

Síndrome de Binder.

A
  • Malformação congênita rara
  • displasia maxilofacial
  • pode malformar c1 e c2
  • pode não ter ou ter pequeno o seio frontal
  • face plana com ângulo nasolabial plano
31
Q

ENXERTO DE OSSO
Células

A
  • Osteoblasto: produzir matriz óssea.
  • Osteoclasto: reabsorção óssea. Se origina de células tronco hematopoiéticas.
  • Osteócito: origina dos osteoblastos. Função mecanossensorial, homeostase mineral e reabsorção óssea.
  • Osteocondução: estrutura subjacente sobre a qual o novo osso irá crescer
  • Osteoinduçao: sinalização do enxerto para estimular a pormação de osso novo
32
Q

Enxerto de Osso

Tipos

A
  • Enxertos de osso Esponjosos
  • Enxertos de osso Cortical
33
Q

Enxertos de osso Esponjoso

caracteristicas

A
  • Pouca força imediata ou apoio estrutural
  • Maior propriedade osteogênica, osteoindutiva e osteocondutora
  • Rapidamente incorporado e revascularizado (2 sem)
  • Pontes ou lacunas de menos de 5-6 cm em áreas de suporte sem atrito
34
Q

Enxertos de osso Esponjoso

Áreas Doadoras:

A
  • crista ilíaca
  • díploe craniana
  • epífise tibial superior e distal do rádio
35
Q

Enxertos de osso Cortical

caracteristicas

A
  • Força e suporte estrutural imediato
  • Menor propriedade osteogênica, osteoindutiva e osteocondutora
  • Incorporação por Creeping
  • Incorporação e a revascularização Lentas (1-2 meses)
  • Construir pontes em defeitos de até 12 cm de comprimento
  • Geralmente Fixação Rígida é necessária
36
Q

Enxertos de osso Cortical

Áreas Doadoras:

A
  • Fíbula
  • costela
  • crista ilíaca
37
Q

Sobrevida do enxerto ósseo

A
  • Exposição do enxerto ao ar e à temperatura ambiente < 1h
  • O espaço morto em tronco do enxerto deve ser evitado.
  • A parte esponjosa do enxerto deve ser colocada em contato com o osso esponjoso no leito.
38
Q

Aumentar a sobrevida do enxerto ósseo

A

Aumentar para além de 1h:
* 4-6 horas: Cobrir com esponja de Sangue ou Solução Salina
* >6 horas: armazenado em solução de Euro -Collins-Terasaki a 3º C (em 10% de soro de albumina)

39
Q

Subistitutos de Pele

Permanentes:

A
  • Cultura de fibroblastos (autoenxerto)
  • Alloderm / integra / matriderm = derme de cadáver
40
Q

Subistitutos de Pele

Temporários:

A
  • xenoderm, mediskin, stratlice
  • homoenxerto (não modificada em laboratório)
41
Q

Subistitutos de Pele

Temporário Misto

A
  • Dermograf → malha de poligalactina + fibroblastos humanos
  • Apligraf → matriz de tecido bovino + queratinócitos humanos