ENTRONGILOIDÍASE Flashcards
Agente causador da estrongiloidíase
Srongyloides stercoralis
Forma parasitária
Fêmea
Tamanho da forma parasitária, habitat, situação do ovo
A fêmea, forma parasitária, possui cerca de 2,5mm (menor verme entre os estudados); habitam a mucosa do intestino delgado; por ser partemogênica, a fêmea já libera ovos embrionados
Características da fêmea partenogênica
Corpo cilíndrico, filiforme longo, com extremidade anterior arredondada e posterior afilada; ovovivípara; coloca de 30 a 40 ovos/dia
Características dos vermes de vida livre
Fêmea fusiforme, extremidade anterior arredondada e posterior afilada
Macho fusiforme, extremidade anterior arredondada e posterior curvada ventralmente, possui espículas para a cópula
Ovos: membrana, quando são observados
Possui parede fina e transparente; são encontrados nas fezes apenas em situações de diarreia grave (os ovos costumam eclodir dentro do hospedeiro)
Ciclo biológico
DIRETO: Fêmea partenogênica
Larva filarióide penetra ativamente pela pele ou mucosas do hospedeiro -> Circulação -> Coração -> Pulmões (L4) -> Traquéia -> Faringe -> São deglutidas -> Verme adulto no intestino delgado -> Ovos depositados na mucosa intestinal -> Larvas rabditóides eclodem dos ovos e alcançam lúmen -> Eliminadas pelas fezes
INDIRETO: reprodução sexuada
Macho n e fêmea 2n, ambos de vida livre, copulam no solo e formam larva rabditóide 3n, que ira se transformar em filarióide 3n, forma infectante
O que a larva rabditóide pode ser?
Se for n, será macho de vida livre (não causa a doença)
Se for 2n, será fêmea de vida livre (não causa a doença)
Se for 3n, irá se transformar em larva filarióide
Heteroinfecção
Penetração da larva filarióide pela pele
Autoinfecção externa
Larvas rabditóides, na região perianal, transformam-se em filarioide e penetram pela pele
Autoinfecção interna
Além dos ovos eclodirem dentro do intestino, também ocorre a maturação das larvas, transformando-as em filarioides, que irão perfurar a mucosa intestinal
Sintomatologia
Enterite catarral e edematosa, prurido na pele, úlceras, má absorção alimentar (degradação do relevo da mucosa), presença de alimentos nas fezes, síndrome de Löeffler (broncopneumonia, edema pulmonar, insuficiência respiratória, dispneia), anemia (o verme não é hematófago, mas há uma carência nutricional devido à má absorção no intestino), dor abdominal, diarreia intensa, desidratação, carreamento de bactérias intestinais para outros locais do organismo, podendo causar peritonite, endocardite, meningite, etc.
Por que deve-se ter cuidado na administração de corticóides durante uma infecção pelo verme em questão?
Porque os corticoides possuem composição próxima à hidroxiecdisona, um metabólito do parasito que favorece seu desenvolvimento e proliferação. Além disso, pode causar imunossupressão.
Diagnóstico
EPF com método Baermann-Moraes ou Rugai (pesquisa de larvas)
Peculiaridade das larvas que facilita o exame parasitológico
As larvas possuem termohidrotropismo