Endocrinologia Flashcards

1
Q

Quais as manifestações clínicas do hipotireoidismo?

A
  • Lentificação de TODOS os processos metabólicos;
  • Bócio;
  • Menorragia/hipermenorreia;
  • Intolerância ao frio;
  • Sonolência;
  • Aumento de peso;
  • SNC: bradipsiquismo, depressão;
  • Cardiovascular: bradicardia, dislipidemia, anemia;
  • Outros: pele seca, queda de cabelos, unhas frágeis, constipação.
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2
Q

Quais os exames diagnósticos de hipotireoidismo?

A
  • Anticorpo Anti-TPO: inibem ação da TPO e não consigo produzir hormônios tireoidianos;
  • Hipotireoidismo primário: TSH elevado e T4L baixo;
  • Hipotireoidismo central: TSH baixo e T4L baixo;
  • Hipotireoidismo subclínico: TSH elevado e T4L normal - na maioria dos casos, a conduta pode ser expectante, com repetição da dosagem de TSH e T4 livre em 3 a 6 meses.

Valores normais:
* TSH: 0,4 a 4,5 mU/L;
* T4 livre: 0,7 a 1,8 ng/dl.

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3
Q

Quais as indicações de tratamento de hipotireoidismo subclínico?

A

TSH persistentemente > 10 mU/L, exceto em indivíduos idosos ou idosos muito frágeis com TSH entre 10-20 mU/L.

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4
Q

Qual a medicação usada no hipotireoidismo e como avaliar a dose?

A
  • Levotiroxina: 1,6 mcg/kg/dia (1 a 2 mcg/kg/dia). Tomar de manhã em jejum e não tomar com IBP;
  • Dose inicial: 50 microgramas/dia, aumentando 25 microgramas a cada 2-3 semanas, até que o efeito desejado seja alcançado;
  • Manutenção: 75-125 microgramas/dia.
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5
Q

Quais as manifestações clínicas do hipertireoidismo?

A
  • Epidemiologia: mulher 20-50 anos;
  • Bócio + tireotoxicose;
  • Insônia;
  • Agitação;
  • Sudorese e intolerância ao calor;
  • Hiperdefecação, náuseas,
  • Geniturinário: Poliúria, noctúria e enurese, oligomenorreia ou amenorreia
  • Perda ponderal apesar do aumento de apetite;
  • Pele quente e úmida,
  • Retração palpebral, exoftalmia;
  • HAS, taquicardia, IC de alto débito;
  • Apatia em idosos.
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6
Q

Quais os exames diagnósticos do hipertireoidismo?

A
  • Laboratório: redução de TSH e aumento T3 e T4;
  • TRAb;
  • USG: quando se identificam nódulos à palpação da tireoide;
  • Cintilografia: avalia captação de iodo, principal indicação é na suspeita de nódulo funcionante Graves: elevada captação difusa (tireoidites estaria baixo).
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7
Q

Qual o tratamento do hipertireoidismo?

A
  • Sintomático: Betabloqueador (Propranolol, Atenolol ou Metoprolol);
  • Metimazol: 15-60mg VO é a primeira escolha;
  • Propiltiouracil: é preferido em gestantes e crise tireotóxica - 100 mg VO de 8/8 horas;
  • Radioiodoterapia: fazer com recidiva, contraindicação ou reações tóxicas ao PTU/MMZ. NÃO fazer: gestantes, grande bócio, oftalmopatia grave;
  • Cirurgia: gestantes refratárias a DAT, bócio muito aumentado ou oftalmopatia.
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8
Q

Qual a clínica do DM1?

A
  • Polifagia: célula não recebe glicose e manda sinal para paciente comer mais) e emagrecimento (sem insulina, hormônios contra-insulinicos estão agindo = catabolismo acontece = quebra de macromoléculas);
  • Polidipsia: ocorre devido ao aumento da osmolaridade decorrente da hiperglicemia e da hipovolemia;
  • Poliúria: decorrente do aumento da perda de glicose pela urina, exerce efeito osmótico e aumenta o volume urinário. Em crianças, costuma se manifestar como: noctúria, enurese noturna, incontinência urinária.
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9
Q

Quais os critérios diagnósticos da DM1?

A
  • Glicemia de jejum: ≥ 126 mg/dL;
  • Glicemia 2h pós-TOTG (75g): ≥ 209mg/dL
  • Glicemia glicada (HBA1C): ≥ 6,5%;
  • Precisamos de 2 testes alterados (pode ser até na mesma amostra) para fechar o diagnóstico;
  • Glicemia aleatória ≥ 200mg/dL + sintomas: apenas 1 exame alterado fecha diagnóstico.
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10
Q

Quais os critérios diagnósticos da pré-DM1?

A
  • Pré-diabetes se: GJ entre 100-125 mg/dL ou HbA1c entre 5,7-6,4% ou TOTG-2h entre 155-208 mg/dL.
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11
Q

Quais os alvos glicêmicos do paciente com DM1?

A
  • HbA1C: < 7%;
  • Glicemia pé-prandial: 80-130;
  • Glicemia pós-prandial: < 180;
  • Idosos: HbA1C: < 8-8,5%.
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12
Q

Como deve ser a dose de insulina calculada para o paciente com DM1?

A

A insulina deve ser administrada na dose total de 0,5-1,0 UI/kg/dia.

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13
Q

Como deve ser o esquema de aplicação de insulina para o paciente com DM1?

A

50% Basal e 50% bôlus:
* NPH: 2/3 AC e 1/3 22h;
* Regular: 1/3 AC, 1/3 AA, 1/3 AJ.

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14
Q

Quais os cuidados que devemos ter com a insulina?

A
  • Lavagem das mãos;
  • Retirar frasco de insulina da geladeira de 10-20 minutos antes da aplicação;
  • Girar o frasco de insulina leitosa (NPH) com movimentos suaves (não agitar);
  • Higienizar a tampa emborrachada do frasco de insulina com álcool a 70%;
  • Aguardar pelo menos 10 segundos antes de retirar a agulha aplicada no tecido subcutâneo;
  • Preferir áreas de maior concentração de tecido adiposo para aplicação subcutânea (face lateral de membros superiores, região do tríceps, nádegas, face anterior do abdome.
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15
Q

Quais os fatores de risco para DM2?

A
  • Sobrepeso ou obesidade;
  • HDL < 35mg/dL;
  • Triglicerídeos > 250 mg/dL;
  • Hipertensão arterial;
  • Doença aterosclerótica;
  • Pré-diabetes;
  • Estigmas de resistência insulínica (Acantose nigricans);
  • Sedentarismo;
  • História familiar de diabetes em parente de primeiro grau;
  • Mulheres com diabetes gestacional;
  • Mulheres com síndrome dos ovários policísticos.
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16
Q

Quais os critérios diagnósticos para DM2?

A
  • Glicemia de jejum: ≥ 126 mg/dL;
  • Glicemia 2h pós-TOTG (75g): ≥ 209mg/dL
  • Glicemia glicada (HBA1C): ≥ 6,5%;
  • Precisamos de 2 testes alterados (pode ser até na mesma amostra) para fechar o diagnóstico;
  • Glicemia aleatória ≥ 200mg/dL + sintomas: apenas 1 exame alterado fecha diagnóstico.
17
Q

Quais os critérios diagnósticos para pré-DM2?

A

GJ entre 100-125 mg/dL ou HbA1c entre 5,7-6,4% ou TOTG-2h entre 155-208 mg/dL.

18
Q

Quando fazer o rastreio de DM2?

A
  • Idade ≥ 35 anos (ADA) ou ≥ 45 anos (SBD);
  • IMC ≥ 25 + fator de risco - História familiar de primeiro grau, doença CV, sedentarismo, dislipidemia, SOP, acantose, DMG, HIV e pré-DM.
19
Q

Qual o tratamento inicial da DM2?

A

Metformina Dose inicial usual: 500 mg VO 2-3x/dia (máximo de dose 2500mg) - contraindicada se TFGe menor que 30

20
Q

Quais os critérios de medicações com base na HbA1c do paciente com DM2?

A
  • HbA1c < 7,5%: Metformina em monoterapia;
  • HbA1c 7,-5-9,0%: + 2o antidiabético (escolher com base nos sintomas do paciente);
  • HbA1c > 9,0% ou glicemia ≥ 250mg/dL + sintomas (poliúria, polidipsia e perda ponderal): insulina.
21
Q

Como fazer a escolha do antidiabético no paciente com DM2?

A
  • Preocupação com DRC: Pioglitazona (15-30 mg/dia VO) e inibidores do DPP4 (Linagliptina: 5 mg/dia VO) ou iSGLT2 (Dapagliflozina 10mg/dia VO ou Empagliflozina 25mg/dia VO);
  • Preocupação com risco CV: Agonistas GLP-1 (Saxenda/Liraglutida: 0,6 mg/dia SC. Se necessário, aumentar 0,6 mg em intervalos de 1 semana, até atingir a dose de 3 mg/dia SC ou Ozempic/Semaglutida: 0,25 mg/semana SC durante 4 semanas e, após, dose deve ser aumentada para 0,5 mg/semana SC) e inibidores do iSGLT2;
  • Preocupação com custo: Sulfonilureia (Glibenclamida 5-10mg VO 1x/dia) e Pioglitazona.
22
Q

Como iniciar a insulinização do paciente com DM2?

A
  • Iniciar com basal (NPH bedtime) 10U ou 0,1-0,2 unidades/kg/dia antes de dormir e retirar secretagogos. Pode aumentar 2U a cada 3 dias até chegar no desejado;
  • Se basal não for suficiente: começar na refeição com pior valor de glicemia pós-prandial com regular +/- 4UI por refeição. Aumentar 1-2 U 2x/semana.
23
Q

Como fazer o acompanhamento do paciente com DM2?

A

Rever HbA1c em 3 meses – se fora do alvo = INTENSIFICAR.