Emergência Flashcards
Quais são as três perguntas que devem ser respondidas na avaliação de vias aéreas do paciente grave?
- Paciente tem condições de manter a via aérea?
- Paciente tem capacidade de ventilação e manter O2?
- Qual o curso clinico?
Quais são os sítios de sangramento oculto no choque hipovolêmico?
Tórax, abdome, pelve, ossos longos e retroperitonio. Sempre perguntar sobre a cena do trauma!
Qual droga vasoativa usamos no choque anafilático e em qual dose?
Adrenalina 2-10 mcg/min
Qual a técnica da pericardiocentese?
Introduzir a agulha com a seringa, em um angulo de 45º, entre o apêndice xifoide e a margem costal esquerda (1-2 cm abaixo da junção xifocondral), direcionando-a para a escapula esquerda e aplicando pressão negativa.
Qual a técnica da toracocentese?
2cm abaixo da ponta da escapula, no 5º espaço intercostal na linha axilar media na borda superior a da costela inferior
Paciente de 68 anos, masculino, deu entrada na UPA da Praia do Futuro com quadro de tosse cheia há 4 dias, associado a febre e queda importante do estado geral associado a episódios de agitação psicomotora alternando com sonolência excessiva. Histórico de hipertensão arterial em uso de enalapril e Diabetes Mellitus em uso de metformina e glibenclamida. Estado geral comprometido, sonolento (Escala de Coma de Glasgow = 13 - AO3RV4RM6), FC = 120bpm, FR = 28irpm, PA 80x50 mmHg, SpO2 94% com cateter nasal 2L/min. Ausculta cardíaca normal. Ausculta pulmonar com crepitações em terço médio e base direita. Abdome flácido. Tempo de enchimento capilar de 5 segundos. Realizada expansão volêmica com 1000ml de Ringer lactato, sem melhora da FC e PA, com surgimento de linhas B pulmonares em bases após realização de USG pulmonar. De acordo com o exposto, qual a conduta mais adequada em relação ao controle hemodinâmico?
Infusão de noradrenalina em acesso venoso periferico 0,1-2 µg/kg/min (1 ampola = 4mg/4mL diluída em 234 mL de SG5% fica 60ug/mL) Supondo que o paciente tenha 80 kg daríamos 27 gotas/min.
Paciente feminina, de 45 anos, foi trazida à Emergência por febre alta, calafrios, dor lombar e sintomas urinários. O exame comum de urina revelou piúria e bacteriúria. Foi diagnosticada com pielonefrite aguda, tendo sido iniciada terapia antibiótica intravenosa. Após 24 horas na Sala de Emergência, a paciente evoluiu com sonolência, hipotensão e oligúria. O resultado da gasometria arterial mostrou nível de lactato de 2 mmol/l (valor de referência: 0,5-1,6 mmol/l). Qual o diagnostico e qual a conduta correta?
Choque séptico. Deve ser internada na UTI, iniciando reposição volemica 30mL/kg e antibioticoterapia de acordo com o sitio.
Criança de 2 anos, estava brincando nos fundos de casa, quando iniciou choro intenso. Após alguns minutos, apresentou muitos episódios de vômitos, sudorese e palidez. Mãe procurou atendimento de urgência. Ao exame: sonolenta, sudoreica, com extremidades frias, sialorreica. FC: oscilando de 90 a 166 bpm, FR: 45 ipm, oximetria de pulso: 90% em ar ambiente, PA: 138/80 mmHg. Ausculta cardíaca arrítmica, sem sopros. Ausculta pulmonar: murmúrios reduzidos e com estertores em bases. Glicosimetria capilar: 364 mg/dL. Considerando o caso clínico acima, qual o tipo de choque envolvido?
Choque cardiogênico por acidente escorpionico.
Paciente de 25 anos, previamente hígido, admitido no CTI com choque circulatório e sem história clínica. Após a realização das medidas iniciais, a pressão arterial invasiva (PAi) está em 90/35 mmHg e a pressão de pulso (diferença da pressão sistólica e a pressão diastólica) esta em 55 mmHg. Admitindo-se PAi calibrada, ajustada e sem interferências, qual o provável tipo de choque?
Choque distributivo - encontramos uma pressão de pulso alta > 40 mmHg
Homem, 37 anos, vítima de acidente automobilístico trazido pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ao pronto socorro com choque hipovolêmico apresentando confusão mental, pressão arterial 90/60 mmHg, frequência cardíaca 115 bpm, pulsos periféricos finos, fratura exposta de fêmur à direita com sangramento e débito urinário menor que 0,5ml/Kg, peso estimado de 70kg. Qual a classificação do choque?
Classe III
Um paciente de 30 anos de idade foi admitido na sala de emergência após um acidente de trânsito grave apresentando sinais de choque hipovolêmico. A avaliação inicial revelou PA sistólica = 80 mmHg, FC = 130 bpm e FAST positivo. De acordo com as diretrizes do ATLS, qual a conduta recomendada para a administração de transfusões nesse paciente e a classe de choque hemorrágico na qual o paciente se encontra.
Realizar transfusão maciça imediata com concentrado de hemácias, plasma fresco congelado e plaquetas em uma proporção de 1:1:1, em razão de choque hemorrágico classe III.
Quais as 3 perguntas que devem ser respondidas para tomar a decisão de entubar?
- Há capacidade de manter ou proteger a via aérea?
- Há incapacidade de ventilar ou oxigenar?
- Qual a evolução clinica e desfecho esperados?
Qual abordagem devemos fazer para avaliar a via aérea do paciente?
- Diálogo
- Exame físico
- Respiração
O que é via aérea falha?
Consiste na falha da intubação mais de 3 vezes, sendo necessário investir em outro método de oxigenação.
Como avaliar a via aérea difícil?
Laringoscopia - classificacao de comarck e lehane (grau de visualização)
Técnica Lemon - olhar externamente, regra 3-3-2, Mallampati, obstrução/obesidade, mobilidade cervical.