ECG PARA PROVA DE R1 Flashcards

1
Q

Qual o principal achado no ECG da hipocalemia?

A

Onda U

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2
Q

A hipocalemia favorece ou desfavorece a repolarização?

A

Desfavorece (Lembre-se: Quando mais potássio, mais “vigorosa” a repolarização)

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3
Q

Qual o achado desse ECG?

A

Hipocalemia!

Observe a onda U após cada onda T

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4
Q

Quais as principais causas de hipocalemia devido à perda externa?

A

Perdas gastrointestinais (vômitos e diarreia), alcalose metabólica, baixa ingestão de potássio, hiperaldosteronismo primário

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5
Q

Quais as principais causas de hipocalemia devido à perda externa?

A

Perdas gastrointestinais (vômitos e diarreia), alcalose metabólica, baixa ingestão de potássio, hiperaldosteronismo primário

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6
Q

Quais as principais alterações eletrocardiográficas na hipocalemia?

A

Onda T aplainada; aumento do intervalo QT; aumento da onda U, ficando maior que a onda T; desaparecimento da onda T; onda P alta e apiculada; alargamento do QRS

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7
Q

Como deve ser feito o tratamento da hipocalemia leve (K entre 3 - 3,5 mEq/L)?

A

Ingestão por via oral de cloreto de potássio

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8
Q

Em quais casos a reposição de potássio é feita pela via endovenosa?

A

Intolerância gastrointestinal, perdas gástricas (vômitos, diarreia, fístulas) e hipocalemia grave (K < 3,0 mEq/L)

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9
Q

Você está repondo potássio em um paciente e após alguns dias não houve melhora da hipocalemia, o que pode estar acontecendo?

A

Pode ter hipomagnesemia associada.

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10
Q

Qual o principal achado no ECG da hipercalemia?

A

Onda T alta, apiculada e simétrica (em tenda)

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11
Q

A hipercalemia favorece ou desfavorece a repolarização?

A

Favorece (lembre-se: quanto mais potássio, mais “vigorosa” a repolarização, por isso existe a onda T apiculada).

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12
Q

Qual o nome que damos à onda T da hiperpotassemia?

A

Onda T em tenda

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13
Q

A hipercalemia interfere na despolarização, deixando-a “mais difícil de ocorrer” (V ou F)

A

Verdadeiro

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14
Q

Qual a alteração que a hipercalemia gera na onda P?

A

Onda P tende a achatar-se (a despolarização ficará mais difícil de ocorrer).

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15
Q

Qual a alteração que a hipercalemia gera no complexo QRS?

A

O QRS tende a alargar-se (Lembre-se que hiperpotassemia dificulda a despolarização)

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16
Q

Qual a sequência de alterações eletrocardiográficas na hipercalemia?

A

Diminuição do intervalo QT com onda T apiculada; achatamento da onda P; alargamento do QRS e desaparecimento da onda P

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17
Q

Qual o principal risco/perigo da hipercalemia?

A

Levar ao desenvolvimento de arritmias cardíacas como fibrilação ventricular

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18
Q

Qual o principal risco/perigo da hipercalemia?

A

Levar ao desenvolvimento de arritmias cardíacas como fibrilação ventricular

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19
Q

Hipercalemia com alterações eletrocardiográficas, qual a primeira conduta?

A

Reposição de cálcio através do gluconato de cálcio para estabilizar a membrana das células miocárdicas

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20
Q

Quais as opções terapêuticas utilizadas para reduzir os níveis séricos de potássio?

A

Glicoinsulinoterapia, bicarbonato de sódio, Sorcal, diálise e beta-2 agonistas

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21
Q

Na angina _________, o paciente refere dor torácica aos esforços e melhora dela em repouso.

A

Estável.

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22
Q

Na angina _________, o paciente refere dor torácica e que não melhora mesmo após o repouso.

A

Instável.

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23
Q

Quais os achados mais comuns ao ECG na angina instável?

A

Onda T invertida e simétrica; infradesnivelamento do segmento ST; onda T apiculada e simétrica.

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24
Q

Na angina instável, há aumento dos marcadores de necrose miocárdica?

A

Não. O que pode existir são os achados crônicos do próprio paciente, como sobrecarga de ventrículo, bloqueios de ramo, etc.

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25
Q

Qual o nome do fenômeno que permite uma vasodilatação coronariana durante os esforços?

A

Reserva coronariana.

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26
Q

Por que o paciente portador de angina estável tem dor torácica quando realiza esforço?

A

Porque há esgotamento da reserva coronariana (a coronária não possui mais margem para dilatação, visto que já utiliza sua reserva/dilatação mesmo no repouso).

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27
Q

Existe algum achado eletrocardiográfico que faz diagnóstico de angina estável?

A

Não. O que pode existir são achados crônicos do próprio paciente, como sobrecarga de ventrículo, bloqueios de ramo, etc.

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28
Q

Qual o próximo passo na história natural da doença de um paciente não tratado com angina instável?

A

Evoluir com infarto agudo do miocárdio (aumento de marcadores de necrose miocárdica).

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29
Q

Qual teste podemos realizar em um paciente com suspeita de angina estável ao nível ambulatorial?

A

Teste de esforço.

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30
Q

Definição de angina estável:

A

É a forma sintomática crônica da doença coronariana, caracterizada pela ocorrência de isquemia miocárdica transitória, esforço-induzida, que melhora com repouso

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31
Q

Quais as manifestações clínicas TÍPICAS da angina estável?

A

Sensação de aperto retroesternal; início durante esforço físico ou emoções; alívio após repouso ou uso de nitrato sublingual.

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32
Q

Quais os principais fatores de risco para a aterosclerose? (9)

A
Homens ≥ 45 anos e mulheres ≥ 55 anos; 
Colesterol LDL alto; 
Colesterol HDL baixo;
Hipertensão arterial sistêmica; 
Diabetes mellitus; 
Tabagismo; 
Obesidade; 
Sedentarismo; 
História familiar coronariana precoce.
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33
Q

Quais os principais exames usados na estratificação da doença coronariana crônica? (5)

A
Teste ergométrico; 
Cintilografia de perfusão miocárdica; 
Ecocardiograma com stress; 
Ressonância nuclear magnética; 
Coronariografia ("CATE").
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34
Q

Em quais condições o teste ergométrico deve ser suspenso de forma imediata?

A

Surgimento de desconforto precordial, exaustão, depressão de ST ≥ 2 mm, queda da pressão arterial > 10 mmHg ou taquiarritmias ventriculares durante o exame de teste ergométrico.

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35
Q

Síndromes coronarianas - quais as contraindicações ao teste ergométrico?

A

Restrição da mobilização,
Alterações eletrocardiográficas prévias,
Angina em repouso nas últimas 48 horas,
Insuficiência cardíaca não controlada.

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36
Q

Síndromes coronarianas - quais as principais opções para o estudo funcional-anatômico na impossibilidade de realização do teste ergométrico?

A

Ecocardiograma com estresse farmacológico e cintilografia miocárdica.

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37
Q

Qual a principal indicação da ressonância magnética na doença coronariana crônica?

A

Avaliação da viabilidade miocárdica (distinguir entre miocárdio viável e não viável).

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38
Q

Exame padrão-ouro para diagnóstico de doença coronariana:

A

Coronariografia (“CATE”).

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39
Q

Quais as principais indicações de cateterismo diagnóstico na angina estável? (5)

A
  1. Angina estável crônica intensamente sintomática apesar do tratamento clínico com chance de intervenção percutânea ou cirurgia de revascularização;
  2. Sintomas importantes que apresentam dificuldades diagnósticas para determinar se é isquemia coronariana ou não.
  3. Angina já diagnosticada ou suspeita, que tenha sobrevivido a uma parada cardíaca;
  4. Angina ou indícios de isquemia nos exames não invasivos e evidência clínica ou laboratorial de disfunção ventricular;
  5. Alto risco de complicações coronarianas com base nos sinais de isquemia grave nos exames não invasivos, independentemente de sintomas.
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40
Q

Um IAM com Supra de ST possui uma coronária _____________ (totalmente/parcialmente) obstruída.

A

Totalmente.

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41
Q

Em um IAM com Supra de ST há elevação de marcadores de necrose miocárdica?

A

Sim.

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42
Q

Dor torácica típica + bloqueio de ramo direito NOVO (não havia no último ECG) configura um _________.

A

Infarto agudo do miocárdio.

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43
Q

Dor torácica típica + bloqueio de ramo esquerdo NOVO (não havia no último ECG) configura um _________.

A

Infarto agudo do miocárdio.

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44
Q

Qual o próximo passo na história natural da doença de um paciente não tratado com infarto agudo do miocárdio?

A

Necrose (morte irreversível daquela região do músculo cardíaco).

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45
Q

Qual o achado desse ECG?

A

Infarto agudo do miocárdio com supra de ST em parede anterior
V1-V4

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46
Q

Qual o achado desse ECG?

A

Infarto agudo do miocardio com supra de ST em parede inferior

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47
Q

O que significa esse infra de ST em em AVL?

A

Imagem em espelho do Supra de ST em parede inferior

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48
Q

Qual o achado desse ECG?

A

Infarto agudo do miocárdio com supra de ST em parede Anterior-Extensa.

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49
Q

Diante desse Supra de ST em parede inferior, o que devemos, obrigatoriamente, solicitar?

A

Derivações direitas e posteriores

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50
Q

No contexto da SCA, o que pode significar infra de ST em V1, V2 e V3?

A

Uma provável imagem em espelho de um supra que está ocorrendo na parede posterior

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51
Q

O que significa esse Infra de ST na parede inferior?

A

Uma imagem em espelho do supra em parede lateral

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52
Q

Julgue a afirmatia a seguir: “O supradesnivelamento do segmento ST não é patognomônico de infarto agudo do miocárdio!”

A

VERDADEIRO

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53
Q

Todo infarto agudo do miocárdio de parede inferior exige verificação de qual outra derivação no eletrocardiograma?

A

V3R e V4R (derivações correspondentes ao ventrículo direito) e v7, v8 e v9 (Derivações posteriores)

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54
Q

Qual a principal causa de morte nas primeiras 72 horas após um infarto agudo do miocárdio?

A

Arritmias, especialmente a fibrilação ventricular

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55
Q

O que é a síndrome de Dressler?

A

É uma pericardite gerada após uma injúria cardíaca (Pós-IAM, pós-cirurgias cardíacas…).

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56
Q

Quais são os dois importantes medicamentos associados à pericardite?

A

Isoniazida e hidralazina.

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57
Q

Como é o Supra de Segmento ST da pericardite?

A

Generalizado e côncavo.

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58
Q

O Supradesnivelamento do segmento ST da pericardite respeita as paredes cardíacas?

A

Não. É um supra generalizado.

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59
Q

O que a pericardite pode gerar no intervalo PR?

A

Infradesnivelamento do intervalo PR.

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60
Q

O Supra de ST da pericardite não ultrapassa __ mm.

A

5 mm.

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61
Q

Qual o sinal semiológico altamente sugestivo de pericardite?

A

Posição genupeitoral (prece maometana).

62
Q

Qual o diagnóstico desse ECG?

A

Assistolia

63
Q

A assistolia é um ritmo chocável ou não chocável?

A

Não chocável

64
Q

Qual a conduta diante de um paciente com esse ECG ?

A

Massagem + Adrenalina + Pensar nas causas reversíveis de parada cardíaca

65
Q

Diante de uma assistolia devemos realizar o protocolo da ____________.

A

CA GA DA (checar CAbos, chegar o GAnho, checar a DerivAção).

66
Q

Julgue o item em V ou F: “Diante de uma assistolia, devemos proceder com cardiodesfribrilação o mais rápido possível”.

A

Falso

67
Q

Qual o protocolo da linha reta para confirmar assistolia?

A

CAGADA: checar CAbos, GAnho e DerivAção

68
Q

O que caracteriza uma PCR em AESP?

A

Ausencia de pulso + Ritmo organizado ao ECG

69
Q

Julgue o item em V ou F: Paciente com PCR e monitor demonstrando um BAV 2 Mobitz 2. Isso caracteriza uma AESP.

A

VERDADEIRO

70
Q

A AESP é um ritmo chocável ou não chocável?

A

Não chocável

71
Q

Julgue o item em V ou F: Paciente com PCR e monitor demonstrando um ritmo sinusal. Isso caracteriza uma AESP.

A

VERDADEIRO

72
Q

Julgue o item em V ou F: Paciente com PCR e monitor demonstrando um BAVT. Isso caracteriza uma AESP.

A

VERDADEIRO

73
Q

Julgue o item em V ou F: AESP é qualquer ritmo organizado + ausencia de pulso

A

VERDADEIRO

74
Q

Paciente em PCR com esse ritmo. Qual o diagnóstico?

A

PCR EM AESP

75
Q

Paciente em PCR com esse ritmo. Qual a conduta?

A

Massagem + adrenalina + pensar nas causas reversíveis de parada cardiorrespiratória.

76
Q

O intervalo R-R desse ECG é regular ou irregular?

A

Irregular

77
Q

Qual o diagnóstico desse ECG?

A

Fibrilação Atrial

78
Q

Nesse ECG de fibrilação atrial, qual o nome das ondas desse traçado tremulado na linha de base?

A

Ondas f.

79
Q

Na fibrilação atrial, o átrio não bate, ele _____________ .

A

Tremula.

80
Q

É possivel auscultar a B4 (batimento atrial) em pacientes com fibrilação atrial?

A

Não, afinal de contas, o átrio não bate, ele tremula.

81
Q

Julgue verdadeiro ou falso: “A fibrilação atrial pode gerar bradicardia, taquicardia ou frequência cardíaca normal”.

A

Verdadeiro.

82
Q

À fibrilação atrial gerando taquicardia damos o nome de ________________.

A

Fibrilação atrial de alta resposta ventricular.

83
Q

À fibrilação atrial gerando bradicardia damos o nome de ______________.

A

Fibrilação atrial de baixa resposta ventricular.

84
Q

Por que na fibrilação atrial não temos onda P organizada?

A

Porque temos múltiplos impulsos elétricos sendo gerados simultaneamente.

85
Q

Qual é uma das grandes causas de fibrilação atrial na população?

A

HAS crônica.

86
Q

Como avaliar a frequência cardíaca no ECG da fibrilação atrial?

A

Aplicar a fórmula 1.500/número de quadradinhos em 3 ou mais batimentos e realizar a média aritmética entre deles OU contar quantos complexos QRS’s há em um D2 longo e multiplicar o resultado por 6.

87
Q

Taquiarritmia mais comum no dia a dia clínico:

A

Fibrilação atrial (FA)

88
Q

Quais os principais achados eletrocardiográficos da fibrilação atrial?

A

Taquicardia sem onda P com intervalo RR irregular

89
Q

Qual a conduta na fibrilação atrial no paciente estável?

A
  1. Descobrir a causa;
  2. Controle de ritmo ou frequência;
  3. Avaliar indicação de anticoagulação.
90
Q

Qual a conduta na fibrilação atrial no paciente instável?

A

Cardioversão elétrica (120-200J em desfibrilador bifásico)

91
Q

Quando realizar a cardioversão na fibrilação atrial (FA) crônica?

A

FA crônica (maior ou igual a 48h) ou de tempo indeterminado -> realizar um ecocardiograma transesofágico (ECOTE), caso não haja trombo em cavidades cardíacas, é permitido cardioverter;

ECOTE não disponível ou presença de trombos -> anticoagulação por 3-4 semanas e só depois realizar a cardioversão.

92
Q

O que define uma fibrilação atrial paroxística?

A

Duração < 7 dias

93
Q

O que define uma fibrilação atrial persistente?

A

Duração > 7 dias

94
Q

O que define uma fibrilação atrial permanente?

A

Persistência acima de 1 ano ou refratariedade à cardioversão elétrica.

95
Q

Qual o diagnóstico desse ECG?

A

Flutter Atrial

96
Q

Qual o nome dessa onda?

A

Onda F ( “F” maiúsculo)

97
Q

Julgue o item em V ou F: O Flutter Atrial, na maioria das vezes, possui intervalo R-R regular

A

VERDADEIRO

98
Q

A onda fo Flutter atrial é dita em “Dentes de ________”

A

Dentes de SERRA

99
Q

Enquanto na fibrilação atrial temos um intervalo R-R irregular, no Flutter Atrial temos um intervalo R-R ______________

A

REGULAR

100
Q

O Flutter atrial geralmente aparece em taquicardia ou bradicardia?

A

Taquicardia

101
Q

Qual a conduta no flutter atrial no paciente estável?

A

Controle de ritmo e anticoagulação

102
Q

Qual a conduta no flutter atrial no paciente instável?

A

Cardioversão elétrica (50-100J)

103
Q

Qual a diferença entre uma taquicardia supraventricular juncional para uma taquicardia sinusal?

A

Na taquicardia sinusal temos onda P. Na taquicardia supraventricular juncional não.

104
Q

Qual a principal diferença entre uma taquicardia supraventricular para uma taquicardia ventricular?

A

A largura do complexo QRS. Na Taquicardia ventricular temos um QRS largo

105
Q

Qual o diagnóstico desse ECG?

A

Taquicardia supraventricular

106
Q

Julgue o item em V ou F: Nesse ECG temos uma taquicardia sinusal.

A

FALSO. Observe que não temos onda P

107
Q

Julgue o item em V ou F: Nesse ECG temos uma taquicardia ventricular

A

FALSO. Observe que o complexo QRS é estreito

108
Q

Por que na taquicardia supraventricular juncional não temos onda P?

A

Pois o impulso é gerado no NAV e não ha, portanto, contração dos átrios

109
Q

Na taquicardia supraventricular em pacientes INSTÁVEIS devemos proceder com a ____________

A

Cardioversão elétrica

110
Q

Qual a primeira conduta diante de uma taquicardia supraventricular em um paciente ESTÁVEL?

A

Manobra vagal

111
Q

Qual a conduta na taquicardia supraventricular no paciente estável?

A

1º manobra vagal

Se não resolver: 2º adenosina”

112
Q

Qual a conduta na taquicardia supraventricular no paciente instável?

A

Cardioversão elétrica

113
Q

Qual o achado desse ECG?

A

Taquicardia ventricular monomórfica

114
Q

Quanto ao formato das ondas, as taquicardias ventriculares podem ser ______________ ou _______________

A

Monomórficas ou Polimórficas

115
Q

Quanto à duração, as taquicardias ventriculares podem ser ______________ ou _______________

A

Sustentadas ou não sustentadas

116
Q

A Taquicardia ventricular sustentada dura mais de ______ segundos

A

30 segundos

117
Q

A Taquicardia ventricular não sustentada dura menos de ______ segundos

A

30 segundos

118
Q

Qual a diferença, no complexo QRS, entre taquicardia ventricular ou supraventricular?

A

A largura do QRS. Na ventricular é alargado , na supraventricular é estreito

119
Q

Qual a principal taquicardia ventricular polimórfica?

A

Torsades de Pointes.

120
Q

Quais as principais características eletrocardiográficas na Torsades de Pointes?

A

Dissociação atrioventricular, QRS alargado e aberrante, com diferentes morfologias numa mesma derivação e intervalo QT aumentado.

121
Q

Qual a droga de escolha para reversão da Torsades de Pointes?

A

Sulfato de magnésio

122
Q

Qual a conduta nas taquiarritmias instáveis?

A

Choque: se pulso presente realizar cardioversão elétrica. Se pulso ausente (PCR), realizar desfibrilação.

EXCEÇÃO: Torsaides de Pointes instável e com pulso deve receber desfibrilação!

123
Q

Quais as principais características eletrocardiográficas na taquicardia ventricular (TV) monomórfica sustentada?

A

Frequência cardíaca > 100 bpm, QRS alargado e aberrante com uma única morfologia por derivação com duração maior do que 30 segundos, intervalo RR regular

124
Q

Qual a conduta na TV monomórfica sustentada no paciente estável?

A

Antiarrítmico!

Adenosina → Amiodarona → Procainamida → Cardioversão elétrica.

125
Q

Qual a conduta na TV monomórfica sustentada no paciente instável?

A

Cardioversão elétrica

126
Q

Qual o achado nesse ECG?

A

Fibrilação Ventricular

127
Q

O coração em fibrilação ventricular não bate, ele _____________________.

A

Tremula

128
Q

O coração em fibrilação ventricular não gera pulso, sendo, portanto um ritmo de ____________________

A

Parada cardiorrespiratória

129
Q

Qual o achado desse eletrocardiograma?

A

Fibrilação ventricular

130
Q

A fibrilação ventricular é um ritmo chocável ou não chocável na parada cardiorrespiratória?

A

Chocável

131
Q

Parada cardiorrespiratória: quais são os ritmos chocáveis?

A

Fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular (TV) sem pulso.

132
Q

Quais são os ritmos de PCR mais comuns no ambiente extra-hospitalar?

A

Ritmos chocáveis (fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso).

133
Q

Qual o outro nome para o BAV tipo 2 Mobitz 1?

A

Fenômeno de Wenckebach

133
Q

Qual o outro nome para o BAV tipo 2 Mobitz 1?

A

Fenômeno de Wenckebach

134
Q

Como é o Fenômeno de Wenckebach?

A

Onda P que se afasta progressivamente do complexo QRS até culminar em uma onda P sem nenhum complexo QRS

135
Q

Entre o BAV 2 do tipo Mobitz 1 e Mobitz 2, qual o mais grave?

A

Mobitz 2

136
Q

Como identificar o bloqueio atrioventricular de 1º grau no eletrocardiograma?

A

Intervalo PR alargado (> 200 ms) de forma regular e sempre seguido por QRS.

137
Q

Quais os principais achados eletrocardiográficos no bloqueio atrioventricular de 2º grau tipo Mobitz I?

A

Intervalo PR vai alargando cada vez mais até que bloqueia (fenômeno de Wenckebach)

138
Q

Quais são os bloqueios átrio-ventriculares (BAV) benignos?

A

BAV 1º grau e BAV 2º grau tipo Mobitz I

139
Q

Qual o tipo de BAV é este?

A

BAV do tipo 2 Mobitz 2

140
Q

O que caracteriza o BAV tipo 2 MOBITZ 2?

A

Uma onda P que, súbitamente, não é capaz de gerar um complexo QRS

141
Q

Entre o BAV 2 do tipo Mobitz 1 e Mobitz 2, qual o mais grave?

A

Mobitz 2

142
Q

Quais são os bloqueios átrio-ventriculares (BAV) malignos?

A

BAV 2º grau tipo Mobitz II e BAV 3º grau

143
Q

Quais os principais achados eletrocardiográficos no bloqueio atrioventricular (BAV) de 2º grau tipo Mobitz II?

A

Intervalo PR normal e, “sem avisar”, bloqueia

144
Q

Qual tipo de BAV é este?

A

BAV do tipo 3 (bloqueio atrioventricular total).

145
Q

Qual o nome do BAV tipo 3?

A

Bloqueio atrioventricular total.

146
Q

O que significa o bloqueio atrioventricular total?

A

Que nenhum impulso advindo dos átrios alcança os ventrículos.

147
Q

No BAV tipo 3, os átrios e os ventrículos estão sincronizados?

A

Não.

148
Q

No BAV tipo 3, as ondas P`s possuem ________________.

A

Regularidade (porém elas não passam para o ventrículo).

149
Q

Quais são os bloqueios atrioventriculares (BAV) malignos?

A

BAV 2º grau tipo Mobitz II e BAV 3º grau.

150
Q

Qual a conduta para bloqueios atrioventriculares malignos?

A

Marca-passo.

151
Q

Quais são os bloqueios átrio-ventriculares (BAV) malignos?

A

BAV 2º grau tipo Mobitz II e BAV 3º grau