DRC Flashcards
Quais sao os principais fatores de inciacao da DRC, ou seja aqueles que causam injuria renal
DM, hipertensão arterial, lúpus, infecções urinarias recorrentes, nefrotoxicidade e obstrução urinária
Quais sao os fatores que aceleram a perda da função renal
Modificáveis: hipertensão descontrolada, hiperglicemia, proteinúria, tabagismo, obesidade, uso excessivo de sal e proteína
Não modificáveis: idade avançada, sexo masculino, predisposição genética
Qual é a definição de DRC
A DRC é caracterizada por alterações na estrutura ou função dos rins que persistem por pelo m,e os 3 meses e tem impacto na saúde
Quais sao os problemas estruturais e ou funcionais nos rins
Alterações na excreção de proteínas
Albuminuria >/= 30 mg/dia
Alterações no sedimento urinário - hematuria
Alterações tubulares ou eletrolíticas
Alterações histológicas - biópsia
Alterações estruturais detectadas por imagem - Doença renal policística, agenesia renal
Como fica a redução da função renal na DRC (TFG)
Se a TFG estiver abaixo de 60 já indica DRC
Em idosos pode ser abaixo de 45
Calculou é feito a partir da creatinina no sangue, sexo e idade usando a fórmula CKD-EPI
O que se tem a dizer sobre a creatinina e cristalina C como exames da função renal
Creatinina - exame mais barato e acessível mas tem limitações
Critatina C - melhor para quem consome creatina, idosos e pessoa amputadas, pois nao sofre influência da massa muscular
Quais sao os exames complementares importantes
Urina - exame de sedimento, relação albumina/creatinina
Exames de sangue - teste sorológico
Ultrassonografia
Biópsia renal - se necessário
Teste genético
Estadiamento da DRC por meio da CGA
Causa da doenca
G - GRF (taxa de filtração glomerular) - mede o funcionamento dos rins e é dividida em 5 estágios (G1 a G5)
A - albuminuria - A1 a A3
Quais sao as categorias do GRF
G1 - normal ou alto >/= 90
G2 - diminuição ligeira 60-89
G3a - diminuição moderada 45-59
G3b - diminuição pouco severa 30-44
G4 - diminuição grave - 15-29
G5 - falência renal <15
Quais sao as categorias dos níveis de albuminuria
A1 - normal para aumetno ligeiro <30mg/g
A2 - aumento moderado 30-300 mg/g
A3 - aumetno grave >300mg/g
Como é o fluxograma KDIGO de triagem e estadiametno da DRC
1) quem deve ser avaliado
2) quais exames para avaliar os rins
3) avaliar os resultados
4) o que fazer depois
1) quem deve ser avaliado para DRC
Identificar aldutos com risco: diabetes, hipertensão, histórico familiar, uso de medicações que afetam os rins
2) fazer exames para avaliar os rins
TFG
RAC
Outros marcadores de dano renal
3)avaliar os resuyllados do exame
TFG < 60
Albumina na urina >= 30mg/g
4) confirmado o diagnóstico repetir depois de 3 meses
Se os valores de TFG e albuminuria continuaria altos o paciente tem DRC
Pode se avaliar a cristalina C
Se deve identificar a causa e iniciar o tratamento
Quais sao os sinais de progressão da DRC (4)
Incialmente:
Hipertensão: aparece cedo e piora com o tempo
Albuminuria: indica que os nefrons estão sobrecarregado
Queda da filtração renal
Uremia
Como o rim se adapta a DRC
Os nefrons remanescentes aumetno de tamanho (hipertrofia compensatoria)
Com o tempo essa adaptação falha e mais nefrons morrem
A reserva funcional do rim se esgota levando à insuficiência renal
Quais sao os genes associados a DRC
APOL 1: associado a perda mais rápida das celuals renais e principalmente em negros de origem africana
PKD1 e PKD2: relacionado à doenca renal policística
COL4A3, COL4A4 e COL4A5: ligados a doenças que afetam a estrutura dos rins como a síndrome de Alport
O que é a kidney failure risk equation (KFRE), ela é aplicável para quem e o que ela auxilia
Feramenta para avaliar o risco de insuficiência renal
Aplicável para pacientes DRC estagio G3 a G5
Auxilia no planejamento do cuidado
Prediz o risco de progressão
Orienta os próximos passos
Como é a avaliação da KFRE segundo o TFG
Segundo a TFG
Acima de 60 - função renal relativamente preservada
Entre 30 e 60 - necessidade da acompanhamento
Abaixo de 30 - risco aumentando da progressão da doenca
Abaixo de 20 - é necessário pensar em terapia de substituição como diálise ou transplante
Como o risco da falência renal é avaliado
KF >= 3,5% em 5 anos - monitromento comc nefrologista
KF >= 10% em 2 anos - necessidade da equipe multidisplinar
KF>= a 40% em 2 anos - essencial planejar acesso vascular para diálise (fistula) ou considerar transplante
Como é a abordagem terapêutica para a DRC
Retardar a progressão
Tratar as complicações
Pereparar para a terapia de substituição renal
O tratamento da DRC deve focar em que alem dos rins
Pressão alta
Anemia
Colesterol alto
Distúrbios ósseos e minerais CKD-MBD
Alterações no potássio
Acidose metabólica
Dificuldade na fertilidade e complicações na gravidez
Quais alterações no estilo de vida devem ser feitos
Evitar o tabaco
Atividade física e peso corporal - pelo menos 150 minutos por semana
Dieta
Como deve ser a ingestão de proteínas na dieta de um paciente com dRC
Ingestão recomendado é de 0,8 g de proteína/kg/dia para adultos com DRC estagio G3-5
Não consumir mais de 1,3g de proteína/kg/dia
Priorizar proteínas de origem vegetal
Nao restringir proteínas em pacientes com sarcopenia, caquexia e com alto risco de desnutrição
Qual é o problema do excesso da proteína
Ela dilata a arteríola aferente o que sobrecarrega ainda mais o glomérulo
Como deve ser a ingestão de sal na dieta
Menos de 2g de sódio/dia ou menos de 5 g de sal de cozinha
Qual a pressão recomendada para adultos com DRC
Abaixo de 120 mmHg se o paciente tolerar
Quando usar IECA ou BRA
Pacientes com DRC e albuminuria severa (A3) sem diabetes
Paciente com DRC e albuminuria moderada (A2) mas sem diabetes
Pacientes com DRC e albuminuria moderada e severa (A2 ou A3) com diabetes
Pq nao se pode combinar IECA + BRA ou IECA/BRA + inidores diretos da renina
Aumenta o risco de efeitos colaterais graves como infarto
Mesmo em paciente com DRC sem proteinúria pode se usar IECA ou BRA
Se houver indicação para controle da pressão ou IC pode se considerar o uso
Como iniciar IECA/BRA com segurança
Usar sempre a maior dose tolerada
Monitorar exames como pressão arterial, creatinina sérica e TFGe e potasssio no sangue
Monitorar dentro de 2 a 4 semanas
Quais sao os possíveis resultados vistos na monitorização após o início de IECA ou BRA
Situação 1: normocalemia e TFGe reduzida em menos de 30%
Aumentar a doe-se do EICA ou BRA ou manter a dose máxima tolerada
Situação 2: hipercalemia (potássio alto)
Revisar medicamento
Reduzir o consumo de potássio na dieta
Considerar medidas para reduzir o potássio como uso de diuréticos, uso de bicarbonato de sódio, uso de ligantes de potássio
Se medidas nao funcionarem interromper
Situação 3: queda da TFGe maior ou igual a 30%
Investigar causas de lesão rneal aguda
Corrigir possível desidratação
Revisar medicamentos concomitantes
Avaliar a presença de estenose da artéria renal
Sem melhoras suspender ou reduzir IECA ou BRa
Como a ISGLT2 atua protegendo o rim
Bloqueia a reabsorção de glicose e sódio
Aumento do sódio no tubulo distal
Ativação do feedback tubuloglomerular - o TD percebe esse aumetno de sódio e entende que o rim está filtrando rápido demais que ativa esse feedback que reduz a entrada de sangue nos glomérulos
Vasoconstrição da arteríola aferente
Proteção dos rins - pressão reduzida o ritm trabalha de forma mais equilibrada
Quando usar os inibidores de SgLT2
Diabetes tipo 2 + doenca renal crônica se o TFGe for maior ou igual a 20ml/min
Doença renal crônica + albuminuria alta >= 200mg/g
IC mesmo sem albuminuria
Qual é o medicamento ns-MRA em pacientes com diabetes tipo 2 e DRC
Finerenona, um antagonista de aldosterona sem efeito esteroidal, reduz a inflamação e a fibrose renal protegendo os rins e o coração
Quais sao as indicações da finerenona
Dm2
TFGe > 25ml/min
Albuminuria persistente > 30mg/g, mesmo já em dose máxima tolerada de IECA/BRA
Normocalemicos
Como sao as doe-se de finerenona
K+ menor ou igual a 4,8 mmol/l inicia finerenona
Se TFGe >= 60ml/min: 20 mg
Se TFGe < 60 ml.min: 10 mg
Repetir K+ em 1 mes - otimizar dose 10 para 20
K+ 4,9 - 5,5 mmol/l - manter dose e montitorar K + a cada 4 meses
K+ > 5,5mmol - reduzir ou suspender
Quando se indica análogos de GLP-1
DRC + DM2 que nao tenham atingido alvo de controle glicêmico com ISGLT2 e metformina em doses máximas toleradas
Como deve ser feito o controle glicêmico em pacintnes com DM2 e DRC
1) mudanças no estilo de vida
2) terapia de primeira linha (medicamentos iniciais)
Metformina
ISGLT2
GLP1 RA
Quando se pode usar Metformina
Como uma taxa de filtração maior que 45ml/min
Reduzir a dose se a TGFe estiver enter 30 e 45
Interromper em pacientes com TFGe menor que 30
Não usar com pacientes em diálise
Risco de acidose lática
Como tratar a acidose metabólica
Medidas dietéticas e ou farmacológicas com uso de reposição de bicarbonato especialmente quando o bicarbonato sérico estribem abiaco de 16 mmol/l
Pq ocorre acidose metabólica
Na DRC ocorre pq os rins perdem a capacidade de eliminar os íons de hidrogênio H+ e manter os níveis adequados de bicarbonato
Quando se indica Estatina
Indicado para pacientes com DRC que ainda nao fazem dialise tem TFG de 60 e mais de 50 anos
Proteger o coração e reduzir o colesterol
Quando usar AAS
Usado somente s se houver doenca cardiaca isquemica
Pq um paciente com DRC pode ter anemia
Ocorre devido a produção insuficiente de eritropoietina, hormônio que estimula a formação de glóbulos vermelhos
Mais comum com DRC estagio 3-4
Um paciente com DRC pode ter também anemia por deficiência de ferro que pode correr por
Exames frequentes (flebotomias) - perda gradual de ferro em exames
Inflamações crônicas e agudas - a inflamação reduz a disponibilidade de ferro no sangue,
Ação da hepcidina - hormônio regulador de ferro produzido pelo fígado
A doenças mineral óssea é um a complicação comum da DRC ,ela não acelera a DRC mas piora o que
A qualidade de vida, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e pode causar problemas ósseos sérios
Em uma DRC os rins produzem menos calcitriol que leva
A redução na absorção de calcio e fósforo no intestino
E esse calcio que nao é absorvido o suficiente pode levar a ossos fracos e a um desequilíbrio no metabolismo de fósforo
Qual a relação entre TFG, fósforo e paratireoide
1) a queda da TFG significa que os rins não conseguem eliminar fósforo
2) o corpo perceve esse aumetno e ativa PTH que diminui o fósforo no sangue e aumenta o calcio no sangue
3) com o tempo ocorre a hiperplasia da paratireoide - esse crescimento leva ao hiperparatireoidismo secundário que causa ainda mais fraqueza óssea e depósitos de calcio nos vasos
Como é a preparação para a terapia renal substitutiva
Exige uma preparação física e emocional para o início da TRS
O encaminhamento tardio esta associado ao aumetno da morbimortalidade
Abordagem clínica multidisciplinar
O nefrologista deve descurtir as opções
Quais são as consequencias do encaminhamento tardio para TRS
Desconhecimento da dialise peritoneal e do transplante prevemptivo
Maior mortalidade
Menos da metade dos paicentes chegam à diaslie com acesso vascular definitivo
Uso maior de recurso
Falta de educação pré dialitica
Urgência dialtica - indicações de diálise de emergência AIEOU
Ácidodose metabólica refratária
pH < 7,1-7,15 quando outras tentativas de correção falham
Eletrólitos (hipercalemia grave e refrataria)
Potássio sérico > 6-6,5 mEq/L nao responsivo ao tratamento clinico
Intoxicação exógena
Overdose de drogas dialisáveis - lítio e metano
Overload - hipervolemia
Sobrecarga de líquido - edema pulmonar e insuficiência respiratória
Uremia
Complicações da uremia como encefalopatia, pericardite ou sangramentos