DPATO - Dicas Flashcards

1
Q

LOCALIZAÇÃO - 1?

A

Couro Cabeludo.

• numerosos folículos capilares anágenos com bulbos (setas) na gordura

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2
Q

LOCALIZAÇÃO - 2?

A

PÁLPEBRA.

• folículos pilosos velos (setas) e músculo esquelético subjacente.

• A pele da pálpebra possui uma epiderme fina, pelos velos (seta vermelha) e feixes de músculo esquelético na derme (seta preta).

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3
Q

ESTRUTURA?

A

CORPO ASTEROIDE.

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4
Q

ESTRUTURA?

A

CORPO DE SCHAUMANN.

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5
Q

LOCALIZAÇÃO - 3?

A

ROSTO.

• folículos pilosos proeminentes e glândulas sebáceas dentro da derme

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6
Q

LOCALIZAÇÃO - 4?

A

LÁBIO CUTÂNEO.

• epiderme com queratina e camada granular camada (setas)
• músculo esquelético

• A área cutânea dos lábios possui ceratina e camada granulosa (seta verde), bem como estruturas anexiais
• O músculo esquelético está frequentemente presente (setas negras)

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7
Q

LOCALIZAÇÃO - 5?

A

AREOLA.

• epiderme acantótica epigmentada com
feixes de músculo liso dérmico (setas)

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8
Q

LOCALIZAÇÃO - 6?

A

LÁBIO MUCOSO.

• epitélio pálido que não possui camada granular camada e não queratiniza

• A mucosa normal do lábio não possui ceratina e camada granulosa; os ceratinócitos possuem citoplasma claro
• A mucosa mostrada está alterada, pois existe uma paraceratose sutil (imagem em baixo da seta preta)

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9
Q

LOCALIZAÇÃO - 7?

A

DORSO.

• Derme espessada
• Forma quadrada/retangular
• Feixes de colágeno de aparência normal na derme
• Sem aumento da mucina

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10
Q

LOCALIZAÇÃO - 8?

A

AXILA.

• epiderme ondulante com glândulas apócrinas profundas (setas)
• A epiderme é ondulada, frequentemente com o pigmento melanina na camada basal. Existem glândulas apócrinas na derme profunda

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11
Q

LOCALIZAÇÃO - 9?

A

ACRAL.

• estrato córneo espesso com estrato lúcido
(seta)

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12
Q

LOCALIZAÇÃO - 9?

A

UNHA.

• lâmina ungueal (seta), matriz ungueal (barra preta) e leito ungueal

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13
Q

COLORAÇÃO - 1?

A

H&E

• Hematoxina - AZUL / Basofilico: é um corante básico que marca os componen- tes ácidos da célula, incluindo ácidos nucleicos, glicosaminoglicanos e glicoproteínas (núcleos celulareS e camada granular da epiderme) em azul; essas estruturas são ditas “basofílicas” por demonstrarem afinidade pelo corante básico;

• EOSINA - ROSA A VERMELHO: é um corante ácido que tem como alvo o citoplasma das células, especificamente as mitocôndrias, grânulos secretores e co- lágeno; cora colágeno, fibras musculares e fibras nervosas em tons de vermelho e rosa; essas estruturas são ditas “eosinofílicas” por de- monstrarem afinidade pelo corante ácido.

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14
Q

COLORAÇÃO - 2?

A

ALCIAN BLUE.

• Cor: Azul claro

• Estrutura identificada: Glicosaminoglicanas (Mucinas ácidas).

• Aplicação:
- Mucinoses
- Lúpus Eritematoso (LE)
- Granuloma Anular
- Infiltração Linfocitica de Jessner
- Tumores Mucosecretores.

• Observações: No Hp de 10, somente os MPS ácidos sulfatados, como os su-l fatos de heparina e condroitina, são positivos.

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15
Q

COLORAÇÃO- 3?

A

FONTANA-MASSOM.

Cor:
• Preto - Melanina e Grânulos argentafins.
• Verde - Restante

Estrutura identificada:
• Melanina
• Grânulos argentafins

Aplicação:
• Distinção entre ferro e melanina
• Útil para quantificar melanócitos - Vitiligo
• Alteração pigmentar por Minociclina.
• Cora Cryptococcus e os organis-
mos feohifomicóticos

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16
Q

COLORAÇÃO - 4?

A

TRICROMICO DE MASSOM.

VERMELHO
• Fibra muscular
• Fibrina
• Aplicação - Tumores.

AZUL.
• Colágeno.
• Aplicação - Avaliar características do colágeno na derme.

PRETO.
• Núcleos
• Aplicação: diferenciar leiomiomas de Dermatofibromas.

Imagem:
C - Vermelho as fibras musculares de Piloleiomioma. Fibras colagenas na derme Papilar e Reticular superficial coradas em azul mais claro.
D - Em maior aumento, fibras musculares em vermelho.

Aplicação:
• Nevos conjuntivos
• Leiomiomas
• Nódulo Reumatóide.

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17
Q

COLORAÇÃO - 5?

A

VVG - VERHOEFF-VAN GIESON.

VERHOEFF - Cora tecido elástico em pretos
VAN-GIESON
• Vernelho - Fibras elasticas.
• Amarelo: músculos e nervos.

PRETO - Tecido elástico.
ROSA AO VERMELHO - Colágeno.
AMARELO - Músculos e Nervos.

Imagem:
C - Fibras colagenas em preto em pele normal.
D - Fibras colagenas em preto em nevo hipoelastico.
E - Fibras colagenas em preto no PXE.
F - Van Gieson corando fibras colagenas em vermelho.

Aplicação:
• Distúrbios do Tecido Elástico, como:
- Anetodermias
- PXE
- Cútis Laxa
• Dermatoses perfurantes.
• Alterações do tecido conjuntivo, como:
- Colagenomas

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18
Q

COLORAÇÃO - 6?

A

AZUL DE TOLOIDINA.

ROXO / PÚRPURA.

Estrutura: MPS ácidos e grânulos mastocitos.

Aplicação: Mastocitose (Urticária Pigmentosa Crônica).

Coloração metacromática (assim como
o Giemsa).

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19
Q

COLORAÇÃO - 7?

A

GIEMSA.

1 - Leishamniose - Amastigostas.
2 - Mastocitose - Mastocitos.

PÚRPURA.

Estruturas identificadas:
• Grânulos mastócitos
• Corpúsculos de inclusão
• Núcleos de células fúngicas.

Aplicação:
• Urticária
• Mastocitose
• Doenças infecciosas:
— Leishmaniose
— Histoplasmose

Obs: Coloração metacromática.

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20
Q

COLORAÇÃO - 8?

A

FERRO COLOIDAL - PEARLS

AZUL.

• Imagem: Hemocromatose. Hemossiderina Azul.

• Estrutura identificada: Depósitos de ferro (hemossiderina e íons férricos)

• Aplicação: Identificar fenômenos de extra- vasamento de hemácias.

Não coram hemácias viáveis

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21
Q

COLORAÇÃO - 9?

A

VERMELHO CONGO

VERMELHO - Material Amiloide.
VERDE - BIRREFRINGENTE A MO: Material Amiloide.

Amiloidose.

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22
Q

COLORAÇÃO- 10?

A

MUSSICARMIM DE MEYER.

VERMELHO.

Estrutura identificada: MPS da cápsula do criptococo.

Aplicação: Criptococose.

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23
Q

COLORAÇÃO - 11?

A

FERRO COLOIDAL (Corante de Hale / similar ao Alcian Blue pH 2,5)

AZUL.

Imagem:
1 - Mixedema pré-tibial. Mucina azul.
2 - Lúpus Eritematoso. Mucina Azul.

Estrutura identificada: MPS Ácidos (MUCINA).

Aplicação:
• Mucinoses
• LE

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24
Q

COLORAÇÃO - 12?

A

PAS.

ROSA (MARGENTA)

Imagens:
E - Glicogénio com coloração PAS nas célutas caliciformes do epitélio conjuntival. O glicogênio está normalmente presente nas células caliciformes da conjuntiva, dos tratos gastrointestinal e respiratório e do fígado. Acoloração PAS produz a cor magenta ao glicogênio. O glicogênio normal presente nos tecidos não é digerido pela diastase.
F - Porfiria Cutânea Tarda. Material hialinas PAS-positivo diastase resistente espessando a parede dos vasos dérmicos.

Estrutura identificada: Glicogênio e MPS neutros.

Aplicação:
• Infecções fúngicas
• Espessamento de membrana basal
• Paredes de vasos espessas

Todos eses permanecem positivos quando es usa PAS com diastase (diastase resistente), exceto o glicogênio, que é diastase lábil.

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25
Q

COLORAÇÃO - 13?

A

VON KOSSA

PRETO.

• Imagem:
A - Pseudoxantoma Elástico. Cálcio preto.
B - Calcinose cutânea no HE.
C - Áreas em preto que correspondem as áreas contendo lamelas ósseas, pelo Von Kossa.

• Estrutura identificada: Sais de cálcio

• Aplicação: Útil para detectar calcificação das paredes dos vasos e nos tecidos elásticos (calcinose cutânea, pseudoxantoma elástico, calcifilaxia, elastose e elastofibroma)

• Observação: Também cora fosfatos, oxalatos, sulfatos, uratos, cloretos e outros sais aniônicos.

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26
Q

COLORAÇÃO - 14?

A

AZUL DA PRUSIA.

AZUL.

• Estrutura: depósitos de ferro (hemossiderina e íons ferricos).

• Aplicação:
- Identificar extravasamento de hemácias.
- Hemossideroses:
* Púrpura Pigmentosa Crônica
* Dermatose de estada
* Sacoma de kaposi

• Obs: coloração metacromatica.

• Imagem:
A - A hemossiderina é um produto da degradação da hemoglobina e é vista como granulos intracelulares amarelo-dourados. Contém ferro na forma de hidróxido férrico.
B - Azul da prucia que cora o ferro da hemossiderina em Azul dentro dos macrofagos.

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27
Q

COLORAÇÃO - 15?

A

SUDAN
III - LARANJA
IV - VERMELHO
BLACK - PRETO

LIPÍDIOS.
HISTIOCITOS VACUOLOZADOS.

Imagem:
• A - Granuloma tuberculoide reacional, em Hanseniase, pelo SUDAN III.
• B - Célula de Virchol espassadas, pelo SUDAN III.
• C - Sudan IV corando em vermelho as gotículas de lipídeos de um caso de xantogranuloma necrobiotico.
• D - Sudan Black.

Aplicação:
• Xantomas
• Xantogranulomas.
• Hanseniase

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28
Q

COLORAÇÃO - 16?

A

LEDER (= CLOROACETATO ESTERASE / AS-D NAFTOL).

VERMELHO.

Estruturas identificadas:
• Células mieloides
• Mastocitos.

Aplicação:
• Dermatoses neutrofílicas
• Infiltrados hematopoiéticos
• Mastocitoses

OBS: Negativo nos monócitos e linfócitos.

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29
Q

COLORAÇÃO - 17?

A

ORCEINA - GIENSA.

MARROM (Castanho) /PRETO: Fibras Elásticas.
ROSA: Colágeno.
AZUL CELESTE: Substância Amiloide.

Diferencia fibras colágenas e elásticas

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30
Q

COLORAÇÃO - 18?

A

GRAM.

ROXO: bactérias gram positivas.
VERMELHO: bactérias gram negativas.

Imagem: B - Escherichia coli.

Aplicação: Doenças Bacterianas, incluindo actinomicetos e botriomicose.

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31
Q

COLORAÇÃO - 19?

A

GROCOT - GOMORI - METANAMINA DE PRATA (SILVER) - GMS.

PRETO: Fungos.
VERDE ou VERMELHO: Fundo.

Aplicação:
• Infecções Parasitárias.
• infecções Fúngicas.

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32
Q

COLORAÇÃO - 20?

A

ZIEHL-NEELSEN

VERMELHO.

Estrutura identificada: BAAR.

Aplicação: Micobacterioses (inclusive M. leprae).
• Hanseniase.
• Micobacterioses.

OBS:
- Álcool-ácido-resistência: relacionada à existência de lipídeos fortemente ligados (ácido micólico) na parede celular que provocam hidrofobicidade (dificulta penetração de corantes aquosos);
- Indicação: BAAR coram-se em vermelho; fungos (coram-se irregularmente), protozoários e micobacterioses;

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33
Q

COLORAÇÃO - 21?

A

WARTIN-STARRY.

PRETO.

Estrutura identificada: Espiroquetas e bartonelas.

Imagem:
A - Bartonela hansae.
B - Borrelia burgdorferi.

Aplicação:
• Espiroquetas - sífilis, doença de Lyme
• bartonelas - angiomatose bacilar

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34
Q

COLORAÇÃO - 22?

A

FITE - FARACO.

VEMELHO.

Estrutura: M. leprae.

Aplicação: Hanseniase.

OBS: não usa álcool nas fases de hidratação e desi- dratação; descolorante usado é o ácido sulfúrico a 10% sem álcool; melhora a preservação da álcool-ácido resistência do M.leprae;

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35
Q

COLORAÇÃO - 23?

A

WADE.

VEMELHO.

Estrutura: M. leprae.

Aplicação: Hanseniase.

OBS: emprega diferentes concentrações de corante com menor tratamento álcool-ácido.

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36
Q

COLORAÇÕES - PELA COR - 1 - PRETO?

A

1 - VVG (Verhoff - Von - Gieson): fibras elásticas.
2 - Von Kossa: cálcio no tecido.
3 - Grocott: lobomicose e histoplasmose.
4 - Wartin - Starry: espiroquetas
5 - Fontona Masson: melanina e células argentafins.
6 - Orceina Giensa: fibras elásticas
7 - Sudan black: lipofucsina e outros lipídios.

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37
Q

COLORAÇÕES - PELA COR - 2 - VERMELHO?

A

1 - Tricromico de Masson: fibra muscular e fibrina.
2 - Mucicarmim de Meyer: criptococos.
3 - GRAM: bactérias GRAM neg
4 - Von Giesen: colágeno
5 - Ziehl - Neelsen: BAAR.
6 - Fite Faraco: Hanseniase.
7 - Wade: Hanseniase.
8 - Grocott: fundo.

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38
Q

COLORAÇÕES - PELA COR - 3 - ROSA / MARGENTA?

A

1 - Tricromico de Masson: fibra muscular e fibrina.
2 - VVG - Verhoeff-Von-Gieson: colágeno.
3 - Vermelho Congo: substância amiloide.
4 - Orceina-Giensa: colágeno.
5 - PAS: ZMB, algumas doenças de depósito, fungos.

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39
Q

COLORAÇÕES - PELA COR - 4 - PÚRPURA / ROXO?

A

1 - Azul de Toloidina: grânulos dos mastocitos.
2 - Giensa: grânulos de mastocitos, corpúsculos de inclusão, núcleos de células fúngicas.
3 - GRAM: bactérias GRAM positivas.

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40
Q

COLORAÇÕES - PELA COR - 4 - AZUL?

A

1 - Alcian Blue: mucinas ácidas (glicosaminoglicanas ácidas)
2 - Ferro coloidal: mucinas ácidas (glicosaminoglicanas ácidas)
3 - Tricromico de Masson: colágeno e fibra neural.
4 - Azul da Prucia: ferro que está na hemossiderina.
5 - Giensa

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41
Q

COLORAÇÕES - PELA COR - 6 - CASTANHO?

A

• Grocott: esporos.
• Orceina: fibras elásticas.

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42
Q

COLORAÇÕES - PELA COR - 7 - AMARELO?

A

• VVG:

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43
Q

COLORAÇÕES - PELA COR - 8 - LARANJA?

A

• SUDAN III: lipídios.

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44
Q

BIÓPSIA - LOCAL HP E DIF - 1 - ULCERAS, INCLUINDO LEISHMANIOSE.

A

BORDA DA LESÃO.

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45
Q

BIÓPSIA - LOCAL HP E DIF - 2 - VASCULITE.

A

NO CENTRO DA LESÃO

PREFERÊNCIA POR ÁREA ERITEMATOSA DA LESÃO.

EM MENOS DE 24h DE SURGIMENTO.

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46
Q

BIÓPSIA - LOCAL HP E DIF - 3 - BOLHOSAS CUTÂNEAS.

A

MENOS DE 24h.

A - Se bolha integra e pequena —>
* HP - Pele lesional.
* DIF - Pele perilesional: 1/3 margem da lesão e 2/3 pele normal.

B - Se bolha não integra e grande —>
* HP e DIF - Perilesional: 1/3 margem da lesão e 2/3 pele normal.

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47
Q

BIÓPSIA - LOCAL HP E DIF - 4 - BOLHOSAS DA MUCOSA ORAL E DERMATITE HERPERTIFORME.

A

Lesões com menos de 24h

PERILESIONAL com 3 mm de distância da lesão.

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48
Q

BIÓPSIA - LOCAL HP E DIF - 5 - PORFIRIA E PSEUDOPORFIRIA.

A

PERILESIONAL
Pele normal: 1/3
Margem da lesão: 2/3

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49
Q

BIÓPSIA - LOCAL HP E DIF - 6 - LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO.

A

PELE NORMAL / NÃO LESIONAL, FOTOEXPOSTA.

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50
Q

BIÓPSIA - LOCAL HP E DIF - 7 -
• LÚPUS ERITEMATOSO DISCOIDE
• LUCITES
• PÚRPURA PIGMENTOSA CRÔNICA

A

LESIONAL DE LESÕES MAIS ANTIGAS / COM MAIS DE TRÊS MESES OU MAIS DE DURAÇÃO.

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51
Q

BIÓPSIA - LOCAL HP E DIF - 8 -
• VITILIGO
• ANETODERMIA
• ATROFODERMIA
• Doença Mista do Tecido Conjuntivo
• ESCLERODERMIA

A

HP: 2 fragmentos
1 - PELE LESIONAL.
2 - PELE NORMAL CONTRALATERAL E SIMÉTRICA.

DIF: LESIONAL.

  • Fragmentos em frascos separados e identificados.
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52
Q

BIÓPSIA - LOCAL HP E DIF - 9 - ECZEMATOSAS OU PAPULOESCAMOSAS.

A

• LESIONAL.

• EVITAR JOELHOS E COROVELOS.

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53
Q

BIÓPSIA - LOCAL HP E DIF - 10 - HANSENIASE.

A

• LESIONAL

• PROFUNDA - REPRESENTAÇÃO DE TSC PARA QUE APAREÇAM OS FILETES NERVOSOS

• PUNCH 5 MM

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54
Q

BIÓPSIA - LOCAL HP E DIF - 11 - COURO CABELUDO / ALOPECIAS CICATRICIAIS.

A

• LESIONAL.

• Dois PUNCHs: 1 Longitudinal e outro Transversal

• Em área de ERITEMA, com PELOS VISÍVEIS.

• Incluir TSC

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55
Q

BIÓPSIA - LOCAL HP E DIF - 12 - SERPINGINOSAS E CIRCINADAS.

A

LESIONAL
FUSO

Assim, inclui pele normal.

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56
Q

BIÓPSIA - LOCAL HP E DIF - 13 - LIVEDO RETICULAR.

A

ÁREA BRANCA do livedo.

• Onde se encontram as arteríolas afetadas.

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57
Q

BIÓPSIA - LOCAL DIF?
• LP
• LES
• EM
• VLP

A

LESIONAL.

58
Q

ALTERAÇÕES DA EPIDERME.

A

Acantólise (1.2)
Atrofia da epiderme (1.9)
Disceratose (1.27)
Tamponamento folicular (1.47)
Cistos córneos (1.59)
Hipergranulose (1.60)
Hiperplasia da epiderme (1.61)
Hipogranulose (1.63)
Degeneração vacuolar da camada basal (1.64) Ceratinócitos necróticos (1.86)
Papilomatose (1.101)
Paraceratose (1.103)
Hiperplasia pseudo-epiteliomatosa
(pseudocarcinomatosa) (1.115)
Espongiose (1.131)
Redemoinhos escamosos, pérolas de ceratina e escamatização (1.133)
Eliminação transepidérmica (1.139) Vacuolização dos ceracinócitos (1.143)

59
Q

ALTERAÇÕES DA DERME.

A

Atrofia da derme (1.8)
Depósitos pretos (1.12)
Material amorfo azulado (1.15)
Depósitos marrons (1.17)
Calcificação (1.19)
Edema da derme (1.30)
Alterações do tecido elástico (1.31)
Material amorfo róseo eosinofílico (1.35) Hemossiderina (1.58)
Incontinência da melanina (1.79)
Mucina e alterações mixematosas (1.83)
Cicatrizes, esclerose, fibrose (1.124)
Trombos (1.136)

60
Q

TIPOS CELULARES.

A

Eosinófilos (1.36)
Mastócitos (1.78)
Neutrófilos (1.88)
Plasmócitos (1.11O)
Linfócitos e histiocitos (1.76)
Células gigantes multinucleadas (1.84)
Granulomas (1.51)
Eritróciros extravasados (1.40)
Células basalóides (1.11)
Células epitelióides (1.38)
Células pequenas (“oat cells”)(1.129)
Células espumosas (1.46)
Células claras ou pálidas (1.22)
Células fusiformes (1.130)

61
Q

PADRÕES DE INFLAMAÇÃO E PROLIFERAÇÃO NEOPLASICA.

A

Dermatite perivascular superficial (1.108)
Dermatite perivascular superficial e profunda (1.108)
Dermatite da interface (1.64)
Dermatite liquenóide (1.72)
Dermatites nodular e difusa (1.90)
Dermatite intersticial (1.65)
Foliculite (1.47)
Vasculite (1.144)
Pan.iculite (1.100)
Epidermotropismo e proliferação pagetóide (1.37)
Fila indiana de células (1.127)
Zona de Grenz (1.53)

62
Q

ACANTÓLISE?

A

• Acantólise é a perda da coesão entre os ceratinócitos em conseqüência da dissolução das conexões intercelulares, em alguns casos resultando em vesículas intra-epidérrmicas.

• Esse processo é diferente da (1.9), porque os QTCs acantoliticos tendem a ser redondos (em vez de alongados; as espículas desmossomicas parecem ter sido destruídas em vez de estiradas; e geralmente não há exocitose de linfócitos na epiderme. Os melanócitos que perderam a coesão no melanoma (20.11) podem assemelhar processo de acantólise (20.11).

Pênfigo (todos os tipos, 5.4)
Doença de Hailey-Hailey (5.5)
Doença de Darier (1 1.3)
Dermatose acantolítica transitória (doença de Grover) (5.6)
Infecçãopor virus herpes (14.2)
Síndrome da pele escaldada estafilococcica (12.2)
Impetigo (ocasionalmente) (12.2)
Pitiriase rubra pilar (2.10; raramente)
Comedões disceratósicos familiares (10.1) Disceratoma verrucoso (18.7)
Ceratose actínica (em alguns casos) (18.8)
Carcinoma espinocelular (em alguns casos) (18.11)
Achado casual ou artefato
Acantose (ver Hiperplasia da epiderme, 1.61)

63
Q

ATROFIA DA DERME.

A

• A atrofia da derme caracteriza-se por redução da espessura da derme.

• Na maioria dessas doenças, a epiderme também está atrofiada (1.9). Em alguns distúrbios, a derme não se encontra realmente adelgaçada, mas o tecido adiposo está presente em níveis mais altos na derme do que normalmente, ou a gordura parece estar clinicamente herniada em virtude da falta de suporte dérmico, embora a d erme não esteja realmente fina.

• As paniculites (Cap. 16) também podem apresentar aspecto de atrofia dérmica, embora a atrofia seja primariamente do tecido adiposo.

Acrodermatite crônica atrófica (12.14) Envelhecimento cutâneo (9.1)
Anetoderrnia (9.11)
Aplasia cutânea congênita
Atrofodermia de Pasini e Pierini (9.4)
Hipoplasia dérmica focal (síndrome de Goltz, 11.8)
Morféia (9.4)
Nevo lipomatoso (29.1)
Pápulas piezogênicas podais (29.1)
Cicatrizes (27.2)

64
Q

ATROFIA DA EPIDERME?

A

• A atrofia epidérmica caracteriza-se por redução da espessura da epiderme, principalmente da camada espinhosa.

Acrodermatite crônica atrófica (12.14)
Ceratose actínica atrófica (18.8)
Envelhecimento,pele lesadapelo soloupela radiação (9.1, 9.2)
Anetoderrnia (9.11)
Aplasia cutânea congênita (17.4)
Atrofia branca (4.13)
Atrofodermia (9.4)
Corticóides (especialmente tópicos ou injetáveis)
Doença de Degos (4.10)
Dermatomiosite (17.7)
Doença do enxerto versus hospedeiro crônica (17.3)

65
Q

CÉLULAS BASALOIDES?

A

As células basalóides são células tumorais semelhantes às células basais da epiderme (comparar com as células pequenas, 1.129), mas têm núcleos ovais escuros e muito pouco citoplasma.

Carcinoma basocelular (18.14)
Ceratose seborréica (18.2)
Ameloblastoma (18.14)
Carcinoma cloacogênico (18.14)
Tumores sebáceos (especialmente adenoma sebáceo, epitelioma sebáceo e carcinoma sebáceo, Cap. 21)
Tumores foliculares (especialmente tricoepitelioma e pilomatrixoma, Cap. 22)
Tumores das glândulas sudoríparas (Cap. 23)

66
Q

DEPÓSITOS PRETOS?

A

• Comparar com depósitos marrons (1 .17)

Tatuagem de amálgama (1.6)
Argiria (8.18)
Corpos estranhos (7.6)
Mercúrio (7.6)
Tatuagens (7.6)

67
Q

MATERIAL AZULADO (H&E)

A

Bactérias e alguns fungos (Caps. 12 e 13)
Cálcio (1.19)
Materiais estranhos (7.6)
Precipitado de hematoxilina
Grânulos ceratohialinos (1.63)
Mucina (azul-clara, 1.83)
Núcleos epoeira nuclear (4.1)
Elastose solar (azul-clara, 9.1) ou radiodermatite (azul-clara arósea, 9.2)

68
Q

DEPÓSITOS MARRONS (HP)

A

Fungos dematiáceos (13.3, 13.10, 13.16)
Corpos estranhos (7.6)

Pigmento de formalina (hematina e ácido formaldeído) - Forma um precipitado marrom resultante da reação da hemoglobina com a formalina em pH < 6. É um artefato comum, principalmente nas áreas com hemácias.

Gota (8.5)
Hemossiderina (1.58)
Melanina (1.79)
Sol11ção de Monsel (7.6, subsulfato ferroso usado na hemostasia)
Ocronose (8.16)
Oxalose (marrom-amarelado, 8.15)

69
Q

CALCIFICAÇÃO?

A

• Os sais de cálcio aparecem como depósitos quebradiços azul- escuros a purpúreos na coloração com H&E e podem ser corados com os corantes vermelho de alizarina (mais específico) ou von Kossa (preto).

• Em geral, os depósitos de cálcio quebram em pedaços quando são cortados. Em alguns casos, psamomas eosinofilicas (1.35) calcificam.

• Os corpúsculos de Schauman são inclusões laminares, calcificadas, redondas, azuis, presentes nos macrófagos multinucleados, em geral observados nas lesões da sarcoidose (7.5), também ocorram em outros granulomas (1.51).

• Os calcários (concreções calcificadas ovais purpúreas) estão associados à cisticercose (15.3) e a outras parasitoses.

Calcificação “clistrófica” (8.15)
Calcificação “metastática” (8.15)
Calcifilaxia (8.15)
Nódulo calcificado subepidérm.ico (8.15)
Corpos estranhos, traumatismo e áreas de injeção (7.6) Gota (8.5)
Escleroderm.ia (9.3, especialmente síndrome CREST)
Pseudoxantoma elástico (9.8)
Elastose calcificada perfurante (9.8)
Acrodermatite crônica atrófica (12.14)
Paniculites (Cap. 16, especialmente necrose da gordura associada a doença do pâncreas, lúpus profundo e necrose da gordura subcutânea do recém-nascido)
Dermatomiosite (17.7)
Carcinoma basocelular (18.14)
Cistos (especialmente pilar) (19.2) Tricoepitelioma (22.2)
Pilomatricoma (22.3)
Cisto triquilemal proliferativo (22.4) Doença de Peyronie (27.15)
Fibroma aponeurótico calcificante (27.16) Osteoma cutâneo (29.8)

70
Q

NEOPLASIAS DE CÉLULAS CLARAS OU PÁLIDAS?

A

• As células dessas neoplasias parecem semelhantes às células espumosas (1.46), mas o citoplasma é mais uniformemente claro ou pálido que bolhoso.

• Em geral, a palidez é devida à remoção de uma substância presente no citoplasma durante o processamento, geralmente glicogênio, mucina ou lipídio.

Tumores do tecido adiposo (Cap. 29)
Nevo de células balonizadas e melanoma de células balonizadas (20.5 e 20.11)
Acantoma de células claras (18.6)
Carcinoma basocelular de células claras (18.14) Hidroadenoma de células claras (23.9)
Sarcoma de células claras (20.11)
Siringoma de células claras (23.7)
Carcinoma écrino (23.13)
Hidroacantoma simples (23.1O)
Carcinoma metastático de células renais (28.4) Doenças pagetóides (1.37)
Pilomatricoma (células-fantasma, 22.3) Tumores das glândulas sebáceas (Cap. 21) Carcinoma espinocelular (18.11)
Triquilemoma (22.5)

71
Q

FENDAS HISTOLÓGICAS?

A

• O termo “fenda” é usado aqui para descrever um espaço vazio.

• O espaço pode ter líquidos, cristais, lipídios ou algum outro material removido durante o processamento do tecido, mas em alguns casos representa simplesmente um artefato.

• Excluímos as vesículas e as bolhas, os espaços vasculares e os espaços nos quais há alguma evidência de material em seu interior.

  • Ceratose actínica (18.8): separação ocasional na junção dermoepidérmica (“lacunas de Freudenthal”)
  • Amiloidose (8.4) e milio colóide (8.2): fissuras dentro do material hialinizado
  • Carcinoma basocelular (18.14): retração marcante entre o tumor e o estroma circundante (“retração do estroma”)
  • Fendas de colesterol: fendas com formato oblongo
  • Cistos (19.1): fendas ao redor de flocos de ceratina não-compacta
  • Doença de Darier (11.3) e disceratoma verrucoso (18.7): lacunas suprabasais
  • Gota (8.5): fendas em forma de agulha nos depósitos gotosos
  • Líquen plano (2.11): fendas ocasionais na junção dermoepidérmica, devidas à degeneração por liquefação (“espaço de Max Josef”)
  • Parafinoma (7.6): orifícios tipo queijo suíço na derme
  • Escleredema (8.12) e fibroma esclerócico (27.1): fendas entre os feixes de colágeno
  • Nevo de Spitz (20.6) : fendas proeminentes ao redor dos ninhos de melanócitos
  • Necrose da gordura subcutânea e esclerema neonatal (16.4 e 16.5): fendas em forma de agulha na gordura subcutânea
72
Q

LESÕES CÍSTICAS?

A

• Cisto é uma cavidade fechada ou uma dilatação localizada contendo líquido ou algum material flutuante, geralmente revestida por epitélio.

• Os cistos sem revestimento são descritos ocasionalmente como pseudo cistos. A maioria dos cistos “verdadeiros”com revestimento está descrita no Cap. 19. Outros estão relacionados a seguir.

Abscesso (12.1)
Pseudocisto auricular (19.13)
Cistos convencionais (Cap. 19)
Cisto mucoso digital (8.9)
Mucinose focal (8.11)
Neoplasias foliculares (especialmente pilomatricoma, Cap. 22)
Cisto gangüonar (8.9)
Hemangioma (25.1)
Linfangioma (25.1O)
Mucocele (8.1O)
Cisto pilonidal (10.1)
Neoplasias da glândula sudorípara (especialmente
hidroadenoma sólido-císcico, Cap. 23).

73
Q

DISQUERATOSE?

A

• Células disceratósicas são ceratinócitos individuais anormal ou prematuramente cornificados na epiderme, que se coram intensamente em rosa na coloração H&E.

• Algumas podem ter um pequeno resquício de núcleo basofílico.

• Corpúsculos róseos semelhantes são conhecidos como cotpos coloides, cistoides, hialinos, de Kamino (do nevo de Spitz) ou de Civatte quando presentes nas camadas profundas da epiderme ou superficiais da derme.

• Em geral, os corpos colóides aparecem nas doenças em que há dermatite de interface e degeneração por liquefação da camada basal (1.64) e, na verdade, podem representar colágeno, ou da membrana basal alterados fibrina e imunoglobulinas, além de ceratinócitos degenerados.

• Os corpúsculos de lagarta são formados por células disceratósicas, corpos colóides ou membrana basal degenerada dispostas linerarmente no teto de uma bolha de porfiria cutânea tardia (8.1), assemelhando uma lagarta.

• Corpos redondos e grãos são células disceratósicas acantolíticas.

• Os corpos redondos têm um núcleo redondo, em geral com um halo perinuclear, enquanto os grãos têm o núcleo mais oval em forma de grão.

• Existe muita controvérsia em torno da diferenciação entre os ceratinócitos disceratósicos, apoptóticose necróticos.

• Todos aparecem intensamente róseos na coloração H&E.

• Pode ser impossível distinguir entre eles nessa coloração de rotina, ou podem ser a mesma coisa.

• Por exemplo, na doença do enxerto verst1s hospedeiro, alguns autores descrevem essas células como disceratósicas, enquanto outros dizem que são necróticas.

• Por essa razão, há alguma superposição entre as duas listas de doenças (ver Ceratinócitos necróticos, 1.86).

Disceratose pagetóide: achado incidental peculiar de disceratose em ceratinócitos pálidos com ortoceratose de significado incerto (1.37)

Líquen estriado (2.5)
Líquen plano (2.11)
Doença de Hailey-Hailey (5.5)
Doença de Grover (5.6)
Líquen escleroso (9.5)
Comedões disceratósicos familiares (10.1) Doença de Darier (11.3)
Incontinência Pigmentar (22 estágio verrucoso) (11.6)
Verrugas virais (14.1)
Infecções por vírus herpes (14.2)
Nódulos de Orf e do ordenhador (14.5)
Picadas de arttópodes (15.7)
Acrodermatite enteropática (17.1)
Doença enxerto versus hospedeiro (17.3)
Lúpus eritematoso (17.6)
Poroceratose (18.4)
Disceratoma verrucoso (18.7)
Algumas neoplasias epiteliais, especialmente rumores epidérmicos benignos irritados e malignos (Caps. 18) e tumores anexiais benignos irritados e malignos (Caps. 21 a 23).
Nevo de Spitz (corpos de Kamino) (20.6)

74
Q

DOENÇAS ECZEMATOSAS?

A

• As doenças eczematosas caracterizam-se por descamação e eritema, em geral com espongiose c paraceratose, sugestivos de alterações epidérmicas.

• As doenças papuloescamosas freqüentemente são agrupadas com as doenças eczematosas, mas os “divisores” consideram que as lesões papuloescamosas são mais hiperceratóticas, mais espessas e elevadas, e melhor demarcadas que as eczematosas.

• Na Seção 2.1 há uma discussão mais detalhada sobre eczema. A maioria das doenças que poderiam ser descritas como eczematosas está incluída no Cap. 2, porém, outras que podem ter morfologia clínica semelhante estão relacionadas a seguir.

Doenças eczematosas e papuloescamosas (Cap. 2)
Acrodermatite enteropática (17.1)
Doença de Darier (11.3)
Descamação pós-eritema nas doenças exantemáticas virais, doença de Kawasaki, queimadura solar, escarlatina e erupções medicamentosas
Erupções medicamentosas (a maioria não é eczematosa, 3.5)
Eritrodermia esfoliativa (1.39)
Mucinose folicular (10.8)
Ictiose (11.1)
Imunodeficiências (especialmente síndrome de Wiscott-Aldrich, agamaglobulinemia ligada ao X, 2.1)
Erros inatos do metabolismo (especialmente fenilcetonúria, síndrome de Hurler, síndrome de Hunter, 2.1, 8.14)
Histiocitoma de células de Langerhans (semelhante à dermatite seborréica, purpúrica, 24.6)
Micose fungóide (24.3)
Oncocercose (15.5)
Escabiose (15.9)
Tinha (13.1)

75
Q

EDEMA NA DERME?

A

• O edema da derme causa palidez dérmica por acúmulo de líquido intersticial.

• A palidez da derme também pode ser devida ao acúmulo de mucina (1.83).

• O edema da epiderme é conhecido como espongiose (1.131).

Doenças vesico-bolhoso (1.146, especialmente penfigóide, penfigóide gestacional, mastocitose bolhosa, lúpus eritematoso bolhoso, dermatite herpetiforme)
Eczema agudo (2.1)
Dermatite de contato (2.2) Urticária (3.1)
Eritema multiforme (3.2)
Erupção medicamentosa fixa (3.5)
Síndrome de Sweet (3.7)
Vasculite (4.1)
Queimaduras (6.7)
Líquen escleroso (9.5)
Celulite e erisipe!as (12.3)
Picadas de artrópodes (15.7)
E rupção polirnórfica à luz (17.5)
Linfedema

76
Q

ALTERAÇÕES DOS TECIDOS ELÁSTICOS?

A

• As alterações dos tecidos elásticos podem não ser evidentes com a coloração por H&E.

• É necessário suspeitar dessas anormali- dades para que colorações especiais (p. ex., método de Verhoeff- van Gieson) sejam realizadas.

Acroceratoelastoidose (2.15)
Eritema ab igne (3.9)
Granuloma acónico (7.1)
Elastose solar (9.1)
Pseudoxantoma elástico (9.8)
Elastose calcificada perfurante (9.8)
Cútis laxa (9.10)
Blefarocalasia (9.10)
Anetodermia (atrofia maculosa) (9.11)
Elastose perfurante serpiginosa (9.13)
Elastose da derme intermediária (9.15)
Cicatrizes e quelóides (27.2)
Estrias atróficas (27.2)
evo de tecido conjuntivo (27.6)
Elastofibroma (27.6)

77
Q

NEOPLASIAS ENCAPSULADAS OU NITIDAMENTE CIRCUNSCRITAS?

A

• As neoplasias citadas a seguir mostram tendência a serem bem delimitadas ou encapsuladas na derme ou na gordura subcutânea, sem qualquer conexão evidente com a epiderme.

Pilomatricoma (22.3)

Tumores das glândulas sudoríparas (Cap. 23):
(Hidroadenoma papilifero, cilindroma, hidradenoma nodular, espiroadenoma écrino)

Tumores glomicos solitários (25.5) Neurofibroma (26.1)
Neurilemoma (26.2)
Tumor de células gigantes da bainha tendinosa (27.9)
Angioleiornioma (29.6)
Lipomas (29.2)

78
Q

MATERIAL AMORFO RÓSEO EOSINOFILICO (H&E)?

A

• O material eosinofílico aparece nas doenças listadas a seguir (geralmente na derme).

• Os termos hialino ou hialinizado são utilizados comumente para descrever materiais róseos homogêneos em geral.

• Estes são geralmente positivos com o ácido periódico de Schiff (PAS) e resistentes à diastase.

• O termo esclerose (1.124) é utilizado para descrever o colágeno hialinizado com redução dos fibroblastos.

• Os corpos psomatosos são estruturas laminadas, hialinizadas ou calcificadas que podem ser encontradas no meningioma (26.6), no nevo melanótico (20.5), no carcinoma da tireóide ou no schwannoma melanótico psamomatoso (26.2).

Amiloidose (8.4)
Nevo melanocítico antigo (20.5)
Corpos colóides (hialinos) (1.27)
Milio colóide (8.2)
Deposição de corticóides
Celulite eosinofílica (imagens de chamas) (3.8) Fibrina e trombos (1.136)
Proliferações fibrosas (cicatriz, quelóide, fibromatose) (1.124, Cap. 27)
Gota (ver Seção 8.5)
Granuloma com caseificação (1.51)
Fibromatose hialina juvenil (8.3)
Corpos de Kamino (1.27)
Líquen escleroso (9.5)
Proteinose lipoídica (8.3)
Necrobiose lipoídica (7.2)
Necrose (1.86, 1.87)
Porfiria (especialmente protoporfiria eritropoiética, 8.1)
Radiodermatite, crônica (9.2)
Nódulo reumatóide (7.3)
Corpos de Russell (1.11O)
Esclerodermia (9.3)
Tumores das glândulas sudoríparas (especialmente cilindroma, espiroadenoma écrino e hidroaclenoma nodular) (Cap. 23)

Vasculites (especialmente vasculite segmentar hialinizante, na qual as paredes dos vasos tornam-se hialinizadas) (Cap. 4)

79
Q

EOSINOFILOS NA PELE?

A

• A presença de eosinófilos na pele pode ser inespecífica, mas as condições citadas a seguir devem ser consideradas se os eosinófilos forem encontrados facilmente.

• Algumas doenças como o lúpus eritematoso geralmente não têm quaisquer eosinófilos.

• A. EOSINOFILOS NA EPIDERME (espongiose eosinofilica)

Dermatite de contato alérgica (2.2)
E ritema tóxico neonatal (5.3)
Pênfigo e penfigóide (5.4 e 6.1)
Foliculite pustulosa eosinofilica (10.2) Incontinência pigmentar (11.6)
Picadas de artrópodes (15.7)

• B. EOSINOFILOS DA DERME:

Eczema (especialmente dermatite atópica) (2.1) Dermatite de contato (2.2)
Urticária (3.1)
Eritema multiforme (alguns casos) (3.2)
Reações medicammtosas (3.5)
Pápulas e placas urticariformes pruriginosas da gravidez (PPUPG) (3.6)
Celulite eosinofílica (síndrome de Well) (3.8)
Vasculite urticariforme (4.1), vasculite eosinofílica (4.1) e vasculite de Churg-Strauss (4.5)
Granuloma facial (4.2)
Pênfigo (5.4) e penfigoide (6.1)
Penfigóide gestacional (6.3)
Dermatite herpetiforme (6.5)
Granuloma anular (alguns casos, 7.1) Xantogranuloma juvenil (7.1O)
Foliculite pustulosa eosinofilica (10.2)
Dermatofitose (alguns casos, 13.1) Coccidioidornicose e, ocasionalmente, outras micoses profundas (13.6)
Picadas de artrópodes e infecções parasitárias (Cap. 15)
Linfoma de Hodgkin (24.2)
Micose fungóide (24.3)
Histiocitose de células de Langerhans (24.6) Urticária pigmentosa (24.11)
Hiperplasia angiolinfóide com eosinofilia (25.4) Síndrome hipereosinofílica

80
Q

EPIDERMOTROPISMO E CÉLULAS PAGETOIDES?

A

• O termo epidermotropismo refere-se à migração de células malignas para a epiderme, geralmente sem espongiose significativa.

• O termo exocitoseaplica-se à migração das células (geralmente linfócitos, neutrófilos ou eosinófilos) para a epiderme, comumente associada à espongiose (1.131) e é utilizado para descrever distúrbios benignos.

• Células Pagetoides: células presentes na epiderme, freqüentemente pálidas ou aápicas, semelhantes às encontradas na doença de Pager. As células pagetóides podem ou não chegar à epiderme devido ao epidermotropismo.

• Os melanocitos pagetóides (Cap. 20) são mais comuns no melanoma, mas também ocorrem em neoplasias melanocíticas benignas como nevas de Spitz, nevo de células fusiformes pigmentadas, nevo congênito dos recém-nascidos, nevas recidivantes e nevo acral.

• É importante ter cuidado para não confundir as células epidérmicas em corte ta11gmcial com as células pagetóides,149 nem os vacúolos artificiais comuns ao redor dos ceratinócitos com as células pagetóides (1.143).

-> Doença de Paget (24.13):células pálidas com características tintoriais semelhantes às do adenocarcinoma. Em geral, o antigeno carcinoembrionário (CEA), o EMA e a ceratina de baixo peso molecular são positivos. A mucina do citoplasma geralmente é posiriva nos métodos do mucicarmin, azul de Alcian, ferro coloidal e PAS com e sem diastase. As células basais freqüentemente estão comprimidas, mas não estão afetadas. Não há disceratose.

-> Doença de Bowen (carcinoma espinocelular in situ, 18.10): ceratinócitos pálidos podem estar presentes e contêm glicogênio (PAS-positivo, diastase lábil) com disceratose freqüente (1.27). A atipia afeta toda a espessura da epiderme e geralmente comprometendo as células basais. A ceratina de alto peso molecular é positiva. Corantes para mucina, CEA, EMA e ceratina de baixo peso molecular são negativos.

-> Fenômeno de Borst-Jadassohn: clones discretos de ceratinócitos basalóides, escamatizados ou pálidos na epiderme, que parecem diferentes das outras células adjacentes. Esse processo pode ser benigno
ou maligno e é encontrado principalmente na ceratose seborréica imtada (18.2) ou na doença de Bowen (18.1O) e, raramente, no hidroacantoma simples (um tipo de poroma écrino limitado à epiderme, 23.10).

-> Melanoma (20.11): S-100 (muito sensível, mas inespecífico), HMB-45 e MART-1 (muito específicos, mas pouco sensíveis) são imunoreativos. O método de Fontana para melanina também é positivo, mas é menos útil porque os ceratinócitos podem conter melanina transferida dos melanócitos. Melanossomos são observados à microscopia eletrônica.

—> Micose Fungoide (24.3): linfócitos T malignos (cerebriformes em alguns casos) nos espaços conhecidos como microabscessos de Pautrier. Os imunomarcadores CD45 (antígeno leucocitário comum, utilizado como triagem), CD4 (células T auxiliares) e CD3 (todas as células T) geralmente são positivos.
Papulose linfomatóide (24.8): linfócitos atípicos volumosos CD30-positivos, e a maioria dos linfócitos menores reagem com marcadores para células T.

-> Histiocitose de células de Langerhans (24.6): células de Langerhans malignas, geralmente com núcleos em forma de rim e reação positiva com CD1a ou S-100.

-> Carcinoma sebáceo (21.5): positivo para corante óleo vermelho-O. Em alguns casos, alterações bowenóides (carcinoma óleo vermelho-O negativo) na epiderme
coexistem com o carcinoma sebáceo na derme.

-> Tumor de células de Merkel (26.7): o tumor de células pequenas (1.129) quase sempre está presente também na derme, além das células epidermotrópicas. Em alguns casos, a doença de Bowen pode coexistir, ou as células pequenas entram na epiderme. O carcinoma de células de Merkel geralmente é reativo com ceratina de baixo peso molecular (padrão pontilhado perinuclear) e enolase neurônio-específica.

->Acantoma de células claras (18.6): clone distinto de ceratinócitos pálidos na epiderme psoriasiforme, positivos para glicogênio e ceratina.

-> Hidroacantoma simples (23.10): é um poroma écrino com aspectos de Borst-Jadassohn, no qual os duetos sudoríparos estão presentes.
Disceratose pagetóide151 (1.27)

-> Carcinoma anexial epidermotrópico (23.13): raro

-> Carcinoma ou melanoma metastático epidermotrópico: muito raro. Em geral, as células do carcinoma ou do melanoma dentro da epiderme significam que a neoplasia seja primária, mas nesse caso os melanócitos ou as células epiteliais metastáticas na verdade infiltram a epiderme. Essa condição pode ser diagnosticada com certeza apenas quando houver mais de uma lesão, o que demonstra que as lesões são metastáticas.

81
Q

CÉLULAS EPITELIOIDES?

A

• As células epitelióides são definidas por sua semelhança (-óide) com as células epiteliais (ceratinócitos).

• Essas células podem ser grandes, ovais e pálidas com núcleos vesiculares e citoplasma eosi- nofilico abundante.

• A expressão “célula epitelióide” confunde os neófitos porque é utilizada mais comumente para descrever os macrófagos volumosos derivados dos monócitos (histiócitos, 1.76) encontrados freqüentemente nos granulomas, mas também é empregada para descrever algumas células tumorais com aspecto semelhante.

• Em alguns casos, pode ser necessária imunomarcação para identificar o tipo de célula epitelióide.

• A vimentina marca todas essas células (todas as lesões mesenquimais), com exceção da maioria dos carcinomas espinocelulares (CEC, uma neoplasia epitelial).

• O CEC reage com coquetel de citoceratina, enquanto o sarcoma epitelióide reage com vimentina e citoceratina.

• Os histiócitos verdadeiros encontrados nos granulomas, no fibroxantoma aúpico e no histiocitoma fibroso maligno geralmente reagem com CD68 ou a -1-antitripsina.

• A proteína S-100 marca as neoplasias melanocíticas e a histiocitose de células de Langerhans. Os marca- dores CD31, CD34 e Ulex reagem com as células endoteliais proli- feradas da maioria das neoplasias vasculares (ver Cap. 30).

A. MAIS COMUNS:

Granulomas (1.51)
Carcinoma espinocelular (18.11)
Nevo de Spitz (nevo de células fusiformes e epitelióides, 20.6) Melanoma (20.11)

B. RARAS
Histiocitose de células de Langerhans (24.6) Hiperplasia angiolinfóide com eosinofilia (hemangioma “histiocitóide”, 25.4) Angiossarcoma epitelióide (25.7)
Histiocitoma fibroso maligno (27.11) Fibroxantoma atípico (27.12)
Sarcoma epitelióide (27.14)
Eritema (ver lesões vermelhas)

82
Q

ERITROCITOS EXTRAVASADOS?

A

• A. Na epiderme
A doença de Mucha-Habermann (2.14) certamente é a mais comum, embora ocasionalmente os eritrócitos possam chegar à epiderme em outras doenças.

• B - NA DERME:

Dermatite de estase (2.1)
Pitiríase rósea (alguns casos) (2.4)
Pitiríase liquenóide (2.14)
Vasculites e doenças purpuricas (Cap. 4) Amiloidose (8.4)
Celulite (12.3)
Gonococcemia (12.18)
Meningococcemia (12.19)
Infecções por vírus herpes (14.2)
Histiocitose de células de Langerhans (24.6) Neoplasias vasculares (Cap. 25)

83
Q

CÉLULAS ESPUMOSAS?

A

• As células espumosas têm citoplasma bolhoso (espumoso).

• A maioria dessas células é de macrófagos (1.76) que fagocitaram material lipídico, mas algumas são elementos celulares de outras linhagens que apresentam citoplasma multivacuolado semelhante.

• Comparar com as células claras (1.22).

• As células gigantes de Touton (1.84) são células multinucleadas derivadas de macrófagos contendo lipídios.

• Uma fileira de núcleos circula o citoplasma róseo liso e o citoplasma espumoso está localizado por fora dessa fileira.

• As células gigantes de Touton são encontradas principalmente no xantogranuloma juvenil, mas também podem ser observadas ocasionalmente em outros distúrbios xantomatosos.

Fibroxantoma atípico (27.12)
Micobacterioses atípicas e, raramente, outras infecções bacterianas (Cap. 12)
Nevo de células balonizadas e melanoma de células balonizadas (20.5 e 20.11)
Dermatofibroma (raramente, 27.1)
Tumor de células granulosas (mais granulosas que espumosas, 24.6)
Hibernoma (29.4)
Xantogranuloma juvenil (7.10)
Histiocitose de células de Langerhans (24.6)
Hanseníase (virchowiana) (12.12)
Lipossarcoma (29.5)
Malacoplaquia (12.21)
Xantogranuloma necrobiótico (7.11)
Paniculites (qualquer tipo pode ter células espumosas se houver lesão do tecido adiposo, mas essas células são mais características da doença de Weber-Christian, Cap. 16)
Pneumocitose (15.12)
Rinoscleroma (12.9)
Tumores das glândulas sebáceas (Cap. 21)
Xantoma verruciforme (7.12)
Xantoma disseminado e outras variantes de histiocitose (7.13) Xantomas (7.9)

84
Q

TAMPONAMENTO DOS FOLÍCULOS E ERUPÇÕES FOLICULARES?

A

• O tamponamento dos folículos é causado pela lúperceratose dentro dos folículos pilosos (geralmente no infundíbulo).

• Em alguns desses distúrbios, há inflamação anexocêntrica ao redor dos folículos ou de outras estruturas anexiais como as glândulas sudoríparas.

• Alguns deles parecem foliculares apenas ao exame clínico, como ocorre com algumas das doenças de eliminação transepidérmica.

Variantes da acne (10.1)
Dermatite atópica (2.1)
Doença de Darier (ceratose folicular) (11.3)
Eczema com acentuação folicular (2.1)
Mucinose folicular (10.8)
Variantes de foliculite (10.2)
Doença de Fox-Fordyce (10.7)
Doença enxerto versus hospedeiro (tipo folicular) (17.3)
Hidradenite supurativa (10.2)
Ictiose vulgar (11.1)
Ceratose pilar (10.5)
Doença de Kyrle (9.12)
Liquen plano pilar (2.11)
Líquen escleroso (9.5)
Líquen espinuloso (10.5)
Líquen simples crônico (2.3)
Lúpus eritematoso (17.6)
Miliária (na verdade é uma obstrução dos ductos sudoríparos, 10.6)
Micose fungóide, variante folicular (24.3) Foliculite perfurante (10.3)
Pitiríase rubrapilar(2.1O)
Prurigo nodular (2.3)
Escorbuto e frinoderma (4.17)
Dermatite seborréica (2.1)
Doenças de eliminação transepidérmica (1.139) Tricoestase espinulosa (10.4)

85
Q

GRANULOMA?

A

• Granuloma é um agregado de histióciros derivados dos monócitos (macrófagos, 1.76), algumas vezes misturados com outras células inflamatórias.

• Os histiócitos grandes do granuloma são descritos freqüentemente como células epitelióides (1.38), que podem fundir-se para formar células gigantes multinucleadas.

• É importante ressaltar que essas células gigantes multinucleadas não precisam estar presentes para preencher os critérios que definem um granuloma.

• Os granulomas não-infecciosos são descritos principalmente no Cap. 7, enquanto os infecciosos estão incluídos nos Caps. 12, 13 e 15.

• Os subtipos de granulomas relacionados a seguir nem sempre têm definições precisas. Por exemplo, o granuloma anular pode não apresentar configuração em paliçada (em geral, contém principalmente linfócitos intersticiais e histiócitos), os granulomas da tuberculose ou da sífilis podem não ser caseosos e os graoulomas da sarcoidose podem estar circundados por inflamação linfocítica significativa.

• A avaliação dos granulomas deve incluir o exame com luva polarizada, a polarização para investigar a existência de corpos estranhos e colorações especiais para agentes infecciosos.

• Entre essas colorações citamos o Gram para bactérias em tecidos (Browo-Brenn), colorações para fungos (PAS =ácido periódico de Schiff; e GMS = prata metanamina de Gomori), colorações para bacilo-álcool-ácido resistentes (Ziehl-Neelsen, aurarrúna ou Fite), colorações para espi- roquetas (Wartlún-Starry) ou para leishmânias (Giemsa).

86
Q

TIPOS DE GRANULOMAS?

A

• A - MAIS COMUNS:

Cistos ou folículos rompidos (“espinhas”: acne, foliculite, hidradenite; ver Caps. 1Oe 19).

Granulomas por corpos estranhos (sítios de reexcisão, materiais exógenos e endógenos como ácido úrico da gota, pêlos e ceratina).

• B - DOENÇAS INFECCIOSAS:

  • Em geral, os granulomas infecciosos têm plasmócitos ou neutrófilos.
  • Se não houver plasmócitos ou neutrófilos, então o granuloma provavelmente não é infeccioso.
  • Entretanto, a presença de plasmócitos ou neutrófilos não significa que a lesão provavel- mente é infecciosa, porque os cistos e folículos rompidos comuns também podem ter neutrófilos ou plasmóciros.

Infecções fúngicas profundas (Cap. 13)
Infecções micobacterias (tuberculose, infecção por bacilos atípicos álcool-ácido resistentes, hanseníase) (12.10, 12.11, 12.12)
Leishmaniose (15.1)
Sífilis e framboesia (12.13)
Tularemia (12.6)

• C - GRANULOMAS EM PALIÇADA:

  • Os granulomas em paliçada circundam um foco central de tecido conjuntivo degenerado (“necrobiose”, um termo difícil de definir; ver lesões caseosas a seguir), depósitos de mucina ou fibrina. As três primeiras são componentes clássicos desse grupo.

Granuloma anular (7.1)
Necrobiose lipoídica (7.2)
Nódulo reumatóide (7.3)
Nódulo da febre reumática (12.2)
Fibroma aponeurótico calcificado (27.16)
Granulomas caseosos (ver adiante; podem ter aspecto em paliçada)
Doença da arranhadura de gato (12.15)
Síndrome de Churg-Strauss (4.5)
Granuloma por implante de colágeno (aplicado por injeção)
Sarcoma epitelióide (27.14)
Granulomas de corpo estranho (7.6)
Xantogranuloma necrobiótico (7.11)
Granulomatose de Wegener (4.6)

• D - GRANULOMAS CASEOSOS:

  • São lesões com necrose no centro.
  • Quando volumosos, asse- melham-se a queijo (daí “caseificação’’).
  • Os granulomas caseosos podem ser semelhantes aos granulomas em paliçada, mas a necrose é mais extensa que a “necrobiose” observada em alguns granulomas em paliçada.
  • Algumas vezes, a “necrobiose” é definida como “necrose branda” do tecido conjuntivo.

Tuberculose (12.1O)
Micobacterioses atípicas (12.11)
Sífilis terciária (12.13)
Leishmaniose (15.1)
Rosácea granulomatosa (10.1)
Granuloma de berílio, localizado (não da beriliose sistêmica, 7.6)
Tularemia (12.6)
Eritema indurado (16.6)

  1. GRANULOMAS LINEARES:

Hanseníase (granulomas no trajeto de nervos, 12.12)

G - GRANULOMAS TUBERCULOIDES:

  • Essas doenças causam nódulos bem delimitados conhecidos como tubérculos.
  • As lesões são descritas como granulomas tuberculóides “nus” se houver quantidade relativamente pequena de linfócitos ao redor dos tubérculos (especialmente comuns na sarcoidose).

Tuberculose (muitas formas, 12.10)
Hanseniase (IT e BT, 12.12)
Sarcoidose (7.5)
Siftlzs (secundária tardia, terciária, 12. 13) Granulomas de berílio e zircônio (7.6)

• G - GRANULOMAS RAROS OU “DIFERENTES”:

Granuloma actínico (7.4)
Queilite granulomatosa (7.7)
Doença de Crohn (7.7)

Doenças de células espumosas (1 .46)
Linfoma granulomatoso: granulomatose linfomatóide (24.3), linfoma granulomatoso de células T (24.10), pele frouxa granulomatosa (24.10)

Paniculite granulomatosa (Cap. 16)

Vasculites granulomatosas: granulomatose de Churg- Strauss (4.5), granulomatose de Wegener (4.6), arterite temporal, dermatite granulomatosa intersticial (7.1) e granulomatose linfomatóide (24.3)

Halogenodermas (3.5)
Líquen nítido (2.12)
Paniculites (Cap. 16)
Reticuloistiocitose (7.8)

87
Q

ZONA DE GRENZ?

A

• É uma faixa estreita de tecido preservado entre a epiderme e um infiltrado denso na derme (do alemão Grenz = fronteira).

Hanseníase virchowiana (12.12)
Granuloma facial (4.2)
Pseudolinfoma (24.9)
Linfoma e leucemia de células B (em geral) (24.1 e 24.4)
Acrodermatite crônica atrófica (12.15)

88
Q

HEMOSSIDERINA?

A

• É um pigmento marrom contendo ferro, geralmente originado da desintegração das hemácias extravasadas (1.40).

• Tende a ser castanho-dourado, mais refringente e grumosa que a melanina (1.79), mas às vezes não é possível diferenciar esses dois pigmentos e torna-se necessário utilizar corantes especiais para melanina ou ferro.

• Em geral, a hemossiderina é fagocitada pelos macrófagos conhecidos como hemossiderófagos (1.76).

• Considerar também outros pigmentos marrons (1.17) e outros distúrbios clínicos com coloração marrom (1.18).

Dermatofibroma (27.1)
Eritema ab igne (3.9)
Tumor de células gigantes da bainha tendinosa (27.9)
Granuloma facial (4.2)
Hemocromatose (8.17)
Solução de Monsel (utilizada para obter hemostasia; pigmento de ferro semelhante à hemossiderina, 7.6)
Pitiríase liquenóide (2.14)
Púrpura pigmentosa crônica (4.8)
Dermatite de estase (2.1)
Neoplasias vasculares (Cap. 25)
Vasculites (Cap. 4)

89
Q

CISTOS CÓRNEOS?

A

• Cisto córneo é uma ilha de ceratina dentro de uma área de proliferação epitelial.

• Em alguns casos, a camada granulosa está presente.

• O pseudocisto córneo parece idêntico ao cisto córneo, mas na verdade é formado pela invaginação de um estrato córneo papilomatoso.

• Em geral, essa conexão com a superfície não pode ser observada, a menos que sejam realizados cortes seqüenciais.

• Os cistos córneos geralmente são utilizados como evidência de diferenciação folicular das neoplasias basalóides.

• Ver descrição dos cistos dérmicos e subcutâneos no Cap. 19.

Ceratose seborréica (18.2)
Carcinoma basocelular ceratósico (18.14)
Nevas melanocíticos (em alguns casos, 20.5) Tricoepitelinma e tricoarlenoma (22.2) Hidroadenoma nodular (em alguns casos, 23.9) Carcinoma anexial microcístico (23.13) Hialinização (ver Material eosinofilico)

90
Q

HIPERGRANULOSE?

A

• A hipergranulose caracteriza-se pelo espessamento da camada granulosa, quase sempre acompanhada de hiperceratose.

• Como quase todas as lesões hiperceratóticas podem demonstrar hipergranulose em alguns casos, isso tem pouca utilidade no diagnóstico diferencial.

Acroceratose verruciforme (18.3)
Nevo epidérmico (18.1)
Hiperceratose epidermolítica (1 1.1)
Ceratose seborréica hiperceratótica e ceratose de estuque (18.2)
liquenplano (2.11)
Líquen simples crônico e prurigo nodular (2.3) Molusco contagioso (14.4)
Pele acral normal
Pênfigos foliáceo e eritematoso (5.4)
Verruga vulgar (14.1)
Hiperceratose (ver Hiperplasia da epiderme, 1.61)

91
Q

HIPOGRANULOSE?

A

• Hipogranulose é a redução da espessura da camada granulosa.

• Como isso pode ocorrer em qualquer condição na qual haja paraceratose (que algumas vezes indica tempo mais curto de renovação da epiderme com menos tempo para desenvolver a camada granulosa), a demonstração de hipogranulose tem pouca importância diagnóstica, exceto na ictiose vulgar.

Ictiose vulgar (11.1)
Abaixo da paraceratose, especialmente psoríase (2.8) e lamelas cornóides da poroceratose (18.4) Mucosas normais
Pitiríase liquenóide (2.14)
Eritema migratório necrolitico (3.2)
Pelagra (8.19)
Acrodermatite enteropática (17.1)
Pitiriase rotunda
Hipopigmentação (ver Lesões brancas, 1.149) Enduração (ver Cicatrizes, Esclerose, Fibrose, 1.124)

92
Q

HIPERPLASIA DA EPIDERME?

A

• O termo hiperplasia significa aumento da espessura de um tecido, geralmente causado pela proliferação das células.

• É diferente das neoplasias porque as hiperplasias conservam teoricamente sua capacidade de voltar ao normal, enquanto o termo neoplasia significa proliferação progressiva descontrolada, que geralmente não regride.

• O colarete epitelial é definido pela presença de epitélio na borda de uma lesão, algumas vezes como parte das estruturas anexiais hiperplásicas, que tende a arquear-se para dentro delimitando as alterações da derme.

• Exemplos de lesões que geralmente apresentam colaretes epiteliais são líquen nitido (2.12), verruga vulgar (14.1), nevo de Spitz (20.2), angioqueratoma circunscrito (25.2), granuloma piogênico (25.3) e linfangioma circunscrito (25.10).

• Hiperceratose é o espessamento do estrato córneo. O termo ortoceratoserefere-se à hiperceratose sem paraceratose. A lesão pode estar espessada na forma habitual em trançado-de-cesta, ou pode se tornar muito densa (hiperceratose compacta).

• Acantose é o espessamento da camada de Malpighi (espinhosa).

• Em geral, a hipercerarose e a acantose estão associadas à hiperplasia da epiderme.

• Existem algumas exceções; por exemplo, o líquen escleroso geralmente tem hiperceratose com atrofia da camada espinhosa.

• É importante entender que há variações regionais significativas nos padrões normais, de forma que a epiderme mais espessa das regiões acrais (como palmas e plantas), que normalmente tem estrato córneo compacto, não deve ser confundida com hiperceratose ou acantose patológica.

• A hipercerarose e a acantose verdadeiras geralmente se acompanham de paraceratose (1.103).

• Essas duas anormalidades são achados inespecíficos comuns em várias doenças, principalmente se forem crônicas.

• Apenas algumas das mais importantes estão relacionadas a seguir.

Pele acral normal
Doenças com hiperplasia pseudo-epiteliomatosa (1.2)
Doenças com papilomarose (1.4)
Eczema e doenças papuloescamosas citadas no Cap. 2 Calos ou calosidades (2.3)
Halogenodermas (3.5)
Radiodermatite crônica (9.2)
Líquen escleroso (9.5)
Colagenose perfurante reativa (9.14)
Ictiose (11.1)
Doença de Darier (11.3)
Tuberculose verrucosa cutânea (12.10)
Infecções por micobactérias atípicas (12.11)
Infecções fúngicas profundas (Cap. 13)
Escabiose “norueguesa” crostosa (15.9)
Lúpus eritematoso cutâneo crônico (17.6)
Neoplasias epzdérmicas (tecnicamente, a maioria das lesões citadas no Cap. 18 representa neoplasia em vez de hiperplasia)
Corno cutâneo (hornu cutaneum): expressão clínica utilizada para descrever a proliferação córnea maciça devida à hiperceratose. É causado mais comumente por ceratose actínica, carcinoma espinocelular, verruga vulgar ou ceratose seborréica.
Angioceratoma (25.2)
Dermatoftbroma (27.1)
Fibroceratoma digital adquirido (27.5)

93
Q

DERMATITE DE INTERFACE
DEGENERAÇÃO DA CAMADA BASAL POR LIQUEFAÇÃO
ALTERAÇÃO VACUOLAR
DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA
???????

A

• Dermatite de interface é um processo no qual há alterações degenerativas na junção dermoepidérmica com inflamação (predominio de linfócitos) principalmente na interface entre a epiderme e a derme.

• Degeneração por liquifação, alteração vacuolar e degeneração hidrópica são três sinônimos para essa alteração degenerativa que ocorre na camada basal. Minúsculos espaços vacuolares aparecem na junção dermoepidérmica, geralmente tornando essa zona de transição pouco nítida. Isso pode levar a formação de uma bolha subepidermica.

• Dermatite liquenóide (1.72) superpõe-se à dermatite da interface, mas o adjetivo ‘‘liquenóide” é utilizado quando há infiltrados inflamatórios subepidérmicos “em faixa” proeminentes. Alguns especialistas dividem a dermatite da interface em tipo liquenoide e tipo vacuolar, o último com infiltrados inflamatórios menos proeminentes.

Líquen plano (2.11)
Líquen tútido (2.12)
Doença de Mucha-Habermann (2.14)
Eritema discrômico persistente (3.1 1)
Eritema multiforme (3.2)
Erupções medicamentosas liquenóides e fixas (3.5)
Radiodermatite (9.2)
Líquen escleroso (9.5)
Síndrome de Rothmund-Thomson (11 .5) Síndrome de Bloom (11 .5)
Sífilis secundária (alguns casos, 12.13)
Alguns exantemas virais (14.7)
Dermatite da interface associada à infecção
pelo HIV (14.12)
Domça enxerto versus hospedeiro (17.3) Poiquilodermia atrófica vascular (17.4)
Lúpus eritematoso (17.6)
Dermatomiosite (17.7)
Ceratose liquenóide (18.8)
Micose fungóide (24.3)
Papulose linfomatóide (24.8)

94
Q

DERMATITE INTERTICIAL?

A

• Caracteriza-se pela presença discreta de células inflamatórias dispersas nos espaços entre os feixes de colágeno da derme, em contraste com a dermatite perivascular mais comum (1.1 08).

• A dermatite intersticial não é tão densa quanto a nodular e a difusa (1.90) ou a liquenóide (1.72).

• Evidentemente, alguns desses padrões diversos podem ter algumas células inflamatórias no interstício, mas a lista apresentada a seguir inclui principalmente os distúrbios nos quais a inflamação intersticial é a anormalidade principal.

Urticária (3.1)
Eritema marginado (3.1 e 12.2)
Reação medicamentosa intersticial (3.5)
Síndrome de Sweet (3.7, geralmente é mais difusa)
Síndrome de Well (3.8, geralmente é mais difusa)
Granuloma anular (7.1)
Celulite (12.3)
Micose fungóide intersticial (24.3)
Erupções intertriginosas (ver Axila, 1.1O; ou Virilha, 1.55)

95
Q

LEUCOPLASIA?

A

• A leucoplasia é definida como qualquer placa branca na boca (ocasionalmente, esse termo é utilizado para descrever lesões em outras mucosas).

• Esse termo gera confusão porque alguns autores utilizam-no como sinônimo apenas da forma pré-maligna, enquanto outros o definem como qualquer placa branca com exceção da candidíase.

Candidíase (moniliase, 13.4)
Leucoplasia pilosa (14.8)
Uquenplano (2.11)
Leucoplasiapré-maligna (18.8)
Carcinoma espinocelular (18.11)
Traumatismo (hiperplasia reativa, linha da mordedura bucal etc.)
Carcinoma verrucoso (papilomatose oral florida, 18.1 1)
Verrugas (papilomavírus humano, especialmente condiloma acuminado e doença de Heck, 14.1)
Nevo espongiforme branco (17.11)

96
Q

DERMATITE LIQUENOIDE?

A

• O termo liquenóide é definido pelo patologista como infiltrado “emfaixa” de células inflamatórias na derme superficial em paralelo com a epiderme.

• A degeneração por liquefação da camada basal (dermatite de interface, 1.64), os corpos colóides (1.27) e a incontinência de melanina (1.79) freqüentemente estão associados.

• Em geral, a faixa de células inflamatórias é composta predominantemente de linfócitos, exceto quando existem alguns plasmócitos (sífilis, mucosas, balanite de Zoon) ou eosinófilos (reação medicamentosa liquenóide).

• O clínico define diferentemente otermo liqumóide com referência às pápulas ou placas semelhantes ao líquen (proliferação simbiôntica de algas e fungos) aderidas à pele.

• Algumas doenças liquenóides ao exame clínico não apresentam aspecto liquenóide no exame histológico (p. ex., líquen simples crônico e líquen espinuloso).

• O líquen plano é liquenóide do ponto de vista clínico e patológico.

• Muitas das doenças relacionadas a seguir são histologicamente liquenóides, mas não têm aspecto clínico liquenóide.

Líquen estriado (alguns casos) (2.5)
Doença de Flegel (2.7)
Liquenplano (2.11)
Balanite de Zoon (2.11)
Ceratose liquenóide crônica (2.13)
Pitiríase liquenóide (2.14)
E mpção medicamentosa liquenóide (3.5) Púrpura pigmentar liquenóide (4.8)

Líquen escleroso (9.5)
Sífilis secundária liquenóide (12.13)
Doença enxerto versus hospedeiro, crônica (17.3)
Poiquilodermia atrófica vascular (17.4)
Lúpus eritematoso (1 7.6)
Ceratose liquenóide (18.8)
Algumas neoplasias (Caps. 18 e 20) (doença de Bowen, melanoma, nevo de Spitz, nevo halo, carcinoma basocelular superficial etc.). As células neoplásicas podem estar escondidas no infiltrado “em faixa”!
Micose fungóide (24.3)
Histiocitose de células de Langerhans (24.6)

97
Q

LINFÓCITOS E HISTIOCITOS?

A

• Os infiltrados mononucleares (linfoistiociticos) são comuns; por essa razão, decidimos não apresentar uma lista com as doenças que têm essa alteração.

• É útil pensar em quase todas as doenças
cutâneas inflamatórias como linfoistiocíticas, restando-nos apenas memorizar as exceções!

• Célula mononuclear refere-se a linfócitos e linfócitos, ainda que certamente existam muitos tipos de células com apenas um núcleo (mononucleares).

• Célula redonda é outra designação imprópria também utilizada como sinônimo de célula mononuclear.

• As células mononucleares precisam ser diferenciadas dos neutrófilos e eosinófilos, que possuem núcleos segmentados.

• O termo “histiócito” tem sido criticado por gerar confusão, tendo em vista que é utilizado para descrever várias células encontradas na derme, que são comprovadamente heterogêneas, com base nos métodos mais sofisticados disponíveis hoje.

• Na patologia do passado, o Histiocito era uma célula fagocítica (macrófago) do sistema reáculo-endotelial que se diferenciava dos linfócitos por ter núcleo mais volumoso e pálido e citOplasma mais abundante.

• Os macrófagos que fagocitam melanina são conhecidos como me/anófagos (1.79), enquanto os que fagocitam hemossiderina são hemossiderófagos ou siderófagos (1.58).

• Os fagócitos que englobaram material lipídico são conhecidos como lipófagose constituem um dos tipos de células espumosas (1.46).

• Em quase todos os capítulos deste livro, o termo “histiocito” é utilizado para descrever um macrófago derivado do monócito.

• Os histiocitos têm aspecto epitelióide (1.38) e, por essa razão, algumas outras células que parecem epitelióides têm sido descritas erroneamente como “histiócitos”, ou denominadas “histiocitóidel’.

• Por exemplo, hemangioma lústiocitóide é sinônimo de hipcrplasia angiolinfóide (25.4), na qual as células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos assemelham-se aos histiócitos.

• Muitos exemplos de “linfoma histiocitico” descritos na literatura antiga representavam, na verdade, neoplasias malignas de linfócitos B.

• As células que proliferam na histiocitose X (24.6) e na reticuloistiocitose autocicatrizante congênita (24.6) na verdade são células de Langerhans.

• As células que proliferam na histioci- tose atípica regressiva (papulose linfomatóide, 24.8) são linfócitos T, enquanto as células T neoplásicas da paniculite histiocítica citofágica (24.3) estão simplesmente acompanhadas de histiócitos reativos que fagocitaram eritrócitos e leucócitos.

• Os linfócitos predominam na maioria dos exantemas e, por serem as células inflamatórias reativas predominantes na maioria das neoplasias, é impossível fornecer uma lista dos distúrbios que apresentam linfócitos.

• É importante enfatizar que a inflamação linfoistiocítica das doenças de pele não indica que o distúrbio seja crônico, ao contrário do que se ensina habitualmente nos cursos de patologia: os neutrófilos são células inflamatórias “agudas” e os linfócitos e os histiócitos são células “crônicas”.

• Em alguns distúrbios agudos (p. ex., dermatite de contato alérgica, eritema multiforme), os linfócitos predominam, enquanto outras doenças crônicas (p. ex., psoríase) podem atrair muitos neutrófilos.

• Como a maioria dos infiltrados linfoistiocíticos é predominantemente linfocítica, neste livro dizemos simplesmente que o infiltrado é linfocítico.

• Se os histiócitos forem um componente significativo do infiltrado, então o diagnóstico diferencial dos granulomas (1 .51) geralmente será pertinente.

—> Máculas (lesões planas sem elevação, ver na listagem da cor correspondente)

—> Lesões maculopapulosas (ver Lesões morbiliformes)

98
Q

MASTOCITOS?

A

• Os mastócitos são reconhecidos facilmente quando apresentam o aspecto tipico de “ovo estrelado” (núcleo redondo no centro do citoplasma anfofílico).

• Essas células são mais difíceis de reconhecer quando se assemelham a linfócitos ou fibroblastos fusiformes.

• O patologista deve considerar essa possibilidade e realizar as colorações especiais (p. ex., Giemsa, azul de toluidina ou esterase do cloroacetato) caso sejam necessárias.

• Os mastócitos não devem ser confundidos com plasmócitos (1.110).

• Os mastócitos são encontrados em pequenas quantidades na pele normal. Como regra geral, mais de 6 mastócitos por campo de grande aumento provavelmente refletem contagens aumentadas.

Urticária pigmentosa e mastocitose (11.10)
Urticária (3.1)
Tumores neurais (Cap. 26)
Áreas mucinosas (1.23)

99
Q

INCONTINÊNCIA DE MELANINA?

A

• Incontinência de melanina (mcontinência pigmentar) é a presença desse pigmento na derme superficial em virtude da sua eliminação pelas células lesadas da camada basal.

• Já a presença de melanina na derme profunda geralmente indica que ela esteja sendo sintetizada nesse local por uma neoplasia melanocítica (Cap. 20), dentre as quais muitas são pigmentadas, independentemente da sua localização superficial ou profunda.

• Algumas neophsiaspigmentadas contêm melanócitos capazes de sintetizar mela.ni.na, por exemplo, CBC pigmentado (18.4), doença de Bowen pigmentada (18.10), cistos pigmentados (Cap. 19), rumores foliculares pigmentados (Cap. 22), rumores pigmentados das glândulas sudoriparas (Cap. 23), neurofibroma pigmentado (26.1), schwanoma melanótico (26.2) e DFSP pigmentado (27.10).

• Na dermatite de interface, a lesão da camada basal geralmente provoca incontinência de melanina.

• A melanina presente na derme freqüentemente é fagocirada pelos macrófagos que, por essa razão, são conhecidos como mekmófagos (1.76).

Qualquer doença inflamatória da pele intensamente pigmentada
Eritema discrôrnico persistente (3.11) Dermatite de interface (1.64)
Amiloidose maculosa e Líquen amiloide (8.4) Incontinência pigmentar (3ll estágio, 11.6) Hiperpigmentação pós-inflamatória (17.1O) Neoplasias melanocíticas (Cap. 20)

100
Q

MUCINA E ALTERAÇÕES MICEDEMATOSAS?

A

• A nmcina dérmica contém mucopolissacarídio ácido e cora-se em azul-claro, com aspecto borrado, filamentoso ou granuloso no método H&E.

• A mucina também pode ser corada com azul de Alcian, azul de toluidina ou ferro coloidal (Cap. 30).

• A sialo-mucina (produto das glândulas salivares) e outras mucinas epiteliais geralmente contêm mucopolissacarídios neutros e ácidos e, por essa razão, coram-se com PAS e mucicarmin, além dos demais métodos citados antes.

• O termo mixomatoso refere-se à presença de mucina em quantidades abundantes e geralmente é utilizado quando a coloração por H&E demonstra uma área pálida e desbotada, porque grande parte da mucina é perdida durante o processamento.

• Essa palidez pode ser confundida com edema (1.30).

Síndrome de eosinofilia-mialgia (3.5)
Doença de Degos (4.10)
Granuloma anular (7.1)
Mixedema (especialmente pré-tibial) (8.6, 8.7) Líquen mixedematoso e escleromixedema (8.8) Cisto mucoso digital (8.9)
Mucocele (8.1O)
Mucinose focal da pele (8.11)
Escleredema (8.12)
Mucinose eritematosa reticulada (8.13) Mucopolissacaridoses (8.14)
Paquidermoperiostose (9.7)
Mucinose folicular (10.8)
Lúpus critematoso (17.6)
Dermatomiosite (17.7)
Carcinoma basoceltdar (18.14)
Carcinoma das glândulas sudoríparas (especialmente carcinoma mucinoso) (23.13) Tumores neumis, diversos (Cap. 26)
Tumores fibrosos (Cap. 27)
Cicatrizes e quelóides recentes (27.2)
Fibromas mixovasculares familiares (27.3) Mixoma (27.17)
Adenocarcinoma metastático (28.2)
Lipoma de células fusiformes (29.2)
Lipossarcoma mixóide (29.5)

101
Q

CÉLULAS GIGANTES MULTINUCLEADAS?

A

A - CÉLULAS GIGANTES ORIGINADAS DOS MACROFAGOA (1.76)

• As células gigantes de Langhans (não devem ser confundidas com células de Langerhans, 24.6) apresentam um anel de núcleos em sua periferia.
• As células gigantes de corpo estranho possuem núcleos que se distribuem ao acaso por todo o citoplasma e ocorrem em várias doenças, além dos granulomas de corpo estranho.
• A diferenciação entre esses dois tipos de células não é muito importante, tendo em vista que ambos podem ser encontrados em vários distúrbios.
• As células gigantes de Touton são espumosas e são anaEsadas na seção 1.46.
Doenças granulomarosas (1.51)

B - CÉLULAS GIGANTES MELANOCITICAS SÃO COMUNS NAS LESÕES BENIGNAS QUE MALIGNAS.

Nevo melanocítico (20.5)
Nevo de Spitz (20.6)
Melanoma (menos comumente e, nesses casos, são atípicas) (20.11)

C - CÉLULAS GIGANTES EPITELIAIS ORIGINADAS DE QTCs

Infecções por vírus herpes (1 4.2)
Doenças diversas que raramente podem ter ceratinócitos multinucleados sem qualquer razão aparente.

D - CÉLULAS GIGANTES ENDOTELIAIS

Infecção por citomegalovírus (essas células gigantes raramente são encontradas na pele, 14.9)

E - CÉLULAS GIGANTES DE OUTRAS NEOPLASIAS

Linfoma de Hodgkin (células de Reed-Sternberg, 24.2)
Proliferações fibroistiocíticas (dermatofibroma, tumor de células gigantes da bainha tendinosa, fibroxantoma atípico e hístiocitoma fibroso maligno, Cap. 27)
Lipoma pleomórfico (células gigantes em florzinha, 29.2)

102
Q

QTCs NECEOTICOS, NECROSE EPIDÉRMICA, APOPTOSE?

A

• O termo necrose é empregado para descrever a morte celular seguida de degeneração.

• Como os ceratinócitos necróticos são intensamente eosinofílicos (“vermelhos mortos”), pode ser difícil diferenciá-los dos ceratinócitos disceratósicos (1.27). Na verdade, a disceratose pode ser necrose em muitos casos.

• Apoptose é um termo que está na moda, embora às vezes seja impossível diferenciá-la da necrose nas preparações rotineiras com H&E, razão pela gual essa diferença tem sido amplamente questionada.

• A apoptose tem sido definida como um tipo especial ativo de necrose (em contraste com a necrose passiva) e também é conhecida como morte celular programada.

• Na doença enxerto versus hospedeiro, o ceratinócito necrótico com um linfócito adjacente é descrito algumas vezes como “satelitose” ou “necrose com célula satélite”’.

Fotodermatite (1.109)
Dermatite de contato grave (2.2)
Pitiríase liquenóide (2.14)
Eritema multiforme suas variantes (necrólise epidérmica tóxica e síndrome de Stevens-Johnson) (3.2)
Síndrome do glucagonoma (3.2)
Algumas erupções medicamentosas (erupção medicamentosa fixa, 3.5), necrose da varfarina)
Vasculites graves, embolia, infarto ou coagulopatia (Cap. 4)
Queimaduras (6.7)
Hipoxemia por pressão (6.8)
Radiodermatite (9.2)
Celulite grave (12.3)
Sífilis (casos raros de “sífilis maligna”, 12.13)
Herpes, papiloma, coxsackievírus e outras infecções virais (Cap. 14)
Reações graves a mordidas (15.7)
Doença enxerto versus hospedeiro (17.3)
Várias neoplasias, especialmente tumores epidérmicos malignos (Cap. 18) e tumores anexiais malignos (Caps. 21-23)

103
Q

NECROSE NA DERME?

A

Amebíase (15.13)
Doença de Degos (4.10)
Irifecçõesjtíngicasprqfimdas (especialmente as oportunistas, cap. 13)
Ectima Gangrenoso (12.20)
Hidroa vaciniforme (17.5)
Hipoxia (necrose por pressão, úlcera de pressão etc.)
Fasciite necrosante (12.3)
Prototecose (15.2)
Doenças tromboembólicas (1.136, 4.16)
Toxoplasmose (15.15)

104
Q

NEUTROFILOS?

A

• Em geral, os neutrófilos têm mais de duas segmentações no núcleo, enquanto os eosinófilos (1.36) apresentam duas ou menos.

• Os neutrófilos e os eosinófilos podem ter citoplasma intensamente cosinofllico, mas ele é mais granuloso nos eosinófilos corados pela H&E.

• Sempre que há muitos neutrófilos, a fragmentação dos núcleos (poeira nuclear, canoffexe, fmcocitoclasia) é comum e isso não é específico da vasculite leucocitoclástica (4.1).

——- A. Microabscessos ou pústulas neutrofílicas na epiderme (especialmente no estrato córneo ou na camada espinhosa superficial)

A1 - As três mais comuns (geralmente subcornais)

Psoriase (e distúrbios semelhantes) (2.8)
lmpetigo (inclui a “impetiginação” = infecção secundária das outras dermatoses, especialmente dos eczemas, 12.1) Infecçõesfiíngicas superficiais (dermatofitoses e candidíase) (Cap. 13)

A2 - Outras doenças com neutrófilos na epiderme (em geral, com pústulas ao exame clínico)

Doença de Mucha-Habermann (2.14)
Eritema migratório necrolitico (3.2) Halogenoderma (3.5)
Vasculite pustulosa (4.1)
Pioderma gangrenoso (4.12)
Acropustulose infantil (5.1)
Melanose pustulosa neonatal (5.2)
Pênfigo eritematoso ou foliáceo (alguns casos) (5.4)
Acne e foliculite (Cap. 10)
Sífilis e framboesia (alguns tipos, 12.13) Gonococcemia (12.18)
Infecções por micobactérias aópicas (12.11) Infecções fúngicas profundas (Cap. 13)

Algumas mordidas ou picadas de arrrópodes (como formiga-do-fogo) (15.7)
Escabiose (15.9)
Acantoma de células claras (18.6) Granuloma piogênico (25.3)

——— B. Neutrófilos na derme (em alguns distúrbios, os neutrófilos podem ser encontrados também na epiderme)

B1 - Doenças bolhosas subepidérmicas

Dermatite herpetiforme (6.5)
Dermatose bolhosa com deposição linear de IgA e dermatose crônica da infância (6.4)
Lúpus eritematoso bolhoso (17.6)
Penfigóide bolhoso (alguns casos, 6.1) Epidermólise bolhosa adquirida (alguns casos)

B2 - Grupo das dermatoses neutrofílicas

Síndrome de Sweet (3.7)
Síndrome de Behçet (4.11)
Pioderma gangrenoso (4.12)
Dermatite neutrofilica reumatóide (3.7) Síndrome do bypass intestinal (4.1)

3B - Doenças infecciosas (Caps. 12 e 13)
Considerar sepse, celulite, abscesso, infecção fúngica profunda, infecção bacteriana; avaliar indicação de colorações especiais para microrganismos como prata-metenamina de Gomori, PAS e AFB.

4B - Cistos ou folículos rompidos (Caps. 10 e 19)

5B - Vasculite leucocitoclástica (4.1)

6B - Eritema elevado diuturno (4.3)

7B - Granuloma facial (4.2)

8B - Úlceras (1.141)

9B - Áreas de necrose tendem a atrair neutrófilos (1.86, 1.87)

10B - Hidradenite écrina neutrofílica (3.5) 11. Urticária (3. 1)

105
Q

DERMATITES NODULARES E DIFUSAS?

A

• Essas doenças produzem infiltrados densos de células na derme, que se apresentam dispostas em nódulos ou dispersas difusamente por toda a derme.

Doenças granulomatosas (1.51)
Síndrome de Sweet (3.7)
Celulite eosinofílica (síndrome de Well) (3.8) Granuloma facial (4.2)
Eritema elevado diuturno (4.3)
Celulite e algumas doenças infecciosas (12.3) Erupção polimórfica à luz (alguns casos, 17.5) Lúpus eritematoso (alguns casos, 17.6)
Linfoma (24.1)
Leucemia (24.4)
Plasmocitoma (mieloma) (24.5)
Pseudolinfoma (24.9)
Mastocitose (24.11)
Carcinoma metastático indiferenciado (Cap. 28)

106
Q

PELE DE ASPECTO NORMAL (AO H&E)?

A

• As doenças relacionadas a seguir devem ser consideradas quando o exame inicial dos cortes rotineiros aparentemente não mostrar qualquer anormalidade.

• Além das alterações sutis que facilmente passam despercebidas, a “melhor coloração especial em dermatopatologia” (cortes dos níveis mais profundos do bloco) pode ser útil em muitos casos.

A - Anormalidades da epiderme

  • Tinha e candicliase (13.1): fazer colorações especiais
    Ictiose (11.1)
    Parapsoríase (2.9)
  • Poroceratose (18.40): procurar lamelas cornóides
  • Dermatites de interface (1.64; degeneração sutil por liquefação da camada basal sem muita inflamação, especialmente doença enxerto versus hospedeiro, 17.3, ou Dermatomiosite, 17.7)

B - Anormalidade da pigmentação

Vitiligo e outras doenças com hiperpigmentação ou hipopigmentação (17.2)

C - Anormalidade dos anexos

Alopecia etc. (Cap. 1O)

D - Anormalidades da derme

Dermatite perivascular sutil (1.108)
Dermatite intersticial sutil (1.65)
- Deposição de mucina: mixedema, escleredema etc. (1.83)
- Alterações do tecido conjuntivo: esclerodermia, nevo do tecido conjuntivo, atrofodermia, anetodermia, cútis laxa etc. (Cap. 9)
- Material estranho: argiria, hemocromarose, tatuagem, amiloidose maculosa (Cap. 8)
- Urticária (3.1) e telangiectasia maculosa eruptiva persistente (24.11)
- Neoplasias sutis: nevo azul, metástases linfáticas, neoplasia fibrosa

107
Q

PALIDEZ EPIDÉRMICA?

A

(ver também Vacuolização da epiderme, 1.143);

Neoplasias de células claras, 1.22;
Células pagetóides, 1.37)
Acrodermatite enteropática (17.1)
Doença de Hartnup (2.1)
Eritema migratório necrolítico (3.2)
Pelagra (8.19)
Psoríase (2.8)
Radiodermatite (9.2)
Sífilis (12.13)

108
Q

PANICULITES?

A

Deficiência de alfa-1-antitripsina (16.10)
Calcifilaxia (8.15)
Paniculite do frio (16.3)
Paniculite eosinofilica
Eritema indurado (16.6)
Eritema nodoso (16.1)
Paniculite factícia
Granuloma de corpo estranho (7.6)
Paniculites associadas a infecções (bacterianas, fúngicas, parasitárias, Caps. 12, 13, 15 e 16)
Paniculite leucêmica (24.4)
Lipodistrofia (16.11)
Paniculite lipomembranosa (16.9)
Paniculite lupica (1 7.6)
Linfoma, subcutâneo (Cap. 24)
Necrose adiposa associada a doença pancreática (16.8)
Poliarterite nodosa (4.4)
Paniculite pós-injeção de corticóides
Nódulo reumatóide (7.3)
Sarcoidose (7.5)
Esclerema neonatal (16.4)
Esclerodermia (9.3)
Necrose da gordura subcutânea do recém-nascido (16.5)
Trombofiebite superficial (16.7)
Doença de Weber-Christian (16.2)

109
Q

PAPILOMATOSE?

A

• (ver também Verrucosa, 1.145)

• Papilomatose é uma ondulação irregular da superfície epidérmica.

• As primeiras quatro doenças citadas a seguir são as mais comuns.

• Em alguns casos, não é possível diferenciar esses quatro distúrbios com base nos cortes rotineiros preparados com hematoxilina-eosina (H&E) e eles são descritos sem especificação como “ceratose benigna”, “papiloma” ou “papiloma fibroepitelial”.

A - Mais comuns

Verruga vulgar (14.1)
Ceratose seborréica (18.2)
Ceratose actínica (18.8)
Acrocórdon (27.4)

B - Outras

Proteinose lipoídico (8.3)
Doença de Darier (11 .3)
Tuberculose verrucosa cutânea (12.10)
Nódulos de Orf e do ordenhador (14.5)
Nevo epidérmico (18.1)
Acroceratose verruciforme (18.3)
Acantose nigricante (18.5)
Carcinoma espinocelular, alguns casos (18.11) Nevos melanocíticos, alguns (20.5)
Nevo sebáceo (21.2)
Siringocistoadenoma papilifero (23.3)
Pápulas (ver por localização ou cor específica)

110
Q

DOENÇAS PAPULOESCAMOSAS?

A

• Essas doenças caracterizam-se por eritema bem demarcado com descamação espessa. Quase todas estão relacionadas no Cap. 2, mas alguns outros distúrbios com esse aspecto clínico estão relacionados a seguir.

Carcinoma basocelular, tipo superficial (18.14) Doença de Bowen (18.10)
Nevo epidérmico (18.1)
Infecções fúngicas (Cap. 13)
Ictiose (11.1)
Lúpus eritematoso discóide (17.6)
Micose fungóide (24.3)
Nevo sebáceo (21.2)
Poroceratose (18.4)
Escabiose, crostosa “norueguesa” (15.9) Ceratose seborréica irritada (18.2)
Carcinoma espinocelular (18.11)
Sífilis secundária (12.13)
Tinha (13.1)
Tuberculose verrucosa cutânea (12.1O) Verruga vulgar (14.1)

111
Q

PARAQUERATOSE?

A

• O termo paraceratose refere-se aos núcleos picnóticos dos ceratinócitos localizados no estrato córneo, no qual normalmente as células não contêm núcleos.

• Isso é comum em muitas doenças nas quais há alterações ti1tra-epidérmicas e geralmente se acompanha de hiperceratose (1.61), hipogranulose (1.63) e acantose (1.61).

• A maioria das doenças paraceratósicas é descamativa, um sinal clinico que também sugere patologia da epiderme.

• A descamação é particularmente comum nas doenças eczematosas (1.29) e papuloescamosas (1.102).

• A paraceratose é uma anormalidade muito inespecífica, mas vários padrões paraceratósicos podem ser indícios úteis para o diagnóstico diferencial.

112
Q

PARAQUERATOSE - TIPOS?

A

A - Paraceratose alternante

A paraceratose (em geral, sobre a displasia) alterna com ortoce- ratose, que é mais freqüente sobre os anexos preservados pela displasia. O aspecto do estrato córneo pode mostrar alternância entre azulado e rosado.
Ceratose actínica (18.8)

B - Colunas de paraceratose

Colunas de paraceratose, que podem ser impressionantes. Verruga vulgar (14.1)
Poroceratose (18.4, !ameias cornóides)

C - Paraceratose confluente

Paraceratose extensa, que tende a envolver áreas amplas do estrato córneo.
Psoríase (2.8)
Doença de Bowen (18.10)

D - Paraceratose focal: pequenos focos paraceratósicos

A maioria dos “eczemas” (2.1)
Pitiríase rósea (2.4)
Psoríase gutata (2.8, com montículos de neutrófilos no estrato córneo)
Parapsoríase (2.9)
Pitiríase liguenóide (2.14)

E - Paraceratose salpicada, em tabuleiro de damas e com ombros

A paraceratose parece começar e terminar de forma salpicada ou lembrando uma colcha de retalhos ou um tabuleiro de damas e está presente nas bordas dos folículos tamponados.

Pitiríase rubra pilar (2.1O)

F - Montículos de paraceratose com neutrófilos

Psoríase (2.8, especialmente gutata)

G - Paraceratose em sanduíche

Paraceratose sobre ortoceratose sobre a camada granulosa, semelhante às camadas de um sanduíche.

Tinha (13.1)

H - Paraceratose granulosa axilar

A paraceratose granulosa axilar é um padrão peculiar marcado por centenas de grânulos no estrato córneo, que parece ser uma
aos desodorantes aplicados nas axilas.

113
Q

DERMATITE PERIVASCULAR?

A

• Vários “exantemas” se encaixam aqui. Esse termo é utilizado quando as células inflamatórias (principalmente linfócitos, 1.76) circundam predominantemente os vasos sanguíneos dérmicos.

• Sem dúvida alguma, é o padrão mais comum da derme, porque as células inflamatórias provêm inicialmente dos vasos sanguíneos.

• É útil considerar que quase todas as doenças cutâ neas inflamatórias apresentam dermatite perivascular, restando ao patologista apenas lembrar das exceções.

• A maioria dos livros subdivide as dermatites perivasculares em subtipos “superficial” e “superficial e profunda”.

• Essa subdivisão é muito menos útil para o estabelecimento do diagnóstico específico que a correlação clínica e a procura simultânea de outras anormalidades, como alterações epidérmicas e tipos de células inflamatórias.

• Outros padrões como o liquenóide (1.72) e o nodular (1.90) podem apresentar áreas de dermatite perivascular, mas quando detectados, o diagnóstico diferencial mais apropriado geralmente inclui essas possibilidades, em vez da dermatite perivascular.

• A subdivisão dos principais grupos em lubridos como perivascular com dermatite intersticial (1.65), perivascular e de interface (1.64), perivascular com espongiose (1.131) e perivascular com psoriasiforme (1.118) tem pouca utilidade prática.

A - Dermatite perivascular, superficial

Erupções morbiliformes (1.81, especialmente exantemas virais, 14.7; e erupções medicamentosas, 3.5)
Eczema (2.1)
Alguns eritemas (Cap. 3), especialmente eritema multiforme (3.2)
Púrpura pigmentosa crônica (4.8)

B - Dermatite perivascular, superficial e profunda

Eritemas (Cap. 3), especialmente eritemas figurados como o anular centrífugo
Eritema crônico migratório (12.14)
Infestações por artrópodes (15.7)
Lúpus eritematoso (17.6, também perianexial) Erupção polimórfica à luz (17.5)
Sífilis secundária (12.13)

114
Q

PLASMOCITOS?

A

• Os plasmócitos têm núcleos pontilhados excêntricos (empurrados para um lado) em “mostrador de relógio”, citoplasma anfofílico (purpúreo) que se cora até certo ponto com os corantes hematoxilina e eosina e uma zona de Golgi pálida nas proximidades do núcleo.

• Os mastócitos podem ser semelhantes aos plasmócitos porque também têm citoplasma anfofílico, mas os mastócitos (1.78) têm padrão cromatínico mais denso dentro do núcleo central e, em alguns casos, seu citoplasma parece mais granuloso, especialmente com corantes como o Giemsa.

• Os corpúsculos de Russel, que são estruturas intensamente eosi- nofilicas e PAS-positivas que se formam no citoplasma dos plasmócitos “constipados” muito ativos, podem ocorrer em todas as doenças citadas a seguir, mas são mais comuns no rinoescleroma.

• Os corpúsculos de Dutcher são acúmulos semelhantes de anticorpos evidenciados como inclusões eosinofílicas no núcleo.

A - Doenças inflamatórias

As mucosas e a pele adjacente freqüentemente contêm numerosos plasmócitos, independentemente do processo patológico.

Doenças infecciosas (especialmente sífilis, framboesia, pinta, doença de Lyme, rinoescleroma, leishmaniose, granuloma inguinal, cancróide, infecção pelo HIV e infecções fúngicas profundas)

Plasmocitose mucosa, balanite de Zoon, vulvite plasmocitária (2.11)

Necrobiose úpoídica (7.2)
Doença de Rosai-Dorfman (7.17)
Amiloidose (alguns casos, 8.4)
Esclerodermia e morféia (alguns casos, 9.3)
Foliculite crônica (acne, foliculite decalvante, hidradenite etc.) (10.1 e 10.2)
Lúpus eritematoso (alguns casos têm poucos plasmócitos, 17.6)

B - Neoplasias

Ceratose actínica, carcinoma espinocelular (18.8, 18.11)
Siringocistoadenoma papilifero (23.3)
Plasmocitoma e rnieloma múltiplo (24.5)
Linfoma cutâneo (24.9)
Sarcoma de Kaposi (plasmócitos esparsos, 25.9)

115
Q

HIPERPLASIA PSEUDO-EPITELIOMATOSA?

A

• A HPE caracteriza-se por proliferação epidérmica extrema, que pode simular um carcinoma espinocelular bem diferenciado.

• Pode ser extremamente difícil diferenciar a HPE de um carcinoma e essa diferença é estabelecida principalmente pelas manifestações clínicas, ou pela demonstração de alguma razão para sua ocorrência.

Bordas de úlceras e feridas em processo de cicatrização (principalmente áreas de biopsia pregressa e áreas de traumatismo, pioderma gangrenoso, úlcera de estase, escrofuloderma e granuloma inguinal).

Prurigo nodular (2.3)
Líquen simples crônico (2. 1)
Líquen plano hipertrófico (2.11) Halogenoderma (3.5)
Pênfigo vegetante (5.4)
Tuberculose verrucosa cutânea (12.10) Infecção por micobacténas atípicas (12.11) Infecçõesfiíngicas profundas (Cap. 13)
Lúpus eritematoso verrucoso (17.6)
Metaplasia siringoescamosa (3.5)
Condiloma acuminado (14.1)
Nódulos de Orf e do ordenhador (14.5)
Picadas de artrópodes crônicas (15.7)
Ceratoacantoma (18.12)
Tumor de células granulosas (26.4)

116
Q

HIPERPLASIA PSEUDO-EPITELIOMATOSA COM MICROABCESSOS INTRA-EPITELIAIS DE NEUTROFILOS?

A

Halogenoderma (3.5)
Pioderma gangrenoso (4. 12)
Pênfigo vegetante (5.4)
Tuberculose verrucosa cutânea (12.10) Pioderma vegetante (4.12) Infecçãopormicobactérias atípicas (12.11) Infecção fúngica profunda (Cap. 13)
Queratoacantoma (18.12)

117
Q

HIPERPLASIA PSORIASIFORME?

A

• Em geral, essas doenças têm acantose regular semelhante à psoríase.

• Os cones interpapilares tendem a ser claviformes e ter o mesmo comprimento, em vez da acantose irregular com cones interpapilares pontiagudos observada no líquen simples e na maioria das doenças listadas em Hiperplasia da epiderme.

• A paraceratose geralmente é confluente (1.1 03) e alguns desses distúrbios também apresentam neutrófilos no estrato córneo (1.88) .

Psoríase e síndrome de Reiter (2.8): procurar por neutrófilos em monóculos
Pitiríase rubra pilar (2.10)
Doença de Bowen (18.10, não é propriamente hiperplasia, porque é um carcinoma espinocelular in situ; procurar por atipia)
Sífilis secundária e pinta (12.1 3): procurar por plasmócitos
Micose fungóide (24.3): procurar por epidermorropismo atípico
Eczema crônico (2.1): em geral, a acantose é mais irregular
Pelagra, acrodermatite enteropática e eritema migratório necrolítico podem, em alguns casos, ter algum aspecto psoriasiforme (mas os cones interpapilares geralmente não são tão alongados)
Acantoma de células claras (18.6)

118
Q

CICATRIZES, ESCLEROSE E FIBROSE?

A

• As doenças relacionadas a seguir apresentam enduração, algumas vezes causada por esclerose (aumento do colágeno com quantidades reduzidas de fibroblastos) ou fibrose (aumento do colágeno com quantidades aumentadas de fibroblastos).

• A desmoplasia (ou estroma desmoplásico) é um estroma densamente colagenoso associado a uma neoplasia.

Acrodermatite crônica atrófica (12.14) Acroesclerose
Amiloidose (8.4)
Ataxia-telangiectasia (1 1.2)
Carcinoma em couraça (28.3)
Exposição química (cloreto de polivinil etc.)
Síndrome de Cockayne (11.1O)
Melanoma desmoplásico (20.11)
Fármacos (bleomicina, pentazocina etc., 3.5)
Síndrome da eosinofilia-mialgia (3.5)
Fasciite eosinofílica (9.3)
Proliferações e neoplasias fibroistiocíticas (Cap. 27)
Corpos estranhos e áreas de injeção de fármacos (7.6)
Doença enxerto versus hospedeiro (crônica, 17.3)
Hipodermite escleroderrniforme (lipodermatoesclerose,
16.9) Q11elóides (27.2)
Uq11en escleroso (9.5)
Lipodistrofia (16.11)
Linfedema
Carcinoma anexial rnicrocístico (23.13)
Morféia (9.3)
Síndrome de Hurler (8.14)
Paquidermoperiostose (9.7)
Paniculites (Cap. 16)
Síndrome paraneoplásica (1.1 04)
Síndrome POEMS (24.5)
Porfiria cutânea tardia e porfiria eritropoiética (8.1)
Mixedema pré-tíbial (8.7)
Progéria (9.6)
Radiodermatite (9.2)
Cicatriz (27.2)
Escleredema (8.12)
Escleroderrnia (9.3)
Esclerornixedema (8.8)
Exposição à vibração (britadeira, serra circular etc.)

119
Q

FILA ÚNICA DE CÉLULAS?

A

• Fila única (“fila indiana’’) é a extensão de fileiras simples de células entre os feixes de colágeno.

Granuloma anular (7.1)
Nevo melanocítico congênito (20.5)
Linfoma e leucemia (24.1 e 24.4)
Pseudolinfoma (alguns casos) (24.9)
Tumor glômico (25.5)
Carcinoma metastático (Cap. 28)

120
Q

NEOPLASIA DE CÉLULAS PEQUENAS (OAT CELL)?

A

• Os tumores de células pequenas são formados por células com núcleos vesiculares homogêneos, redondos e escuros e muito pouco citoplasma.

• Essas células são semelhantes às células do tumor basalóide, mas são mais arredondadas, menos aderidas umas às outras e sem qualquer relação com os ceratinócitos.

• Em geral, a imunomarcação, a microscopia eletrônica ou o quadro clínico são necessários para diferenciar essas duas condições.

Melanoma de células pequenas metastático (20.11, raro)
Carcinoma écrino (basalóide) de células pequenas metastático (23.13, muito raro)
Linfoma ou leucemia (Cap. 24)
Carcinoma de células de Merkel (26.7)
Carcinoma anaplásico metastático (Cap. 28)
Carcinoma de células pequenas do pulmão metastático (28.5)

Carcinoma neuroendócrino visceral metastático, carcinóide metastático (28.5)

Neuroblastoma, retinoblastoma, sarcoma de Ewing e rabdomiossarcoma metastáticos (geralment

121
Q

NEOPLASIAS DE CÉLULAS FUSIFORMES?

A

• São formadas por células fusiformes alongadas.

• As três primeiras (fibrosa, muscular e neural) geram um problema comum no diagnóstico diferencial e, para diferenciá-las, podem ser necessárias imunomarcações.

• A vimentina marca quase todas essas lesões (rodas as neoplasias mesenquimais).

• A maioria dos exemplos de carcinoma espinocelular (uma neoplasia epitelial) é negativa para vimentina e positiva para o coquetel de citoceratinas, mas o carcinoma espinocelular de células fusiformes pode reagir com vimentina e citoceratina.

• Desmina, actina específica para músculo e actina do músculo liso identificam as neoplasias da musculatura lisa.

• A proteína S-100 reage com as neoplasias neurais e melanocíticas.

• Os marcadores CD31, CD34 e Ulex identificam a maioria das neoplasias vasculares com proliferação de células endoteliais (ver Cap. 30).

Proliferações fibrosas (a maioria, Cap. 27)
- Neoplasias do músculo liso: leiomioma, leiomiossarcoma (29.6 e 29.7)
Neoplasias neurais (a maioria, Cap. 26) Carcinoma espinocelular (alguns casos, 18.11)
- Neoplasias melanocíticas: nevo azul, nevos de células fusiformes e epitelióides, nevo de Ota, nevo de Ito, mancha mongólico, melanoma, nevo desmoplásico (Cap. 20)
- Tumores vasculares: hemangiopericitoma (25.6) e sarcoma de Kaposi (25.9)
- Lipoma de células fusiformes (29.2)

122
Q

ESPINGIOSE?

A

• A espongiose caracteriza-se principalmente por edema inter- celular entre os ceratinócitos da derme.

• O edema pode fazer com que os ceratinócitos fiquem alongados e estirados, por fim formando vesículas intra-epidérmicas espongióticas (1.146).

• A espongiose quase sempre se acompanha de exocitose (migração para a epiderme) linfocitária e, em alguns casos, neutrofilica ou eosinofilica.

• A espongiose não deve ser confundida com vacuo- lização dos ceratinócitos por outros mecanismos (1.143), acantólise (1.2) ou microabscessos de Pautrier (24.3).

• A espongiose é úpica do eczema, embora nem sempre ocorra em todos os estágios.

• Essa também é uma alteração inespecífica comum em muitos exantemas e neoplasias irritadas.

Espongiose eosinofilica (1.36, eosinófilos na epiderme com espongiose)
Pústulas espongiosiformes (1.88, neutrófilos na epiderme com espongiose)
Eczema (2.1)
Reação Id (2.1)
Dermatite de contato (2.2)
Pitiríase rósea (2.4)
Líquen estriado (2.5)
Pitiríase alba (2.6)
Síndrome de Gianotti-Crosti (2.7)
Doença de Mucha-Habermann (2.14)
Eritema multiforme (3.2)
Penfifóide gestacional (6.3)
Miliária (1 0.6)
Tinhas e candidíase (13.1)
Picadas de artrópodes (1 5.7)
Ceratose seborréica irritada (18.2)

123
Q

REDEMOINHOS ESCAMOSOS, PÉROLAS DE QUERATINA E ESQUEMATIZAÇÃO?

A

• O redemoinho escamoso caracteriza-se pelo aspecto de turbilhão concêntrico de ceratinócitos, que demonstram ceratinização gradativamente maior em direção ao centro.

• A pérola de ceratina ou córnea é semelhante, mas a ceratinização é mais súbita e completa no centro.

• Entretanto, a cornificação não é tão repentina e completa quanto se observa no cisto córneo (1 .59).

• Os grânulos queratohialinos são esparsos ou estão ausentes nos redemoinhos escamosos ou nas pérolas, mas podem ser encontrados em alguns cistos córneos.

• A disceratose (1.27) apresenta eosinofilia intensamente rósea semelhante à ceratinização de uma pérola córnea, mas difere dela porque envolve ceratinócitos isolados.

• O termo escamatizacao significa que o epitélio é mais eosinofilico que o habitual, porque há mais ceratinização ou disceratose, geralmente também com hiperplasia.

Doenças com hiperplasia pseudo-epiteliomatosa (1.115)
Líquen plano hipertrófico (2.11)
Verruga vulgar irritada (14.1)
Lúpus eritematoso discóide (17.6)
Ceratose seborréica irritada (18.2)
Carcinoma espinocelttlar (18.11)
Outros tumores epiteliais irritados (alguns casos, Cap. 18)
Ceratoacantoma (18.12)
Cisto triquilemal proliferativo (22.4)

124
Q

NÓDULOS SUBCUTÂNEOS?

A

A - Neoplasias

Cistos (Cap. 19)
Neoplasias anexiais (Caps. 22 e 23, especialmente pilomatricoma, hidroadenoma, espiroadenoma e siringoma condróide)

Neoplasias vasculares (Cap. 25, especialmente hiperplasia endotelial papilífera intravascular, hiperplasia angiolinfóide com eosinofilia)

Neoplasias neurais (Cap. 26, especialmente neurofibroma, neurilemoma, tumor maligno da bainha dos nervos periféricos)

Proliferações fibrosas (Cap. 27, especialmente histiocitoma fibroso benigno, histiocitoma fibroso maligno, fascite nodular)

Neoplasias metastáticas (Cap. 28) Neoplasias variadas (Cap. 29, especialmente
angioleiomioma, lipoma, lipossarcoma)

B. Granulomas

Granuloma anular subcutâneo (7.1)
Nódulo reumatóide (7.3)
Sarcoidose (7.5)
Granuloma de corpo estranho (7.6) Feoifomicose e hialoifomicose (13.1 7, 13.18)

C - Variados

Calcinose cutânea (8.15)
Osteoma cutâneo (29.8)
Tofos gotosos (8.5) Paniculites (Cap. 16)

125
Q

TROMBOS?

A

Coagulopatias (púrpura trombocitopênica trombótica, coagulação intravascular disseminada, 4.14)

Doença de Degos (4.10)
Disproteinemias (especialmente crioglobulinemia e macroglobulinemia, 4.9)
Embolia (4.16)
Síndrome de Trousseau (4.16)
Necrose causada pela varfarina (4.18)
Vascufite (Cap. 4)
Síndrome do anticoagulante lúpico (7.6)
Éctima gangrenoso (12.20)
Infecções fúngicas profundas oportunistas (Cap. 13)
Tromboflebite (16.7)
Neoplasias vasculares (Cap. 25)
Angiolipoma (29.2)

126
Q

ELIMINAÇÃO TRANSEPIDERMICA (DOENÇAS PERFURANTES)?

A

• Nesse grupo de doenças, alguma substância (geralmente tecido elástico, colágeno ou material estranho) está sendo eliminada através da epiderme.

• Como isso algumas vezes resulta na formação de um canal através da epiderme, esse grupo de doenças tem sido descrito como “distúrbios perfurantes”.

• As quatro primeiras doenças são as representantes originais desse grupo, mas a foliculite perfurante poderia não ser suficientemente diferente de qualquer foliculite na qual os folículos romperam.

• Alguns autores ampliaram significativamente esse conceito e acrescentariam muitas outras doenças à lista parcial apresentada a seguir.

Doença de Kyrle (9.12)
Elastose perfurante serpiginosa (9.13)
Colagenose perfurante reativa (9.1 4)
Foliculite perfurante (10.3)

Granuloma anular perfurante (7.1) e necrobiose lipoídica perfurante (7.2)

Pseudoxamoma elástico perfurante (9.8)
Elastose calcificada perfurante periumbilical (9.8)

Eliminação transepidérmica de corpos estranhos ou substâncias endógenas (cristais de ácido úrico, cálcio, cartilagem etc.)

127
Q

ÚLCERAS?

A

A - Neoplasias

Angiossarcoma (25.7)
Fibroxantoma atípico (27.12)
Carcinoma basocelular (18. 14)
lvleftmoma (20.11)
Neoplasia metastática (Cap. 28)
Carcinoma Espinocelular (18.1 1)

B - Vasculopatias

Aterosclerose
Síndrome de Behçet (4.11)
Doença de Buerger (tromboangiíre obliterante, 4.19)
Crioglobulinemia e outras coagulopatias (4.9, 4.14)
Necrobiose lipoídica (7.2)
Úlcera de pressão (decúbito, 6.8)
Pioderma gangrenoso (4.12)

Doença de Raynaud Doença falciforme Estase (2.1)

C - Infecções

Accinomicose (12.16)
Amebíase (15.13)
Antraz (12.4)
Infecções por micobactérias atípicas (12.11) Cancróide (12.7)
Infecções fúngicas profundas (Cap. 13)
Éctima (estafilococos, estreptococos, 12.1)
Éctima gangrenoso (12.20)
Granuloma inguinal (12.8)
Herpes simples (14.2)
Leishmaniose (15.1) Micetoma (13.14)
Nocardiose (12.17)
Escrofuloderma (12.1O) Sífilis (12.13)
Tularemia (12.6)

D - Distúrbios neurológicos

Úlcera neurotrófica otalgia parestésica

E - Variadas

Aplasia cutânea congênita (17.4)
Ú!ceras aftosas (17.11)
Mordidas (15.7)
Queimaduras, lesão pelo frio (6.7)
Paniculites (Cap. 16)
Doença pós-bolhosa (1.146)
Radiodermacire (9.2)
Esclerodermia e morféia (9.3)
Traumatismo factício

128
Q

VACUOLIZACAO DE QTCs?

A

• Espaços intracelulares ou extracelulares claros podem fazer com que
os ceratinócitos pareçam vacuolizados.

• Isso não deve ser confundido com célulaspagetóides (1.37) ou espongiose (1.131, que é o edema predominantemente intercelular, entre os ceratinócitos).

• A degeneração por liquefação da camada basal foi analisada na Seção 1.64.

• Ver também neoplasias de células claras (1.22) e palidez epidérmica (1.98).

Artefato de processamento do tecido: certamente é a causa mais comum dos vacúolos presentes dentro dos ceratinócitos e faz com que o núcleo se retraia do citoplasma.

Artefato de congelamento
Radiodermatite (9.2)
Hiperceratose epidermolítica (11 .1)

As mucosas geralmente têm aspecto vacuolizado.

Infecção pelo papilomavírus(14.1): a vacuolização (coilocitose) ocorre ao redor dos núcleos picnóticos (semelhante a uvas-passas) na camada espinhosa superior, geralmente associada a hipergranulose.

Outras infecções virais (Cap. 14), especialmente os nódulos de Orf e do ordenhador, podem ocasionalmente apresentar vacuolização dos ceratinócitos, mas em geral não é tão marcante quanto nas infecções por papilomavírus. Por exemplo, nas infecções por vírus herpes, os ceratinócitos mostram maior tendência à balonização (dilatação celular com núcleo e citoplasma pálidos), do que à vacuolização.

Em alguns casos, a doença de Bowen, a ceratose arsenical e o carcinoma espinocelular (Cap. 18) têm vacúolos nos ceratinócitos, além de displasia e disceratose.

Doença de Refsum (11.1)

129
Q

VASCULITES?

A

• O termo vasculite significa literalmente inflamação (ite) dos vasos sanguíneos, razão pela qual algumas vezes é utilizado de forma exagerada.

• Esse termo deve ser reservado para descrever as condi-lções inflamatórias reativas que apresentam necrose, fibrina ou células inflamatórias nas paredes vasculares.

• Os termos perivasculite ou dermatite perivascular (1.108) são utilizados para descrever a inflamação mais comum ao redor das paredes vasculares, que não causa lesão significativa dos vasos sanguíneos.

• As causas da vasculite granulomatosa estão relacionadas no item 1.51.

130
Q

VESÍCULAS E BOLHAS?

A

• A maioria das doenças vesicobolhosas está incluída nos Caps. 5 e 6, mas aqui são apresentadas listas porque algumas doenças que aparecem principalmente em outros capítulos também podem produzir bolhas.

• Alguns distúrbios vesiculares predominantemente epidérmicos também podem causar bolhas subepidérmicas, geralmente em virtude de edema da derme papilar.

• Algumas doenças vesiculares subepidérmicas podem reepitelizar, gerando a falsa impressão de uma bolha intra-epidérmica.

• Os indicios desse problema são as combinações de vesículas intra-epidérmicas e subepidérmicas; a base retilínea lisa de uma “bolha intra-epidérmica”; a necrose da epiderme ou infiltrados de neutrófilos sugerindo uma bolha mais antiga; e sirtais de formação de epitélio novo por migração acima das estruturas anexiais.

• Os exames de imununofluorescência para detectar deposição de auto-anticorpos e complemento podem ser necessários para o diagnóstico definitivo.

A. Vesículas subcórneas (ver também Neutrófilos, em pústulas, 1.88)

Miliária cristalina (10.6)
Síndrome da pele escaldada estafilocócica (12.2)
lmpetigo bolhoso (12.2)
Bolhas de atrito (5.7)
Pênfigosfoliáceo e eritematoso (5.4)
Eritema tóxico neonatal (5.3)

B - Vesículas intraepidérmicas associadas a degeneração da epiderme

Bolhas de atrito (5.7)
Hiperceratose epidermolitica (11 .1)

C. Vesículas espongioticas intra-epidérmicas (ver também Espongiose, 1. 131; Espongiose eosinofílica, 1.36)

Eczema (2.1)
Dermatite de contato (2.2)
Picadas de artrópodes (15.7)

D. Vesículas infra-epidérmicas associadas a balonização

Herpes simples (14.2)
Herpes zoster e varicela (14.2)

E. Vesículas acantolíticas infra-epidérmicas (ver também Acantólise, 1.2)

Pénfigo (5.4)
Doença de Grover (5.6)
Doença de Hailey-Hailey (5.5)
Doença de Darier (11.3)
Infecções pelo vírus herpes (14.2)

F. Vesículas Subepidermicas Paucibacilares

Penfigoide Paucicelular (6.1)
Epidermólise bolhosa (6.6)
Porfiria Cutânea tardia (8. 1)
Pseudoporfiria (8.1)
Amiloidose bolhosa (8.4)
Bulose diabética (6.9)
Bolhas isquemicas (6.8)
Cicatriz com artefato vesicular (27.2)

G. Vesículas subepidérmicas com predomínio de neutrófilos

Dermatite herpertiforme (6.5)
Lúpus Eritematoso bolhoso (17.6)
Dermatose bolhosa por deposição linear de IgA (6.4)
Pênfigoide (alguns casos, 6.1)
Síndrome de sweet (3.7) e grupo das Dermatoses neutrofilicas (1.88)
Vasculite pustulosa (4.1)

H. Vesículas subepidérmicas com predomínio de eosinófilos

Penfigoide bolhoso (6.1)
Vesículas subepidérmicas com predomínio de
linfócitos
Eritema multiforme (3.2)
Erupção medicamentosa fixa (3.5)

J. Vesículas com aspecto hemorrágico ou purpúrico

Amiloidose bolhosa (8.4)
Coagulação Intravascular disseminada (4.14) Gonococcernia (12.18)
Infecções por vírus herpes (14.2) Meningococcernia (12.19)
Doença de Mucha-Habermann (2.14)

K. Condições que formam “bolhas secundárias” (geralmente não são consideradas doenças bolhosas primárias)

Vesículas artefatuais sobre cicatrizes
Amiloidose (8.4)
Queimaduras (6.7)
Erupção medicamentosa fixa (3.5)
Líquen escleroso (9.5)
Doença enxerto versus hospedeiro (17.3) Líquen plano (2.11)
Mastocitose (24.11)
Erupção polimórfica à luz (17.5)
Escabiose (15.9)

131
Q

ESTEUTURA - 3?

A

FIBROBLASTO.

• Células fusiformes
• Núcleo pode ser alongado ou oval, neste caso qdo cortado transversalmente.
• Rodeado por fibras colagenas.

132
Q

ESTRUTURA - X?

A

CÉLULA NEURAL.

• Fusiforme
• Rodeado por tecido nervoso.

133
Q

ESTRUTURA - 4?

A

CÉLULA ENDOTELIAL.

134
Q

ESTRUTURA - 5?

A

CÉLULA MUSCULAR LISA.

135
Q

ESTRUTURA - 6?

A

QUERATINOCITO TÍPICO.

• formaretangular/poligonal
• Pontes intercelulares
• núcleo redondo
• pequeno nucléolo

136
Q

ESTRUTURA - 7?

A

QUERATINOCITO ATÍPICO.

Características de malignidade:

• Célula eosinofilica.
• Citoplasma hialinizado
• Alto teor nuclear/citoplasmatica
• Padrão irregular de cromatina
• Contornos irregulares
• Forma e tamanho nucleolar irregular

137
Q

ESTRUTURA - 8?

A

MELANOFAGO.

• Citoplasma com grânulos grosseiros de melanina.

138
Q

ESTRUTURA - 10?

A

NEVOCITOS (=CELULAS NEVICAS)

• VARIÁVEL em Formato e tamanho - DEPENDE da localização:
1 - Derme superior: EPITELIOIDE (redondo a cuboidal) -> Forma Ninhos.
2 - Derme Media: NEUROIDE (Azuis - Cordões)
3 - Derme Inferior: FUSIFORMES (alongado com núcleo fusiforme).

• Maiores que os melanócitos
• Sem dentritos.
• Citoplasma mais abundante que os melanócitos e com grânulos.
• Núcleo oval ou fusiforme.
- Nucléolo inconspícuo e pequeno
- Borda nuclear lisa
- Padrão de cromatina indeterminado
- Inclusões pseudonucleares
• Pigmento de melanina pode ser evidente.

139
Q

ESTRUTURA - 11?

A

MELANÓCITOS ATÍPICOS - CÉLULAS DO MELANOMA.

140
Q

ESTRUTURA - 12?

A

MELANÓCITO NORMAL.

• Citoplasma claro
• Pouca melanina
• Localizados de forma esparsa na camada basal.