Dor abdominal Flashcards

1
Q

As causas de dor abdominal em crianças incluem:

a) são funcionais : síndrome do intestino irritável, dispepsia funcional, dor abdominal funcional, constipação crônica funcional, síndrome dos vômitos cíclicos e enxaqueca abdominal.
b) apenas doenças infecciosas.
c) síndromes respiratórias e lesões ortopédicas.
d) problemas dermatológicos.

A

a) são funcionais : síndrome do intestino irritável, dispepsia funcional, dor abdominal funcional, constipação crônica funcional, síndrome dos vômitos cíclicos e enxaqueca abdominal.

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2
Q

Os sinais de alarme em dor abdominal que podem indicar doença sistêmica incluem:

a) aumento do apetite.
b) dor abdominal leve e episódica.
c) náuseas isoladas.
d) perda de peso involuntária, sangramento gastrointestinal, disfagia, diarreia crônica grave, febre sem causa específica e testes laboratoriais anormais.

A

d) perda de peso involuntária, sangramento gastrointestinal, disfagia, diarreia crônica grave, febre sem causa específica e testes laboratoriais anormais.

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3
Q

Para o diagnóstico de cólica do lactente, os critérios de Roma IV incluem:

a) início e final antes dos 5 meses, choro prolongado, sem perda de peso ou febre ou outras doenças.
b) choro esporádico sem limite de idade.
c) choro apenas à noite.
d) ganho de peso constante e ausência de choro.

A

a) início e final antes dos 5 meses, choro prolongado, sem perda de peso ou febre ou outras doenças.

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4
Q

Para a pesquisa de cólica em lactantes, é correto afirmar que:

a) não há relação com a idade.
b) choro esporádico é suficiente.
c) choro e agitação > 3 horas/dia por 3 ou mais dias; pico entre 4-6 semanas, diminui após 12 semanas; probióticos podem ajudar.
d) probióticos não são úteis.

A

c) choro e agitação > 3 horas/dia por 3 ou mais dias; pico entre 4-6 semanas, diminui após 12 semanas; probióticos podem ajudar.

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5
Q

A dispepsia funcional é caracterizada por:

a) dor epigástrica recorrente não aliviada pela defecação, sem alteração do ritmo intestinal, com sintomas como vômitos e náuseas, e não associada a infecção por H. pylori.
b) dor abdominal aguda que melhora após a refeição.
c) diarreia frequente e sem dor.
d) apenas náuseas sem dor.

A

a) dor epigástrica recorrente não aliviada pela defecação, sem alteração do ritmo intestinal, com sintomas como vômitos e náuseas, e não associada a infecção por H. pylori.

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6
Q

A dispepsia funcional, especificamente a síndrome do sofrimento pós-prandial, é caracterizada por:

a) ausência de sintomas gastrointestinais.
b) dor abdominal aguda que ocorre somente antes das refeições.
c) sintomas apenas durante a noite.
d) plenitude pós-prandial ou saciedade precoce, dificultando o término da refeição, acompanhada de distensão abdominal, náuseas pós-prandiais e eructações excessivas.

A

d) plenitude pós-prandial ou saciedade precoce, dificultando o término da refeição, acompanhada de distensão abdominal, náuseas pós-prandiais e eructações excessivas.

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7
Q

A dispepsia funcional, especificamente a síndrome de dor epigástrica, é caracterizada por:

a) dor epigástrica com ou sem queimação, incapacitante e sem irradiação, podendo ser induzida ou melhorada pela ingestão de alimentos.
b) dor abdominal que se irradia para o tórax.
c) dor constante que não melhora com a alimentação.
d) apenas sintomas de náusea sem dor.

A

a) dor epigástrica com ou sem queimação, incapacitante e sem irradiação, podendo ser induzida ou melhorada pela ingestão de alimentos.

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8
Q

O manejo para dispepsia funcional inclui:

a) evitar AINES, manejar fatores psicológicos, tratamento com IBP por 4 semanas para dor, uso de procinéticos para náusea e eructação, e considerar antidepressivos tricíclicos.
b) apenas o uso de analgésicos sem restrições.
c) foco exclusivo em dieta, sem considerar fatores psicológicos.
d) tratamento cirúrgico imediato.

A

a) evitar AINES, manejar fatores psicológicos, tratamento com IBP por 4 semanas para dor, uso de procinéticos para náusea e eructação, e considerar antidepressivos tricíclicos.

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9
Q

Joana queixa-se na emergência que seu filho
Pedro, 45 dias de vida, apresenta episódios de
choro intenso ou reclamação que duram cerca
de 1 a 3 horas por dia, no final da tarde.
Choro iniciou há 2 semanas. Nesses
momentos Pedro fica vermelho e contorce-se.
* Pedro já sustenta a cabeça e ganha 27g/dia., e considerando que ele já sustenta a cabeça e ganha 27g/dia, o diagnóstico mais provável é:
a) cólica do lactante.
b) refluxo gastroesofágico.
c) infecção urinária.
d) alergia alimentar.

A

a) cólica do lactante.

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10
Q

Sobre a enxaqueca abdominal, é correto afirmar que:

a) HMF paterna mais influente que a materna.
b) ocorre igualmente em meninos e meninas, início aos 7 anos.
c) mais comum em meninos, início antes dos 7 anos.
d) mais comum em meninas, início aos 7 anos, HMF materna mais influente.

A

d) mais comum em meninas, início aos 7 anos, HMF materna mais influente.

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11
Q

Os critérios de Roma IV para o diagnóstico de enxaqueca abdominal incluem:

a) episódios paroxísticos de dor abdominal intensa por 1 hora ou mais, intercalados por semanas ou meses, dor incapacitante, e associados a 2 ou mais sintomas como náuseas e cefaleia, ocorrendo por pelo menos 6 meses.
b) dor leve, sem episódios intercalados.
c) dor constante, sem sintomas associados.
d) episódios únicos sem sintomas.

A

a) episódios paroxísticos de dor abdominal intensa por 1 hora ou mais, intercalados por semanas ou meses, dor incapacitante, e associados a 2 ou mais sintomas como náuseas e cefaleia, ocorrendo por pelo menos 6 meses.

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11
Q

Carlos, 8 anos, relata dor periumbilical de
forte intensidade associada a palidez cutânea,
vomito e náuseas. Episódios ocorrem sempre
iniciando com náuseas e após surgimento da
dor, palidez e vômitos. Mãe de Carlos,
Andrea, relata que já apresentou 3 “crises”
nesses últimos 3 meses e precisou faltar aula
em todas elas. Entre os episódios fica bem.o diagnóstico mais provável é:

a) gastroenterite.
b) apendicite.
c) enxaqueca abdominal.
d) dor abdominal funcional.

A

c) enxaqueca abdominal.

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11
Q

Caso clínico
* Maria, 10 anos, apresenta dor abdominal,
refere que quando apresenta dor tem
episódios de diarreia. Fora dos episódios de
dor apresenta evacuações em dias alternados,
bristol 2, e às vezes entope vaso sanitário. Já
fez tratamento para constipação, sem melhora
da dor abdominal.o diagnóstico mais provável é:

a) constipação crônica.
b) apendicite.
c) doença celíaca.
d) síndrome do intestino irritável.

A

d) síndrome do intestino irritável.

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11
Q

ara o diagnóstico de síndrome do intestino irritável, devem ser apresentados todos os seguintes critérios por pelo menos 2 meses:

a) menos de 4 episódios de dor por mês, sem sintomas adicionais.
b) dor abdominal isolada, sem relação com evacuação ou frequência.
c) pelo menos 4 episódios de dor abdominal por mês, relacionados com evacuação, mudança na frequência de evacuações ou mudança no aspecto das fezes.
d) dor abdominal que ocorre apenas uma vez por mês.

A

c) pelo menos 4 episódios de dor abdominal por mês, relacionados com evacuação, mudança na frequência de evacuações ou mudança no aspecto das fezes.

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12
Q

O tratamento para enxaqueca abdominal depende da frequência dos episódios e inclui:

a) fase aguda com antiespasmódicos e prevenção com amitriptilina, propranolol, ciproheptadina e flunarizina.
b) apenas analgésicos para dor.
c) antibióticos para tratar a condição.
d) cirurgia imediata.

A

a) fase aguda com antiespasmódicos e prevenção com amitriptilina, propranolol, ciproheptadina e flunarizina.

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12
Q

A síndrome do intestino irritável é caracterizada por:

a) um histórico de constipação por vários anos, geralmente inicia após gastroenterite aguda, muitos pacientes têm limiar de dor retal diminuído e resposta contrátil alterada após refeições, além de perfil psicológico alterado (ansiedade, depressão).
b) sem sintomas psicológicos e sem relação com gastroenterite.
c) diarreia constante e dor leve.
d) mais comum em adultos acima de 60 anos.

A

a) um histórico de constipação por vários anos, geralmente inicia após gastroenterite aguda, muitos pacientes têm limiar de dor retal diminuído e resposta contrátil alterada após refeições, além de perfil psicológico alterado (ansiedade, depressão).

12
Q

Para o diagnóstico de dor abdominal funcional em crianças, deve-se observar:

a) dor abdominal episódica ou contínua que não ocorre exclusivamente durante eventos fisiológicos, ocorrendo pelo menos 4 vezes por mês, por 2 meses.
b) dor constante sem relação com eventos fisiológicos.
c) dor abdominal apenas durante a alimentação.
d) necessidade de avaliação laboratorial em todos os casos.

A

a) dor abdominal episódica ou contínua que não ocorre exclusivamente durante eventos fisiológicos, ocorrendo pelo menos 4 vezes por mês, por 2 meses.

13
Q

Caso Clínico
* Ana, 9 anos, apresenta dor abdominal não
relacionada com a evacuação e alimentação.
Dor periumbilical, em aperto. Nega diarreia ou
constipação. Refere que fez consulta com
reumatologista por dor em membros
inferiores.
* Nega artralgias, nega lesões orais e anais.
M2P2. Peso e estatura no p50, mantendo
curva.o diagnóstico mais provável é:

a) dor abdominal funcional.
b) apendicite.
c) síndrome do intestino irritável.
d) doença celíaca.

A

a) dor abdominal funcional.