Aula 3 Flashcards

1
Q

Qual conjunto de sinais e sintomas é mais indicativo de constipação intestinal e distúrbios da motilidade?

a) Fezes moles e frequentes, dor ocasional, comportamento de retenção.

b) Fezes endurecidas, dificuldade de evacuação, frequência < 3 vezes/semana, fezes grandes.

c) Fezes líquidas e frequentes, dor abdominal ocasional, sem retenção.

d) Fezes esporádicas e pequenas, frequência normal, sem dor.

A

b) Fezes endurecidas, dificuldade de evacuação, frequência < 3 vezes/semana, fezes grandes.

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2
Q

Como deve ser tratada a evacuação dolorosa ou com dificuldade quando o intervalo entre as evacuações é superior a 3 dias?

a) Considerada normal e não requer tratamento específico.

b) Monitorada, mas não necessariamente tratada, a menos que haja outros sintomas.

c) Tratada como constipação com intervenções para aliviar os sintomas e melhorar a motilidade.

d) Tratada com medicação para dor, sem alterar hábitos alimentares ou de evacuação.

A

c) Tratada como constipação com intervenções para aliviar os sintomas e melhorar a motilidade.

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3
Q

Quando a constipação é considerada crônica, qual é o critério de duração para essa classificação?

a) Quando os sintomas persistem por um intervalo superior a 1 semana.
b) Quando os sintomas ocorrem esporadicamente ao longo de vários meses.
c) Quando a frequência de evacuação é menor que 3 vezes por mês.
d) Quando a dificuldade de evacuação ocorre por um intervalo superior a 2 semanas.

A

d) Quando a dificuldade de evacuação ocorre por um intervalo superior a 2 semanas.

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4
Q

Para que a constipação intestinal seja classificada como funcional, quantos dos critérios relacionados devem estar presentes e com qual frequência?

a) Pelo menos 1 critério, presente 1 vez por semana, durante no mínimo 2 semanas.
b) Pelo menos 2 critérios, presentes 1 vez por semana, durante pelo menos 1 mês.
c) Pelo menos 3 critérios, presentes 2 vezes por semana, durante pelo menos 6 semanas.
d) Todos os critérios, presentes diariamente, durante um período de 2 semanas.

A

b) Pelo menos 2 critérios, presentes 1 vez por semana, durante pelo menos 1 mês.

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5
Q

O que indica a ausência de critérios de Roma IV na constipação intestinal funcional?

a) Exclui síndrome do intestino irritável e confirma constipação.

b) Permite diagnóstico de síndrome do intestino irritável com outros sintomas.

c) Impede diagnóstico de síndrome do intestino irritável, mas não confirma constipação.

d) Não afeta diagnóstico de síndrome do intestino irritável; apenas avalia constipação.

A

b) Permite diagnóstico de síndrome do intestino irritável com outros sintomas.

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6
Q

Para diagnóstico de constipação funcional em crianças, quais critérios são necessários?

a) Incontinência fecal semanal e fezes que entopem o vaso.

b) Incontinência fecal mensal e fezes que não entopem o vaso.

c) Incontinência fecal semanal e frequência < 2 vezes/semana.

d) Fezes de grosso calibre e frequência > 3 vezes/semana.

A

a) Incontinência fecal semanal e fezes que entopem o vaso.

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7
Q

Como é descrita a disquesia do lactente?

a) Distúrbio crônico com incontinência e fezes grandes.

b) Condição após 6 meses com esforço intenso e fezes endurecidas.

c) Ocorre nos primeiros 6 meses com esforço, gemidos, vermelhidão, e fezes amolecidas

d) Condição rara com dieta inadequada, dificuldade extrema e sangue nas fezes.

A

c) Ocorre nos primeiros 6 meses com esforço, gemidos, vermelhidão, e fezes amolecidas

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8
Q

O que caracteriza a incontinência fecal por retenção?

a) Perda de fezes líquidas devido a fezes endurecidas na ampola retal, causando diarreia paradoxal.

b) Perda de fezes líquidas sem fezes endurecidas, causada por dieta inadequada.

c) Associada a problemas sociais e emocionais, sem relação com constipação.

d) Perda de fezes líquidas e endurecidas, sem acúmulo de fezes na ampola retal.

A

a) Perda de fezes líquidas devido a fezes endurecidas na ampola retal, causando diarreia paradoxal.

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9
Q

O que caracteriza a diarreia paradoxal?

a) Dieta inadequada e sem relação com constipação ou fecaloma.

b) Ocorre em constipação grave, com fezes líquidas devido a irritação por fecaloma.

c) Resulta de baixa ingestão de líquidos e fezes endurecidas.

d) Causa alimentos não digeridos nas fezes, sem relação com constipação.

A

b) Ocorre em constipação grave, com fezes líquidas devido a irritação por fecaloma.

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10
Q

O que é pseudoconstipação do lactente?

a) Evacuações amolecidas, sem distensão, até 10 dias. Óleo mineral após 2 anos.

b) Evacuações duras, distensão, óleo mineral imediato.

c) Fórmula, distensão, evacuações frequentes, óleo mineral desde cedo.

d) Fórmula, evacuações amolecidas, óleo mineral a partir dos 6 meses.

A

a) Evacuações amolecidas, sem distensão, até 10 dias. Óleo mineral após 2 anos.

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11
Q

Como é caracterizada a impactação fecal?

a) Massa endurecida no abdome inferior, dor em cólica, sem dilatação retal ou fezes no cólon distal.

b) Fezes líquidas no abdome inferior, sem dor, confirmada por exames laboratoriais.

c) Massa endurecida no abdome superior, dor difusa, diagnosticada por ultrassonografia, sem fezes no cólon distal.

d) Massa endurecida no abdome inferior, dor em cólica, dilatação retal, e fezes visíveis em radiografia.

A

d) Massa endurecida no abdome inferior, dor em cólica, dilatação retal, e fezes visíveis em radiografia.

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12
Q

Como é caracterizada a Doença de Hirschsprung?

a) Eliminação precoce do mecônio, fezes líquidas frequentes, dor abdominal intensa.

b) Retardo na eliminação do mecônio (>48h), fezes em formato de fita, fezes explosivas ao toque retal.

c) Fezes amolecidas e frequentes, dor abdominal crônica, sem retardo na eliminação do mecônio.

d) Retardo na eliminação do mecônio, fezes líquidas e volumosas, sem fezes em formato de fita.

A

b) Retardo na eliminação do mecônio (>48h), fezes em formato de fita, fezes explosivas ao toque retal.

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13
Q

Caso Clínico:

História Clínica:

Uma criança de 5 anos é trazida ao consultório por sua mãe, que está preocupada com uma série de sintomas que a criança tem apresentado nas últimas semanas. A mãe relata:

Dor abdominal recorrente: A criança tem queixas de dor abdominal frequente, que é descrita como cólicas e que ocorre principalmente após as refeições.
Escape fecal: A criança tem episódios ocasionais de escape fecal, que ocorrem principalmente à noite e durante o dia.
Distensão abdominal: A mãe notou que a barriga da criança parece inchada e está mais distendida do que o normal.
Enurese: A criança tem enurese noturna, algo que não era um problema antes e começou recentemente.
Infecção urinária: A mãe menciona que a criança teve infecções urinárias recorrentes, com sintomas de dor ao urinar e urgência.
Fezes impactadas no reto: A mãe não tem certeza, mas acredita que pode haver uma massa endurecida na região retal.
Exame Físico:

Durante o exame físico, o médico observa:

Distensão abdominal: A barriga da criança está visivelmente distendida.
Dor abdominal: A criança demonstra desconforto quando o abdome é palpado, principalmente na região inferior.
Escape fecal: Observa-se sinais de irritação na área perianal devido ao escape fecal.
Massa fecal palpável: O exame retal revela uma massa fecal endurecida no reto, confirmando a presença de fezes impactadas.
Enurese: Não há sinais de infecção urinária ativa durante o exame, mas a criança apresenta histórico de enurese noturna.
Exames Complementares:

Radiografia abdominal: Para avaliar a presença de fezes impactadas e distensão.
Exame de urina: Para investigar possíveis infecções urinárias e avaliar a função renal.
Ultrassonografia abdominal: Para avaliar a distensão abdominal e a presença de massas ou obstruções.
Questão:

Qual é a provável condição subjacente para os sintomas apresentados pela criança?

a) Constipação intestinal com fecaloma
b) Síndrome do intestino irritável
c) Doença inflamatória intestinal
d) Infecção urinária recorrente sem relação com constipação

A

a) Constipação intestinal com fecaloma

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14
Q

Quais sinais são importantes para o diagnóstico diferencial da constipação?

a) Retardo na eliminação do mecônio e ampola retal vazia.

b) Déficit de crescimento, sangue nas fezes, distensão abdominal.

c) Vômitos biliosos, posição anormal do ânus, falta de resposta ao tratamento.

d) Todos os sinais acima.

A

d) Todos os sinais acima.

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15
Q

Quando realizar radiografia abdominal em casos de constipação?

a) Sintomas persistentes de diarreia e dor abdominal.

b) Suspeita de impactação fecal e constipação oculta.

c) Episódios frequentes de enurese noturna.

d) Histórico de infecções urinárias recorrentes.

A

b) Suspeita de impactação fecal e constipação oculta.

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16
Q

Qual é o uso recomendado da manometria no contexto de avaliação gastrointestinal?

a) Para diagnosticar infecções intestinais agudas e avaliar a presença de patógenos.
b) Para triagem de megacólon congênito, avaliando a função do esfíncter anal e a motilidade intestinal.
c) Para monitorar a resposta ao tratamento de diarreia crônica e avaliar a absorção de nutrientes.
d) Para determinar a presença de pólipos intestinais e realizar biópsias de tecido.

A

b) Para triagem de megacólon congênito, avaliando a função do esfíncter anal e a motilidade intestinal.

17
Q

Qual é a utilidade do enema opaco no diagnóstico de condições intestinais?

a) Diagnóstico de infecções intestinais agudas.

b) Avaliação da função do esfíncter anal.

c) Triagem de câncer intestinal.

d) Diferenciar megacólon de segmento curto e longo associado à doença de Hirschsprung.

A

d) Diferenciar megacólon de segmento curto e longo associado à doença de Hirschsprung.

18
Q

Qual é a aplicação da biópsia retal no diagnóstico de condições intestinais?

a) Diagnóstico de APLV e megacólon congênito.

b) Diagnóstico de infecções intestinais.

c) Avaliação de distúrbios funcionais do intestino delgado.

d) Monitoramento de câncer intestinal.

A

a) Diagnóstico de APLV e megacólon congênito.

19
Q

Quando é recomendada a ressonância magnética (RMN) da coluna lombossacra?

a) Avaliar massas intestinais e motilidade gastrointestinal.

b) Investigar anomalias ósseas e neurológicas associadas a dor nas costas e distúrbios intestinais.

c) Monitorar tratamento para constipação e impactação fecal.

d) Identificar infecções intestinais e avaliar resposta a antibióticos.

A

b) Investigar anomalias ósseas e neurológicas associadas a dor nas costas e distúrbios intestinais.

20
Q

Como é feita a desimpactação intestinal por faixa etária?

a) Sorbitol para lactantes, fosfoenema para maiores de 2 anos, enteroclisma salina.

b) Gluconato de sódio e água morna para todas as idades.

c) Apenas medicamentos orais.

d) Sorbitol para todas as idades, enteroclisma salina para lactantes.

A

a) Sorbitol para lactantes, fosfoenema para maiores de 2 anos, enteroclisma salina.

21
Q

Qual é a recomendação para a desimpactação intestinal via oral em crianças maiores de 2 anos?

a) Soluções salinas só para lactantes, sem óleo mineral ou PEG.

b) Soluções hipertônicas e laxantes via retal, sem tratamento oral.

c) Óleo mineral e PEG por 3 a 5 dias.

d) Exclusivamente medicamentos orais, sem óleo mineral ou PEG.

A

c) Óleo mineral e PEG por 3 a 5 dias.

22
Q

Sobre impactação fecal em lactentes, qual é correta?

a) Rara devido à dieta líquida.

b) Comum com alimentos sólidos.

c) Tratada com laxantes orais e enemas.

d) Frequente com fórmula infantil e tratada só com enemas.

A

a) Rara devido à dieta líquida.

23
Q

Qual é a recomendação para o uso de laxantes na constipação intestinal?

a) Fibras alimentares são recomendadas; emolientes não para neuropatas e crianças <2 anos.

b) Emolientes são o tratamento preferido para todos; fibras são só para adultos.

c) Evitar fibras alimentares; emolientes só para neuropatia e crianças <2 anos.

d) Fibras são só para crianças <2 anos; emolientes para todos os casos.

A

a) Fibras alimentares são recomendadas; emolientes não para neuropatas e crianças <2 anos.

24
Q

Qual é a recomendação para laxantes osmóticos e estimulantes de peristaltismo na constipação?

a) Laxantes osmóticos e estimulantes podem ser usados por até 2 meses.

b) Laxantes osmóticos por até 2 semanas; estimulantes por curto prazo, <1 semana.

c) Laxantes osmóticos para constipação aguda; estimulantes só para casos resistentes.

d) Estimulantes para longo prazo; laxantes osmóticos apenas para emergências.

A

a) Laxantes osmóticos e estimulantes podem ser usados por até 2 meses.

25
Q

Qual é a abordagem para constipação em ambulatório geral, sem complicações?

a) Uso de laxantes fortes e monitoramento contínuo.

b) Dieta rica em fibras, líquidos, e medidas comportamentais.

c) Enemas diários e medicamentos de prescrição.

d) Exames avançados sem mudanças na dieta ou hábitos.

A

b) Dieta rica em fibras, líquidos, e medidas comportamentais.

26
Q

Quem não deve usar óleo mineral?

a) Adultos e crianças maiores de 2 anos.

b) Apenas crianças com menos de 2 anos.

c) Neuropatas e crianças com menos de 2 anos.

d) Todos os pacientes com constipação.

A

b) Apenas crianças com menos de 2 anos.