Aula 2 Flashcards
Qual é a característica do refluxo gastroesofágico fisiológico em recém-nascidos?
a) Inicia-se após o primeiro mês e causa vômito intenso.
b) Inicia-se a partir de seis meses e causa dor abdominal intensa.
c) Inicia-se após os três meses e ocorre frequentemente à noite.
d) Inicia-se antes de oito semanas e ocorre após as mamadas, sem causar sintomas graves.
e) Inicia-se no primeiro dia de vida e causa problemas respiratórios graves.
d) Inicia-se antes de oito semanas e ocorre após as mamadas, sem causar sintomas graves.
Quais são as manifestações clínicas da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) em lactentes?
a) Dificuldade em respirar, palidez, falta de interesse em atividades e aumento de peso.
b) Aumento do apetite, ganho ponderal excessivo, falta de sono e febre.
c) Vômitos intermitentes, dor abdominal, aumento da frequência das fezes e irritação cutânea.
d) Regurgitações recorrentes, irritabilidade extrema, recusa alimentar, arqueamento do tronco, baixo ganho ponderal, apneia/bradicardia.
e) Mudanças no padrão de sono, agitação noturna, diarreia frequente e sintomas de resfriado.
d) Regurgitações recorrentes, irritabilidade extrema, recusa alimentar/interrupção das mamadas, arqueamento do tronco, baixo ganho ponderal, apneia/bradicardia.
Quais são as manifestações clínicas da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) em crianças maiores e adolescentes?
a) Constipação persistente, perda de peso inexplicada, letargia e palidez.
b) Aumento de apetite, ganho ponderal excessivo, cansaço frequente e dor nas articulações.
c) Irritação ocular, febre alta, dificuldade respiratória e manchas cutâneas.
d) Náusea matinal, eructação excessiva, vômitos recorrentes, plenitude pós-prandial, pirose/dor retroesternal, epigastralgia.
e) Sensação de frio constante, dificuldade de concentração, dores de cabeça frequentes e alterações no padrão de sono.
d) Náusea matinal, eructação excessiva, vômitos recorrentes, plenitude pós-prandial, pirose/dor retroesternal, epigastralgia.
Quais são as manifestações clínicas extraesofágicas da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?
a) Pulmonares: tosse crônica, sibilância, asma crônica, pneumonias recorrentes; Otorinolaringológicas: rouquidão, pigarro, laringites de repetição, globus faríngeo; Cavidade Oral: aftas de repetição, dor de garganta crônica, erosão do esmalte dentário.
b) Dermatológicas: erupções cutâneas, eczema, urticária; Neurológicas: cefaleia, convulsões, distúrbios do sono; Gastrointestinais: constipação, dor abdominal, gastrite.
c) Cardíacas: palpitações, dor torácica, hipertensão; Musculoesqueléticas: dores nas articulações, rigidez muscular, cãibras.
d) Metabólicas: diabetes, dislipidemia, hipoglicemia; Endócrinas: alterações hormonais, ganho de peso, fadiga.
e) Urológicas: disúria, frequente vontade de urinar, incontinência; Reprodutivas: alterações menstruais, dor pélvica, infertilidade.
a) Pulmonares: tosse crônica, sibilância, asma crônica, pneumonias recorrentes; Otorinolaringológicas: rouquidão, pigarro, laringites de repetição, globus faríngeo; Cavidade Oral: aftas de repetição, dor de garganta crônica, erosão do esmalte dentário.
Caso Clínico
* Maria Clara, 2 meses de vida, apresenta regurgitações após as
mamadas, bem líquida, escorre pela boca, principalmente quando
deita, chegando a 6 vezes ao dia, as vezes com um leve desconforto,
sem choro.
* AGO; PN : 3225 C: 48 cm PC: 34 cm Apgar 9 e 10 parto normal
* Alimentação: Leite materno exclusivo
* Medicação: Vit D 400 UI
* Ao Exame : P 4625 C : 52 cm PC 36 cm BEG , MUC , eupneica
ACV : RR.2T, BNF , sem sopro
Aparelho Pulmonar: MVUD , sem ruídos adventícios
Abdome: RH positivo , sem visceromegalias
Qual é o diagnostico ?
RGE
Qual é o principal objetivo da radiografia contrastada de esôfago, estômago e duodeno (EED) no contexto da Doença do Refluxo Gastroesofágico (RGE)?
a) Identificar a presença de parasitas intestinais.
b) Diagnosticar infecções intestinais.
c) Monitorar tratamento de úlceras gástricas.
d) Determinar a presença de cálculos biliares.
e) Avaliar a anatomia do trato digestório e o RGE.
e) Avaliar a anatomia do trato digestório e o RGE.
Qual é o principal objetivo da cintilografia esofágica na DRGE?
a) Avaliar esvaziamento gástrico e detectar aspiração pulmonar.
b) Diagnosticar úlceras esofágicas e refluxo gástrico. mas não confirma
c) Confirmar o diagnóstico de DRGE e avaliar lesões esofágicas.
d) Detectar tumores esofágicos e motilidade esofágica.
e) Monitorar resposta ao tratamento de úlceras gástricas.
b) Diagnosticar úlceras esofágicas e refluxo gástrico. mas não confirma
Qual é a recomendação para o uso de ultrassonografia esofágica na DRGE?
a) Recomendada somente para sintomas severos de DRGE.
b) Deve ser a primeira opção de diagnóstico para todas as idades.
c) Não é recomendada para avaliação clínica de rotina tanto no lactente quanto na criança maior.
d) Útil para monitorar tratamento, não para diagnóstico inicial.
e) Apenas para avaliar complicações tardias, como esofagite erosiva.
c) Não é recomendada para avaliação clínica de rotina tanto no lactente quanto na criança maior.
Qual é a vantagem da pHmetria esofágica e suas principais indicações?
a) Detecta refluxo em tempo real; indicada para monitoramento contínuo de esofagite.
b) Rápida obtenção de resultados; indicada para diagnóstico inicial de DRGE com sintomas clássicos.
c) Avaliação em condições fisiológicas por longos períodos; indicada para sintomas atípicos ou extradigestivos da DRGE.
d) Facilidade de uso; indicada para avaliação da motilidade esofágica sem sintomas atípicos.
e) Visualização direta das estruturas esofágicas; indicada para tratamento de refluxo grave com complicações.
c) Avaliação em condições fisiológicas por longos períodos; indicada para sintomas atípicos ou extradigestivos da DRGE.
Qual é a utilidade da pHmetria esofágica na avaliação do refluxo gastroesofágico?
a) Identificar sintomas extragástricos sem correlacionar com refluxo.
b) Detectar esofagite erosiva sem considerar sintomas.
c) Monitorar a eficácia de antiácidos sem diferenciar RGEF e DRGE.
d) Diferenciar RGEF de DRGE e correlacionar refluxo com sintomas.
e) Avaliar motilidade esofágica e tumores, mas não diferenciar RGEF e DRGE.
d) Diferenciar RGEF de DRGE e correlacionar refluxo com sintomas.
Qual é a principal vantagem da impedanciometria intraluminal em relação à pHmetria esofágica na avaliação do refluxo gastroesofágico?
a) Monitorar tratamento com antiácidos sem avaliar o material refluído.
b) Diferenciar refluxo ácido e não ácido.
c) Fornecer uma avaliação mais rápida dos sintomas de refluxo.
d) Avaliar motilidade esofágica e diagnosticar esofagite erosiva.
e) Monitorar a quantidade e qualidade do material refluído.
e) Monitorar a quantidade e qualidade do material refluído.
Qual é a principal função da manometria esofágica e quando ela é indicada?
a) Diagnostica úlceras esofágicas e é indicada para dor torácica inexplicada.
b) Avalia refluxo ácido e não ácido, indicada para monitoramento de DRGE.
c) Avalia a motilidade esofágica e é indicada para dismotilidade esofágica.
d) Examina estômago e duodeno, indicada para dor abdominal crônica.
e) Avalia infecções esofágicas e é indicada para febre e sintomas respiratórios.
c) Avalia a motilidade esofágica e é indicada para dismotilidade esofágica.
Qual é a principal utilidade da endoscopia digestiva alta na avaliação do refluxo gastroesofágico?
a) Examina pâncreas e fígado para distúrbios metabólicos associados ao refluxo.
b) Avalia a motilidade esofágica e refluxo ácido não ácido.
c) Monitoriza tratamento com antiácidos e detecta aspiração pulmonar.
d) Diagnostica tumores gástricos e duodenais e avalia esvaziamento gástrico.
e) Diagnostica complicações esofágicas como esofagite e esôfago de Barrett.
e) Diagnostica complicações esofágicas como esofagite e esôfago de Barrett.
Qual é a abordagem recomendada para o tratamento conservador da APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca) em lactentes?
a) Introduzir fórmula de soja imediatamente para todos os lactentes com suspeita de APLV.
b) Usar fórmula de hidrolisado ou aminoácido por 2 a 4 semanas; se amamentada, a mãe deve seguir dieta de exclusão.
c) Administrar anti-histamínicos e introduzir alimentos sólidos.
d) Suplementar com vitaminas e minerais para compensar a ausência de leite de vaca.
e) Introduzir leite de vaca gradualmente para avaliar a tolerância ao longo do tempo.
b) Usar fórmula de hidrolisado ou aminoácido por 2 a 4 semanas; se amamentada, a mãe deve seguir dieta de exclusão.
Qual é a principal limitação das fórmulas AR (antirregurgitação) no tratamento da regurgitação em lactentes?
a) As fórmulas AR substituem a necessidade de tratamento medicamentoso para o refluxo gastroesofágico.
b) As fórmulas AR aumentam a frequência do refluxo, mas reduzem a quantidade de regurgitação visível.
c) As fórmulas AR eliminam completamente a regurgitação e a frequência do refluxo.
d) As fórmulas AR são eficazes apenas na redução da frequência do refluxo, sem impacto na regurgitação visível.
e) As fórmulas AR podem diminuir a regurgitação visível, mas não a frequência do refluxo.
e) As fórmulas AR podem diminuir a regurgitação visível, mas não a frequência do refluxo.