Dor abdominal Flashcards

1
Q

Apendicite aguda: onde é o ponto de McBurney

A

Ponto entre o terço lateral e o terço médio da linha traçada entre a EIAS direita e a cicatriz umbilical

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Apendicite aguda: quais são as bactérias mais envolvidas?

A

E. coli e B. fragiles

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Apendicite aguda: como classificar de acordo com as fases?

A

0 - apêndice normal
1 - apêndice com hiperemia e edema
2 - apêndice com exsudato fibrinoso
3 - apêndice com necrose e abscesso (supurativa)
4 - apêndice perfurado (gangrenoso)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Apendicite aguda: descreva o sinal de Blumberg

A

Descompressão brusca dolorosa no ponto de McBurney

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Apendicite aguda: descreva o sinal de Rovsing

A

Dor na FID após compressão na FIE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Apendicite aguda: descreva o sinal de Dunphy

A

Dor na FID que piora com a tosse

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Apendicite aguda: descreva o sinal de Lenander

A

Temperatura retal > axilar em pelo menos 1 grau (não é específico)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Apendicite aguda: descreva o sinal do Obturador

A

Dor hipogástrica com rotação interna da coxa direita flexionada - empurrar o pé para fora

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Apendicite aguda: descreva o sinal do Psoas

A

Dor à extensão da coxa D com paciente em decúbito esquerdo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Apendicite aguda: principal diagnóstico diferencial

A

Adenite mesentérica (linfonodomegalia reacional perpendicular por quadro viral anterior)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Apendicite aguda: quando realizar exame de imagem?

A

Dúvida (idosos, crianças, mulheres, gestantes, obesos) ou suspeita de complicação (massa palpável, tardio > 48h)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Apendicite aguda: exame de imagem de escolha e seus achados

A

TC = padrão-ouro - apêndice ≥ 7mm, espessamento, borramento da gordura periapendicular, abscesso, apendicolito
USG para crianças e gestantes, RNM se inconclusiva na gestante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Apendicite aguda: defina o quadro simples e sua conduta

A

Simples - < 48h de evolução e sem complicações
ATB profilaxia + apendicectomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Apendicite aguda: conduta do quadro complicado com sinais de peritonite difusa

A

ATB por 4-7 dias + cirurgia de urgência (ideal é a lavagem laparoscópica)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Apendicite aguda: conduta do quadro complicado sem sinais de peritonite difusa

A

1º - IMAGEM!
Sem complicação = apendicite simples
Fleimão ou abscesso = ATB 4-7 dias + colono após 4-6 semanas em > 40 anos + cirurgia após 6-8 semanas
Abscesso também tem que fazer drenagem percutânea!!!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Apendicite aguda: descreva o escore de Alvarado

A

Dor que migra pra FID - 1 pt
Dor a palpação em FID - 2 pt
DP + em FID - 1 pt
Anorexia - 1 pt
Nauseas e vômitos - 1 pt
Febre (> 37,5) - 1 pt
Leucocitose - 2 pt

0-3 pts = improvável, avaliar outras causas
4-6 pts = imagem ou observar por 12h, se mantiver escore - indicação de cirurgia
≥ 7 pts = cirurgia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Doença diverticular dos cólons: fisiopatologia da formação do divertículo

A

Quanto menos fibras, maior a pressão intraluminal - pulsão em zona frágil (onde penetram as artérias) - herniado da mucosa e submucosa (divertículo falso)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Doença diverticular dos cólons: local mais comum de formação

A

Sigmoide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Doença diverticular dos cólons: diagnóstico

A

Colonoscopia
Clister opaco

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Diverticulite aguda: diagnóstico

A

TC
Colono em 4-6 semanas pra afastar neoplasia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Diverticulite aguda: descreva a classificação de Hinchey

A

0 - não complicada, apenas clínica
1 - abscesso periódico (a - fleimão, b - abscesso)
2 - abscesso pélvico
3 - peritonite purulenta
4 - peritonite fecal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Diverticulite aguda: principais complicações e suas características

A

Abscesso (mais comum)
Peritonite (mais grave)
Fístula (colovesical - paciente urina fezes, conteúdo intestinal ou ar, fazer dx com Chron e CA)
Obstrução (aderência entre cólon e delgado pela inflamação, levando a obstrução do delgado)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Diverticulite aguda: conduta na doença não complicada

A

ATB por 7-10 dias
Sintomas mínimos = dieta líquida e ATB VO
Sintomas exuberantes = internação, dieta zero e ATB IV
Colonoscopia após tratamento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Diverticulite aguda: indicação de cirurgia eletiva para quadros não complicados e técnica de escolha

A

Paciente imunodeprimido, presença de fístula ou incapaz de excluir CA
Recidiva não é mais indicação formal, depende da escolha do paciente
Técnica = sigmoidectomia com RTI

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Diverticulite aguda: definição e conduta da doença complicada
Definição - abscesso ≥ 4cm, peritonite ou obstrução refratária 1) Abscesso = ATB + drenagem + colonoscopia (4-6 sem) + cirurgia eletiva (6-8 semanas) 2) Peritonite ou obstrução refratária = cirurgia a Hartmann (sigmoidectomia com colostomia terminal, RTI posteriormente) *** Hinchey 3 pode fazer lavagem laparoscópica
26
Isquemia mesentérica aguda: causas
Embolia (50%) - tem que ter uma fonte Vasoconstrição (20%) - pacientes chocado, uso de vasoconstritor ou cocaína Trombose arterial (10%) - doença vascular periférica Trombose venosa (5%) - hipercoagulabilidade
27
Isquemia mesentérica aguda: clínica
Dor abdominal súbita, intensa e desproporcional ao exame físico
28
Isquemia mesentérica aguda: alterações laboratoriais
Leucocitose Acidose metabólica Aumento do lactato
29
Isquemia mesentérica aguda: diagnóstico por imagem
Angiografia mesentérica seletiva - padrão-ouro Angio-TC - mais utilizado, falha no enchimento de contraste Radiografia - achados tardios (pneumatose intestinal)
30
Isquemia mesentérica aguda: tratamento quando secundária a embolia ou trombose
Suporte Heparinização para evitar progressão Embolectomia / trombectomia por laparotomia + avaliar viabilidade de alça (ressecar se não viável) Papaverina pós-op para evitar vasoespasmo
31
Isquemia mesentérica aguda: tratamento quando secundária a trombose venosa
Suporte Pode tentar tratamento clínico com trombólise
32
Isquemia mesentérica aguda: tratamento quando secundária a vasoconstrição
Papaverina intra-arterial pra reestabelecer vascularização
33
Isquemia mesentérica aguda: tratamento em pacientes refratários / irritação peritoneal
Cirurgia
34
Isquemia mesentérica crônica: causa
Doença aterosclerótica - oclusão parcial da AMS
35
Isquemia mesentérica crônica: clínica
Angina mesentérica - comeu, doeu Emagrecimento Fator de risco para doença aterosclerótica
36
Isquemia mesentérica crônica: diagnóstico
Angiografia mesentérica
37
Isquemia mesentérica crônica: tratamento
Revascularização cirúrgica (jovens) ou com colocação de stents (idosos ou comorbidades)
38
Colite isquêmica: perfil clássico
Paciente idoso (vascularização deficitária) que passa por processo de hipoperfusão (internação em UTI ou pós-op pra corrigir aneurisma de aorta abdominal)
39
Colite isquêmica: clínica
Colite (isquemia da mucosa - doença de pequenos vasos) = dor, diarreia com muco e sangue, febre, distensão
40
Colite isquêmica: diagnóstico
Clister opaco - sinal das impressões digitais Retossigmoidoscopia - mucosa inflamada
41
Colite isquêmica: tratamento
Suporte clínico + tratar hipoperfusão (estabilidade hemodinâmica) Se fulminante ou recorrente = cirurgia
42
Pancreatite aguda: sinais semiológicos
Cullen - equimose em região periumbilical Grey-Turner - equimose em flancos Fox - equimose em base do pênis Retinopatia de Purschter-Like - manchas semelhantes a algodão na rotina, podendo causar amaurose
43
Pancreatite aguda: critérios para solicitação de TC
Duvida diagnóstica ou quadros graves (esperar 72h para não subestimar gravidade) Ranson > 2 ou APACHE > 7 Deterioração clínica
44
Pancreatite aguda: classificação quanto a TC
Edematosa / intersticial - captação homogênea do contraste, 80% dos casos Necrosante - captação heterogênea do contraste
45
Pancreatite aguda: descreva o escore de Ranson
LEGAL - na admissão Leucocitose > 16-18 mil Enzima hepática (TGO) > 250 Glicose > 200-220 Age > 55-70 anos FECHOU - 48 após admissão Fluídos perdidos > 6-4L Excesso de base < -4/-5 Cálcio < 8 Ht reduzido > 10% Oxigênio - PaO2 < 60 Ureia > 4
46
Pancreatite aguda: a partir de quanto é considerado quadro grave segundo APACHE ou PCR?
APACHE ≥ 8 PCR > 150 por mais de 48h
47
Pancreatite aguda: descreva os critérios de Baltazar
Grau de inflamação pela TC: A (0 pts) = pâncreas normal B (1 pt) = aumento focal ou difuso do pâncreas C (2 pts) = anormalidades pancreáticas + alterações peripancreáticas leves D (3 pts) = coleção fluida em única localização E (4 pts) = 2 ou maias coleções fluidas OU presença de gás no pâncreas Grau de necrose pela TC: Nenhuma 0 pt Até 1/3 = 2 pts Até 1/2 = 4 pts > 1/2 = 6 pts GRAVE > 6
48
Pancreatite aguda: descreva a gravidade quanto a classificação de Atlanta
Leve - sem falência orgânica ou complicações Moderadamente grave - falência transitória (< 48h) ou complicação local Grave - falência persistente
49
Pancreatite aguda: conduta do quadro leve
Internação + suporte (dieta zero, analgesia, hidratação) + não faz ATB
50
Pancreatite aguda: conduta do quadro moderadamente grave ou grave
Internação em UTI + reanimação polêmica (meta de DU = 0,5) + analgesia com opioides (preferir dolantina) + não faz ATB + suporte nutricional *** CPRE se colangite ou icterícia progressiva
51
Pancreatite aguda: conduta para coleção fluida aguda
Expectante Se infectado - punção e ATB
52
Pancreatite aguda: conduta para pseudocisto
Tardio (4-6 semanas após) Se sintomático ou complicar - tratamento endoscópico (drenagem transgástrica)
53
Pancreatite aguda: conduta para necrose estéril
Conduta expectante Progredir medidas invasivas conforme necessário
54
Pancreatite aguda: conduta para necrose infectada
Punção, necrosectomia e ATB
55
Pancreatite aguda: conduta para WON
Expectante Intervir apenas se infectada, dor persistente ou falha nutricional
56
Pancreatite crônica: diagnóstico
Histopatológico - padrão outro Amilase e lipase normais ou pouco elevados Teste funcional da secretina Imagem: TC, USG endoscópica ou CPRE (se for realizar intervenção)
57
Pancreatite crônica: classificação
Doença de grandes ductos - dilatação do ducto pancreático principal > 7mm Doença de pequenos ductos
58
Pancreatite crônica: tratamento não cirúrgico
Suspender álcool e tabagismo Se esteatorreia - repor enzimas + IBP + dieta Se tem DM - insulina, hipoglicemiantes orais são pouco efeitos Se tem dor - analgesia escalonada
59
Pancreatite crônica: indicações e escolha do tratamento cirúrgico
FAZER CPRE ANTES DE DEFINIR! Dilatação por cálculos e estenose - CPRE CPRE não suficiente + doença de grande ducto (> 7mm) - descompressão cirúrgica = Partingon Rochelle / Puestoew modificado (anastomose entre alça e ducto) Se cálculo ou dilatações únicas - pancreatectomia segmentar Doença parenquimatosa, sem dilatação - pancreatectomia total
60
Pancreatite crônica: principal complicação e manifestações
Trombose de veia esplênica Esplenomegalia + varizes de fundo gástrico isoladas
61
Porfiria intermitente aguda: fisiopatologia
Distúrbio da metabolização do Heme por defeito na enzima HMB-sintetase - acúmulo de porfobilinogênio - se acumulam nos tecidos
62
Porfiria intermitente aguda: sintomas clássicos
Dor abdominal + hiperatividade simpática + neuropatia periférica + sintomas psiquiátricos
63
Porfiria intermitente aguda: diagnóstico
Porfobilinogênio urinário > 50mg/dia