Doenças perinatais Flashcards
Qual nível considerado p hipoglicemia neo?
< 40-45
Varia c literatura
Fisiopatologia básica da hipoglicemia neo
- Corte abrupto do suprimento placentário
- Grande quantidade de massa encefálica em relação ao corpo (grande consumo de glicose)
- Reserva de glicogênio de apenas 4h - amamentação precoce
Quando RN sem FR p hipoglicemia, quando realizar triagem?
Apenas se achados clínicos de hipoglicemia - inespecífico (apatia, tremores, apneia, taquipneia, sucção debil)
Causas mistas de hipoglicemia neo
- Sepse neo
- Asfixia
- Policitemia
- Errosinatos do met
Quando RN sem FR p hipoglicemia, quando realizar triagem?
Apenas se achados clínicos de hipoglicemia - inespecífico (apatia, tremores, apneia, taquipneia, sucção debil)
Conduta na hipoglicemia neo
Sintomáticos:
- Push com SG 10% 2ml/kg
- Manutenção 8mg/kg/min
- Dextro a cada 30-60min (avaliar infusão)
- Amamentação precoce
Assintomáticos:
0-4h - Amamentar na 1h e Dextro após 30min:
- <25 = push SG10%
- 25-45 = amamentar
4-24h - amamentar a cada 2-3h e Dextro pre-mamada
- Se <35 = amamentar
- Realiza outro Dextro 1h dps: se <35 ainda = push SG 10%; se 35-45 = amamentar
Conduta na hipoglicemia neo
Sintomáticos:
- Push com SG 10% 2ml/kg em bolus
- Manutenção 8mg/kg/min
- Dextro a cada 30-60min (avaliar infusão)
- Amamentação precoce
Assintomáticos: (mts divergências)
0-4h - Amamentar na 1h e Dextro após 30min:
- <25 = push SG10%
- 25-45 = amamentar
4-24h - amamentar a cada 2-3h e Dextro pre-mamada
- Se <35 = amamentar
- Realiza outro Dextro 1h dps: se <35 ainda = push SG 10%; se 35-45 = amamentar
O que fazer RN n responsivo a medidas iniciais de hipoglicemia, mantendo quadro?
Investigar e lançar mão de outros med: glucagon, diazoxido ou octreotide
Fisiopatologia básica da doença hemorrágica do RN (DHRN)
Def de vit K:
- Baixa passagem placentária
- Baixo nível leite materno
- Baixa producao endógena (flora intestinal ainda n desenvolvida)
Def transitória dos fatores II, VII, IX e X
Como é feita a profilaxia p evitar DHRN?
Vitamina K 1mg IM ate o 2 dia de vida
Fatores de risco p DHRN
- Uso materno anticonvulsivante
- Uso de ATB amplo espectro
- Síndromes desabsortivas (não desenvolvem flora intestinal adequada - doença celíaca, fibrose cística, etc)
- Não aplicação de vit K
QC da DHRN
Sangramentos
- TGI
- Coto umbilical
- pos-procedimentos
Classificação da DHRN
Precoce: <24h
- Associada ao uso de medicamentos pela mãe (anticonvulsivantes, anticoagulantes, ATB amplo)
Clássica: 2-7d
- Associada a ausência de profilaxia c vit K ao nascimento
Tardia: 3-8s
- Associada a comorbidades: dieta PP, sd desabsortivas, hepatopatias
Achados lab da DHRN
- Def de fatores 2, 7, 9 e 10
- Aumento de TTPa, TP e fatores inativos de protrombina
- Plaq e fibrinogênio normais
Tratamento da DHRN
Vit K 1mg IM dose única (efeito em 12-24h) + suporte
Se DH tardia: vit K VO de manutenção (por tempo indeterminado)
Se risco de DH precoce: vit K M pre-parto
Qual a principal emergencia TGI neo?
Enterocolite necrosante - graus variados de necrose de mucosa e parede intestinal - relacionada a prematuridade
Fatores de risco para enterocolite necrosante
- Prematuridade (PP)
- Muito baixo peso (<1500g)
- CIUR
- Eventos hipoxicos
- Policitemia
- Cardiopatias congênitas
- Transfusão
- Uso de fórmula láctea (P)
- Asfixia perinatal (P)
QC de enterocolite necrosante
Inicio com quadro inespecífico (febre, hipoatividade, etc)
Evolucao com distensão abd, eritema abd, fezes c sangue, resíduo gástrico
Estágios de Bell para avaliação de gravidade de enterocolite necrosante e tto p cad estágio
Estágio I: suspeita
- Ia: sintomas inespecíficos ou discretos - Rx normal ou distensão
- Ib: fezes c sangue - Rx normal ou distensão
- Conduta em ambos: dieta zero e ATB por 3d (cobrir positivo, negativo e anaeróbio - vanco, amica e metronidazol)
Estágio II: definida
- IIa: dor abd e RHA reduzidos - Rx c pneumatose - dieta zero e atb por 7-10d
- IIb: eritema abd, massa QID - dieta zero e atb por 14d
Estágio III: avançada
- IIIa: hipotensão, insuf resp, distensão, peritonite - Rx c ascite - dieta zero, suporte e paracentese
- IIIb: perfuração intestinal - Rx c pneumoperitônio - cirurgia
Estágios de Bell para avaliação de gravidade de enterocolite necrosante e tto p cad estágio
Estágio I: suspeita
- Ia: sintomas inespecíficos ou discretos - Rx normal ou distensão
- Ib: fezes c sangue - Rx normal ou distensão
- Conduta em ambos: dieta zero e ATB por 3d (cobrir positivo, negativo e anaeróbio - vanco, amica e metronidazol)
Estágio II: definida
- IIa: dor abd e RHA reduzidos - Rx c pneumatose - dieta zero e atb por 7-10d
- IIb: eritema abd, massa QID - Rx c pneumotórax ou ascite - dieta zero e atb por 14d
Estágio III: avançada
- IIIa: hipotensão, insuf resp, distensão, peritonite - Rx c ascite - dieta zero, suporte e paracentese
- IIIb: perfuração intestinal - Rx c pneumoperitônio - cirurgia
Quando indicar cirurgia na enterocolite necrosante
- Perfuração instestinak
- Paracentese + (fezes, bactérias, etc)
- Falha tto clinico
Como realizar profilaxia de enterocolite necrosante?
- Corticoide materno (risco de prematuro)
- Nutrição enteral minima c leite materno (rn prematura, etc)
O que é e como é causada asfixia perinatal
Doença causada por baixa oferta de O2 para o feto devido a um baixo fluxo placentário (devido a hipotensão materna, DPP, hipertonia uterina, no, etc)
Gera repercussões sistêmicas (baixo O2 p todo o corpo), principalmente SNC (convulsões), mas tb cardio, nefro, CIVD, etc
QC da asfixia perinatal
Depressão respiratória após nascimento, necessitado de manobras
Evolução c sistemas clínicos: convulsões e outros achados sistêmicos (necessários p diag)
Obs: anticonvulsivante neo = fenobarbital
Diagnostico de asfixia perinatal
- Apgar 0-3 no 5min
- Gaso: ph < 7 ou BE < -16
- Alterações neuro e disfunção orgânica múltipla no período neo imediato
Conduta na asfixia perinatal
Hipotermia terapêutica - diminui morbimortalidade (reduz apoptosis e consequências)
- Sistêmica ou seletiva (crânio apenas)
- Iniciar nas primeiras 6h de vida e manter por 24-72h 33-34 graus (P)
- Aumentar progressivamente após esse período 0,5 grau por hora ate 36,5
Principal complicação da asfixia perinatal?
Encefalopatia hipoxico-isquemica
- Gravidade variável; 25-50% vão apresentar
- Gera atraso DNPM
- Pode levar encefalopatia crônica n progressiva
O que é a displasia do desenvolvimento do quadril?
Instabilidade do quadril decorrente de displasia ou frouxidão acetabular - pode levar a luxação congênita do quadril (grau mais intenso)
Fatores de risco da displasia do quadril
- Apresentação pélvica
- oligodramnio
- Feminino
- HF
QC da displasia do quadril
Assintomático - sem deformidades ou limitações de movimento
Exame físico é mais importante - manobras de Barlow e Ortolani nos 2d primeiros (rotação interna e externa, respectivamente)
- Barlow: força luxação
- Ortolani: força redução, sente um click
- Podem estar normais após 3-6m; procurar outros sinais após isso (deformidades, dificuldade)
Exame na suspeita de displasia de quadril?
USG de quadril - se suspeita ou FR
Repetir com 3m (imaturidade do quadril do RN pode se confundir c displasia)
Tratamento da displasia de quadril
Pode ocorrer melhora espontânea do quadro em 3-4s após o nascimento - conduta expectante - pode-se inclusive aguardar esse período p USG
Suspensório de Pavlik - manter ate 2-3m de vida
Ótimo prognostico quando diagnostico precoce - se diag após 3m de vida, resolução mais difícil apenas c suspensório
Mantém o quadril em abdução, rotação externa e flexão, facilitando o remodelamento acetabular