Doenças fúngicas Flashcards

1
Q

O que são as micoses oportunistas?
Quais são elas?

A

São aquelas que acometem indivíduos imunocomprometidos
- leveduras
1. Candida spp.
2. Trichosporona sp.
- filamentosas
1. aspergilus sp
2. fusarium sp
3. mucormicose

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2
Q

Quais são as micoses endêmicas

A
  1. Sporotrix sppp
  2. Paracoccidioides brasiliensis
  3. Histoplasma capsulatum
  4. Cryptococcus sp
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3
Q

Causador da esporotricose

A

Sporothrix sp
brasiliensis: relacionado ao gato
schenckii: relacionado ao meio rural

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4
Q

Principal mudança na transimissão da espotricose na decada de 90 no Brasil?

A

Antes da decada de 90n a doença era associada a jardineiros, agricultores e mineradores, ou seja, em trabalhadores que tinham contato com plantas, solo, palhas, vegetais, espinhos e madeiras
Depois da decada de 90 se tornou uma ZOONOSE associada a animais domesticos, principalmente gato

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5
Q

Dados epidemiológicos da esporotricose

A

Notificação compulsória no Parana
Endemica na america latina e america do sul
Micose subcutanea com mais prevalencia a america do sul

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6
Q

ESPOROTRICOSE

Transmissao. periodo de incubacao, evolucao

A

Inoculação traumática do fungo (mais comum)
Inalação do patógeno (menos comum)
Não ha transmissão interhumanos
Periodo de incubacao: 1 semana a seis meses
Evolução subaguda ou cronica

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7
Q

ESPOROTRICOSE

Apresentação clínica mais comum

A

Linfocutânea

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8
Q

ESPOROTRICOSE

Manifestação clínica menor comum

A

Cutânea disseminada

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9
Q

ESPOROTRICOSE

Manifestacoes clinicas

A

Dependem da quantidade do inóculo e da imunidade do paciente
Cutanea fixa, cutanea disseminada, linfocutanea e extracutanea

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10
Q

ESPOROTRICOSE Linfocutânea

A
  1. pequenos nodulos, ulceras e abcessos que alcancam ate a camada mais profunda da pele
  2. Lesao segue trageto dos linfáticos
  3. Acomete mas extremidades
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11
Q

ESPOROTRICOSE Cutânea fixa

A

Lesão fica localizada no ponto de inoculação sem envolver os linfáticos. Tem menor extensão e nao acomete os órgãos.
Para diagnóstico: não melhora com ATB e tem historia de acidente com gato

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12
Q

ESPOROTRICOSE Disseminada

A

Ocorre multiplas lesoes na pele (pápulas, úlceras, gomas e nódulos) que pode ter sido resultado de inóculos traumáticos multifocais ou disseminacao hematogenica quando ha imunodeficiencia celular de cels T ou estado debilitante do paciente

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13
Q

ESPOROTRICOSE extracutânea

A

Há dissseminação para outros órgãos e um quadro mais sistemico (febre).
O sintoma depende do local mais afetado como na conjuntivite granulomatosa. Dx diferencial com arranhadura do gato
O dx é por biópsia e epidemiologia

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14
Q

ESPOROTRICOSE

manifestações associadas

A

Reação imunoalérgica resultado de respostas de hiperssensibilidade do organismo a antígenos fúngicos circulantes. Ocorre a sindrome da reconstituicao imune paradoxal like
1. febre
2. mal-estar
3. cefaleia
4. rash cutaneo
5. erupcoes maculo papulares
6. eritema nodoso ou multiforme
7. artrite reativa
8. mialgia

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15
Q

Sindrome da reconstituicao imune paradoxal like

A

Paciente piora em resposta ao tratamento por superatividade do SI

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16
Q

ESPOROTRICOSE

Diagnóstico

A
  1. cultura: padrao ouro - cresce ate 5 dias. realizar Swab da ferida
  2. micologico direto: menor sensibilidade
  3. histopatologico: infiltrado granulomatoso e supurativo na biopsia, celulas leveduriformes (arredondadas, ovaladas, alongadas/formato de charuto), corpos asteroides ( PAS e GROCOTT)
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17
Q

ESPOROTRICOSE

tratamento

A

Itraconazol 1x/dia apos refeicao gordurosa e cítrica
Solução de iodeto de potássio: imunomodulador
Posaconazol e anfotericina B: em casos mais graves

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18
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Epidemiologia

A
  • principal micose sistêmica no Brasil
  • comum causa de morte por doenca parasitaria
  • mais acometidos: individuos de baixo nivel socioeconomico
  • maior incidencia no sul do brasil e na america do sul
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19
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

transmissao/ incubacao

A

Inalação do fungo no ambiente (mais comum)
Não tem transmissão interhumana nem humana-animal
Incubacao: 6 semanas a 4 meses

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20
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

imunopatologia

A

Maioria é infectado e permanece assintomático com quadro autolimitado, apenas 1 a 2% evoluem para doença

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21
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Imunopatologia: fatores que envolvem evolução para doença

A
  • fatores ambientas (quantidade de inóculo
  • genética (negors, pardos, homens)
  • estilo de vida
  • Não associada a imunossupressão
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22
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Imunopatologia: resposta do SI em pacientes infectados

A

Resposta granulomatosa Th1 que ativam os monócitos, TCD4 e TCD8 formando granulos compactos e controlando a replicação do fungo

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23
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Imunopatologia: resposta do SI em pacientes doentes

A

Resposta Th2 e Th9 incluindo ativação de linfocitos B, anticorpor especificos, IgE, hipergamaglobunemia e eosinofilia

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24
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Pacientes com mais chance de passar de contaminado para doente

A
  1. tabagismo
  2. DPOC
  3. enfisema
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25
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Clínica: tipos

A

DOENÇA
1. Aguda, subaguda - juvenil (moderado a grave)
2. Crônica - adultos (leve, moderado ou grave)
RESIDUAL/ SEQUELAS

26
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Infecção: patologia

A

Equilíbrio na interaça2o entre o fungo e o hospedeiro, então o fungo permanece quiescente

27
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Infecção: clínica

A

Manifestações pulmonares leves e autolimitadas que se curam sem tratamento

28
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Infecção: diagnóstico

A

Intradermorreação positiva (IDR) comclínica leve

29
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Doença juvenil: epidemiologia

A
  1. em 5 a 25% dos casos
  2. menores de 30 anos
30
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Doença juvenil: clínica e duração

A

Sintomas entre 4 a 12 semanas
1.febre alta
2.anorexia e emagrecimento
3.comprometimento do sistema retículo endotelial:
4.linfonodos endurecidos
5.medula óssea (anemia)
6. hepatoesplenomegalia (icterícia
7. pode ter lesão disseminada na pele, mucosas e icterícia
8. pouca lesão pulmonar

31
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Forma juvenil: classificação de quadro grave

A

3 ou mais
1. gânglios em múltiplas cadeias superficiais ou profundas do tipo tumoral (mais de 2 cm)
2. perda ponderal > 10% do peso
3. Disseminação de lesões cutâneas
4. Aumento do fígado e baço
5. Icterícia ou obstrução intestinal
6. Grave síndrome infecciosa associada

32
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Forma juvenil: complicações

A
  1. fibrose em gânglios que pode levar a semi ou total obstrução intestinal
  2. má absorção
  3. perda entérica proteíca
33
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Forma do adulto: epidemologia

A
  1. 30 a 60 anos
  2. Hx de trabalho ou residência em zona rural ou periurbana
  3. Hx de contato direto com solo ou plantação
  4. Sexo masculino
34
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Forma do adulto: clínica

A
  1. Diagnóstico é feito entre 4 a 9 meses pela evoluçao insidiosa
  2. Se presente a febre é baixa
  3. Importante lesão pulmonar que acomete trato respiratorio e linfonodos mediastinais
  4. acometimento de pele e mucosa
35
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

forma do adulto: quadro grave

A

1.instabilidade clínica (insuficiência respiratória, sindrome neurologica, disfuncao adrenal ou abdome agudo) + no minimo 3 dos abaixo
2.perda ponderal > 10%
3.comprometimento pulmonar intenso
4.acometimendo de outros orgaos
5.ganglios em multiplas cadeiais do tipo tumoral (>2cm)
6. Aumento de anticorpos

36
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Forma do adulto: Rx do quadro grave

A

Lesão em asa de borboleta (simétrico, bilateral e poupa o ápice

37
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Forma do adulto: complicações

A
  1. compressão de órgão pelo aumento dos linfonodos
  2. microstomia, estenose e fibrose do trato respiratorio
  3. enfisema
  4. disfuncao adrenal
  5. acometimento do SNC
38
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

diagnóstico laboratorial

A

Hemograma (anemia e hipereosinofilia)
aumento do VHS >20
Eletroforese de proteinas (hipergammaglobulinemia e hipoalbuminemia)
Funçao hepatica e renal

39
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Diagnóstico geral

A
  1. micológico direto: isolamento em cultivo
  2. histopatológico
  3. provas sorologicas (acompanhamento pela titulacao)
40
Q

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Tratamento

A
  1. Itraconazol
  2. sulfametoxazol: Cotrimoxazol e Tripetropin
41
Q

Histoplasmose

Transmissão, incubação

A

Adquirida por inalacao no ambiente
Primaria: de 10 a 18 dias
Reinfecção: 3 a 7 dias

42
Q

Histoplasmose

Desenvolvimento da doenca

A

Depende mais da carga fúngica que o estado imunológico do paciente

43
Q

Histoplasmose

Formas clínicas

A
  1. assintomáticas
  2. pulmonares
  3. disseminadas
44
Q

Histoplasmose

Quando suspeitar

A

Quando tem ausência de resposta ao tratamento com atb ou antivirais e presenc1a de infiltrado pulmonar localizado e de adenomegalia hilar ou mediastinal

45
Q

Histoplasmose

Evolução da doença

A

Aguda –> subaguda –> crônica
Pode ter resolucao espontanea na forma aguda e não evoluir para crônica

46
Q

Histoplasmose

Lugares que podem ser acometidos

A
  1. pulmão
  2. mediastino
  3. disseminada
  4. extrapulmonar
47
Q

Histoplasmose

Quadro agudo: 1 a 3 semanas após a exposição

A
  • quadro pulmonar leve que melhora sem tratamento específico
  • Discreta hepatoesplenomegalia e linfonodomegalia periférica
  • lesoes de pele
  • regridem em 2 a 3 semanas, mas pode persistir por 2 a 3 meses
  • cura espontânea
48
Q

Histoplasmose

quadro crônico

A

Quando os sintomas persistem por mais de 2 a 3 meses sem cura espontânea
Comum em idosos e pacientes com doenças pulmonares pré-existentes

49
Q

Histoplasmose

Diagnóstico

A
  1. cultura (6 a 12 semanas)
  2. micológico direto: maior sensibilidade na forma crônica e menor na forma pulmonar aguda
  3. histopatologia
  4. pesquisa de antígeno/PCR
50
Q

Histoplasmose

Tratamento

A

6 meses a 1 ano de tratamento
1. pulmonar agudo leve a moderado OU pulmonar crônica: Itraconazol
2. Pulmonar aguda grave: Anfotericina B
3. Metilpredsinolona

51
Q

Histoplasmose

Diferenciar das outras doenças fúngicas

A

Quadro mais inespecífico e acometimento de vários sistemas

52
Q

Criptococose

Epidemiologia

A
  • mais associada a imunossupressão
  • emergente (casos aumentando)
53
Q

Criptococose

Variedades do Cryptococcus

A
  1. neoformans: Infecções em pacientes com HIV/AIDS
  2. gatti: não relacionado a imunossupressao
54
Q

Criptococose

Transmissão e incubação

A

Inalaçao no meio ambiente
periodo de incubacao desconhecido

55
Q

Criptococose

Variáveis para a manifestaçao clinica

A
  1. estado imunologico
  2. virulencia da cepa
  3. tamanho do inóculo
56
Q

Criptococose

Formas clínicas

A
  1. pulmonar
  2. neurologica
  3. outras: cutanea
57
Q

Criptococose

Forma pulmonar

A

Assintomática ou oligossintomática

58
Q

Criptococose

Forma pulmonar

A

Assintomática ou oligossintomática

59
Q

Criptococose

Forma neurológica (subaguda)

A
  1. meningite e meningoencefalite linfomonocitária
  2. hipertensão intracraniana
  3. cefaleia mais cronica (2 a 3 semanas)
  4. Liquor com glicose mais baixa e proteina elevada
  5. Ocorre em imunossuprimidos
60
Q

Criptococose

Diagnóstico

A
  1. cultura e hemocultura
  2. micologico direto
  3. imunopatologico
  4. exames de imagem (lesao pulmonar inespecifica e nerococoma em SNC)
61
Q

Criptococose

Tratamento

A

para sintomas respiratórios, doença disseminada, HIV: Fluconazol oral de 6 a 12 meses
Para infecção de SNC: anfotericina + flucitosina ou fluconazol por 12 meses + controle da PIC