disturbios de sodio e potassio Flashcards
nivel normal de sodio
Na serico de 135-145mEql/L
formula da osmolaridade
2Na + Glicose/18 + Ur/6 = Osmol
hiponatremia hipovolemica
sintomas, causas e o que fazer
Pouco sódio, baixa osmolaridade e
paciente desidratado
Sintomas: queda da pressão,perda do turgor da pele, redução do volume urinário pela liberação de ADH,
mucosa seca, TPC reduzido, urina concentrada
Causas: Uso de diuréticos, nefropatias perdedoras
de sal, insuficiência adrenal, síndrome
cerebral perdedora de sal, hiponatremia do
maratonista
o que fazer: dosar sodio urinario se estiver baixo é
corpo tentando compensar aumentando a
reabsorção de sódio pelos rins – perdas
extrarenal (vômito, diarreia, trauma,
queimadura, pancreatite). Se estiver
aumentado, é de origem renal, rins estão
eliminando sódio por alteração endócrina,
uso excessivo de diurético…
hipercalemia sintomas
Fraqueza, fadiga, mialgia, hiporreflexia,
parestesias, cãibras musculares
Cardíacas: taquicardia, alteração na
repolarização como repolarização mais
precoce, onda T apiculada podendo evoluir
para taquicardia ventricular, fibrilação
ventricular e assistolia
Onda T apiculada é sinal de alarme, agir
imediatamente para proteger o miócito e impedir
que o paciente evolua com arritmia. Neste caso é
recomendada a administração de gluconato de
cálcio 10% em 10min – atua estabilizando a
membrana do miócito ganhando tempo (1h) para
dosar potássio e tomar uma conduta adequada –
eliminar potássio ou promover redistribuição do
potássio para o interior da célula.
tratamento hipercalemia proteção
Se tem alteração eletrocardiográfica
administrar gluconato de cálcio a 10%
10ml em 10min. Tem início de efeito em 3
min promovendo proteção e estabilização
do miócito por 30 a 60 minutos.
tratamento hipercalemia translocação
Insulina: vai agir na bomba de sódio e
potássio permitindo a entrada do potássio
na célula. No paciente sem hiperglicemia
podemos fazer insulina + glicose = solução
polarizante impedindo um quadro de
hipoglicemia além de estimular uma maior
produção de insulina. Ação em 30 min e
duração de 4 a 6h.
Agonistas β2 adrenérgicos como
salbutamol inalação ou puf – estimulam o
influxo do potássio para dentro da célula.
Início da ação em 30min com duração de 2
a 4h.
tratamento hipercalemia excreção
Diuréticos de alça: age na bomba 2ClNaK
eliminando potássio
Em paciente anúricos, devemos usar a via
intestinal através do uso de sorcal – cálcio
é trocado pelo potássio e eliminado através
das fezes. Causa constipação e por isso
administrar sorbitol junto para garantir a
evacuação. Atenção, pois, o sorcal pode
causar necrose intestinal.
Hemodiálise de urgência em pacientes
com hipercalemia refratária.
hipercalemia causas
retenção: injuria renal, medimentosa( IECA OU BRA), derivações urinárias e redução ou resistência da aldosterona.
Redistribuição: acidose metabolica, deficiencia de insulina / hiperglicemia/ hiperosmolaridade, hipercatabolismo, tranfusão, lise tumoral, rabidomiolise e pseudo hipercalemia.
hipocalemia causas
redistribuição: paralisia periodica hipocalemica, hipertiroidismo e alcalose metabolica
eliminação renal e não renal: acidose tubular renal, drogas, quimiterapicos, genéticas , hipomagnesia e TGI ( diarreia, vomitos e fistúlas.)
hipocalemia sintomas
fadiga, fraqueza muscular, paralisia muscular, acometimento do diafragma que pode levar a parada respiratoria
cardiacas sindrome do QT longo, onda T aplainada, depressão do seguemento ST aumento da amplitude de onda U
Rins: Poliúria, retenção de sodio e cloreto, aumento de amoniogênese e hipocitratúria.
hiponatremia euvolemica
Hiponatremia Euvolêmica:
→ SIAD = síndrome da secreção inapropriada
do ADH. Paciente produz uma quantidade
anômala de ADH resultando em aumento
da reabsorção de água e a volemia. O átrio
de distende e libera o peptídeo natriuéritco
atrial = natriurese (perda de sal na urina).
→ Hipotireoidismo
Polidipsia psicogênica – pacientes
psiquiátricos que ingerem grandes
quantidade de água
→ Potomania
→ Drogas anticonvulsivantes, neurolépticos
hiponatremia hipervolêmica
Hiponatremia Hipervolêmica:
→ A hiponatremia hipervolêmica é dilucional,
ou seja, por diluição. Sódio baixo, pois, tem
muita água num desequilíbrio entre água e
sódio.
→ Insuficiência cardíaca descompensada,
cirrose hepática, doença renal crônica,
síndrome nefrótica, injuria renal aguda
→ Na maior parte das vezes é aumento da
água e não redução do sódio em si, reduz
a proporção. Devemos então retirar o
excesso de água.
quadro clinico de hiponatremia
mais provaveis de ter: idosos, mulheres de baixo peso, hipotiroidismo grave, usuarios de ant convulsivantes ou tiazidicos
sintomas gerais: náuseas, mal estar, cefaleia letargia sonolência, crise convulsiva e coma
tratamento hiponatremia
assintomatica: Feito sempre com cautela para não levar a
lesões secundárias no sistema neurológico
Margem de segurança em 8 a 10mEq/L em
24h e 16mEq/L em 48h
Se paciente hipervolêmico fazer restrição
hídrica (menos de 1000ml/dia)
Se euvolemia e hipervolemia, diuréticos de
alça são indicados
Nos casos de hiponatremia euvolêmica onde é
necessário apenas tirar o excesso de água,
existem algumas substâncias que podemos
usar: uréia VO/ Champagne de Bruxelas
sintomatico:
1. Fase rápida: NaCl a 3% - bolus de 100ml,
até 3x
2. Fase de manutenção: até 8 a 10 mEq/L em
24h
Não ultrapassar 10mEq em 24h, e não fazer
rapidamente, pois pode levar a desmielinização
osmótica das células nervosas – água sai do
interior das células para o meio mais concentrado
desidratando a mesma = síndrome da
desmielinização osmótica
hipernatremia definição
valores de sodio acima de 150
hipernatremia hipovolemica
causas
Gastrointestinais: vômitos, diarreia, fístulas
digestivas
Renal: injuria renal aguda, diurese
osmótica
Perdas de pele
Desidratação – transpiração excessiva
Hipernatremia Euvolêmica:
Diabetes insipidus pode ser central (déficit
na produção de ADH – não tem antidiurese
e perde água na urina) ou nefrogênica
(resistência ao ADH, tem o hormônio, mas
ele não tem função)
Gestação – distúrbios hidroeletrolíticos
Hipernatremia Hipervolêmica:
Iatrogênica – infusão de grande
quantidade de água e sal
Envenenamento
Afogamento em água do mar
Hiperaldosteronismo
Fluídos hipertônicos
diagnostico hipernatremia
- Anamnese + Exame físico
- Avaliação da Volemia (patologias do
metabolismo da água) - Urina 1 – densidade urinária
- Osmolaridade sérica – através de osmometro
ou da fórmula (sódio, glicose e ureia) - Osmolaridade urinária
- Fração de Excreção do sódio (perda de sódio
renal ou extrarrenal).
Sódio Corrigido – toda vez que temos uma
situação de hiperglicemia, para cada 100
acima do valor normal, devemos adicionar 1.6
de sódio. A hiperglicemia leva a uma falsa
interpretação do sódio. - Teste de restrição de água – para diferenciar a
poliuria por aumento da ingestão hídrica ou por
uma perda maior de urina
tratamento hipernatremia
Primeiro passo definir se caso é agudo ou
crônico. No caso agudo, podemos fazer uma
reposição mais rápida, se for crônico, a
correção deve respeitar o limite de variação
de 8 a 10mEq/L
Uma correção rápida pode levar a um quadro
de edema cerebral – a água vai do meio com
maior osmolaridade que é a célula
Reposição de água livre, ou seja, via oral.
Na impossibilidade de uma reposição via
oral, dar preferência p/ uma solução
endovenosa, principalmente soro glicosado
5 %.
2 º opção NaCl 0,45% - pacientes com DM
descompensado e quadros de hiperglicemia
Nunca prescrever um líquido sem
osmolaridade pois leva a hemólise maciça!
Calcular reposição baseada no Peso
Considerar a perda continuada de água –
além do que ele precisa para corrigir, tem que
lembrar das perdas diárias
Hipernatremia Hipervolêmica incluir remoção
de sódio através de um diurético tiazídico
Nos quadros de diabetes insipidus central
com deficiência de ADH, fazer a reposição do
hormônio através da desmopressina.
Déficit de água = ACT x (Na sérico/140 -1)
equilibrio dos niveis de potassio
Responsáveis por transportar o potássio para
dentro da célula são:
Insulina agindo na bomba sódio potássio
ATPase na membrana basal colocando
potássio para dentro e sódio para fora;
Drogas β2 adrenérgicas – salbutamol
agem na mesma bomba
Situações de alcalose – para manter o
equilíbrio acidobásico o organismo troca o
potássio pelo H+ ou seja, coloca potássio
dentro da célula e elimina H+
Antagonistas de adrenorreceptores
Responsáveis por tirar potássio do interior das
células:
Acidose metabólica: coloca o H+ para
dentro e joga potássio para fora
Hiperglicemia: absorve glicose e joga
potássio para fora
Β bloqueadores
Agonistas α 2
hipocalemia tratamento
Sempre respeitar a via, a concentração e a
velocidade de reposição!
Reposição:
Se for uma hipocalemia leve a reposição
pode ser oral – cloreto de potássio 6% ou
citrato de potássio
Parenteral em quadros mais graves (EV
periférico ou central na jugular interna/veia
cava/femoral/subclávia) – cloreto de
potássio 19,1% ou fosfato de potássio.
Velocidade:
10mEq/h no periférico – mais lenta para
que o paciente tolere melhor
20 a 40mEq/h no central sempre com
monitorização
Concentração:
20 a 40mEq/L no periférico – mais diluído
para reduzir o risco de flebite
Até 400mEq/L no central
Se for optar pelo periférico, usar veias mais
calibrosas como cubital pois nas veias de menor
calibre pode haver rompimento da veia e
extravasamento de potássio = flebite.
Usar bomba de infusão para garantir a velocidade
e a concentração administrada.