Disacusias Flashcards

1
Q

O que é a hipoacusia?

A

Diminuição da qualidade auditiva.

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2
Q

O que é a hiperacusia?

A

hiperacusia é o desconforto mesmo ao som ambiente

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3
Q

O que é a anacusia?

A

Anacusia é a ausência da audição.

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4
Q

O que é a plenitude aural?

A

Plenitude aural é a sensação de ouvido tampado, como se tivesse entrado água

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5
Q

Quais os três tipos de disacusias?

A

Neurosensoriais, condutivas e mistas.

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6
Q

Onde é a localização topográfica da disacusia de condução?

A

Na orelha externa ou média.

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7
Q

Onde ´´e a localização topográfica da disacusia neurossensorial?

A

Nervo coclear – órgão de Corti.

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8
Q

qual o liquido dentro do canal vestibular e timpânico?

A

perilinfa – rico em sódio!!!

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9
Q

Qual liquido que o coclear possui?

A

Endolinfa. Rico em potássio

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10
Q

No final do canal timpânico tem uma válvula de escape, qual o nome dela?

A

janela timpânica

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11
Q

Qual a função do Órgão de Corti?

A

Seu objetivo principal é basicamente transformar o som que é uma entidade física e transformar em energia elétrica.

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12
Q

Qual o nome da membrana que separa a endolinfa da perilinfa?

A

Membrana de Reissner.

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13
Q

Como é a fisiopatologia da endolinfa para geração de energia elétrica?

A

A endolinfa chega no ducto coclear e causa movimentação de células ciliadas no órgão de Corti, isso faz com que ABRA AS MEMBRANAS DE POTÁSSIO, causando DESPOLARIZAÇÃO, e gerando energia elétrica.

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14
Q

O que influencia a identificação da frequência do som?

A

Na porção apical da cóclea a membrana de Reissner é mais grossa (frequências mais graves), na porção basal ela é mais fina (frequências mais agudas)

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15
Q

Como funciona a audiometria tonal?

A

É um exame feito com o paciente dentro de cabine hipoecóica e examinador do lado de fora. Paciente usa fones de ouvido tipo concha que fazem a estimulação da via aérea do paciente. Acoplado ao fone há um vibrador que fica na região da mastoide e faz a estimulação da via óssea.

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16
Q

Por quê é usado o “tonal” em audiometria?

A

Ela é chamada de tonal porque são usados tons puros.

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17
Q

Como é a padronização da audiometria? e as classificações?

A

A simbologia da audiometria é padronizada

  • parte vermelha é o lado direito;
  • azul = esquerdo.
  • Classifico as curvas em ascendente, descendente e plana
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18
Q

Audiometria condutiva?

A

As respostas da transmissão óssea (pelo osso temporal) são normais (menor que 25dB). Quando eu testo a transmissão pelo fone – via aérea – tenho uma diferença (ou um gap) entre a transmissão aérea X óssea (transmissão via aérea maior que 25 dB). Figura B. Toda vez que houver um gap aéreo – ósseo existe uma perda do tipo de condução.

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19
Q

Perda auditiva neurossensorial?

** na audiometria**

A

Perda auditiva neurossensorial: se eu jogar por via aérea ou óssea ambas as respostas estarão diminuídas porque não existe interpretação do som. No gráfico, os limiares auditivos por ambas as vias coincidem, ambos maiores que 25 dB. Essa perda geralmente ocorre por lesões cocleares ou de estruturas posteriores na condução sonora – ou seja é uma perda neurossensorial

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20
Q

figura C?

A

Perda auditiva mista

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21
Q

Quais as classificações de gravidade na audiometria tonal? (4)

A
  1. Leve: perda entre 26dB – 40dB.
  2. Moderada: 41-70db.
  3. Grave: 71-90db.
  4. Profunda: mais que 90 dB.
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22
Q

O que é a logoaudiometria? (Audiometria vocal)

A

Compreensão que o paciente entende.

O exame pode sofrer alterações pelo nível sociocultural do paciente

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23
Q

Qual a diferença de índice de reconhecimento de fala x limiar de reconhecimento da fala?

A

Índice de reconhecimento de fala: percentual máximo de reconhecimento correto de monossílabos apresentadas na intensidade de máximo conforto auditivo para o indivíduo examinado – normal entre 92-100%. O exame pode sofrer alterações pelo nível sociocultural do paciente. Limiar de reconhecimento da fala: valor mínimo de intensidade de bissílabos em que o indivíduo examinado consegue repetir com 50% de acertos – normal até 20db.

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24
Q

O que é a impedanciometria? Como fuinciona?

A

É um exame cujo objetivo principal é avaliar a mobilidade do sistema tímpano-ossicular. Eu vedo o MAE do paciente e o aparelho joga pressão positiva e negativa lá dentro, para mobilizar a membrana timpânica e toda a cadeia ossicular, originando as curvas ao lado. A forma de medida da imitância da orelha média é relativamente simples: ao apresentar um som de características particulares conhecidas à orelha, a energia presente no MAE indica a quantidade de energia transmitida a orelha média – admitância, e a quantidade refletida – impedância. Em geral usa um som de prova de 256 Hz.

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25
Q

Qual é a curva normal na impedânciometria?

A

Curva tipo A.

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26
Q

O que está sendo observado na curva B? E na C?

A

Na curva B não mostra pico de admitância em nenhuma pressão de ar = imobilidade total do sistema ou a orelha média está preenchida por líquido: não tem mobilidade.

Na curva C há um ponto de admitância máxima em pressões ainda negativas, é um desvio da curva – disfunção da tuba auditiva.

27
Q

Para pedir a audiometria e impedânciometria o que é necessário avaliar ANTES?

A

Avaliar a membrana timpânica na otoscopia. É necessário que ela esteja ÍNTEGRA.

28
Q

O que é o estapédio? Qual o nervo que o inerva?

A

Estapédio é o músculo que sustenta o estribo. É inervado pelo nervo estapédico que é ramo do nervo facial. Quando há sons intensos, o músculo estapédio promove uma rigidez bilateral transitória da cadeia ossicular para proteger a orelha interna – a contração é bilateral pelo reflexo - porque quando o som chega na cóclea (via aferente) vai até o nervo coclear ventral ipsilateral, oliva superior medial, cruzando para o núcleo motor do nervo facial (via eferente), percorre o nervo facial e faz contrair o musculo estapédico contralateral..

29
Q

O que são otoemissões acústicas? Qual a sua aplicabilidade?

A

A otoemissão acústica independe do paciente (diferente da Audiometria tonal e logoaudiometria) ~~ bom para neonatos, simumladores..

Funcionamento: Uso um aparelho que VEDA o CAE, emite um som em diferentes frequências, que emitem resposta diretamente nas células ciliadas externas da cóclea.

Quando as células ciliadas se movimentam no órgão de Corti elas emitem um som – esse aparelho de otoemissões capta o som gerado pelos órgãos de Corti. Consigo então, graficamente, desenhar o quanto de células tem em cada frequência. Se há diminuição da resposta, sugere uma lesão da via auditiva até a cóclea.

30
Q

Eletroclocleografia? Indicações?

A

Exame independente das respostas do paciente. Permite a obtenção de eventos bioelétricos da orelha interna e do nervo coclear a partir da medida de potenciais elétricos após estimulação auditiva. É realizado com auxílio de eletrodos de superfície, aplicados sobre os lóbulos da orelha. Tem grande uso para estudar hidropsia endolinfática.

31
Q

O que é a audiometria de tronco cerebral (BERA) ?

A

Permite a obtenção da atividade eletrofisiológica retrococlear desde o nervo auditivo até o colículo inferior no tronco cerebral – MAPEIA SINAPSES DO NERVO coclear, núcleos cocleares, complexo olivar superior (ponte) e colículo inferior (mesencéfalo).

Utilizam-se eletrodos de superfície aplicados sobre os lóbulos das orelhas ou sobre a mastoide e fronte.

32
Q

Quais as indicações da Audiometria de tronco cerebral (BERA) ?? ((5)

A
  1. Uma criança que reprova na otoemissão precisa do BERA para confirmar;
  2. Identificar os simuladores - consigo descobrir o mínimo que o paciente ouve.
  3. Diagnóstico diferencial de coma e
  4. E em alguns protocolos de morte encefálica.
  5. Pacientes com deficiência intelectual, dificuldade de linguagem.
33
Q

O que é a otoespongiose/otoesclerose?

A

Processo que ocorre uma fixação da platina do estribo por desequilibrio entre formação e reabsorção. Ocorrendo deposição óssea em todo o osso tempora.

34
Q

Otoespongiose/otoesclerose?

A

Compromete mais mulheres, mais na raça branca, comprometimento bilateral e simétrico.

35
Q

Que sinal é patognomônico de ostoespongiose/otoesclerose?

A

Sinal De shwartze – no processo de ossificação existe um aumento da vascularização da região do promontório que poderia ser observado através da membrana timpânica, visto por uma hiperemia. Considerado patognomônico da doença, mas tem baixa sensibilidade – muito difícil de ver.

36
Q

Disacusia condutiva + otoscopia normal = ?

A

Provavelmente Otospongiose.

Pct queixas de surdez, exame físico normal. Solicitando a audiometria, vai ter uma perda de condução – tem um GAP entre a condução aérea e a óssea. Uma alteração comum é o entalhe de Carhart – aproximação da via aérea e da via óssea, em torno de 2.000 Hz. Além da perda auditiva do tipo de condução, tem essa aproximação. O diagnóstico pode ser feito pelo exame clínico + audiometria tonal. Caso haja dúvida, pode ser pedida uma tomografia de ossos temporais para fazer diagnóstico diferencial – na tomografia é possível ver os focos de deposição óssea e a interposição óssea na região entre o estribo e a janela

37
Q

O que é o entalhe de Carhart?

A

Na otoespongiose? aproximação da via aérea e da via óssea, em torno de 2.000 Hz

38
Q

Qual é a principal indicação de cx na otoespongiose?

A

A principal indicação de cirurgia é quando for uma perda puramente condutiva. Se for mista, não vale a pena.

39
Q

O que é um barotrauma?

A

Lesão otológica provocada por um trauma secundário a desequilíbrio entre a pressão ambiental e a orelha média ( a tuba auditiva que equilibra as pressões)

40
Q

Por que acontece o barotrauma?

A

Distensão da mucosa que reveste a orelha média, gerando edema, exsudato ou mesmo rompimento de vasos ali dentro, pode causar um hemotímpano – causando hemorragia dentro da orelha média.

41
Q

Qual o tratamento do barotrauma?

A

Tratamento: medicamentoso e cirúrgico.

  1. Na grande maioria: existe exsudato, secreção e sangue, tto com corticosteroides e uma profilaxia com antibiótico porque o meio funciona como um meio de cultura.
  2. Se não melhora, faz-se timpanotomia com tubo de ventilação para aspirar e drenar o líquido e o sangue aprisionados na orelha média.
  3. A timpanoplastia pode ser necessária em casos de perfuração.
42
Q

O que é Timpanoesclerose?

A

Desordem do processo cicatricial da orelha média – pode comprometer qualquer segmento da orelha média (mucosa de revestimento, cadeia ossicular e a face interna da membrana timpânica). Há uma degeneração hialina do tecido conjuntivo – parece um queloide da orelha média. Estas fibras hialinas formam lâminas densas que em longo prazo sofrem deposição de cálcio ou neoformação óssea.

43
Q

Quando ocorre a timpanoesclerose?

A

Atinge pacientes jovens de 20-30 anos de idade e ocorre após algum tipo de trauma – direto, inflamatório, infecções isoladas, cirurgias. Nem sempre danifica a audição

44
Q

Como que é a curva da imitanciometria na timpanoesclerose? E o exame físico?

A

A imitanciometria desses pacientes pode apresentar uma curva tipo A ou Ar – complacência diminuída, e pode haver uma abolição do reflexo estapediano por fixação da cadeia ossicular.

No exame físico:a imagem típica é membrana timpânica íntegra porém mancha esbranquiçada – toda a orelha média está com deposição óssea

45
Q

Como é o tto da timpanoesclerose?

A

Na maioria das vezes NADA. (pcte s/ muitas queixas)

Outras opções de tratamento:

  1. cirúrgico: pode gerar mais trauma>processo cicatricial>piorar
  2. ou prótese auditiva – AASI, aparelho de amplificação sonora individual.
46
Q

O que é a presbiacusia?

A

Principal causa de perda auditiva NEUROSSENSORIAL.

  1. Relacionada ao envelhecimento (fisiológico - começa a partir dos 60 anos).
47
Q

Quais fatores são agravantes para a presbiacusia? (9)

A

fatores tóxicos ou circulatórios,

  1. isquemia;
  2. Fatores genéticos,
  3. Exposição excessiva a ruídos,
  4. Dieta inadequada,
  5. Álcool,
  6. tabagismo,
  7. prática de atividades físicas,
  8. condições clínicas e metabólicas,
  9. DM, HAS e aterosclerose
48
Q

A presbiacusia geralmente é unilateral e simétrica.

V ou F?

A

Falso.

A presbiacusia geralmente é BILATERAL e simétrica.

49
Q

Como é a audiometria de um paciente com presbiacusia?

A

Há perda neurossensorial tipicamente bilateral e simétrica na grande maioria das vezes. Também começa nas frequências mais agudas – por isso tem uma curva descendente.

50
Q

Que medicação eu posso usar na presbiacusia?

A

ginkgo biloba

(vasodilatador, antiagregante plaquetário, antioxidante natural que pode ser usado para prevenção)

51
Q

O que é a PAIR/Perda Auditiva por pressão sonora elevada? Características?

A

RUÍDO! OCUPACIONAL! trabalho e lazer!!!

É a segunda maior causa de deficiência neurossensorial de audição.

52
Q

O que é a NR-7?

A

achado de audiometria tonal, do tipo sensórioneural – não é misto nem condutivo, decorrente da exposição ocupacional sistemática a níveis de pressão sonora elevados – o paciente tem que ter exposição. Tem como características principaL a irreversibilidade e a progressão gradual com o tempo de exposição ao risco – não fazem diferenciação se o paciente já tinha algum problema auditivo antes. A sua história natural mostra, inicialmente o acometimento dos limiares auditivos em uma ou mais frequências da faixa de 3.000 Hz a 6.000 Hz (mais agudas). As frequências mais altas e mais baixas poderão levar mais tempo para serem afetadas.

53
Q

Quando que a presbiacusia não será simétrica?

A

Uso de EPI só de um lado, ou MOTORISTAS de caminhão.

54
Q

De quanto em quanto tempo solicito audiometria tonal para o paciente? E se ele for simulador?

A

de 6 em 6 meses.

Se ele for simulador, solicitar o BERA.

55
Q

O que é OTOTOXICIDADE?

A

Dano aos sistemas coclear e/ou vestibular devido a exposição a algumas substâncias químicas, normalmente medicamentos. As lesões podem ser predominantes nas células ciliadas da cóclea, na estria vascular e/ou no aparelho vestibular, dependendo da substância.

Aminoglicosídeos – dano no aparelho vestibular, eritromicina, vancomicina, diuréticos de alça, salicilatos, quimioterápicos, soluções tópicas e solventes. Sempre que o paciente for tratado com alguma dessas medicações, deve ser monitorado quando ao aparecimento de sintomas: zumbido, tontura, alteração de audição.

56
Q

O que é a hidropsia endolinfática?

A

PRESSÃO ALTA DENTRO DO LABIRINTO.

57
Q

O que é a tríade de Ménière? qual doença ela indica? Com o que não se deve confundir?

A

Tríade de Méniere: vertigem, zumbido e hipoacusia.

Indica hidropsia endolinfática.

Não confundir com doença de Meniére, pois esta NÃO TEM CAUSA DEFINIDA.

58
Q

Que tratamento restritivo é bom para hidropsia endolinfática?

A

Restrição de estimulantes da dieta.

Açúcar, café, chá-mate…

59
Q

Como é o tratamento de hidropsia endolinfática?

A

Tratamento: deve visar o controle das patologias associadas quando existentes, e no uso de depressores labirínticosbetaistina 8-16-24mg, anti-histamínico H3, nome comercial é labirin, VO1x-2x dia. Dose máxima de 48mg/dia on label. Existem trabalhos que dizem que pode usar até 480 mg por dia. Diuréticos como HCTZ, principalmente na literatura americana. 25-50mg VO. Controle de dieta e hábitos, drogas ototóxicas, procedimentos cirúrgicos, prótese auditiva. Quimiocirurgia: uso de drogas ototóxicas. Procedimentos cirúrgicos como a labirintectomia – por meio da descompressão dos saco linfático.

60
Q

Caracterize a surdez autoimune

A

Comprometimento da orelha interna por doenças autoimunes. Ocorre mais em mulheres, flutuante, bilateral, assimétrica. Cursa com plenitude aural em 50% dos casos e zumbidos em 25% dos casos. Suspeitar quando houver início rápido – semelhante à hidropsia. Pode preceder ou ser concomitante a outras doenças imunes sistêmicas – só em 30% dos casos (principal artrite reumatoide e lúpus).

61
Q

O que confirma o diagnóstico de surdez auto-imune?

A

O que confirma o diagnóstico é a presença do anticorpo hsp70 (anticorpo anticoclear).

62
Q

Qual o tto para surdez autoimune?

A

Tratamento é feito principalmente com corticosteroides 1-2mg/kg/dia por 4 semanas e retirada decrescente depois. Outras opções são a ciclofosfamida 2-5mg/kg/dia – usa-se agentes citotóxicos na falha do corticosteroide. Se ficar sequela usa aparelho auditiva. O critérios de melhora é o aumento de 15db ou mais.

63
Q

Paciente com um trauma unilateral?

A

A otoscopia geralmente é normal e a confirmação é feita por audiometria tonal e vocal que mostram perda auditiva do tipo neurossensorial unilateral de intensidade variável. Deve ser feito monitoramento a cada 2 dias nos 10 primeiros dias e semanalmente até a estabilização do processo. O uso de emissões otoacústicas auxilia a diagnosticar topograficamente. A BERA e a eletrococleografia não devem ser usadas no início em razão da intensidade do estímulo utilizado.

64
Q
A