Digestório Flashcards

1
Q

Pontos de referencia do exame do abdome

A

Rebordos costais
Ângulo de Charpy
Cicatriz umbilical
Ligamento inguinal
Cristas e espinhas ilíacas anteriores
Sínfise púbica

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2
Q

Localizar limite superior do fígado: técnica

A

PERCUSSÃO de cima pra baixo no hemitórax na linha hemiclavicular direita até encontrar um som SUBMACIÇO. + ou - no 5o ou 6o espaço intercostal direito.

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3
Q

Localizar limite inferior do fígado: técnica

A

PALPAÇÃO
É normal não ultrapassar 1cm do rebordo costal, e distar 3 a 5 cm do ângulo de charpy.
Normal palpar, mas mais que esses parâmetros que é hepatomegalia.

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4
Q

Inspeção do abdome: semiotécnica e o que avalia

A

Iluminação adequada
Desnudamento da área
Lesão elementar de pele, circulação venosa colateral
Coloração da pele
Estrias, manchas hemorrágicas, distribuição de pelo
Presença de solução de continuidade na pele (diástase ou hérnia)

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5
Q

Soluções de continuidade: tipos e definições

A

Diástase: afastamento do músculo reto-abdominal
Hérnia: exposição de um saco herniário, nome depende da localização

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6
Q

Manobra de Valsalva

A

Utilizada para evidenciar hérnias, que ficam mais evidentes quando o paciente sopra com força sua própria mão, posicionada na boca para impedir a eliminação do ar

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7
Q

Inspeção abdominal: o que avalia (parâmetros)

A

Forma e volume
Cicatriz umbilical
Abaulamentos ou retrações localizadas
Veias superficiais
Cicatrizes da parede abdominal
Movimentos

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8
Q

Obstrução intestinal secundária no local em que foi previamente realizada uma cirurgia.

A

Brida: traves fibróticas que são uma resposta inflamatória crônica criada dentro do organismo após abordagem cirúrgica.

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9
Q

Forma e volume do abdome: tipos

A

Abdome atípico ou normal
Abdome globoso ou protuberante
Abdome em ventre de batráquio
Abdome pendular ou ptótico
Abdome em avental
Abdome escavado

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10
Q

Principal característica morfológica de abdome atípico

A

Simetria

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11
Q

Abdome globoso: o que caracteriza, causas

A

Diâmetro AP maior que o diâmetro transversal
Gravidez, ascite, distensão gagosa, obesidade, pneumoperitonio, grandes tumores policísticos do ovário

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12
Q

Abdome em ventre de batráquio: o que caracteriza e causas

A

Diâmetro transversal maior que o anteroposterior quando o paciente está em decúbito dorsal.
Causa: ascite em fase de regressão - pressão exercida pelo líquido sobre as paredes laterais do abdome.
Ascite tensa mesmo em decúbito não há mobilidade de líquido, continuando o abdome globoso

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13
Q

Abdome pendular: o que caracteriza

A

Queda do abdome, vísceras pressionam a parte inferior na parede abdominal, produzindo uma protusão.
Causas: flacidez do abdome no período puerperal
Pessoas edemaciadas em que a parede abdominal perdeu a dureza
DEVE SER AVALIADO COM O PACIENTE EM PÉ

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14
Q

Abdome em avental: o que caracteriza e causas

A

Abdome pendendo sobre as coxas do paciente
Causa: obesidade de grau elevado, muito tecido gorduroso na parede abdominal.

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15
Q

Abdome escavado: o que caracteriza e causas

A

Abdome com parede abdominal retraída
Causas: pessoas muito emagrecidas e doenças que levam a essa perda de peso excessiva…

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16
Q

Cicatriz umbilical normal e o que a protusão pode indicar

A

Forma plana ou levemente retraída
Protusão: hérnia, ascite ou gravidez

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17
Q

Lesão elementar ao redor da região umbilical, que doença sinaliza e nome do sinal

A

Equimose periumbilical
Indica presença de sangue no peritônio: hemoperitônio
Sinal de Cullen

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18
Q

Causas de abaulamentos e retrações no abdome

A

Hepatomegalia, esplenomegalia
Útero gravídico
Retenção urinária: bexigoma
Aumento LOCALIZADO.
Dado semiológico fundamental é a localização

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19
Q

Veias superficiais: o que caracteriza e causas

A

Visualização de veias superficiais no abdome
Causa: hipertensão portal, circulação da veia porta tá comprometida e foi utilizada uma via colateral - mais superficial, mais visível

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20
Q

Cicatriz no flanco direito: possibilidades

A

Colecistectomia

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21
Q

Cicatriz no flanco esquerdo: possibilidades

A

Colectomia

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22
Q

Cicatriz na fossa ilíaca direita: possibilidades

A

Apendicectomia, herniorrafia

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23
Q

Cicatriz na fossa ilíaca esquerda: possibildades

A

Hernorrafia

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24
Q

Cicatriz no hipogástrio: possibilidades

A

Histerectomia

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25
Q

Cicatriz na linha média: possibilidades

A

Laparotomia

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26
Q

Cicatriz na região lombar: possibilidades

A

Nefrectomia

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27
Q

Movimentos respiratórios alterados no exame do abdome, o que pode indicar

A

Respiração toracoabdominal costumam desaparecer nos processos inflamatórios no peritônio que podem acompanhar rigidez na parede abdominal.
Nos homens, a respiração passa a ser costal superior como é naturalmente nas mulheres.

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28
Q

Pulsações na região epigástrica

A

Hipertrofia de VD

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29
Q

Pulsações na aorta abdominal

A

Aneurismas de aorta abdominal

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30
Q

Movimentos peristálticos visíveis: o que pode indicar

A

Ondas peristálticas, visível raramente em pessoas magras
Indicam obstrução em algum segmento do tubo digestivo

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31
Q

Obstrução pilórica: localização e direção dos movimentos peristálticos visíveis

A

Região epigástrica
De cima pra baixo e da esquerda pra direita

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32
Q

Obstrução do intestino delgado: localização e direção dos movimentos peristálticos visíveis

A

Região umbilical
Sem direção constante, mais de uma onda ao mesmo tempo

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33
Q

Obstrução de intestino grosso: localização e direções dos movimentos peristálticos visíveis

A

Cólon transverso
Deslocam-se da direita pra esquerda

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34
Q

Palpação do abdome: semiotécnica

A

Mão espalmada, paciente em decúbito dorsal, aquecer a mão, examinador à direita (pode divergir em algumas manobras) e palpar todos os quadrantes

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35
Q

Importância da palpação superficial

A

Avaliar sensibilidade, se alguém sente dor já na palpação superficial, é um indicativo clínico importante

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36
Q

Sensibilidade na palpação superficial

A

Palpar levemente
Se despertar dor: hiperestesia cutânea
Órgãos abdominais, estruturas torácicas, retroperitoneais ou coluna vertebral
Analisar localização e irradiação da dor

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37
Q

Dor nos pontos gástricos: órgão acometido, doenças possíveis

A

Pontos gástricos: ponto xifoidiano e epigástrico
Esôfago, estômago ou duodeno
Esofagites, úlceras, neoplasias, gastrite, tumores

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38
Q

Ponto cístico: órgão, localização e sinal encontrado

A

Vesícula biliar
Ângulo formado pelo rebordo costal direito com a borda externa do músculo reto abdominal
Sinal de Murphy

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39
Q

Sinal de Murphy

A

Compressão do ponto cístico
Ao comprimir, pedir pro paciente inspirar profundamente
Diafragma desce na inspiração e empurra o fígado, a VB alcança a extremidade do dedo
Quando há colecistite aguda (inflamação da vesícula) a manobra desperta uma dor que obriga o paciente a interromper subitamente a inspiração
SINAL DE MURPHY: dor que causa o interrompimento súbito da inspiração à compressão do ponto cístico (não apenas a dor à compressão)
Não é só doença das vias biliares que dá sinal de murphy positivo.

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40
Q

Ponto de Mcburney: localização, sinal e doença

A

Localizado na extremidade dos 2 terços da linha que une a espinha ilíaca anterosuperior direita ao umbigo
Sinal de Blumberg
Pode ser apendicite

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41
Q

Sinal de Blumberg: como é feito, doença e procedimento indicado

A

Compressão de um ponto, fazendo pressão progressiva, lenta e contínua
Descompressão brusca: estiramento rápido do peritônio
Se tiver com o peritônio inflamado, esse estiramento causará uma dor aguda e intensa
Indica PERITONITE, pode ser realizado em qualquer ponto
No ponto cístico: pode ser apendicite.
Procedimento: cirurgia, no geral.

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42
Q

Ponto esplênico: localização, doença se doloroso

A

Abaixo do rebordo costal esquerdo, no início do seu terço externo
Patologia: infarto esplênico

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43
Q

Pontos ureterais: localização e o que indica

A

Borda lateral dos mm. reto abdominais em duas alturas: intersecção no cruzamento da linha que passa pelo umbigo e no cruzamento da linha que passa pela espinha ilíaca anterossuperior.
Litíase ureteral, cólica ureteral e indica a migração de cálculo renal pelos ureteres
Mãos superpostas, tem que ir mais profundo

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44
Q

Dor no ombro direito: patologia não óbvia associada

A

Colecistite

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45
Q

Dor no flanco direito ou esquerdo: patologia não óbvia associada

A

Dor pleurítica, especialmente na inspiração

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46
Q

Dor na região escrotal: patologia não óbvia associada

A

Cólica renal

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47
Q

Dor na região periumbilical: patologia não óbvia associada

A

Apendicite, no início

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48
Q

Dor no epigástrio: patologia não óbvia associada

A

Infarto

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49
Q

Como cessar contração voluntária do músculo abdominal ao examinar o paciente

A

Desviar atenção, conversar, solicitar que respire profundamente ou pedir pra flexionar as pernas

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50
Q

Abdome em tábua

A

Indica peritonite difusa
Contração involuntária forte da parede abdominal
É um reflexo viscero motor, um abdome em defesa

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51
Q

Órgãos da região do hipocôndrio esquerdo

A

Estômago
Rim esquerdo
Topo do lado esquerdo do fígado
Baço
Cauda do pâncreas
Parte do intestino delgado
Cólon transverso
Cólon descendente

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52
Q

Órgãos do hipocôndrio direito

A

Fígado
Vesícula biliar
Intestino delgado
Cólon ascendente
Cólon transverso
Rim direito

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53
Q

Palpação profunda: o que analisa num achado de massa ou tumoração

A

Localização
Forma
Volume
Sensibilidade
Consistência
Mobilidade
Pulsatilidade

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54
Q

Massa com consistência cística na palpação profunda

A

Bexiga cheia de urina, cistos de ovário, vesícula biliar distendida, abscessos hepáticos

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55
Q

Massa com consistência borrachosa na palpação profunda

A

Fígado gorduroso

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56
Q

Massa com consistência pétrea na palpação profunda

A

Neoplasias

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57
Q

Massa móvel na palpação profunda: o que caracteriza, localização que geralmente é encontrada

A

Mobilidade com a RESPIRAÇÃO
Localizadas geralmente no andar superior do abdome
TUMORAÇÕES INTRAPERITONEAIS
Retroperitoneais são fixas
Se tiver muita mobilidade, pode indicar a presença de um pedículo

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58
Q

Massa pulsável no abdome

A

Geralmente indica uma superposição do tumor na aorta abdominal, então a pulsação é da aorta, sendo transmitida pela massa

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59
Q

Manobra de Lemos Torres: pra que serve e semiotécnica

A

Palpação do fígado.
Paciente em decúbito dorsal, conversar com ele e explicar o procedimento para relaxamento da parede abdominal
Mão direita palpa hipocôndrio direito, flanco direito e epigástrio, partindo do umbigo até o rebordo costal
Junto ao rebordo costal - mão direita espalmada
Mão esquerda na loja renal direita empurrando pra cima
Expiração: ajuste das mãos sem comprimir nem movimentar
Inspiração: mão direita comprime e movimenta pra cima, aprofundando no rebordo costal

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60
Q

Manobra de Mathieu: pra que serve e semiotécnica

A

Palpação do fígado
Paciente em DLE
Examinador lado direito de frente para os pés do paciente
Duas mãos em garra no hipocôndrio direito
Aprofundar de baixo pra cima na inspiração para reconhecer a borda hepática

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61
Q

Palpação do fígado: características semiológicas

A

Distância do rebordo costal (cm ou dedos transversos – sendo a referência o prolongamento da linha hemiclavicular direita)
Espessura da borda: fina ou romba
Superfície: lisa ou nodular
Sensibilidade: dor ou não

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62
Q

Causas de nódulos no fígado a palpação
1. Difusos
2. Esparsos
3. Únicos

A
  1. Cirrose
  2. Metástases
  3. Hepatocarcinoma
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63
Q

Características do fígado na hepatomegalia por esteatose hepática

A

Superfície lisa
Borda romba
Indolor

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64
Q

Características do fígado na hepatomegalia por cirrose

A

Superfície micronodular
Borda romba
Indolor

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65
Q

Características do fígado na hepatomegalia por IC

A

Superfície lisa
Borda romba
Doloroso

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66
Q

Características do fígado na hepatomegalia por colestase extra-hepática

A

Superfície lisa
Borda romba
Indolor

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67
Q

Manobra de Mathieu-Cardarelli: pra que serve e semiotécnica

A

Palpação do baço
Examinador do lado esquerdo, d3 frente para os pés do paciente
Paciente pode estar em DLD
Mãos em garra com aprofundamento a cada inspiração

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68
Q

Posição de Schuster

A

Recurso para melhorar a sensibilidade da palpação do baço em garra
Paciente em DLD, com a perna direita estendida e a coxa esquerda fletida sobre o abdome em um ângulo de 90 graus
Ombro esquerdo elevado, colocando-se o braço correspondente sobre a cabeça

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69
Q

Limites do fisiológico e patológico da palpação e percussão do baço

A

Fisiologicamente o baço não é percutível
Todo baço aumentado é percutível, mas nem sempre é palpável
Todo baço palpável é patológico
Realizar a percussão adequada do Espaço de Traube

70
Q

Causas de esplenomegalia (categorias)

A

Vasculares, infecciosas, hematológicas, neoplásicas

71
Q

Causas vasculares de esplenomegalia

A

Hipertensão portal

72
Q

Causas infecciosas de esplenomegalia

A

Mononucleose, malária, calazar, esquistossomose

73
Q

Causas hematológicas de esplenomegalia

A

Anemias hemolíticas
Leucemia mielóide crônica
Leucemia linfóide crônica
Mielofibrose

74
Q

Causas neoplásicas de esplenomegalia

A

Linfoma de Hodgkin e não Hodgkin

75
Q

Achados do hemograma de alguém com esplenomegalia e hiperesplenismo

A

Anemia, leucopenia e trombocitopenia

76
Q

Diferencie hiperesplenismo de esplenomegalia

A

Hiperesplenismo é a atividade aumentada do baço
Esplenomegalia é o aumento do tamanho do baço

77
Q

Grandes esplenomegalias

A

Leishmaniose visceral (calazar), leucemia mielóide crônica

78
Q

Manobra do rechaço

A

Com a palpa da mão comprime-se com firmeza a parede abdominal e com a face ventral dos dedos e polpas digitais provoca um impulso rápido na parede
Retoma-se os dedos a posição inicial, o rechaço ocore quando após a impulsão, percebe-se um choque de massa na mão.
Órgão ou tumor sólido flutuando em um meio líquido (ascite)

79
Q

Hipertimpanismo no abdome

A

Aumento da quantidade de ar
Obstrução intestinal, pneumoperitônio

80
Q

Som submaciço no abdome

A

Menor quantidade de ar ou superposição de uma víscera maciça sobre alça intestinal

81
Q

Som maciço no abdome

A

Fígado, baço, útero gravídico
Ascite, tumores e cistos contendo líquido

82
Q

Ascite de grande volume características

A

Aspecto globoso do abdome
Mais de 1500ml de líquido
Cicatriz umbilical plana ou protusa

83
Q

Semiotécnica da pesquisa de ascite de grande volume e sinal

A

Paciente em decúbito dorsal, com a borda cubital da mão sobre a linha mediana do abdome, exercendo ligeira pressão
Passa-se então a golpear com o indicador a face lateral do hemiabdome direito
Mão esquerda capta os choques das ondas líquidas
SINAL DE PIPAROTE

84
Q

Pesquisa de ascite de médio volume: técnicas

A

Macicez móvel e semicírculo de Skoda

85
Q

Macicez móvel

A

Pesquisa de ascite de médio volume: fazer quando piparote deu negativo
Quando possui ascite:
1. Percutir todo o abdome paciente em decúbito dorsal: achados de timpanismo no centro e macicez nos flancos
2. Paciente em DLD: timpanismo no flanco esquerdo e macicez no flanco direito
3. Paciente em DLE: timpanismo no hemiabdome direito e macicez no flanco esquerdo

86
Q

Semicírculos de Skoda: semiotécnica

A

Percussão do abdome do epigástrio radialmente em direção aos limites do abdome
Capta a transição entre o som timpânico para o submaciço e para o maciço
A junção dos pontos de transição forma semicírculos com concavidade pra cima

87
Q

Pesquisa de ascite de pequeno volume

A

Idealmente por USG
Mas pode também percutir por piparote a região do baixo ventre com o paciente de pé e bexiga vazia

88
Q

Ausculta no exame físico do abdome

A

Deve ser realizada antes da percussão e palpação, já que esses podem interferir no peristaltismo
Ausculta normal: ruídos hidroáereos a cada 5 a 10s, de timbre agudo decorrente da movimentação dos líquidos e gases

89
Q

Causas de aumento dos ruídos hidroaéreos e nome

A

Diarreia e oclusão intestinal
Borborigmos

90
Q

Silêncio abdominal

A

Na ausculta, ruídos hidroaéreos ausentes
Suspeitar de íleo paralítico, sem peristaltismo

91
Q

Causa do íleo paralítico

A

Hipocalemia, gerando diminuição do peristaltismo

92
Q

Leucoplasia na boca

A

Áreas esbranquiçadas nas mucosas
Placas brancas, aderidas, indolores
Etiologias: álcool, tabagismo, irritação crônica, deficiência vitamínica

93
Q

Aftas: fatores etiológicos

A

Trauma, estresse, distúrbios digestivos

94
Q

Causas de xerostomia

A

Desidratação
Respiração bucal
Medicamentos (anticolinérgicos)

95
Q

Disfagia

A

Dificuldade para deglutir
Pode ser alta ou baixa

96
Q

Sinais e sintomas relacionados a boca

A

Halitose
Afta
Xerostomia

97
Q

Sinais e sintomas do esôfago

A

Disfagia
Odinofagia
Pirose
Regurgitação
Eructação
Soluço

98
Q

Sinais e sintomas do estômago

A

Dor
Dispepsia

99
Q

Sinais e sintomas do intestino delgado

A

Diarreia
Esteatorreia

100
Q

Sinais e sintomas do cólon, reto e ânus

A

Dor
Obstipação e constipação
Distensão abdominal

101
Q

Sinais e sintomas do fígado, vesícula e vias biliares

A

Dor
Icterícia

102
Q

Sinais e sintomas do pâncreas

A

Dor
Icterícia
Diarreia e esteatorreia

103
Q

Disfagia alta: o que ocorre e causas

A

Alimento fica na boca, propiciando broncoaspiração
Isso pode gerar uma pneumonia broncoaspirativa
Sinais: tosse, regurgitação nasal
Causas: compressão esofágica extrínseca, AVE, Miastenia gravis…

104
Q

Disfagia baixa: o que ocorre e causas

A

Parada do bolo alimentar no esôfago, pode ser crônica ou aguda.
Causas: Neoplasias, causas mecânicas, estenoses.
Causa aguda: obstrução por corpo estranho, globus hystericus (psicogênica)

105
Q

Odinofagia

A

Dor retroesternal na deglutição, espasmódica, constritiva
Causas: esofagite, infecções, distúrbios motores.

106
Q

Esofagite

A

Pode ocorrer por refluxo gastroesofágico, com a acidez do estômago corrompendo a mucosa do esôfago por uma incompetência do esfíncter esofágico inferior.
É hoje uma das principais causas de hemorragia digestiva alta.

107
Q

Pirose: características e causas

A

Queimação retroesternal, azia
Piora depois das refeições
É uma dor ascendente
Pode acompanhar regurgitação
Causas: hérnia de hiato, estase gástrica, incompetência do esfíncter esofágico inferior

108
Q

Hérnia de hiato

A

Porção inicial do estômago hernia pra cima do diafragma, em direção ao esôfago, causa o afrouxamento do esfíncter esofágico inferior

109
Q

Diferencie regurgitação de vômito

A

Vômito é precedido de náuseas e utiliza a contratura da musculatura abdominal para ocorrer.
Na regurgitação, o alimento volta mas não tem náusea nem utiliza musculatura abdominal.

110
Q

Causas motoras e mecânicas da regurgitação

A

Motoras: Doença de Chagas, acalasia (falta de peristalse no esôfago)
Mecânicas: Estenoses, neoplasias, divertículos

111
Q

Soluço

A

Reflexo neuronal, contrações espasmódicas do diafragma com fechamento da glote durante a inspiração

112
Q

Dor estomacal

A

Sintoma mais comum do estômago
Localizada no epigástrio
Pode ser aguda ou crônica
Gastrites e lesões ulcerosas geram dor

113
Q

Dispepsia

A

Conjunto de sintomas estomacais: desconforto, empachamento, distensão abdominal, azia…
Chamado de síndrome dispéptica
Causa: não é elucidada, pode ser somatização

114
Q

Diarreia: o que caracteriza e tipos

A

Aumento do teor líquido, volume e frequência das evacuações
Osmótica: aumento da pressão osmótica no conteúdo intraluminal
Secretora: toxinas que aumentam a secreção de sais e água pro lúmen intestinal
Exsudativa: doenças que aumentam a permeabilidade da mucosa intestinal, alterando o aspecto
Motora: aumento da motilidade e peristaltismo

115
Q

Causas de diarreia osmótica

A

Laxativos, má absorção (como intolerância a lactose)

116
Q

Causas de diarreia secretora

A

Enterotoxinas, medicamentos

117
Q

Causas de diarreia exsudativa

A

Inflamação, neoplasia, parasitoses, Crohn

118
Q

Causas de diarreia motora

A

Hipertireoidismo, nervosismo

119
Q

Esteatorreia

A

Diarreia com condições específicas: aumento do teor de gordura eliminada nas fezes
Fezes amareladas, fétidas e volumosas que flutuam pela densidade

120
Q

Causas de esteatorreia

A

Doenças hepáticas ou de vias biliares
Má absorção intestinal
Giardíase

121
Q

Dor no fígado: características

A

Dor no QSD
Dói pela distensão da cápsula de Glison, pois o tecido hepático em si não dói
Não tem irradiação da dor
Piora com movimento e palpação

122
Q

Dores nas vias biliares

A

Dor no QSD
Cólica biliar
Piora com a alimentação, pois a vesícula se contrai para expulsar a bile - pode gerar náusea e vômito
Colecistite aguda
Pode irradiar pro ombro direito pela irritação do nervo frênico perto do diafragma
Murphy positivo

123
Q

Icterícia: o que perguntar e causas

A

Ocorre pela impregnação da bilirrubina
Importante perguntar ao paciente:
Cor das fezes, prurido na pele, velocidade de instalação, flutuação da icterícia
Causas: hemólise, obstrução das vias biliares e lesão hepática

124
Q

Dor no pâncreas

A

Dor visceral e mal localizada
Dor em faixa no andar superior do abdome
Retroperitoneal
Mediações do epigástrio e hipocôndrio esquerdo

125
Q

Causas de ascite

A

Principal: hipertensão portal
Cardiovasculares: IC, IVD dificulta o retorno venoso e aumenta a pressão hidrostática no sangue (congestão venosa sistêmica)
Renais: síndrome nefrótica (perda de proteínas na urina diminui pressão oncótica do sangue)
Inflamatórias: tuberculose peritoneal (aumento da permeabilidade vascular)

126
Q

Diagnóstico de ascite - Exame físico

A

Inspeção: abdome globoso ou semigloboso, podendo ter veias superficiais
Percussão: macicez a percussão
Manobras:
Ascite de médio volume: macicez móvel e semicírculo de skoda +
Ascite de grande volume: piparote positivo
Manobra do rechaço

127
Q

Hipertensão portal x cirrose - relação

A

Cirrose - fibrose do tecido hepático, cicatrização extensa do fígado aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo, podendo levar a hipertensão portal

128
Q

Consequências de hipertensão portal

A

Varizes esofágicas e gástricas – predominam no terço inferior do esôfago, pode gerar hemorragias (como HDA)
Esplenomegalia
Ascite
Circulação colateral

129
Q

Diagnóstico de hipertensão portal

A

Anamnese: hematêmese (varizes esofágicas ou gástricas)
Inspeção: presença de circulação colateral, abdome globoso (acompanhando ascite)
Percussão: macicez no Espaço de Traube (esplenomegalia)
Palpação: palpação do baço alterada (esplenomegalia)
Manobras: piparote, macicez móvel ou semicírculos de skoda positivo (acompanhando ascite de grande ou médio volume)

130
Q

Classificação da hemorragia digestiva

A

Alta: superior ao ângulo de Treitz (junção duodeno-jejunal)
Baixa: inferior ao ângulo de Treitz

131
Q

Hemorragia digestiva alta: sintoma característico

A

Hematêmese (vômito de sangue, não necessariamente vermelho vivo)

132
Q

Melena

A

Sangue digerido nas fezes, aspecto de borra de café, fezes pretas e fétidas

133
Q

Enterorragia

A

Sangue vivo nas fezes em maior quantidade, pode ocorrer por uma trombose hemorroidária

134
Q

Hipertensão portal é uma das consequências de ascite (V ou F)

A

FALSO.
Hipertensão portal é a principal causa de ascite

135
Q

Hematoquezia

A

Fezes com raios de sangue, pode ocorrer pelo rompimento de um vaso

136
Q

Classificação da hemorragia quando há achado de hematêmese

A

Só acontece em hemorragia digestiva alta

137
Q

Classificação da hemorragia quando há achado de melena

A

Pode ser hemorragia digestiva alta ou baixa, mas geralmente é alta, e o sangue foi digerido no decorrer do trânsito intestinal

138
Q

Classificação da hemorragia quando há achado de enterorragia ou hematoquezia

A

Hemorragia digestiva alta ou baixa, mas geralmente é baixa

139
Q

Causas de HDA

A

Úlceras pépticas (principal causa)
Varizes esofágicas
Lesões agudas

140
Q

Causas de hemorragia digestiva baixa

A

Hemorroidas (principal causa)
Doença diverticular
Neoplasias
Pólipos

141
Q

Diagnóstico de hemorragia digestiva

A

EDA: só vê até duodeno - indicado para HDA
Enteroscopia: cápsula com câmera para ver todo o tubo digestivo, até após do duodeno
Colonoscopia: só vê até o ceco
Retossigmoidoscopia: vê reto e sigmoide

142
Q

Anamnese e exame físico de um paciente com hemorragia digestiva

A

Palidez e paciente hipocorado (analisar a perda sanguínea)
Visualização do sangramento
História clínica (procurar causas prováveis, etilismo, cirrose, varizes esofágicas, úlceras…)
Náuseas e vômitos
Desconforto abdominal
Hipotensão - hipovolemia
Entender o que o sangramento causou, consequências…

143
Q

Perfuração de víscera oca: o que ocorre

A

Cavidade peritoneal fica repleta de suco digestivo (irritativo), sangue e ar

144
Q

Causas de perfuração de víscera oca

A

Trumas
Perfuração traumática iatrogênica - EDA, colonoscopia…
Perfuração espontânea - úlceras, rompimento de divertículo…

145
Q

Diagnóstico de pneumoperitônio

A

Percussão: timpanismo na topografia do fígado (Sinal de Jobert)
Palpação:
Abdome doloroso à palpação, inclusive na superficial
Manobra de descompressão súbita com dor
Defesa abdominal, contração involuntária - abdome em tábua (peritonite difusa)
Radiografia de tórax: radiotransparente abaixo da hemicúpula diafragmática direita por presença de gás na cavidade peritoneal
Taquicardia

146
Q

Perfuração de víscera oca ocasiona geralmente…

A

Pneumoperitônio e peritonite aguda

147
Q

Causas de peritonite aguda

A

Translocação de bactérias do intestino pra cavidade peritoneal - ocorre muito em quem tem ascite: Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE)
Processo inflamatório - pancreatite, colecistite
Ruptura de víscera oca - pneumoperitônio
Via hematogênica

148
Q

Peritonite com dor difusa: sinais e sintomas

A

Sinal de Blumberg positivo
Defesa abdominal - abdome em tábua, contraído involuntariamente
Distensão abdominal
Taquicardia, hipotensão, palidez

149
Q

Sinal do Psoas

A

Paciente em decúbito lateral esquerdo, examinador apoia mão no quadril e o paciente realiza uma extensão da coxa direita.
É positivo quando o paciente refere dor ao realizar o movimento.
Pode ser indicativo de apendicite

150
Q

Sinal do Obturador

A

Paciente em decúbito dorsal, eleva a perna e rotaciona medialmente
Caso haja dor, pode ser apendicite

151
Q

Sinal de Rovsing

A

Compressão que se inicia na fossa ilíaca esquerda, ordenhando o trajeto do sigmoide até chegar ao ceco (sigmoide - cólon descendente - cólon transverso - cólon ascendente - ceco).
O sinal é positivo quando o paciente sente dor do lado direito, na região da fossa ilíaca direita.
Indicativo de apendicite

152
Q

Impactação fecal

A

Obstrução parcial ou total do reto ou cólon por um fecaloma de grande volume

153
Q

Causas de fecaloma

A

Constipação:
Megacólon - Chagas, tóxico por medicamentos (perda do peristaltismo)
Lesões medulares
Hipotireoidismo

154
Q

Diagnóstico de impactação fecal

A

Exame físico
Dor abdominal
Distensão abdominal
Timpanismo ou hipertimpanismo
Desaparecimento da macicez hepática por uma interposição de alças que desloca o fígado pra cima NÃO É JOBERT
Palpação de fecaloma
Crepitações a palpação da massa, como se estivesse amassando papel - Sinal de Gersuny
Radiografia
Distensão de alças: muito gás, achado em miolo de pão

155
Q

Sintomas cardinais de oclusão intestinal

A

Dor abdominal
Vômitos (vômitos fecaloides)
Parada da eliminação de fezes e gases

156
Q

Causas de oclusão intestinal

A

Fecaloma pode ser uma causa
Estenose
Compressão extrínseca (tumores por ex.)
Hérnias (estrangulamento da alça)
Volvo (nó, causa aguda)
Invaginação (alça penetra na luz de outra)

157
Q

4 causas de oclusão intestinal relacionadas as alças intestinais em si

A

Herniação estrangulada (pode ocorrer em uma hérnia umbilical, por ex)
Adesões (ocorre em quem faz muita cirurgia, bridas)
Intucepção ou invaginação (uma alça penetra na luz de outra)
Volvo (nó que impede o trânsito)

158
Q

Sinal de Jobert

A

Timpanismo ou hipertimpanismo na percussão da topografia do fígado
Pneumoperitônio

159
Q

Sinal de Gersuny

A

Impactação fecal
Crepitações à palpação de uma massa (fecaloma), como se estivesse amassando papel

160
Q

Sinal de Cullen

A

Hemoperitônio
Equimose periumbilical: lesão elementar ao redor da região umbilical, com aspecto de hematoma

161
Q

Hiperestesia cutânea

A

Dor ao palpar de forma superficial o abdome - aumento do parâmetro de sensibilidade

162
Q

Sintoma de dor no QSD (relacionado a cólon, reto e ânus)

A

Impactação fecal, obstipação

163
Q

Sintoma de dor no QID (relacionado a cólon, reto e ânus)

A

Apedicite, câncer de ceco, doença de Chron

164
Q

Sintoma de dor no QSE (relacionado a cólon, reto e ânus)

A

Diverticulite, obstipação

165
Q

Sintoma de dor no QIE (relacionado a cólon, reto e ânus)

A

Diverticulite, obstipação, neoplasias

166
Q

Sintoma de dor difusa no abdome: correlação clínica

A

Peritonite

167
Q

Causas de obstipação ou constipação intestinal

A

Dieta pobre em fibras
Baixa ingesta de água
Hipotireoidismo
Lesões obstrutivas

168
Q

Causas de distensão abdominal

A

Vólvulo de sigmoide
Impactação fecal
Ascite
Estenose
Neoplasias

169
Q

Hérnias: definição e exame físico

A

Solução de continuidade por onde penetram uma ou mais estruturas intra-abdominais, com a protusão do conteúdo.
Inspeção: tumefação na região da hérnia
Palpação: reconhecer o orifício ou área da parede abdominal
Pode pedir pro paciente tossir ou realizar a Manobra de Valsalva e observar a região inguinal, umbilical e femoral

170
Q

Diagnóstico de oclusão intestinal (exame físico)

A

Distensão abdominal
Timpanismo localizado ou difuso
RHA aumentados
Vômitos fecaloides

171
Q

Espaço de Traube limites

A

Limite superior no 6º EIE
Limite inferior no RCE
Limite lateral na linha axilar anterior
Limite medial no apêndice xifoide