Diagnóstico por Imagens do Mediastino Flashcards

1
Q

Qual órgão não é possível ser observado nos exames de imagem em adultos, mas está presente em crianças e em involução nos adolescentes?

A

Timo.

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2
Q

Quais possíveis massas podem ser encontradas no mediastino anterior e superior? (4)

A

REGRA DOS 4 T’s.

Timoma, Teratoma, Linfoma (T Cell Lynfoma) e Tireoide.

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3
Q

Quais possíveis massas podem ser encontradas no mediastino posterior? (6)

A
  1. Lesões neurogênicas;
  2. Linfonodomegalia neoplásica;
  3. Hematopoiese extramedular (ocorre nas talassemias);
  4. Pseudocisto pancreático (é uma complicação de pancreatite e a maioria ocorre no abdome, mas pode ir para o mediastino posterior);
  5. Tumores mesenquimais;
  6. Lesões de esôfago.
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4
Q

Qual a causa mais comum de diagnóstico de “alargamento mediastinal” em crianças e causa frequente de diagnóstico errado de pneumonia em crianças?

A

Timo normal.

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5
Q

Defina o timo.

A

O timo é uma massa de tecidos moles triangular que se projeta em ambos os lados do mediastino (+ a direita).

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6
Q

Quais as possíveis causas de aumento do timo em adultos e qual a principal delas? (7)

A
  1. Timoma (principal);
  2. Linfoma tímico;
  3. Hiperplasia tímica
  4. Carcinoma tímico;
  5. Timolipoma;
  6. Carcinoide tímico;
  7. Cistos tímicos.
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7
Q

Qual a característica da imagem do timo normal em crianças na radiografia? (2)

A

É uma imagem triangular (as vezes quadrangular) principalmente para a direita, é bem característica (imagem em vela de barco); outro aspecto é como se estivesse alargando o mediastino de uma forma uniforme paramediastinal.

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8
Q

Qual a neoplasia mais comum do mediastino anterior?

A

Timoma.

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9
Q

Qual a % de timomas invasivos? Qual a % de pacientes com timoma que desenvolvem miastenia gravis? Qual a % de portadores de miastenia gravis que têm timoma? Qual cuidado se deve ter em relação a esses pacientes?

A

Cerca de 30% dos timomas são invasivos.
Entre 30 e 54% dos pacientes com timoma desenvolvem miastenia gravis.
Entre 10 a 30% dos portadores de MG tem timoma.
A TC é geralmente realizada em pacientes com MG, mesmo com radiografia normal. É obrigatório!

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10
Q

Qual a faixa etária mais acometida por timoma?

A

A faixa etária mais acometida é a que está acima de 40 anos (70% 50-60 anos), raramente < 20 anos.

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11
Q

Qual a % de sintomatologia de um timoma?

A

Sintomatologia: 50% assintomático (30% sinais de compressão).

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12
Q

Qual o achado de uma radiografia em um paciente com timoma?

A

Massa densa projetando-se em um dos lados do mediastino anterior.

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13
Q

Quais os achados de uma TC em um paciente com timoma? (5)

A
  • Massas homogêneas com atenuação de partes moles;
  • Localização assimétrica;
  • Pode ter calcificações lineares, bem fininhas diferente do teratoma - 30%;
  • Degeneração cística – raramente e o diagnóstico é mais difícil;
  • Realce homogêneo pelo MCI.
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14
Q

Qual a característica de benignidade/malignidade de um timoma e é pior que qual patologia do timo quando comparado?

A

O timoma é benigmo, mas ele pode ser invasivo e ele é pior que um carcinoma tímico.

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15
Q

O que caracteriza um teratoma?

A

São vários tumores de células germinativas.

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16
Q

Quanto ao teratoma, qual a faixa etária e lugares mais acometidos?

A

Acontece em pessoas jovens e são aqueles tumores que se pode ter várias linhagens: cabelo, pele, dente, sendo bem heterogêneo.

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17
Q

Quais as principais características de um teratoma? (3)

A
  • Pacientes jovens;
  • Frequentemente assintomáticos/ tosse, dispneia, dorsalgia;
  • Cerca de 20% são malignos e por isso o tratamento é sempre cirúrgico.
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18
Q

Quais os achados de uma TC em um paciente com teratoma? (5)

A
  • Massa no mediastino anterior com atenuação variada;
  • Calcificação grosseira 30%;
  • Gordura;
  • Nível adiposo-líquido;
  • Áreas císticas e componentes de partes moles.
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19
Q

Qual é a neoplasia de células germinativas do mediastino mais frequente?

A

Teratoma.

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20
Q

Quais as 3 características que fazem o diagnóstico de um teratoma?

A

A gordura, a faixa etária que é mais baixa e a atenuação que é mais heterogênea. Pode ter o nível adiposo-líquido na TC que fecha diagnóstico de cara.

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21
Q

Quais os possíveis tipos de linfoma? (2)

A

Doença de Hodgkin (DH) ou Linfoma não-Hodgkin (LNH).

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22
Q

Defina linfoma. O que pode ser investigado e qual a % dessas manifestações? (3)

A

O linfoma é uma neoplasia do sistema linfático.
Se tem envolvimento linfonodal do mediastino, derrame pleural (15-30%) e quadros de envolvimento pulmonar (15% - consolidação com broncograma aéreo, como se fosse uma pneumonia, mas na verdade é um linfoma).

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23
Q

Quais as diferenças entre Doença de Hodgkin (DH)e Linfoma não-Hodgkin (LNH) quanto a faixa etária, envolvimento linfonodal, linfonodo posterior e disseminação?

A
- Faixa etária: 
DH - 3ª-5ª década
LNH - idade mais avançada
- Envolvimento linfonodal:
DH - múltiplo
LNH - único
- Linfonodo posterior:
DH - incomum
LNH - comum
- Disseminação:
DH - contínua
LNH - alternada
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24
Q

Qual o quadro clínico de um linfoma? (3)

A

Perda de peso, febre e sudorese noturna.

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25
Q

Quais importantes características da Doença de Hodgkin que permitem diferenciá-la de um timoma? (3)

A

É importante saber que a Doença de Hodgkin acomete várias cadeias ao mesmo tempo, enquanto o timoma só acomete o mediastino anterior.
Além disso, quando a massa é paratraqueal tem que pensar em linfoma, o timoma está mais na frente.
Outra característica é que ele se amolda às estruturas vasculares como os ramos supra-aórticos.

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26
Q

Quais os tipos de massas tireoidianas? (3)

A

Bócio mergulhante, adenoma, carcinoma.

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27
Q

Defina bócio mergulhante.

A

É uma alteração hormonal, a tireoide aumenta de tamanho e mergulha sobre o mediastino. É uma massa com densidade de partes moles, que se inicia na região cervical e estende-se inferiormente.

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28
Q

Qual a sintomatologia das massas tireoidianas?

A

Habitualmente assintomático.

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29
Q

Qual o possível quadro cínico de um quadro de massa tireoidiana? (3) Quias os possíveis indicativos de malignidade? (3)

A

Dispneia, disfagia, estridor.

Malignidade: dor local, paralisia de cordas vocais, síndrome da veia cava superior.

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30
Q

Qual a influência do bócio mergulhante na traqueia?

A

Há desvio lateral e compressão da traqueia. Quando o bócio é retrotraqueal, ele desvia a traqueia anteriormente e o esôfago posteriormente.

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31
Q

Quais as possíveis alterações no mediastino médio e qual a principal? (3) Quais se misturam com as do mediastino posterior?

A
  • Linfonodomegalia (principal);
  • Cisto broncogênico (mistura);
  • Alterações vasculares (mistura).
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32
Q

Quais os possíveis linfonodos que podem ser acometidos na linfonodomegalia mediastinal? (4)

A

Linfonodos nas cadeias paratraqueais, subcarinal, broncopulmonares e hilares.

33
Q

Quais as possíveis etiologias para a linfonodomegalia mediastinal? (10)

A

Metástase, tuberculose, leucemia, histoplasmose, linfoma, processos inflamatórios, sarcoidose, processos infeccioso, silicose e beriliose.

34
Q

Qual a causa mais comum de linfonodomegalia hilar bilateral?

A

Sarcoidose.

35
Q

Quais os achados de uma radiografia ou TC em um paciente com linfonodomegalia mediastinal? (3)

A
  • Alargamento mediastinal com linfonodos aumentados;
  • Linfonodos calcificados (TB, infecções fúngicas, sarcoidose, silicose, amiloidose, raramente nas metástases);
  • Linfonodos com centro de menor atenuação( TB, infecções fúngicas, infecções em imunodeprimidos, metástase (+ em tumores testiculares).
36
Q

Quais as possíveis alterações (massas) no mediastino posterior? (6)

A
  • Tumor neurogênico;
  • Hérnia de hiato;
  • Lesões esofágicas;
  • Lesões paravertebrais;
  • Hérnia de Bochdalek;
  • Hematopoiese extramedular.
37
Q

Quais as características de um tumor neurogênico? (3)

A
  • Geralmente é sólido;
  • Paravertebral;
  • Tem componente intra e extra vertebral (esse aspecto se chama massa em haltere).
38
Q

Quais as possíveis origens de um tumor neurogênico? (3)

A

Nervos periféricos ou da bainha nervosa (neurofibroma), gânglios simpáticos (ganglioneuroma, neuroblastoma).

39
Q

Quais os achados de uma TC em um paciente com tumor neurogênico? (2)

A

Massa homogênea redonda ou oval, bem-circunscrita, geralmente unilateral e paravertebral; erosão costal ou vertebral (aspecto em haltere).

40
Q

Cite uma possível manifestação de um carcinoma de esôfago.

A

Esôfago dilatado em estase.

41
Q

Qual o achado de uma TC em um paciente com carcinoma de esôfago?

A

Espessamento parietal concêntrico e irregular do esôfago torácico.

42
Q

Quais os possíveis cistos mediastinais e qual pode ser anterior? (4)

A
  • Cisto pleuropericárdico (anterior);
  • Cisto broncogênico;
  • Cisto de duplicação esofágica;
  • Cisto neuroentérico.
43
Q

Cite características dos cistos. (3)

A
  • Lesão de qualquer parte do corpo (com exceção do pulmão);
  • Arredondadas;
  • Lesões regulares com atenuação de líquido e sem realce pós contraste.
44
Q

Quais possíveis diagnósticos diferenciais devem ser feitos com os cistos mediastinais?

A
  • Hematomas crônicos (sangramento mais de 1 mês);
  • Abscesso;
  • Linfangioma / Hemangioma cístico;
  • Tumores císticos.
45
Q

Como diferenciar um cisto de um hematoma mediastinal?

A

O hematoma vai mudando a atenuação com o passar do tempo. O hematoma agudo é hiperatenuante, mas com o tempo a hemoglobina vai se degradando e vai se transformando em hemossiderina, perdendo assim a atenuação, mas o hematoma permanece ali. Assim, o hematoma agudo é hiperatenuante e o hematoma crônico pode ter atenuação de líquido. Então, como eu vou diferenciar se é um cisto ou se é um hematoma crônico? Pela clínica. Para hematoma, o paciente tem que ter feito uma cirurgia torácica ou ter tido um trauma torácico ou uma discrasia sanguínea.

46
Q

Como diferenciar um cisto mediastinal de um abcesso?

A

O abscesso pode ser totalmente preenchido de líquido sem nível hidroaéreo. O abscesso é espesso com realce pós-contraste e o cisto é de parede fina sem realce pós contraste.

47
Q

Como diferenciar um cisto mediastinal de um hemangioma?

A

O hemangioma geralmente é muito septado e sempre realça ou os septos ou a periferia. Os tumores císticos podem ter espessamento parietal.

48
Q

Qual a origem de um cisto broncogênico? Quais suas possíveis localizações? (4) Em que situação específica deve se pensar nesse cisto?

A

Origem congênita.
Localização: mediastinal (75%), subcarinal (50%), paratraqueal a direita (20%), pulmonar (25%).
Surgindo uma lesão na bifurcação da traqueia é importante pensar nessa opção, pois essa é a localização típica dele.

49
Q

Qual a sintomatologia do cisto broncogênico? Qual seu tratamento?

A

Sintomas: geralmente assintomático ou com sinais de compressão.
O tratamento recomendado é o cirúrgico, apesar do risco de infectar, de sangrar de dar tosse.

50
Q

Quais os achados de uma TC em um paciente com cisto broncogênico? (5)

A
  • Massa redonda ou oval com atenuação de líquido (50%);
  • 40% atenuação maior – conteúdo proteico, infecção, hemorragia;
  • Paredes finas e regulares ou imperceptíveis;
  • Sem realce pelo MCI;
  • Calcificações parietais – muito raramente.
51
Q

Qual a localização de um cisto de duplicação esofágica? Qual sua sintomatologia?

A

Localização: porção inferior do mediastino posterior (60%), adjacente ao esôfago.
Sintomatologia: semelhante à da úlcera péptica; distensão.

52
Q

Quais os achados de uma TC em um paciente com cisto de duplicação esofágica?

A

Semelhante a do cisto broncogênico, exceto pela sua localização e suas paredes geralmente mais espessas.

53
Q

Quais os possíveis diagnósticos diferenciais de um cisto de duplicação esofágica? (3)

A

É mais difícil de fazer o diagnóstico diferencial, tem contato com o esôfago torácico e por isso pode dar sintomas semelhantes à úlcera, com pirose muito grande.
O principal diagnóstico diferencial é com cisto neuroentérico, na maioria das vezes é difícil diferenciar um do outro.
Poderia confundir com abscesso? Poderia, mas para o abscesso é preciso ter clínica de abscesso. O abscesso dói muito, o paciente tem febre, tem dor torácica.

54
Q

Qual a origem de um cisto neuroentérico? Qual sua localização? Qual sua sintomatologia? Qual faixa etária acomete?

A

Lesão congênita rara.
Conecta com o esôfago e, através de um defeito em um ou mais corpos vertebrais, com meninges.
Geralmente cursa com dorsalgia.
Acomete faixa etária jovem.

55
Q

Quais os achados de uma TC em um paciente com cisto de duplicação esofágica?

A

Aspecto tomográfico semelhante a do cisto de duplicação (quando perto do esôfago fica difícil diferenciar). Contudo, deve-se atentar para a presença de anormalidades vertebrais (50% se relaciona a hemivértebra, escoliose, espinha bífida).

56
Q

Qual a diferença entre um cisto neuroentérico e um tumor neurogênico?

A

O tumor neurogênico é sólido.

57
Q

De que forma pode ser dado um diagnóstico de certeza quanto ao cisto neuroentérico?

A

Quando se tem uma anormalidade vertebral como espinha bífida.

58
Q

Quais as possíveis localizações de um cisto pleuropericárdico e suas %? (4) Qual sua sintomatologia?

A
Localização:
- Junto ao ângulo cardiofrênico - 90%;
- Ângulo cardiofrênico direito - 65% (cisto anterior);
- Ângulo cardiofrênico esquerdo- 25%;
- Níveis mais altos – 10%.
Sintomas: geralmente assintomático.
TC:
59
Q

Quais os achados de uma TC em um paciente com cisto pleuropericárdico? (2)

A
  • Massa redonda ou oval com atenuação de líquido;

- Sem realce pelos meios de contraste iodados.

60
Q

Quais as principais anomalias vasculares que podem acometer o mediastino? (5)

A
  • Artéria subclávia direita aberrante;
  • Arco Aórtico à direita;
  • Aneurisma de Aorta;
  • Dissecção de Aorta;
  • Tromboembolismo pulmonar.
61
Q

Qual a incidência de uma artéria subclávia direita aberrante? Como pode ser identificada?

A

É relativamente rara, ocorre em 0,5% da população.
Para ter uma artéria subclávia aberrante, o arco aórtico tem que estar à esquerda, no local normal, e os ramos da croça da aorta tem que estar diferentes. A artéria subclávia direita não vai sair do tronco arterial braquiocefálico, vai sair como o último ramo da croça a aorta, ela vai passar entre o esôfago e a coluna e depois vai para o braço direito. Então a croça da aorta vai ter quais ramos? Não tem tronco. Vai ter artéria carótida comum direita, artéria carótida comum esquerda, artéria subclávia esquerda e artéria subclávia direita aberrante.

62
Q

Como é chamada a artéria subclávia direita aberrante quando se dilata e ao quê pode levar? Como pode ser observada essa dilatação?

A

Se ela dilatar, chama-se de divertículo de Kommerell, podendo levar a disfagia porque comprime o esôfago.
Para saber se ela dilata, é importante ver se o calibre dela é parecido com o das outras.

63
Q

Com qual patologia cardíaca o arco aórtico a direita se relaciona? Qual sua relação com a traqueia?

A

Cerca de 98% está associado à cardiopatia congênita. (T4F), tendo o arco aórtico dilatado também.
Faz contato com a traqueia e desvia a traqueia para o outro lado.

64
Q

O que caracteriza o arco aórtico a direita com imagem especular (em espelho)? Com qual doença congênita ele se relaciona?

A

O arco aórtico está direita, mas os ramos supraórticos não mudam (3 marias). Tem uma associação grande com a tetralogia de Fallot.

65
Q

Quais os 2 principais tipos de arco aórtico a direita?

A

Arco aórtico a direita com imagem especular e arco aórtico a direita com artéria subclávia esquerda aberrante.

66
Q

Quais as condições para que existam artérias subclávias aberrantes a direita ou a esquerda?

A

Para se ter a subclávia direita aberrante, o arco aórtico tem que estar à esquerda. Para ter a subclávia esquerda aberrante, o arco aórtico tem que estar à direita.

67
Q

Qual a incidência do arco aórtico a direita com artéria subclávia esquerda aberrante? Qual sua % de associação com cardiopatias congênitas (comunicação interatrial)? Qual sintoma pode acarretar?

A

Presente em 1 a cada 1000 indivíduos;
5-10% associação com cardiopatias congênitas (comunicação interatrial).
Pode acarretar disfagia.

68
Q

O que caracteriza o arco aórtico a direita com artéria subclávia esquerda aberrante?

A

Os ramos estão à direita, a carótida comum direita, subclávia direita, carótida comum esquerda e subclávia esquerda e aorta subclávia esquerda aberrante, ela vai para o braço esquerdo.

69
Q

Qual a sintomatologia do TEP? (4) Em que situação se deve desconfiar de TVP (trombose venosa profunda)?

A
  • Tosse;
  • Dispneia;
  • Dor torácica;
  • Hemoptise.
    São fatores inespecíficos. Você passa a desconfiar de TVP quando se tem a tríade de Virchow (lesão do endotélio, estase venosa e hirpercoagubilidade).
70
Q

Quais as possíveis etiologias do TEP? (3)

A

TVP de MMII, TVP de veias pélvicas, fibrilação atrial (FA).

71
Q

Quais os fatores de risco para TEP? (5)

A
  • Imobilização prolongada;
  • Cirurgia recente (mais precisamente cirurgia ortopédica e ginecológica);
  • Malignidade;
  • Contraceptivos Orais;
  • DPOC.
72
Q

Qual é o exame laboratorial utilizado para avaliar TEP?

A

D-Dímero.

73
Q

Quais os calibres da aorta ascendente que indicam normalidade, ectasia e aneurisma?

A
ANEURISMA DA AORTA TORÁCICA
- < 4cm normal;
- 4-5cm Ectasia;
- > 5cm Aneurisma.
	Tipos:

 Etiologia:

TC sem contraste – calcificações parietais;
TC com contraste - características, espessura da parede, trombo;

74
Q

Quais os tipos de aneurisma e qual o mais frequente? (2)

A
  • Fusiforme (mais frequente);

- Sacular – cérebro e artéria esplênica.

75
Q

Quais as possíveis etiologias de um aneurisma? (3)

A
  • Ateroscleróticos;
  • Micóticos;
  • Traumáticos.
76
Q

Qual a definição da dissecção de aorta?

A

Ruptura da íntima que leva a dupla luz arterial, vai ter sangue entre a íntima e a muscular.

77
Q

Quais as classificações da dissecção de aorta segundo Stanford (Daily)? (2)

A

Tipo A: envolve a aorta ascendente - 2/3 DA. Já pega a parte anterior e preocupa pela gravidade do quadro. O correto é o paciente ir para o centro cirúrgico. É uma emergência porque pode dissecar coronária e causar IAM, dissecar carótidas comuns e levar ao AVC e romper o pericárdio e levar ao tamponamento cardíaco.
Tipo B: origem distal a subclávia esquerda, com tratamento clínico, controlando a pressão do paciente.

78
Q

Na tomografia de uma dissecção de aorta, o que é o padrão flapping? Qual é a luz verdadeira?

A

Padrão flapping é a linha que divide a luz falsa da luz verdadeira do aneurisma.
A luz verdadeira é a menor porque o sangue tende sempre a extravasar para a lateral e a luz falsa tende a ficar maior porque é um lugar de baixa pressão. É importante a gente reconhecer e falar, principalmente na parte abdominal, se os vasos estão saindo da luz verdadeira ou da luz falsa, pois isso vai auxiliar na cirurgia.

79
Q

Quais os tipos de hérnias mediastinais e quais suas diferenças quanto a localização, incidência e presença de vasos no interior?

A

Hérnia de Morgagni: localização anterior e à direita, menos frequente, tem vasos no interior.
Hérnia de Bochdaleck: localização posterior e à esquerda, mais frequente em idoso, não tem vasos no interior.