DIABETES Flashcards

1
Q

Cite quatro sinais ou sintomas da hipoglicemia

A

Palidez, sonolência, astenia, cefaleia, tremores, taquicardia, sudorese, irritabilidade, nervosismo, formigamento nas extremidades, confusão mental, fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, coma, convulsão, pele fria, visão turva, indisposição, letargia, dificuldade de despertar do sono ou rebaixamento do nível de consciência.

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2
Q

Cite quatro sinais ou sintomas da cetoacidose diabética

A

Sinais ou sintomas da cetoacidose diabética Poliúria, polidipsia, astenia, anorexia, náuseas, vômitos, pele seca, hálito cetônico (fruta podre), dor abdominal, sonolência, torpor (apatia) ou coma.
Outros sintomas também podem se manifestar como, por exemplo, enurese, náuseas, fadiga, visão turva, desidratação, hiperventilação e alterações do estado de consciência e orientação. A hiperglicemia também é um sinal que pode estar presente.

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3
Q

Discorra sobre as diferenças básicas entre as insulinas NPH e regular.

A

A insulina regular é transparente/clara (cristalina), tem ação rápida ou curta (trinta minutos) e duração de seis a oito horas. Esse tipo de insulina deve ser utilizado nos casos de emergência ou no início do tratamento, bem como deve ser aplicada pelas vias SC, IM e EV. A insulina NPH (insulina zinco + protamina) é turva, tem ação intermediária (duas a quatro horas) e duração de dezesseis a vinte e quatro horas. Esse tipo de insulina é indicado para o tratamento e a manutenção do diabetes e só pode ser administrado pela via SC.

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4
Q

Cite três diferentes locais de aplicação da insulina

A

Braços (parte externa e superior), coxas (parte anterior e lateral interna), região abdominal (distante do umbigo) e região glútea (apenas na área da cintura, acima dos flancos)

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5
Q

Cite quatro orientações relacionadas à aplicação e ao armazenamento da insulina.

A

O paciente deve observar os locais apropriados para a aplicação;
fazer o rodízio das áreas de aplicação, a fim de evitar a aplicação da insulina no mesmo local antes de 2 semanas, e manter um espaço mínimo de 3 cm entre eles;
inserir a agulha em um ângulo de 90º, após a realização de um leve pinçamento da pele (no caso da insulina SC);
evitar massagear o local onde foi aplicada a insulina.
No que se refere ao armazenamento, o paciente deve atentar para, após abrir o frasco de insulina, mantê-lo em temperatura ambiente, entre 15 °C e 30 °C, ou em refrigeração, entre 2 °C a 8 °C, para minimizar dor no local da injeção. A insulina não pode ser congelada.
O paciente deve ser orientado a anotar a data de abertura do frasco, a reconhecer o aspecto normal da insulina e observar, antes da aplicação, se não há anormalidades. Se houver anormalidades, o frasco deverá ser descartado.
Ademais, os pacientes deverão tomar outros cuidados: lavar as mãos com água e sabão antes da preparação da insulina; movimentar, gentilmente, o frasco de insulina entre as mãos para misturá-la antes de aspirar seu conteúdo;

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5
Q

Cite quatro orientações relacionadas à aplicação e ao armazenamento da insulina.

A

Pinçar, levemente, com dois dedos, o local onde será aplicada a insulina e introduzir a agulha, completamente, em ângulo de 90º;
Após a aplicação, esperar cinco segundos antes de retirar a agulha do subcutâneo para garantir a injeção de toda a dose de insulina;
Mudar sistematicamente o local de aplicação de insulina de modo a manter uma distância mínima de 1,5 cm entre cada injeção;
Orientar o paciente sobre o fato de que não é necessário limpar o local de aplicação com álcool nem puxar o êmbolo para verificar a presença de sangue; orientar a pessoa a organizar um esquema de administração que previna reaplicação no mesmo local em menos de quinze dias, para prevenção da ocorrência de lipodistrofia.
Apesar de serem descartáveis, as seringas com agulhas acopladas podem ser reutilizadas pela própria pessoa, desde que a agulha e a capa protetora não tenham sido contaminadas.
O número de reutilizações é variável, de acordo com o fabricante, mas deve ser trocada quando a agulha começar a causar desconforto durante a aplicação (considera-se adequada a reutilização por até oito aplicações, sempre pela mesma pessoa).
Em caso de combinação de dois tipos de insulina, aspirar antes a insulina de ação curta (regular) para que o frasco não se contamine com a insulina de ação intermediária (NPH).

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5
Q

Qual o Conceito de Hipoglicemia?

A

SBD: Glicemia capilar < 54mg/dL com ou sem sintomas ou < 70mg/dL acompanhado de sintomas tremores, sudorese fria, palpitações e sensação de desmaio).
CAB 36: Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 70 mg/dL. Os sintomas clínicos ocorrem quando a glicose plasmática é menor de 60 mg/dl a 50 mg/dl.

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6
Q

Qual a Classificação de Hipoglicemia?

A

Nível 1: glicemia ≤ 70mg/dL, porém ≥ 54 mg/dL.
Nível 2: glicemia < 54 mg/dL, hipoglicemia clinicamente significativa, com aparecimento de sintomas neuroglicopênicos.
Nível 3: hipoglicemia severa, associada a prejuízo cognitivo e/ou físico e necessidade de auxílio de terceiros).

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7
Q

Quais são as Causas de Hipoglicemia?

A

Complicação do uso de insulina

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7
Q

Quais são os Sintomas de Hipoglicemia?

A

Leve e moderado: tremor, palpitação e fome.
Grave: mudanças no comportamento, confusão mental, convulsões e coma.
Sintomas neuroglicopênicos: fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão
Sintomas adrenérgicas: sudorese, taquicardia, apreensão, tremor.

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7
Q

Qual é o Tratamento para Hipoglicemia?

A

Consciente: alimentação- 15g de carboidrato de absorção rápida (mel e açúcar)
Inconsciência: glucagon

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8
Q

Quais são os Fatores de risco para Hipoglicemia?

A

Idade avançada, abuso de álcool, desnutrição, insuficiência renal, atraso ou omissão de refeições, exercício vigoroso, consumo excessivo de álcool e erro na administração de insulina ou de hipoglicemiante oral.

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9
Q

Qual o Conceito de Cetoacidose?

A

Hiperglicemia maior que 250 mg/dL por deficiência absoluta ou relativa de insulina.
Distúrbio metabólico observado no diabetes melito do tipo1, que resulta de déficit de insulina;
ocorre formação de corpos cetônicos altamente ácidos, resultando em acidose.

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10
Q

Qual o Tipo de paciente que é acometido pela Cetoacidose?

A

DM tipo 1

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10
Q

Quais são os Fatores precipitantes de Cetoacidose?

A

infecção, má aderência ao tratamento (omissão da aplicação de insulina, abuso alimentar), uso de
medicações hiperglicemiantes e outras intercorrências graves (AVC, IAM ou trauma). Indivíduos em
mau controle glicêmico são particularmente vulneráveis a essa complicação.

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10
Q

Quais são os Sintomas de Cetoacidose?

A

polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, vômitos,
desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental.

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11
Q

Quais são os Tipo de respiração na Cetoacidose?

A

Kussmaul – rápida e profunda

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12
Q

Como se da o Diagnóstico de Cetoacidose?

A

hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl), cetonemia e acidose metabólica (pH <7,3 e bicarbonato
<15 mEq/l).

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12
Q

Quais são as Complicações da Cetoacidose?

A

choque, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de
angústia respiratória do adulto e edema cerebral em crianças

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12
Q

Qual o Tratamento para a Cetoacidose?

A

Hidratação venosa (SF 0,9% 20ml/Kg/h), controle do potássio e insulina Casos graves: infusão intravenosa contínua de insulina regular, e a dose, em média, de 0,1 U/kg/h.
Casos leves ou moderados: insulina regular IM, a cada hora, ou análogos ultrarrápidos SC, a cada 1
ou 2 horas Bicarbonato de sódio com pH > 6,9 não melhora o prognóstico. Os riscos de uso inapropriado são alcalose metabólica, acidose liquórica paradoxal, edema cerebral e anóxia tecidual

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13
Q

Quais são os Tipos de Insulina?

A
  • Regular: indicada em casos de emergência, como a cetoacidose, gravidez e trabalho de parto, em
    combinação com insulinas de ação média ou prolongada, ou em tratamento tipo bolus antes das
    refeições.
  • NPH: também chamada de isófana ou de ação intermediária, sendo, portanto, de pH neutro e
    acrescida de protamina para modificar o tempo de ação, é utilizada em tratamento de manutenção
    para o controle glicêmico basal.
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14
Q

Quais são os efeitos da Insulina?

A

Reduz eventos microvasculares e macrovasculares

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14
Q

Quais são os Efeitos colaterais da Insulina?

A

ganho de peso, hipoglicemia e lipodistrofia

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14
Q

Quais são as Via de administração da Insulina?

A

SC (todas), regular (EV, SC e IM).

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15
Q

Qual a Velocidade de absorção em cada local de aplicação da Insulina?

A

mais rápida no abdômen, intermediária nos braços e mais lenta nas coxas e nádegas.

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16
Q

Como é a Preparação e aplicação da Insulina?

A

O frasco de insulina deve ser rolado gentilmente entre as mãos para misturá-la, antes de aspirar seu
conteúdo. Não é necessário limpar o local de aplicação com álcool. O local deve ser pinçado levemente entre dois dedos e a agulha deve ser introduzida completamente, em ângulo de 90 graus
(45° para magros, crianças);

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17
Q

Como é realizada a Mistura de insulinas?

A

Regular + NPH ou NPH + ultrarrápida
Aspira primeiro a regular ou ultrarrápida

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18
Q

Quais são os cuidados de enfermagem que devem ser dispensados ao paciente que apresenta alterações nos sistemas cardiovascular, endócrino e tegumentar?

A

Os cuidados de enfermagem são essenciais para pacientes com alterações nos sistemas cardiovascular, endócrino e tegumentar. Esses sistemas estão interligados e exigem uma abordagem abrangente para garantir o bem-estar dos indivíduos afetados. Este texto discute os cuidados específicos necessários para esses pacientes, enfatizando a importância da atuação do enfermeiro na prevenção, tratamento e promoção da saúde. Serão abordadas estratégias e intervenções fundamentais para garantir uma assistência de qualidade e uma recuperação eficaz não só para o paciente em estudo, mas também para todos os outros que sejam acometidos com a mesma patologia.

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19
Q

Descreva ao menos três cuidados de enfermagem que devem ser estabelecidos pela enfermeira junto ao paciente e à sua família com a finalidade de reduzir as alterações observadas no sistema tegumentar do paciente.

A

Diante do caso clínico apresentado, é fundamental que a enfermeira estabeleça cuidados específicos para reduzir as alterações observadas no sistema tegumentar do paciente. Três medidas essenciais incluem:
* Educação e orientação: A enfermeira deve fornecer educação abrangente ao paciente e à sua família sobre a importância da higiene da pele, incluindo banhos regulares com sabonetes neutros, hidratação adequada com emolientes e proteção contra lesões cutâneas. Além disso, é crucial ensinar técnicas corretas de aplicação de curativos e oclusão da úlcera venosa, garantindo uma cicatrização eficaz e prevenindo infecções.
* Monitoramento e avaliação: É essencial que a enfermeira realize uma avaliação contínua da integridade da pele do paciente, observando qualquer alteração na textura, coloração, umidade e presença de lesões. O prurido, a descamação, os hematomas e as áreas de lipodistrofia devem ser monitorados de perto para detectar complicações precocemente e intervir adequadamente.
* Promoção da mobilidade e atividade física: Dado o histórico de úlcera venosa e o índice de massa corporal elevado, a enfermeira deve incentivar o paciente a adotar um estilo de vida mais ativo. Isso pode incluir atividades físicas leves, como caminhadas regulares, alongamentos e exercícios de fortalecimento muscular, que ajudam a melhorar a circulação sanguínea, prevenir a formação de novas úlceras e promover a cicatrização das lesões existentes.
* Para o plano de cuidado relacionado à administração de insulina, é importante considerar os locais de aplicação e a técnica adequada para garantir uma administração eficaz e segura. Sugestões incluem:
- Locais de aplicação: Além da região abdominal, que já é utilizada pelo paciente, outras opções viáveis incluem os braços e as coxas. A rotação regular entre esses locais ajuda a prevenir a formação de lipodistrofias e a garantir uma absorção consistente da insulina.
- Técnica de aplicação: A enfermeira deve orientar o paciente sobre a técnica correta de administração de insulina, garantindo que ele esteja realizando o procedimento de maneira adequada. Isso inclui a preparação correta do local de aplicação, a inserção da agulha em um ângulo de 90 graus, a injeção lenta e firme da insulina e a contagem do tempo de retenção da agulha para garantir a absorção completa do medicamento.

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20
Q

Quatro cuidados a serem observados durante a execução da técnica de preparo da insulina;

A

O candidato deverá mencionar 4 exemplos entre os apresentados a seguir:
1 Lavar bem as mãos.
2 Usar seringa de acordo com a concentração da insulina (hoje em dia todas são de 100 U e usar seringa graduada em 100 U).
3 Misturar insulina, rolando o frasco entre as palmas das mãos. Para homogeneizar corretamente as suspensões de insulina, recomendam-se 20 movimentos (rolamentos entre as palmas das mãos, circulares ou em pêndulo) suaves. Se a agitação for vigorosa, aparecerão bolhas de ar no frasco, na seringa ou na caneta; caso essas bolhas não sejam removidas, poderá ocorrer erro de dose, o que dificulta o preparo da insulina.
4 Limpar a borracha do frasco com algodão embebido em álcool; aspirar ar na seringa puxando o êmbolo até a marca da dose a ser aplicada; introduzir a agulha injetando o ar; virar o frasco e aspirar a dose necessária.
5 Observar o tipo de insulina a ser usada, de acordo com a prescrição médica.
6 Conferir condições de armazenamento e data de validade do medicamento.
7 Reunir materiais necessários para o preparo, como agulha (preferencialmente as curtas e finas) e seringa descartáveis (graduadas em unidades) e álcool a 70%.
8 Retirar o frasco de insulina da geladeira para o preparo e, após a aspiração, guardar novamente.

1 Escolher o local correto observando locais de aplicação e condições do tecido (evitar áreas onde existam nódulos, inflamação, edema, cicatriz ou lesões).
2 Realizar assepsia com álcool 70% no local escolhido para a aplicação e esperar secar, nos casos de encontrar-se em ambientes institucionais, como serviços de saúde.
3 Fazer a prega subcutânea.
4 Introduzir a agulha com movimento único, rápido, firme e leve.
5 Injetar insulina continuamente, mas não de modo muito rápido.
6 Manter a agulha no tecido subcutâneo, com o êmbolo pressionado, por, no mínimo, 5 segundos.
7 Soltar a prega subcutânea e remover a agulha suavemente, com movimento único.
8 Realizar suave pressão local, por alguns segundos, caso ocorra sangramento (não massagear).
9 Descartar o material em recipiente próprio.
10 Realizar rodízio dos locais de aplicação de acordo com planejamento prévio.
11 Retirar o frasco de insulina da geladeira entre 15 a 30 minutos antes da aplicação para diminuir desconforto.
12 Higienização das mãos.

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20
Q

A principal via de administração da insulina e quatro diferentes locais de aplicação dessa substância.

A

A via principal de uso é a subcutânea.
O candidato deverá descrever 4 exemplos entre os apresentados a seguir:
1 Braços: face posterior, três a quatro dedos abaixo da axila e acima do cotovelo.
2 Nádegas: quadrante superior lateral externo.
3 Coxas: face anterior e lateral externa superior, quatro dedos abaixo da virilha e quatro acima do joelho.
4 Abdome: regiões laterais direita e esquerda, com distância de três a quatro dedos da cicatriz umbilical.

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21
Q

Duas complicações decorrentes do uso da insulina.

A

O candidato deverá descrever 2 exemplos entre os apresentados a seguir:
1 Infecção local (contaminação por reúso de seringas e agulhas).
2 Dor intensa ou maior desconforto decorrente do reúso de agulhas (perda de afiação e lubrificação da agulha).
3 Traumatismos.
4 Descontrole glicêmico (instabilidades causando hipoglicemia).
5 Lipodistrofias (lipo-hipertrofia ou lipoatrofias).
6 Hematomas.

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22
Q

Como fazer o Rodízio de aplicação da insulina?

A

Dividir cada local de aplicação recomendado em pequenos quadrantes: as aplicações, nesses
quadrantes, devem ser espaçadas em pelo menos 1 cm entre eles e seguir em sentido horário;

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23
Q

Qual o intervalo para aplicar a insulina no mesmo lugar?

A

SBD – 14 dias
MS: 15-21 dias

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23
Q

O que é lipodistrofia?

A

É uma alteração no tecido subcutâneo, sendo as suas principais manifestações a lipoatrofia e
a lipo-hipertrofia.

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24
Q

Como é o Armazenamento de Insulina Lacradas?

A

Refrigeradas (entre 2°C a 8°C)

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25
Q

O que é Lipo-hipertrofia?

A

há acúmulo de gordura nos locais em que mais se aplica insulina por via SC, formando nódulos endurecidos sob a pele. É o tipo mais comum de lipodistrofia. Fatores:
tempo de uso de insulina, frequência do rodízio dos pontos de aplicação e frequência de reutilização da agulha na autoaplicação.

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26
Q

O que é Lipoatrofia?

A

ocorre perda gradual de tecido subcutâneo nos locais de aplicação de insulina, formando depressões. Seu mecanismo não está bem esclarecido, podendo envolver autoimunidade ou
inflamação local.

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27
Q

Como é o Armazenamento de Insulina Aberto?

A

Refrigeradas (entre 2°C a 8°C)
Pode ser mantido em temperatura ambiente para minimizar dor no local da injeção, entre
15°C e 30°C

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28
Q

Qual o Tempo de uso após aberto o frasco de insulina?

A

Após um mês do início do uso, a insulina perde sua potência, especialmente se mantida
fora da geladeira

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28
Q

Como é o Armazenamento de Insulina em Transporte e viagens?

A

Colocar o frasco em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum ou gelo seco.
Na ausência de bolsa térmica ou caixa de isopor, o transporte pode ser realizado em bolsa comum, desde que a insulina não seja exposta à luz solar ou calor excessivo.
Avião: não despachar o frasco com a bagagem, visto que a baixa temperatura no compartimento de cargas pode congelar a insulina.

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29
Q

Como é o Armazenamento de Insulina de Caneta recarregável (refil)?

A

Fora da geladeira

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30
Q

Como é o Armazenamento de Insulina de Caneta descartável?

A

Geladeira ou temperatura ambiente até 30°

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31
Q

Quais são os Paciente do DIABETES TIPO 1?

A

Crianças e adolescentes sem excesso de peso
Adulto jovem sem excesso de peso (LADA)

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31
Q

Quais são os Paciente do DIABETES TIPO 2?

A

Adulto com excesso de peso; sintomas mais brandos; história familiar de DM tipo 2
Maioria dos pacientes com DM (90 a 95%)

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31
Q

Como é o Início do DIABETES TIPO 1?

A

Abrupto

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32
Q

Como é o Início do DIABETES TIPO 2?

A

Insidioso

33
Q

Como é a Fisiopatologia do DIABETES TIPO 1?

A

Destruição do pâncreas.
Deficiência absoluta de insulina.
Propensão à cetose e cetoacidose, com necessidade de insulinoterapia plena.

34
Q

Como é a Fisiopatologia do DIABETES TIPO 2?

A

Resistência à insulina e deficiência parcial de secreção de insulina pelas células ß pancreáticas
e alterações na secreção de incretinas.
Características clínicas associadas à resistência à insulina (acantose nigricans e hipertrigliceridemia).

35
Q

Como é o Tratamento do DIABETES TIPO 1?

A

Insulina

36
Q

Como é o Tratamento do DIABETES TIPO 2?

A

Antidiabético oral e insulina (3ª linha)

36
Q

Quais são as Causas do DIABETES TIPO 1?

A

1 A – autoimune
1B - ausência de marcadores de
autoimunidade

36
Q

Quais são as Causas do DIABETES TIPO 2?

A

é causado por uma interação de fatores genéticos e ambientais (sedentarismo, dietas ricas em gorduras e envelhecimento).

37
Q

Como são as Emergências do DIABETES TIPO 1?

A

Cetoacidose, especialmente, na presença de infecção ou outra forma de estresse.

38
Q

Como são as Emergências do DIABETES TIPO 2?

A

Coma hiperosmolar não cetôtico

39
Q

Qual o Conceito de Diabetes gestacional?

A

Estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez. Geralmente se resolve no período pós-parto e pode frequentemente retornar anos depois.

39
Q

Quais são as Causas de Diabetes gestacional?

A

diminuição da função das células beta;
Hormônios da placenta que aumentam a glicose por aumentar a resistência a insulina

40
Q

Como é o Diagnóstico de Diabetes gestacional?

A

Rastreamento entre 24 a 28 sem. Com o teste de tolerância a glicose (TOTG)- ↑dos hormônios contra reguladores nessa fase.
Glicemia de jejum > 92
TOTG 1h - > 180
TOTG 2h - > 153

41
Q

Quando é a Reavaliação de Diabetes gestacional?

A

4 a 6 semanas após o parto

42
Q

Quais são os Fatores de risco de Diabetes gestacional?

A

Idade, sobrepeso ou obesidade, ovário policístico, acntose nigricans, doença cardiovascular, malformação fetal anterior e macrossomia (> 4Kg) em gestação anterior.

43
Q

Qual é a Fisiopatologia de Diabetes gestacional?

A

Hormônios produzidos pela placenta e outros aumentados pela gestação: lactogênio placentário, cortisol e prolactina, podem promover redução da atuação da insulina em seus receptores

44
Q

Quais são os tipos de Insulina?

A
  • Regular: indicada em casos de emergência, como a cetoacidose, gravidez e trabalho de parto, em combinação com insulinas de ação média ou prolongada, ou em tratamento tipo bolus antes das refeições.
  • NPH: também chamada de isófana ou de ação intermediária, sendo, portanto, de pH neutro e acrescida de protamina para modificar o tempo de ação, é utilizada em tratamento de manutenção para o controle glicêmico basal.
44
Q

Qual é o Efeito da Insulina?

A

Reduz eventos microvasculares e macrovasculares.

44
Q

Quais são as Complicações do Diabetes?

A
  • Agudas
  • hipoglicemia, cetoacidose e coma hiperosmolar
  • Crônicas
  • retinopatia, a nefropatia, e a neuropatia diabéticas
45
Q

Quais são as Característica e o Tratamento do Fenômeno Hiperglicemia matinal: Efeito Somogyi?

A
  • Característica
  • Glicemia normal ou elevada ao deitar, diminuição às 2 a 3 h da manhã para níveis hipoglicêmicos e aumento subsequente ocasionado pela produção dos hormônios contrarreguladores
  • Tratamento
  • Diminuir a dose noturna (antes do jantar ou na hora de dormir) de insulina de ação intermediária ou aumentar a ceia na hora de dormir.
45
Q

Quais são as Característica e o Tratamento do Fenômeno Hiperglicemia matinal: Fenômeno do Amanhecer?

A
  • Característica
  • Glicemia relativamente normal até aproximadamente 3 h da manhã, quando o nível começa a se elevar
  • Tratamento
  • Mudar o horário da injeção de insulina de ação intermediária da noite: da hora do jantar para a
    hora de dormir.
45
Q

Quais são as Característica e o Tratamento do Fenômeno Hiperglicemia matinal: Declínio da Insulina?

A
  • Característica
  • Elevação progressiva da glicemia da hora de dormir até a manhã
  • Tratamento
  • Aumentar a dose noturna (antes do jantar ou ao deitar) de insulina de ação intermediária ou de
    ação longa, ou instituir uma dose de insulina antes da refeição da noite se ainda não fizer parte do esquema de tratamento
46
Q

Qual o conceito de Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica?

A

hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose.

46
Q

Em qual tipo de DM é mais comum a Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica?

A

DM tipo 2

46
Q

Qual a mortalidade de Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica?

A

mais elevada que nos casos de cetoacidose diabética devido à idade mais elevada dos pacientes
e à gravidade dos fatores precipitantes.

47
Q

Quais são os Fatores precipitantes da Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica?

A

doenças agudas como AVC, IAM ou infecções, particularmente a pneumonia, uso de glicocorticoides ou diuréticos, cirurgia, ou elevadas doses de glicose (NPT, NE ou diálise peritoneal)

48
Q

Quais são as Complicações crônicas Macrovasculares?

A
  • DAC
  • AVC
  • DOAP
48
Q

Quais são as Complicações crônicas Microvasculares?

A
  • Retinopatia;
  • Nefropatia e
  • Neuropatia diabética
49
Q

Quais são as Complicações diabéticas?

A

*Falência de vários órgãos: rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos.
* Retinopatia diabética, Catarata, cegueira;
* Insuficiência renal;
* Hipercoagulabilidade;
* Hipertensão, IAM, AVC;
* Doença vascular periférica, polineuropatia, Amputações; e
* Perfusão placentária diminuída na gravidez.

50
Q

Quais são os Cuidados com um pé diabético?

A

Autocuidado
Exame dos pés anualmente, identificando fatores de risco para úlcera e amputação.
Avaliação de sintomas neuropáticos positivos (dor em queimação ou em agulhada, sensação de choque) e negativos (dormência, sensação de pé morto), além da presença de sintomas vasculares (como claudicação intermitente), controle glicêmico e complicações.

51
Q

Como deve ser o Exame físico do pé diabético?

A

Avaliação da pele: higiene dos pés e corte das unhas (quadrada), temperatura da pele Avaliação musculoesquelética: deformidades rígidas - hiperextensão da articulação o metarsofalangeana
com flexão das interfalangeanas (dedo em garra) ou extensão da interfalangeana distal (dedo em martelo), artropatia de Charcot.
Avaliação vascular: pulsos pedioso e tibial posterior.
Avaliação neurológica (PSP): Monofilamento de 10 g (pressão); Diapasão de 128 hz (vibração); Percepção de picada (dolorosa), Reflexo Aquileu (reflexo motor)

51
Q

Qual a Fisiopatologia de um pé diabético?

A

Neuropatia (PSP): formigamentos, diminuição da sensibilidade, lesões traumáticas assintomáticas,
temperatura elevada, podendo ser difícil diferenciá-lo de um pé com infecção de partes moles.
Isquemia (DAP): fria, pálida, ausência de pulso e pelos.

52
Q

O que é o Teste de sensibilidade com monofilamento de 10 g?

A

É altamente preditiva de ulceração futura. Qualquer área insensível indica PSP.

52
Q

Como deve ser a Avaliação do calçado para a prevenção do pé diabético?

A

privilegiar o conforto e a redução das áreas de pressão. Preferência: cano alto, couro macio que permita a transpiração do pé, alargamento da lateral para acomodar as deformidades como artelhos em garra e hálux valgus e caso tenha salto, é recomendado que seja no estilo Anabela.

53
Q

Como é realizado o Teste de sensibilidade com monofilamento de 10 g?

A

Posição: sentada de frente para o examinador com os pés apoiados, de forma confortável e olhos
fechados
- Filamento: aplicado sobre a pele perpendicularmente produzindo uma curvatura no fio. Essa curvatura não deve encostar-se à pele da pessoa, para não produzir estímulo extra. Áreas com calosidades devem ser evitadas. Se o filamento escorregar na pele no momento do toque, não considerar a resposta e repetir o teste no mesmo ponto. Tocar a pele com o filamento mantendo sua curva por 2 segundos.
- Evitar movimentos bruscos ou muito lentos. Solicitar ao paciente que responda “sim” quando sentir o toque ou “não” caso não sinta e perguntar onde sente a pressão (pé direito ou esquerdo). Repetir
aplicação duas vezes no mesmo local, mas alternar com, pelo menos, uma aplicação “simulada”, quando nenhum filamento é aplicado (em um total de três perguntas em cada ponto).

53
Q

Quais são as Áreas testadas no Teste de sensibilidade com monofilamento de 10 g?

A

quatro regiões sejam pesquisadas: hálux (superfície plantar da falange distal) e as 1º, 3º e 5º cabeças
dos metatarsos de cada pé, determinando uma sensibilidade de 90% e especificidade de 80%.

53
Q

Quais são os Cuidados com o monofilamento no Teste de sensibilidade com monofilamento de 10 g?

A

Limpeza: não é de uso individual ou descartável; fazer a limpeza do produto com uma solução de sabão líquido e água morna após cada uso.
Repouso: 24 horas a cada 10 pacientes examinados, para que mantenha a tensão de 10 g.
Duração: 18 meses.

54
Q

Como é a Abordagem educativa de pessoa com DM para prevenção da ocorrência de ulcerações nos pés e/ou sua identificação precoce?

A

A) Todas as pessoas com DM e baixo risco de desenvolver úlceras (Categoria 0) Abordar:
– Cuidados pessoais e orientação para o autoexame do pé;
– Exame diário do pé para identificação de modificações (mudança de cor, edema, dor, parestesias,
rachaduras na pele);
– Sapatos (reforçar importância do sapato adequado, que deve se adaptar ao pé, evitar pressão em
áreas de apoio ou extremidades ósseas);
– Higiene (lavar e secar cuidadosamente, especialmente nos espaços interdigitais) e hidratação diária dos pés com cremes (especialmente se possui pele seca);
– Cuidados com as unhas e os riscos associados com a remoção de pele e cutículas;
– Cuidado com traumas externos (animais, pregos, pedras nos sapatos etc.);
– Orientar a procurar um profissional de Saúde se perceber alteração de cor, edema ou rachaduras
na pele, dor ou perda de sensibilidade
B) Pessoas com DM e alto risco de desenvolver úlceras nos pés (Categoria 1 ou 2) Abordar, além dos
pontos listados no item (A), os seguintes:
– Evitar caminhar descalço;
– Procurar ajuda profissional para manejo de calos, ceratose e ruptura de continuidade da pele; –
Não utilizar produtos para calos e unhas sem a orientação de um profissional de Saúde; – Lembrar o
potencial de queimadura dos pés dormentes, portanto sempre verificar a temperatura da água em
banhos, evitar aquecedores dos pés (bolsa-d’água quente, cobertores elétricos, fogueiras ou lareiras);
– Não utilizar sapatos novos por períodos prolongados e amaciar os sapatos novos com uso por
pequenos períodos de tempo antes de utilizá-lo rotineiramente;
– Usar protetor solar nos pés;
– Recomendações para situações especiais (feriados, passeios longos, ocasiões sociais como
casamentos e formaturas) e inclusão na programação de períodos de repouso para os pés.
C) Pessoas com DM e presença de úlceras (Categoria 3) Abordar, além dos itens (A) e (B), também os
seguintes:
– Lembrar que infecções podem ocorrer e progredir rapidamente;
– A detecção e o tratamento precoce de lesões aumentam as chances de um bom desfecho;
– Repouso apropriado do pé/perna doente é fundamental no processo de cura;
– Sinais e sintomas que devem ser observados e comunicados aos profissionais de Saúde envolvidos
no cuidado da pessoa: alterações no tamanho da ulceração e cor da pele (vermelhidão) ao redor da
úlcera; marcas azuladas tipo hematomas e/ou escurecimento da pele, observar tipo de secreção
(purulenta ou úmida onde antes era seca), surgimento de novas ulceras ou bolhas nos pés;
– Se dor (úlcera fica dolorosa ou desconfortável ou pé lateja) retornar à UBS;
– Procurar a UBS imediatamente se perceber mudança no odor dos pés ou da lesão ou se ocorrer
edema e/ou sensação de mal-estar (febre, sintomas tipo resfriado, ou sintomas do diabetes mal
controlado).

55
Q

Como é a FASE INICIAL da RETINOPATIA diabética?

A

Assintomática.

55
Q

Qual a COMPLICAÇÃO da RETINOPATIA diabética?

A

Primeira causa de cegueira adquirida após a puberdade.
A perda de acuidade visual é comum após dez anos de diagnóstico, acontecendo em 20% a 40% dos
pacientes mais idosos.
Após 20 anos do diagnóstico, quase todos os indivíduos com DM tipo 1 e mais do que 60% daqueles
com DM tipo 2 apresentam alguma forma de retinopatia.
Na gravidez ocorre piora do quadro de retinopatia (DM antes da gravidez).
Avaliação na gravidez a cada 3 meses e mais frequente se a mulher tiver HAS.

55
Q

Quais são os TIPOS de RETINOPATIA diabética?

A

não proliferativa leve;
moderada ou grave; e
retinopatia proliferativa.

56
Q

Como é realizado o RASTREAMENTO de RETINOPATIA diabética?

A

DM tipo 1: em adultos ou crianças maiores de dez anos após cinco anos de diagnóstico do diabetes.
DM tipo 2: deve iniciar no momento do diagnóstico.
RASTREAMENTO: anualmente.
MÉTODO: fotografia do fundo de olho sob dilatação pupilar; ou fundoscopia sob dilatação da pupila.

57
Q

Como deve ser o TRATAMENTO de RETINOPATIA diabética?

A
  • Controle glicêmico e pressórico;
  • Avaliação com especialista para avaliar necessidade de fotocoagulação (reduz o risco de cegueira em cinco anos em 90% e a taxa de desenvolvimento da perda de visão por edema de mácula em cerca de 50%. Esse efeito é primariamente preventivo, pois não reverte a perda visual que já ocorreu).
58
Q

Qual o conceito de neuropatia diabética?

A

A neuropatia diabética apresenta um quadro variado, com múltiplos sinais e sintomas, dependentes de sua localização em fibras nervosas sensoriais, motoras e/ou autonômicas.

58
Q

Quais são as Outras alterações oculares no Diabetes?

A
  • Catarata
  • Glaucoma
  • Índices de refração alteram-se agudamente conforme os níveis glicêmicos. Por essa razão, a prescrição de lentes corretivas só deve ser realizada quando a pessoa atingir o melhor controle possível por, pelo menos, três a quatro semanas.
  • Oftalmoplegia, com paralisia de músculos extraoculares, envolvendo o terceiro, o quarto e o sexto pares cranianos.
59
Q

O que são as Neuropatias autonômicas?

A
  • Cardiovascular: arritmias ou isquemia silenciosa.
  • Hipotensão postural: PAS menor ou igual a 20 mmHg e/ou da PAD menor ou igual a 10 mmHg 3 minutos após a mudança da posição deitada para de pé.
  • Gastrointestinal: gastroparesia (anorexia, emagrecimento, dispepsia, náuseas e vômitos de estase) e a enteropatia (diarreia noturna, incontinência fecal, constipação).
  • Urogenital: A bexiga neurogênica (retenção, incontinência e infecções urinárias), impotência e a
    ejaculação retrógrada são complicações frequentes no homem com diabetes. Na mulher, podem
    ocorrer dispareunia e redução da libido.
  • Neuropatia sudomotora: anidrose plantar (pele seca, fissuras e hiperqueratose nos pés), favorecendo o surgimento das úlceras neuropáticas.
  • Neuropatia pupilar: causa hemeralopia ou dificuldade para visão noturna
59
Q

O que é a neuropatia diabética: Neuropatias sensitivo-motoras?

A

Polineuropatia simétrica distal
- forma mais comum de neuropatia diabética periférica e apresenta três estágios: inicial, sintomático e grave.
Estágio inicial: assintomático, mas pode haver diminuição de sensibilidade.
Período sintomático: perda de sensibilidade, dormência e, muitas vezes, parestesias e/ou dor.
Estágio grave: envolvimento motor com limitação funcional e com potencial para ulceração nos
membros inferiores.

60
Q

Qual é o Tratamento da neuropatia diabética?

A

Controle glicêmico.
Dor: analgésicos não opioides.
Dor neuropática: antidepressivos tricíclicos (amitriptilina 25 mg), anticonvulsivantes (carbamazepina, ácido valproico e gabapentina).

61
Q

Quais são as multimorbidade do Diabetes?

A
  • Depressão;
  • Apneia do sono;
  • Esteatose hepática;
  • Diminuição dos níveis de testosterona;
  • Câncer;
  • Fraturas;
  • Alterações cognitivas;
  • Tuberculose
62
Q

Para quem é a indicação do uso da agulha 4 e 5mm? Como é a prega cutânea? Qual deve ser o ângulo da agulha? Quais são as observações?

A
  • Indicação:
  • Adultos e crianças
  • Prega cutânea
  • Dispensável, exceto em crianças < 6 anos;
  • Ângulo da agulha
  • 90° em adultos e crianças
  • Observações
  • Em indivíduos com escassez de tecido subcutâneo, realizar prega nos locais de aplicação
62
Q

Para quem é a indicação do uso da agulha de 6 mm? Como é a prega cutânea? Qual deve ser o ângulo da agulha? Quais são as observações?

A
  • Indicação:
  • Adultos e crianças
  • Prega cutânea
  • Indispensável
  • Ângulo da agulha
  • 90° em adultos;
  • 45° em crianças e adolescentes
  • Observações
  • Em adultos com escassez de tecido subcutâneo; Ângulo de aplicação: 45°, para evitar injeção IM
63
Q

Para quem é a indicação do uso da agulha de 8 mm? Como é a prega cutânea? Qual deve ser o ângulo da agulha? Quais são as observações?

A
  • Indicação:
  • Adultos
  • Prega cutânea
  • Indispensável
  • Ângulo da agulha
  • 90° em adultos;
  • 45° em crianças e adolescentes
  • Observações
  • Em adultos com escassez de tecido subcutâneo; Ângulo de aplicação: 45°, para evitar injeção IM (evitar o uso em pessoas magras e crianças)
64
Q

Quais são as etapas do preparo de um tipo de insulina na seringa?

A
  • Lavar e secar as mãos
  • Reunir a insulina, o algodão e o álcool 70% liquido;
  • Homogeneizar a suspensão de insulina;
  • Fazer a assepsia da borracha do frasco de insulina;
  • Manter o protetor da agulha e aspirar o ar até a graduação correspondente à dose de insulina prescrita;
  • Retirar o protetor de agulha e injetar o ar no frasco de insulina;
  • Sem retirar a agulha, posicionar o frasco de cabeça para baixo e aspirar a insulina até a dose prescrita;
  • Eliminar bolhas de ar, se ocorrer
  • Virar o frasco para a posição inicial
  • Remover a agulha do frasco, protegendo-a até o momento da aplicação
65
Q

Quais são as etapas para o preparo de de dois tipos de insulina na mesma seringa: insulinas NPH e Regular/Ultrarrápida?

A
  • Fazer a assepsia da borracha dos frascos de insulina
  • Aspirar, na seringa, ao correspondente à dose de insulina NPH;
  • Injetar o ar no frasco de insulina NP e depois retirar a agulha do frasco sem aspirar a insulina NPH;
  • Aspirar, na seringa, ar correspondente à dose de Regular;
  • Injetar ar no frasco de insulina Regular, virar o frasco e aspirar a dose prescrita de insulina Regular;
  • Colocar o frasco de insulina Regular na posição inicial de retirar a agulha.
  • Posicionar o frasco de insulina NPH de cabeça para baixo, introduzir a agulha na seringa, que já está com insulina NPH. O total de insulina na seringa deve corresponder à soma das doses das duas insulinas.
  • Retornar o frasco à posição inicial
  • Remover a agulha do frasco, protegendo-a até o momento da aplicação
  • Se a dose aspirada na seringa for maior que a soma das doses prescritas, o excesso não deve ser devolvido ao frasco. É necessário, então, descartar a seringa com a insulina e reiniciar o procedimento com um seringa nova
66
Q

Quais são as etapas da aplicação de insulina com seringa?

A
  • Fazer assepsia com álcool 70% líquido no local escolhido para aplicação e esperar secar
  • Fazer a prega cutânea
  • Introduzir a agulha com movimento único, rápido, firme e leve
  • Injetar continuamente, mas não de modo muito rápido
  • Manter a agulha no tecido subcutâneo, com êmbolo pressionado
  • Soltar a prega cutânea e remover a agulha suavemente, com movimento único
  • Realizar suave pressão local, por alguns segundos, caso ocorra sangramento
  • Descartar o material em recipiente próprio
66
Q

Quais são as recomendações para a aplicação da insulina?

A
  • Inspecionar e palpar o local de aplicação antes de cada injeção de insulina, para detectar alterações na pele e/ou tecido subcutâneo.
  • Não aplicar a insulina em locais com lipohipertrofia até que o tecido se restabeleça, o que pode demorar até meses ou anos;
  • Ao mudar o local das injeções, é preciso alertar o paciente para possível variação glicêmica, necessitando de monitorização da glicemia e revisão da prescrição médica;
  • Examinar o local de aplicação e o comprimento da agulha a ser usada para definir a realização ou não da prega cutânea;
  • A prega cutânea deve ser feita elevando-se a ele, preferencialmente com dois ou três dedos. A piça formada pelos dedos deve ser pressionada levemente para não impedir a acomodação da insulina injetada, evitando assim causar desconforto e machucar a pele;
  • Manter a agulha no tecido subcutâneo após a aplicação de insulina colabora para que toda a dose seja injetada, impede o refluxo de insulina no local da injeção e a saída pela agulha após a retira. Usando a caneta, manter o botão injetor pressionado até a retirada total da agulha do subcutâneo para prevenir refluxo de sangue para o interior do refil reservatório com insulina. No caso de seringa, recomenda-se manter o êmbolo pressionado e a agulha no tecido subcutâneo. O tempo de manutenção da agulha no tecido subcutâneo deve ser revisto sempre que houver saída de insulina após a injeção na ponta da agulha e/ou local da aplicação, podendo ser inferior a 10 segundos.
66
Q

É _______ homogeneizar as suspensões de insulina humana (NPH e bifásicas) com _____ movimentos suaves para reduzir a variabilidade da concentração de insulina aplicada e da ação da insulina

A

É RECOMENDADA homogeneizar as suspensões de insulina humana (NPH e bifásicas) com 20 movimentos suaves para reduzir a variabilidade da concentração de insulina aplicada e da ação da insulina

67
Q

Qual é o tipo de insulina da insulina Glardina (Basaglar, Lantus) Quando é o seu início? Qual o seu pico? E a sua duração?

A

É uma insulina basal do tipo Análoga de ação longa, com inicio de 2-4h, sem pico de ação e duração de 20-24h

67
Q

Qual é o tipo de insulina da insulina NPH (Humulin N/ NovolinN) Quando é o seu início? Qual o seu pico? E a sua duração?

A

É uma insulina basal do tipo intermediaria, com inicio de 2-4h, pico de 4-10h e duração de 10-18h

67
Q

Qual é o tipo de insulina da insulina Glardina U300 (Toujeo) Quando é o seu início? Qual o seu pico? E a sua duração?

A

É uma insulina basal do tipo Análoga de ação ultra longa, com inicio de 6h, sem pico de ação e duração de 36h

68
Q

Qual é o tipo de insulina da insulina Detemir (Levemir) Quando é o seu início? Qual o seu pico? E a sua duração?

A

É uma insulina basal do tipo Análoga de ação intermediaria, com inicio de 1-3h, pico de 6-8h e duração de 18-22h

69
Q

Qual é o tipo de insulina da insulina Degludec (Tresiba) Quando é o seu início? Qual o seu pico? E a sua duração?

A

É uma insulina basal do tipo Análoga de ação ultra longa, com inicio de <4h, sem pico de ação e duração 42h

70
Q

Qual é o tipo de insulina da insulina Regular (Humulin R/ Novolin R) Quando é o seu início? Qual o seu pico? E a sua duração?

A

É uma insulina prandial (bolus) do tipo insulina rápida, com inicio de 30-60min, pico de 2-3h e duração de 5-8h

71
Q

Qual é o tipo de insulina da insulina Asparte (Navorapid) Quando é o seu início? Qual o seu pico? E a sua duração?

A

É uma insulina prandial (bolus) do tipo insulina Análogos de ação ultra rápida, com inicio de 5-15min, pico de 0,5-2h e duração de 3-5h

72
Q

Qual é o tipo de insulina da insulina Glulisina (Apidra) Quando é o seu início? Qual o seu pico? E a sua duração?

A

É uma insulina prandial (bolus) do tipo insulina Análogos de ação ultra rápida, com inicio de ação de 5-15min, pico de 0,5-2h e duração de 3-5h

72
Q

Qual é o tipo de insulina da insulina Lispor (Humalog) Quando é o seu início? Qual o seu pico? E a sua duração?

A

É uma insulina prandial (bolus) do tipo insulina Análogos de ação ultra rápida, com inicio de ação de 5-15min, pico de 0,5-2h e duração de 3-5h

73
Q

Qual é o tipo de insulina da insulina Fast Asparte (Fiasp) Quando é o seu início? Qual o seu pico? E a sua duração?

A

É uma insulina prandial (bolus) do tipo insulina Análogos de ação ultra + rápida, com inicio de ação de 2,5, pico de 1-3h e duração de 5h

74
Q

Qual é o tipo de insulina da Insulina Humana Inalada (Alfrezza) Quando é o seu início? Qual o seu pico? E a sua duração?

A

É uma insulina prandial (bolus) do tipo insulina Análogos de ação ultra + rápida, com inicio de ação imediato, pico de 10-20min e duração de 1-2h

75
Q

Qual é o tipo de insulina da insulina NPH Quando é o seu início? Qual o seu pico? E a sua duração? Qual a sua posologia? E seus aspectos?

A

É uma insulina de ação intermediária, de início de 2-4h, com um pico de 4-10h, duração de 12-18h, uma posologia de recomendação de dose noturna às 22h - É de aspecto turvo. Está disponível no SUS

75
Q

Qual é o tipo de insulina da insulina Regular Quando é o seu início? Qual o seu pico? E a sua duração? Qual a sua posologia? E seus aspectos?

A

É uma insulina de ação rápida, de início de 30 - 60min, com um pico de 2-3h, duração de 8-10h, uma posologia de 30 min antes das refeições - 1-3x/dia - É de aspecto cristalino. Está disponível no SUS

76
Q

Qual a concentração das insulinas disponíveis no Brasil?

A
  • Todas as insulinas disponíveis no Brasil têm concentração de 100 unidades/ml
77
Q

Como corrigir glicemia <70mg/dL?

A
  • Consciente e alimentando-se: Administrar 15g de carboidrato de absorção rápida (uma colher de açúcar ou 30ml de soro glicosado a 50% diluído em água filtrada). Rever o valor da glicemia capilar (GC) após 15 min; se não houver reversão da hipoglicemia repetir o processo.
  • Jejum intencional e com acesso pérvio: Administrar 30 mL de glicose a 50%, diluídos em 100 mL de SF 0,9% de EV. Repetir a GC em 5 minutos e se não houver recuperação o procedimento dever ser repetido. Após a correção imediata é necessário oferecer alimento, se possível. Caso não seja possível, aumentar aporte calórico ev.
  • Se torpor ou inconsciente e sem acesso venoso pérvio: Administrar uma ampola de glucagon por via IM ou SC. Quando consciente oferecer alimento, se possível. Continuar tentativa de acesso EV.