Diabetes Flashcards
Diagnóstico: Diabetes
Paciente assintomático:
2 resultados alterados
- glicemia de jejum ≥ 126
- TOTG 75g ≥200 após 2h
- HbA1c ≥ 6,5%
Paciente com 4Ps (poluiria, polidipsia, perda de peso, polifagia) + glicemia ocasional ≥ 200
Estágios nefropatia diabética
- Hiperfiltração glomerular
- Alterações estruturais
- Nefropatia incipiente (temos presença de albuminúria)
- Nefropatia estabelecida (albuminúria > 300g/dL, além de redução da função renal e elevação da PA)
- DRC dialítica
Manejo doença renal diabética
- controle glicêmico
- controle pressórico (<130x80)
- uso de IECA/BRA a partir do estágio III da DRC (TFG < 60) mesmo em pacientes normotensos, para nefroproteção
- iSGLT2 por ser nefroprotetor (vasoconstrição arteríola aferente)
- controle lipídico (TFG < 60, uso de estatina de alta potência)
- fase pré dialítica: redução da ingestão proteica
- lembrar de ajustar insulina!!
Mecanismos de nefroproteção IECA/BRA e iSGLT2
IECA/BRA: vasodilatação arteríola eferente
iSGLT2: vasoconstrição arteríola aferente
Critérios para indicação da metformina no préDM:
- < 60 anos
- IMC > 35
- Antecedente de DMG
- Sd. Metabólica com HAS
- glicemia de jejum ≥110
Reposição de bicarbonato na CAD
Só se pH < 6.9
Qual alteração mais precoce na retinopatia diabética
Microaneurismas
Mecanismo de cegueira na retinopatia diabética
Maculopatia diabética (edema macular reversível)
Indicações de iniciar insulina no DM2
- Glicemia > 300
- HbA1c > 10%
- Sintomáticos devido a hiperglicemia
- Gestante
- Doença hepática ou renal avançada
Critérios de resolução da CAD
Glicose ≤ 200 (ADA) + pelo menos dois dos seguintes critérios
- pH > 7.3
- BIC ≥ 15
- AG ≤12
Pela questão da UNESP 2020, o principal critério é a resolução do AG
Que pacientes fazem cetoacidose euglicêmica?
- em uso de iSGLT2
- gestantes
- baixa ingesta calórico e uso de doses baixas de insulina
Classificação da retinopatia diabética:
- Ausência de retinopatia
- Retinopatia diabética não proliferativa leve: apenas microaneurismas
- Retinopatia diabética não proliferativa moderada: microaneurismas e outros achados que não configuram retinopatia diabética não proliferativa grave
- Retinopatia diabética não proliferativa grave: mais de 20 pontos de hemorragia em cada quadrante ou veias em rosário ou anormalidades microvasculares retinianas importantes
- Retinopatia diabética proliferativa: neovascularização retiniana, hemorragia vítrea ou pré-retiniana
Diferença de exsudato duro e algodonoso:
Duros: amarelos, resultado de seu alto conteúdo lipídico
Algodonosos: áreas de microinfarto e isquemia. São áreas brancas e acinzentadas que estimulam a proliferação de neovasos nos seus arredores
Retinopatia diabética
achados clínicos
- Microaneurismas: decorrentes da oclusão capilar. São a PRIMEIRA alteração oftamoscópica
- Hemorragias em chama de vela: ocorrem na parte mais superficial, próxima ao humor vítreo. São hemorragias pontuais
- Exsudatos duros: amarelos, resultado do seu alto conteúdo lipídico
- Exsudatos algodonosos: áreas de microinfarto e isquemia. São áreas branco e acinzentadas que estimulam a proliferação de neovasos nos seus arredores
- Anormalidades da microvascularização da retina: vasos tortuosos e aumento de vascularização local
- Anormalidades venosas: dilatações localizadas, áreas de vasos de grande calibre e veias “em rosário”
- Edema retiniano
- Descolamento de retina
- Hemorragia vítrea ou pré-retiniana
Principal alteração visual oftalmológica que causa perda visual nos pacientes diabéticos:
Edema macular