dia 03 Flashcards
corno anterior
Contém os corpos celulares dos neurônios motores inferiores que inervam os músculos esqueléticos. É crucial para a motricidade voluntária
corno posterior
Recebe informações sensoriais do corpo, especialmente dor e temperatura, e é a principal região de processamento sensorial
corno lateral
Presente em segmentos torácicos e lombares superiores da medula, contém neurônios do sistema nervoso autônomo
trato corticoespinhal
Leva comandos motores do cérebro para a medula espinhal.
trato espinotalamico
Conduz sensações de dor e temperatura ao tálamo.
- Trato Dorsal:
Transporta informações sensoriais de tato, vibração e propriocepção ao cérebro.
organizacao somatotopica do corno anterior
tronco medial
musculos distais lateral
doencas do corno anterior
ela, poliomielite
clinica lesao no corno anterior
- Paralisia Flácida: Devido à destruição dos neurônios motores alfa, que são responsáveis pela inervação dos músculos esqueléticos.
- Atrofia Muscular: A perda de inervação leva à atrofia dos músculos esqueléticos, que ocorre de forma mais pronunciada nas doenças que afetam o corno anterior.
- Fasciculações: Pequenas contrações visíveis dos músculos, causadas pela atividade espontânea dos neurônios motores degenerados.
- Perda de Reflexos: Os reflexos motores estão ausentes ou diminuídos devido à interrupção do arco reflexo, que envolve os neurônios motores do corno anterior.
ela vs polio
ELA: Envolve tanto os neurônios motores superiores quanto inferiores, levando à combinação de fraqueza com espasticidade.
Poliomielite: Afeta exclusivamente os neurônios motores inferiores, resultando em paralisia flácida e atrofia muscular.
onde fica a capsula interna
entre talamo e nucleo lentiforme
divisoes da capsula interna
o Braço Anterior: Contém fibras que conectam o córtex pré-frontal ao tálamo.
o Joelho: Contém fibras corticonucleares que conectam o córtex motor às áreas motoras do tronco encefálico, especialmente os núcleos dos nervos cranianos.
o Braço Posterior: Contém fibras corticoespinhais, que se projetam do córtex motor para a medula espinhal, bem como fibras sensoriais ascendentes.
Trato Corticoespinhal (Piramidal) trajeto
O trato começa no córtex motor primário (área 4 de Brodmann) e desce através da cápsula interna, mesencéfalo, ponte e bulbo, onde a maioria das fibras cruza para o lado oposto na decussação das pirâmides.
o Função: As fibras corticoespinhais inervam diretamente os neurônios motores alfa na medula espinhal, responsáveis pelos movimentos voluntários dos membros.
lesao aci
lesao acima da decussassao e abaixo no trato corticoespinhal ou piramidal
o Acima da Decussação (no cérebro ou tronco encefálico): Resultam em hemiparesia ou hemiplegia contralateral (o lado oposto do corpo é afetado).
o Abaixo da Decussação (na medula espinhal): Resultam em paresia ou paralisia ipsilateral (o mesmo lado do corpo é afetado).
clinica lesao no traco corticoespinhal
o Paralisia Espástica: aumento do tônus muscular, reflexos tendinosos aumentados (hiper-reflexia), e clônus.
o Reflexos Patológicos.
o Paresia/Paralisia: Dependendo da extensão e localização da lesão, pode haver fraqueza (paresia) ou paralisia completa dos músculos voluntários. Em lesões unilaterais acima da decussação das pirâmides (cruzamento das fibras na medula), os sintomas serão contralaterais à lesão. Lesões abaixo da decussação produzem déficits ipsilaterais.
o Espasticidade: Aumento do tônus muscular, especialmente em movimentos que envolvem flexão e extensão.
* Reflexos Patológicos:
o Sinal de Babinski: Indica lesão do trato corticoespinhal. Quando o reflexo é positivo, há uma extensão do hálux e abertura dos outros dedos ao estímulo plantar, sugerindo uma lesão do neurônio motor superior.
o Reflexo de Hoffman: Estímulo do dedo médio resulta em flexão involuntária do polegar e do indicador, sugerindo uma lesão do trato corticoespinhal.
trato corticonuclear trajeto
o Origem: Como o trato corticoespinhal, começa no córtex motor, mas em vez de descer para a medula espinhal, ele termina nos núcleos dos nervos cranianos no tronco encefálico.
o Função: Controla os movimentos dos músculos da face, mandíbula, faringe, laringe e língua
lesao no trato corticonuclear
o Inervação: Ao contrário do trato corticoespinhal, muitas das inervações são bilaterais, o que significa que ambos os lados do córtex contribuem para o controle dos músculos, embora existam exceções importantes, como o controle dos músculos faciais inferiores pelo nervo facial.
o Lesão Unilateral: Frequentemente resulta em paralisia leve, pois muitos nervos cranianos (como o nervo facial) têm inervação bilateral.
No entanto, músculos controlados pelo nervo facial inferior (músculos da metade inferior da face) e pelo nervo hipoglosso podem sofrer paresia contralateral.
o Lesão Bilateral: Pode causar paralisia pseudobulbar, caracterizada por disartria, disfagia, e fraqueza facial bilateral.
clinica de lesao corticonuclear
o Paralisia Facial Central: Lesões no trato corticonuclear que afetam o nervo facial (VII) resultam em paralisia facial central, onde há fraqueza da parte inferior da face contralateral à lesão, com preservação da parte superior da face, devido ao controle bilateral do nervo facial.
o Disartria: Dificuldade em articular palavras, que pode ocorrer devido a lesões que afetam os nervos cranianos responsáveis pelos músculos da fala (como o nervo hipoglosso (XII) e vago (X)).
o Disfagia: Dificuldade em engolir, resultante de lesões que comprometem os nervos cranianos que inervam os músculos da faringe e laringe (como o nervo glossofaríngeo (IX) e vago (X)).
o Pseudobulbar Affect: Em lesões bilaterais do trato corticonuclear, pode ocorrer o “afeto pseudobulbar”, caracterizado por episódios involuntários de riso ou choro.
priemiro neuronio ou piramidal
Localizado no córtex cerebral, controla neurônios motores inferiores; lesões resultam em paralisia espástica.
segundo neuronio ou extrapiramidal
Localizado na medula espinhal ou núcleos cranianos, transmite comandos motores para os músculos; lesões resultam em paralisia flácida.
paralisia facial central
Lesão unilateral do tratocorticonuclear do núcleo do nervo facial
Fraqueza dos músculos faciais do lado oposto à lesão, geralmente poupando a região frontal (testa) devido à inervação bilateral do núcleo facial para essa região.
Assimetria facial
Preserva movimentos frontais diferencia da paralisia de bell
foville
Resulta de lesões pontinas que afetam o trato corticonuclear, o núcleo do nervo facial, e as fibras do fascículo longitudinal medial (FLM).
Paralisia facial ipsilateral, Paralisia de conjugação ocular horizontal,hemiplegia contralateral
Macete: “FOrça do VIver na VIIda”
VI: Lembre-se que a síndrome afeta o VI par craniano (nervo abducente) e o movimento dos olhos.
VII: Também afeta o VII par craniano (nervo facial), causando paralisia facial ipsilateral.
millard gubler
Lesão na ponte que afeta o trato corticonuclear, o nervo facial, e o nervo abducente (nervo craniano VI).
Paralisia facial ipsilateral, paralisia do abducente ipsilateral, hemiplegia contralateral
É semelhante à síndrome de Foville, mas sem envolvimento do FLM, afetando especificamente a inervação do nervo abducente