DFC Flashcards
A classificação dos dividendos pagos a acionistas como parte dos fluxos de caixa operacionais pode proporcionar informações relevantes aos usuários da contabilidade.
CORRETO.
Há duas opções de classificação dos dividendos pagos (conforme CPC 03):
Fluxo de Financiamento (CPC encoraja a fazê-lo)
Fluxo Operacional
- Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais.
34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato
A classificação dos dividendos pagos a acionistas como parte dos fluxos de caixa operacionais pode proporcionar informações relevantes aos usuários da contabilidade pois assim estes teriam informações completas sobre o fluxo de caixa da atividade operacional.
A aquisição de veículos a prazo proporcionará, no momento da operação, um acréscimo no ativo não circulante imobilizado e no fluxo de atividades de investimento.
INCORRETO. O lançamento para aquisição de veículos a prazo proporciona o seguinte lançamento: D - Ativo Não Circulante Imobilizado e C - Financiamentos a pagar. Vejamos o disposto no CPC 03:
Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.
Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.
Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade
Caso a compra tivesse sido feita à vista, o valor seria classificado integramente no fluxo de caixa de investimento. Entretanto, como a compra foi feita a prazo, NÃO houve impacto no caixa.
O aumento do disponível advindo das vendas de mercadorias proporcionará um acréscimo na receita de vendas e no fluxo de caixa das atividades operacionais.
CORRETO. Item de acordo com o disposto no CPC 03:
- Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;
Os pagamentos e recebimentos associados a contratos derivativos integram os fluxos de caixa das atividades de investimento, ainda quando utilizados para hedge de um ativo associado a atividades operacionais.
De acordo com o CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa:
- A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento.
Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:
(…)
Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo protegida.
Uma empresa adquiriu suas próprias ações por R$ 200.000, com o objetivo de mantê-las em tesouraria. Trata-se de uma atividade DFC Operacional?
Incorreto!
Se está adquirindo suas próprias ações, ela está se financiando.
Ações em Tesouraria
As ações da companhia que forem adquiridas pela própria sociedade são denominadas Ações em Tesouraria. A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são transações de capital da companhia com seus sócios, não devendo afetar o resultado.
No entanto, não é permitido às companhias (abertas ou fechadas) adquirir suas próprias ações a não ser quando houver:
Operações de resgate, reembolso ou amortizações de ações; aquisição para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até o valor do saldo de lucros ou reservas (exceto a legal) e sem diminuição do capital social ou recebimento dessas ações por doação; aquisição para diminuição do capital (limitado às restrições legais).
(Manual de Contabilidade Societária; FIPECAFI;3°edição;Editora Atlas; 2021)
Na demonstração dos fluxos de caixa, os saldos bancários a descoberto originários de empréstimos obtidos por meio de cheques especiais ou contas correntes garantidas, cuja liquidação costuma ocorrer em curto espaço de tempo, devem compor o saldo de caixa e equivalentes de caixa.
A respeito dos procedimentos estabelecidos pela legislação societária e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) em relação às demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.
Na demonstração dos fluxos de caixa, os saldos bancários a descoberto originários de empréstimos obtidos por meio de cheques especiais ou contas correntes garantidas, cuja liquidação costuma ocorrer em curto espaço de tempo, devem compor o saldo de caixa e equivalentes de caixa.
ALTERNATIVA CORRETA. Trata-se de questão extremamente específica no que tange à classificação e tratamento dos saldos bancários a descoberto no demonstrativo dos fluxos de caixa.
De acordo com o CPC 03, os caixas e equivalentes de caixa compreendem o numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis, bem como as aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
Pois bem, tratando especificamente sobre os saldos bancários a descoberto, a norma faz suas ressalvas e os qualifica como caixa e equivalentes, conforme podemos visualizar abaixo:
- Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor
Diante destas exposições, conclui-se pela correção do item.
Uma entidade comprou em X0 computadores para serem utilizados por seus colaboradores por R$ 100.000. Metade do valor foi pago em X0 e o restante em X1.
Está correto dizer que houve um consumo de R$ 100.000 na atividade de investimento.
Errado!
Vejamos o disposto no CPC 03:
Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.
Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.
Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade
Caso a compra tivesse sido feita à vista, o valor seria classificado integramente no fluxo de caixa de investimento. Entretanto, devemos classificar 50.000,00 como desembolso da atividade de investimento (x0) e 50.000,00 como desembolso da atividade de financiamento (x1), vejamos o disposto no CPC 03:
16 (…) Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:
(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria;
A demonstração dos fluxos de caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxo operacional, de investimento e de financiamento. Os fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade, convertendo-se o valor em moeda estrangeira com base nas taxas de câmbio do fim do período.
Errado.
Deve ser registrados na moeda funcional da entidade, convertendo-se o valor em moeda estrangeira à taxa cambial na data da ocorrência do fluxo de caixa.
Trata-se de questão que cobra literalidade do Pronunciamento Contábil CPC 03, que dispõe sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e seu tratamento.
Especificamente, solicita-se do candidato conhecimento acerca do registro na referida demonstração das operações decorrentes em moeda estrangeira, previsto no item 25 da norma:
Fluxos de caixa em moeda estrangeira
- Os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade pela aplicação, ao montante em moeda estrangeira, das taxas de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira observadas na data da ocorrência do fluxo de caixa.
De acordo com a norma geral para elaboração da demonstração dos fluxos de caixa pelo método indireto, aumentos no ativo circulante diminuem o caixa; reduções geram caixa; aumentos do passivo circulante evitam a saída de mais dinheiro; e reduções significam que o pagamento foi efetuado.
Correto.
É exatamente isto que podemos extrair do Pronunciamento Contábil CPC 03, uma vez que a finalidade principal de tal demonstração é prover os usuários com informações úteis acerca da geração e consumo de caixa de uma determinada entidade contábil, seja ela do setor privado ou do setor público.
Nesta linha, pelo método de elaboração denominado de indireto, partimos do lucro líquido do exercício e efetuamos os ajustes em tal rubrica, excluindo os efeitos sobre o resultado do exercício daqueles itens que não possuem efeito caixa ou que não pertençam às atividades operacionais, conforme se extrair do próprio normativo, abaixo:
- A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando alternativamente:
(…)
(b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.
(…)
- De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:
(a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar;
(b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e
(c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento.
Alternativamente, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais pode ser apresentado pelo método indireto, mostrando-se as receitas e as despesas divulgadas na demonstração do resultado ou resultado abrangente e as variações ocorridas no período
Em suma, de acordo com o método indireto, depois de ajustado o resultado do exercício, aumentos no Ativo Circulante e reduções no Passivo Circulante são tratadas como ajustes negativos na geração de caixa operacional, ao passo que reduções no Ativo Circulante e aumentos no Passivo Circulante possuem o efeito contrário, isto é, são considerados como ajustes positivos na geração de caixa operacional.
Em 01/01/X0, uma sociedade empresária contrai um empréstimo bancário de longo prazo no valor de R$100.000. Pelo empréstimo, ela reconhece e paga juros trimestrais de R$10.000.
Na elaboração de sua Demonstração dos Fluxos de Caixa, os contadores da sociedade empresária optam por não seguir o encorajamento do Pronunciamento Técnico CPC 03 (02) - Demonstração dos Fluxos de Caixa, evidenciando o fato em nota explicativa.
Once será o impacto gerado na Demonstração dos Fluxos de Caixa da sociedade empresária, em 31/12/X0?
A contratação do empréstimo é classificada no fluxo de caixa de FINANCIAMENTO, conforme CPC 03:
17 (…) Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
O CPC 03 (R2) demonstra duas possibilidades de classificação dos JURO pagos: fluxo operacional (CPC ENCORAJA) ou financiamento (tal opção deve ser evidenciada em nota explicativa).
Assim, em 31/12/X0, haveria os seguintes impactos nos fluxos de caixa:
Atividades de financiamento = 100.000−40.000 = 60.000,00.
Ingressos 100.000
Desembolsos 40.000,00
Juros 1º trimestre 10.000
Juros 2º trimestre 10.000
Juros 3º trimestre 10.000
Juros 4º trimestre 10.000
Portanto, Aumento de R$60.000 na atividade de financiamento.
A empresa Auditores Internacionais prestou serviços para empresas sediadas em outros países. Ao elaborar sua Demonstração de Fluxo de Caixa a empresa deverá, segundo o pronunciamento técnico CPC 03 elaborar apenas notas explicativas contendo as informações dos recebimentos em moeda estrangeira, considerando a taxa de câmbio da data do fato gerador, obedecendo assim ao princípio do regime de competência.
Errado.
A empresa deverá considerar a data da ocorrência do fluxo de caixa como momento a efetuar a conversão da moeda estrangeira.
De acordo com o disposto no CPC 03:
25. Os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade pela aplicação, ao montante em moeda estrangeira, das taxas de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira observadas na data da ocorrência do fluxo de caixa.
pode-se dizer que a venda de item do imobilizado, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos e os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos mencionados são, respectivamente, atividades …
- A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de INVESTIMENTOS são:
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo;
14 (…)
Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de INVESTIMENTOS . Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos, conforme descrito no item 68A do Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades OPERACIONAIS . Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de caixa das atividades OPERACIONAIS .
A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
Correto.
Literalidade.
A legislação brasileira aponta a Demonstração de Fluxo de Caixa como uma demonstração obrigatória, só havendo possibilidade de essa ser dispensada no caso de companhias fechadas com patrimônio líquido inferior a R$ 2 milhões de reais (em regra), ou seja, TODAS as companhias abertas são obrigadas a elaborá-la, enquanto as fechadas podem ou não ser obrigadas (a depender do montante patrimônio líquido). Além disso, frisa-se que há outras exceções espalhadas pela legislação brasileira, como o caso das empresas optantes do SIMPLES NACIONAL. Essas não vêm ao caso no presente artigo.
Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades ……………, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de………… Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.
Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades OPERACIONAIS, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de FINANCIAMENTO . Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.