Dermatoses eritemato escamosas Flashcards

1
Q

Dermatoses Eritemato-escamosas

Ortoceratose x Paracetose

A

Ortoceratose:
- queratinização normal da epiderme
- camada córnea não apresenta núcleos

Paraceratose:
- queratinização anormal ou incompleta
- camada córnea mantém núcleos nas células

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2
Q

Dermatoses Eritemato-escamosas

Descamação colarete denota o quê?

A

Que a lesão foi edematosa, vesiculosa ou pustulosa e que quando resseca fica com esse colarete, ficando com uma proteção centrípeta.

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3
Q

Psoríase

Definição

A

A psoríase é uma doença inflamatória crônica, autoimune — Th1 e Th17

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4
Q

Psoríase

Verdadeiro ou falso: A prevalência no Brasil é maior pela questão do sol e pela questão racial

A

Falso. A prevalência no Brasil é **menor **pela questão do sol e pela questão racial. Em locais de clima tropical, a prevalência diminui (devido a exposição solar)

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5
Q

Psoríase

Verdadeiro ou falso: Em pessoas mais velhas, tende a ser uma doença mais remitente e mais refratária ao tratamento, com a necessidade de medicamentos mais potentes.

A

Falso. Em pessoas mais jovens, tende a ser uma doença mais remitente e mais refratária ao tratamento, com a necessidade de medicamentos mais potentes.

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6
Q

Psoríase

Qual % dos casos evolui para forma moderada a grave?

A

Somente em 15-20%

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7
Q

Psoríase

Como quantificar a gravidade da doença?

A
  • Pela área de superfície corporal acometida
  • A palma da mão do paciente corresponde a 1%;
  • Acima de 10% é uma doença moderada a grave
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8
Q

Psoríase

Escore de Pasi

A

Leva em consideração: extensão de lesões, grau de vermelhidão, grau de espessamento das placas e o grau de descamação

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9
Q

Psoríase

Prevalência da artrite

A

6-42%

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10
Q

Psoríase

Verdadeiro ou falso: A predisposição genética é maior em indivíduos que desenvolvem a doença em idades mais jovens

A

Verdadeiro

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11
Q

Psoríase

% de casos com história familiar

A

33%

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12
Q

Psoríase

Genes associados

A

PSORS1, HLA-Cw6

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13
Q

Psoríase

Fatores ambientais - infecções

A

infecção estreptocócica da orofaringe

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14
Q

Psoríase

Fatores ambientais: medicamentos

A

bupropiona, cloroquina, interferon, descontinuação de corticoide sistêmico, beta bloqueadores, lítio, iECA

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15
Q

Psoríase

Fatores ambientais: gerais

A

estresse psicológico (relacionado à atividade da doença), tabagismo, etilismo e obesidade. Ganho de peso, cirurgia bariátrica, medicamentos que reduzem o peso: possuem correlação com a atividade da doença.

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16
Q

Psoríase

Quadro clínico

A
  • Placas eritemato descamativas bem delimitadas
    • Lesões com prurido intenso (não é obrigatório)
  • Simétricas
  • Bem delimitadas
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17
Q

Psoríase

Regiões com maior queixa de prurido

A

couro cabeludo, região plantar, região inguinal

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18
Q

Psoríase

Sinal de Auspitz

A

= Sinal do orvalho sangrante

Saída de pontinhos de sangue, devido às projeções dérmicas e aos vasos sanguíneos que se prolongam em direção à camada córnea.

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19
Q

Psoríase

Diagnóstico diferencial com a dermatite seborreica

A

A psoríase ultrapassa a linha de implantação dos cabelos e as escamas são em cor de pó de giz. A dermatite seborreica costuma ter escamas mais amareladas.

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20
Q

Psoríase

Fenômeno de Koebner

A

Desenvolvimento da lesão em cima de trauma, de cicatriz (geralmente são placas de difícil controle)

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21
Q

Psoríase pustulosa

Lesão

A
  • Lesões pustulosas com placa eritematosa descamativa ao fundo. Pústulas coalescem e margeiam a lesão
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22
Q

Psoríase pustulosa

Formas

A
  1. Localizadas: palmar, plantar e de Hallopeau (quando acomete apenas um dígito)
  2. Disseminada: forma grave e instável, pústulas de forma disseminada, a qual pode ser uma psoríase de transição e que inclusive pode ser uma complicação em pacientes de psoríase vulgar da descontinuação do corticoide sistêmico.
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23
Q

Psoríase pustulosa

Psoríase de Von Zumbusch

A

quadro grave que precisa de intervenção rápida e às vezes precisa de tratamento inclusive a nível hospitalar

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24
Q

Psoríase pustulosa

Tratamento

A

As pústulas não são por infecção secundária, sendo estéreis. Além disso, não são complicadas por bactérias em outras regiões. Por isso, não há necessidade de antibioticoterapia, mas sim medicamentos imunossupressores.

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25
Q

Psoríase gutata

Fator desencadeante

A

infecção por estreptococos da orofaringe

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26
Q

Psoríase gutata

Lesão

A

aparecimento eruptivo e rápido, ocorrendo poucas semanas após a infecção estreptocócica

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27
Q

Psoríase gutata

_ a _% tende a resolução com desaparecimento das lesões e _ a _% dos casos evolui para psoríase vulgar

A

60-70%
30-40%

28
Q

Psoríase gutata

Verdadeiro ou falso: Após o primeiro aparecimento de lesões após a infecção, a imunidade humoral cria anticorpos para evitar novas lesões

A

Falso. Alguns pacientes podem ter esse quadro de forma recorrente. Nesses casos, é sugerido a realização de uma amigdalectomia.

29
Q

Psoríase eritrodérmica

Definição

A
  • Acometimento de mais de 75% do tegumento
  • Consiste na combinação de eritema e descamação
30
Q

Psoríase eritrodérmica

Conduta

31
Q

Artrite psoriásica

Verdadeiro ou falso: Acometimento articular acontece primeiro do que o acometimento cutâneo na maioria dos casos

A

Falso. Acometimento da pele acontece primeiro do que a artrite em 80-90%

32
Q

Psoríase

Verdadeiro ou falso: Paciente com acometimento ungueal possui maior associação com acometimento articular

A

Verdadeiro

33
Q

Psoríase

Formas do acometimento ungueal

A
  • Onicodistrofia: destruição total arquitetural da unha
  • Onicólise: separação da unha do leito ungueal
  • Pitchings ungueais
  • Manchas cor salmão: pústula subungueal
  • Paroníquia
34
Q

Psoríase

Verdadeiro ou falso: Acometimento palmoplantar pode ocorrer como parte da psoríase vulgar ou da psoríase gutata

A

Falso. Pode ocorrer como parte de uma psoríase vulgar, mas também pode ser isolado

35
Q

Psoríase flexural

Sinonímia

A

Psoríase invertida

36
Q

Psoríase flexural

Lesão

A

Placas com menos descamação
Eritema muito marcante
Bem delimitadas
Simétricas
Formação de placas anulares, com centro tendendo a ficar mais poupado

37
Q

Psoríase

Achados histológicos

A
  • Aumento da camada córnea (paraceratose com retenção dos núcleos)
  • Aumento da epiderme (acantose)
  • Prolongamento das papilas dérmicas para a epiderme. Vasos sanguíneos também vão em direção à epiderme, quase alcançando a camada córnea em conjunto às projeções dérmica
  • Infiltrado inflamatório linfocítico na derme superficial
38
Q

Psoríase

Tratamento da forma leve

A

Uso tópico:
Corticoide
Tacrolimus (inibidor da calcineurina)
Análogos da vitamina D3
Queratolíticos

39
Q

Psoríase

Tratamento das formas moderada e grave

A

> 10% da superfície corporal acometida
Tratamento sistêmico:
Metotrexato
Acitretina
Ciclosporina

40
Q

Psoríase

Quando a ciclosporina é primeira linha de tratamento?

A

Psoríase pustulosa e eritrodermia

41
Q

Psoríase

Medicamentos de ação rápida

A

Ciclosporina
Anti-IL17
Infliximabe

42
Q

Psoríase

Quando utilizar imunobiológicos?

A

Se o paciente não responder ou contraindicação

43
Q

Psoríase

Qual é a via de resposta mais importante na psoríase?

44
Q

Psoríase

Verdadeiro ou falso: Psoríase não deixa cicatriz, mas atrofia a pele

A

Falso. Psoríase não deixa cicatriz ou atrofia, mas pode deixar diferença de cor, com hiper ou hipocromia

Não deixa cicatriz por ser uma doença epidérmica, sem acometimento dérmico. Se ocorrer atrofia, pode ser decorrente do uso indiscriminado de corticoide

45
Q

Dermatite seborreica

Regiões seborreicas

A

sulco, couro cabeludo, região de glabela, cupercíciol, retroauricular

46
Q

Dermatite seborreica

Diagnóstico diferencial

47
Q

Dermatite seborreica

Pode a chegar a _% da população acometida

48
Q

Dermatite seborreica

Teoria da etiologia

A

Hipersensibilidade à presença de um fungo Malassezia (pityrosporum) presente nas áreas seborreicas

49
Q

Dermatite seborreica

Doenças que podem estar associadas

A

HIV, Parkinson, AVC e epilepsia

50
Q

Dermatite seborreica

Tratamento

A
  • Cetozonazol tópico
  • Ciclopiroxolamina
  • Corticoide de baixa potência
  • Shampoo: Sulfeto de selênio, piritionato de Zn, Coaltar
51
Q

Pitiríase rósea de Gilbert

Etiologia

A

Herpes 6 e 7

52
Q

Pitiríase rósea de Gilbert

Verdadeiro ou falso: adicionar aciclovir no tratamento resolve as lesões mais rapidamente

A

O uso de aciclovir não aumenta a velocidade de resolução das lesões. Não é recomendado o uso do aciclovir!

53
Q

Pitiríase rósea de Gilbert

Diagnóstico com sífilis secundária

A

Não acomete palmas das mãos (diferente da sífilis). Devemos sempre solitar VDRL

54
Q

Pitiríase rósea de Gilbert

Curso da doença

A

Autolimitada
Duração de episódio variável (2-3 meses)
Possui sazonalidade

55
Q

Pitiríase rósea de Gilbert

Lesão

A

Lesão inicial em medalhão e eritematodescamativa
Descamação fina
Progressão centrífuga
Formato ovalado
Lesões filhas que surgem de 4-7 dias após a lesão mãe, que podem ter uma coloração rósea bem discreta e que tendem a ter um aumento pequeno centrífugo

56
Q

Pitiríase rósea de Gilbert

Tipo de escamação

A

Escama em colarete

57
Q

Pitiríase rósea de Gilbert

Localização

A

Acometimento do tronco ou proximal dos membros (fotoprotegidas)

58
Q

Pitiríase rósea de Gilbert

Característica do prurido

A

Prurido leve

59
Q

Pitiríase rósea de Gilbert

Quais regiões não são acometidas na maioria dos casos?

A

face, palma e planta do pé

60
Q

Pitiríase rósea de Gilbert

Tratamento

A

Geralmente nada precisa ser feito. Oriento em relação à benignidade, pedimos o VDRL!
Se ocorrer prurido, podemos utilizar corticoides tópicos, anti-histamínicos orais e fototerapia com UVB em casos mais arrastados.

61
Q

Eritrodermia

Causas

A
  • Psoríase é a principal
    • Eczemas (dermatite atópica, de contato difusa, seborreico)
    • Medicamentosa (farmacodermia)
    • Micose fungóide (linfoma cutâneo de células T. Devemos sempre pensar nisso em idosos com eritrodermia!)
      • OBS: A micose fungóide, comumente não se manifesta na forma de eritrodermia, mas como placas eritematodescamativas que têm formato reniforme (em ferradura, em formato de feijão), com leve enrugamento da placa.
    • Pênfigo
    • LES
    • Até 1/3 é idiopática
62
Q

Eritrodermia

Acometimento sistêmico

A

Febre, calafrios
Dificuldade de homeostase
Perda de água transepidérmica, edema, alterações hidroeletrolíticas (ICC de alto débito)
Paciente potencialmente grave com risco maior para infecções, por perda de barreira.

63
Q

Eritrodermia

Verdadeiro ou falso: Em 60% dos casos conseguimos descobrir clinicamente a causa

A

Falso. Em até 30% dos casos não conseguimos descobrir clinicamente a causa. A biópsia pode não ser resolutiva, podendo ser necessárias biópsias seriadas

64
Q

Eritrodermia

Tratamento

A

correção dos distúrbios hidroeletrolíticos, prevenção de hipotermia, tratamento de infecções secundárias, anti-histamínicos orais de preferência sedantes, corticoides tópicos e sistêmicos

65
Q

Eritrodermia

O uso de corticoide sistêmico é recomendado?

A

Devemos evitar corticoides sistêmico em casos de psoríase, pois pode dar efeito rebote e pode instabilizar o quadro, podendo ocorrer pustulose e eritrodermia