Câncer de Pele Flashcards

1
Q

Câncer de pele

Até _% das pessoas ao longo da vida vão desenvolver um câncer de pele, sendo que em _% dos casos vai ser um CA de pele não melanoma

A

20% e 95%

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Q

Câncer de pele

Proporção de CBC e CEC

A

CBC 4 CEC 1
4:1

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3
Q

Câncer de pele

Verdadeiro ou falso: A incidência de cânceres de pele vem aumentando, porém a mortalidade permanece estável

A

Verdadeiro. A incidência de cânceres de pele não melanoma e melanoma vem aumentando por fatores ambientais, porém a mortalidade permanece estável. Isso decorre de um diagnóstico mais precoce, em especial com o advento da dermatoscopia

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4
Q

Câncer de pele

Fator de risco mais importante

A

Fototipo baixo

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5
Q

Câncer de pele

Penetração do UVA e UVB

A

UVA de forma mais profunda, alcançando a derme
UVB só chega a derme papilar

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6
Q

Câncer de pele

Qual é o tipo de exposição mais perigosa

A

A exposição mais perigosa é a intensa e episódica. A exposição aguda gera maior predisposição para melanoma e CBC, enquanto a exposição crônica para CEC

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7
Q

Câncer de pele

Fatores de risco genéticos

A

Xeroderma pigmentoso
Albinismo
Epidermodisplasia verruciforme

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8
Q

Câncer de pele

Fatores de risco ambientais

A

Radiação UV
Radiação ionizante/radioterapia (CEC)
Arsênico e alcatrão industrial (CEC)
Imunossupressão

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9
Q

Câncer de pele

A infecção pelo HPV aumenta o risco de CBC em _x e CEC em _x

A

10x e 250x

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10
Q

Queratose actínica

Definição

A
  • Lesão pré-neoplásica
  • Atipia nos queratinócitos no terço inferior da epiderme
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11
Q

Queratose actínica

Risco de transformação para CEC

A

0,1%/lesão/ano

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12
Q

Queratose actínica

Lesão

A

Pápula eritematosa
Ao toque: áspera
Pode ser levemente hipocrômica
Com escama que é, geralmente, bem compacta e aderida e áspera. Pode formar cornos cutâneos em graus maiores

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13
Q

Queratose actínica

Conduta diante de corno cutâneo

A

Biópsia da base (pode ser CEC, CBC)

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14
Q

Queratose actínica

Tratamento para lesão única ou poucas lesões

A

Tratamento destrutivo local com nitrogênio líquido/crioterapia, aplicação de ácido fluoroacético, eletrocoagulação ou curetagem

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15
Q

Queratose actínica

Tratamento para múltiplas lesões

A

5-fluorouracil (QT tópico) - irritação
Imiquimode (8x mais caro que o 5-f, menos eficaz)
Fotodinâmica - PDT (pouco disponível)

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16
Q

Carcinoma Espinocelular in situ

Sinonímia

A

Doença de Bowen

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17
Q

Carcinoma Espinocelular in situ

Formas de apresentação

A
  1. De novo: sem apresentar uma queratose actínica prévia
  2. Evolução de uma queratose actínica
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18
Q

Eritroplasia de Queyrat

Definição

A

CEC in situem região anogenital

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19
Q

Carcinoma Espinocelular in situ

Verdadeiro ou falso: lesão genital que persiste por mais de 6 semanas necessita de biópsia para afastar o CEC in situ

A

Falso. São 4 semanas

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20
Q

Carcinoma Espinocelular in situ

Lesão

A

Pápulas ou placas eritematodescamativas isoladas
Podem ter escamas ásperas
Telangiectasias
Pode mimetizar doenças inflamatórias (psoríase)

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21
Q

Carcinoma Espinocelular in situ

Tratamento

A

Excisão é o tratamento de primeira escolha
Caso não seja possível, podemos usar tratamentos tópicos citados para queratose actínica

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22
Q

Carcinoma Espinocelular Invasivo

Pérolas córneas

A

Núcleos de queratina dentro da lesão OBS: Quanto mais pérola córnea existe no tumor, maior seu grau de diferenciação = melhor

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23
Q

Carcinoma Espinocelular Invasivo

Lesões de ferida crônica que possuem possibilidade de desenvolvimento de CEC

A
  • Hidradenite supurativa
  • Lúpus discóide
  • Líquen plano erosivo ou hipertrófico
  • Epidermólise bolhosa
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23
Q

Carcinoma Espinocelular Invasivo

Em mais de _% dos casos é possível identificar a mutação do gene _

A

90% e supressor p53

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24
Q

Carcinoma Espinocelular Invasivo

Quando associado a feridas ou doenças inflamatórias crônicas, ele tende a ter um prognóstico mais_____ (favorável/desfavorável) do que quando aparece decorrente de exposição actínica

A

Desfavorável

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25
Q

Carcinoma Espinocelular Invasivo

Fatores de risco para pior prognóstico

A
  • Maior profundidade da lesão (maior que 2 mm ou Clark maior que 4)
    • Invasão perineural
    • Localização (na região H da face pela questão da vascularização)
    • Lesão pouco diferenciada
    • Invasão linfonodal
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26
Q

Carcinoma Espinocelular Invasivo

Apresentações das lesões

A
  • Lesões tumorais exofíticas: placas eritematosas descamativas erosadas
  • Hiperceratósicas semelhantes ao corno cutâneo
  • Nódulo ulcerado bastante firme Forma não pigmentada (amelanótica) do melanoma (lesão exofítica erosada)
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27
Q

Carcinoma Espinocelular Invasivo

Sintomas

A

Pode haver desenvolvimento de sintomas com comprometimento perineural, com aparecimento de dor/diminuição de sensibilidade/parestesia/anestesia

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28
Q

Carcinoma Espinocelular Invasivo

Verdadeiro ou falso: As metástases são _____ (mais/menos) frequentes do que no CBC, porém não são comuns.

A

Mais

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29
Q

Carcinoma Espinocelular Invasivo

Nível de Clark

A

É importante devido ao fato de a espessura da pele não ser a mesma em determinadas topografias. Ex: uma lesão de 1 mm na face tem maior probabilidade de atingir profundidade maiores que uma lesão do mesmo tamanho no dorso
É o nível que essa lesão atinge quando comparada com a camada da pele que atinge sua maior profundidade

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30
Q

Carcinoma Espinocelular Invasivo

Tratamento

A

Excisão cirúrgica
Margem clinicamente visível de 5-6 mm
Quando existe o acometimento local invasivo ou à distância, pôde-se lançar mão de radio e quimioterapia
Pacientes de alto risco, pode-se diminuir o risco de possíveis novas lesões, com fotoprotetoras, redução da imunossupressão, troca de medicamentos, uso de retinóides orais

31
Q

Carcinoma Basocelular

Sinonímias

A

Carcinoma tricoblástico
Basalioma
Epitelioma basocelular

32
Q

Carcinoma Basocelular

Características

A

Tumor de baixo grau (mas que deve ser tratado pois pode evoluir com destruição local), com crescimento lento e pouca invasão. Geralmente não dá metástase

33
Q

Carcinoma Basocelular

Localização mais comum

A

Cabeça e pescoço

34
Q

Carcinoma Basocelular

Regiões não acometidas

A

Mucosa, palmas e plantas

35
Q

Carcinoma Basocelular

80% das lesões estão localizadas em área de ____________

A

cabeça e pescoço

36
Q

Carcinoma Basocelular

Origem (célula e camada)

A

células da camada basal da epiderme, principalmente no epitélio folicular

37
Q

Carcinoma Basocelular

90% das lesões esporádicas foi identificada em mutação do gene ________

A

supressor PTCH

38
Q

Carcinoma Basocelular

Variantes clínicas

A
  • Nodular
  • Superficial
  • Esclerodermiforme
  • Pigmentado
39
Q

Carcinoma Basocelular Nodular

Lesão

A

Pápula eritematosa de bordas peroladas brilhosas
Telangiectasias arboriformes ou ramificadas
Pode ou não ter ulceração central
Pode ou não ter um pouco de pigmentação acinzentada

40
Q

Carcinoma Basocelular Superficial

Lesão

A

Eritematodescamativa
Telangiectasia
Brilho
Invade para a região da derme e forma uma fenda na região de separação subjacente

41
Q

Carcinoma Basocelular Esclerodermiforme

Lesão

A
  • Doença mais infiltrativa
  • Sem borda perolada Telangiectasias
  • Pigmentação ovoide
  • Assemelha-se com a aparência de uma cicatriz
42
Q

Carcinoma Basocelular Pigmentado

Lesão

A

Lesão papulosa, globosa ou ulcerada com grande quantidade de melanina.
Preto acinzentado
Azulay: No exame dermatoscópico são observadas estruturas em raios de roda, folhas de bordo e ninhos ovoides

43
Q

Carcinoma Basocelular

Tratamento

A

Excisão em casos que a lesão é típica, em área adequada. Margem de 4 mm

44
Q

Carcinoma Basocelular

Quando é indicada a Cirurgia Micrográfica de Mohs?

A

Lesões com maior chance de recorrência, mais infiltrativas (como no caso do esclerodermiforme) e lesões grandes.

45
Q

Carcinoma Basocelular

Verdadeiro ou falso: Tratamento com terapia alvo é indicada para casos leves e moderados

A

Falso. Somente no casos em que não é possível o procedimento cirúrgico ou o paciente não o deseja, podem ser oferecidas outras modalidades terapêuticas

46
Q

Carcinoma Basocelular

Medicamento que atua como terapia alvo? Mecanismo de ação?

A

Vismodegib
Ação no gene PTCH

47
Q

Melanoma

A ________ maioria/minoria das lesões ocorre de novo

A

A maioria das lesões ocorre de novo, e não secundária à transformação de lesões névicas

48
Q

Melanoma

O componente genético________ pouco/muito importante

49
Q

Melanoma

Está acontecendo _________ diminuição/aumento da incidência, com taxas de mortalidade estáveis

50
Q

Melanoma

Fatores de risco genéticos

A
  • História familiar
    • Pele clara, tendência a queimadura, cabelo ruivo
    • Defeito no reparo do DNA (XP)
51
Q

Melanoma

Fatores de risco ambientais

A
  • Exposição UV intermitente ou crônica
    • Imunosupressão
52
Q

Melanoma

Risco de Nevos melanocíticos

A
  • > 100NM adquiridos → RR: 8-10x
    • > 5 NM atípicos → RR: 4-6x
    • Múltiplos lentigos solares → RR: 3-4x
53
Q

Melanoma

O que é Síndrome do nevo displásico

A

Pacientes que têm múltiplos nevos, principalmente os pacientes que tem nevos melanocíticos atípicos (lesões maiores que 6 mm em “ovo frito”), possuem maior risco relativo de desenvolver melanoma

54
Q

Melanoma

ABCDE

A
  • A: Assimetria - quando a lesão é dividida longitudinalmente ou transversalmente
    • B: Borda e bleeding (irregularidade de formato e padrão)
    • C: cor - quando existem três ou mais cores
    • D: diâmetro - maior que 6 mm
    • E: evolução - quando ocorre evolução não esperada para aquela lesão. Esse é um dos aspectos mais importantes, em especial para as lesões que não tem aspecto horizontal
55
Q

Melanoma

Verdadeiro ou falso: ABCDE representa prognóstico

A

Falso. Essas alterações não são para prognóstico. SÃO PARA DIAGNÓSTICO!!!

56
Q

Melanoma extensivo superficial

Regiões mais acometidas em homens e em mulheres

A

Em homens, ocorre mais frequentemente no tronco e em mulheres na região posterior das pernas

57
Q

Melanoma

Qual é o subtipo mais comum?

A

Melanoma extensivo superficial

58
Q

Melanoma extensivo superficial

_% ocorre como evolução de um nevo pré-existente e _% ocorre como de novo

59
Q

Melanoma extensivo superficial

Padrão de crescimento inicial e tardio

A

Inicialmente, possui um crescimento horizontal (radial) lento, evoluindo para crescimento vertical rápido

60
Q

Melanoma extensivo superficial

Tipo de biópsia

A

Excisional

61
Q

Melanoma nodular

Verdadeiro ou falso: ABCDE é usado para diagnóstico

A

Falso. Não tem ABCDE, já tem crescimento vertical

62
Q

Melanoma

Qual é o melanoma com pior prognóstico?

A

Nodular, possui maior risco de invasão e de metástases

63
Q

Melanoma nodular

Localizações mais comuns

A

Cabeça, pescoço e tronco

64
Q

Melanoma lentigo maligno (lentiginoso)

Associado a exposição ____________ esporádica/crônica

65
Q

Melanoma lentigo maligno (lentiginoso)

Localização

A

tende a ocorrer em áreas cronicamente fotoexpostas, em especial na face

66
Q

Melanoma lentiginoso acral

Faixa etária mais acometida

67
Q

Melanoma lentiginoso acral

Localização

A

palmas, plantas e periungueal

68
Q

Melanoma lentiginoso acral

Verdadeiro ou falso: Pior prognóstico quando presente em regiões de fotoexposição

A

Falso. Não tem correlação com fotoexposição

69
Q

Melanoma lentiginoso acral

Prognóstico

A

Possui prognóstico ruim, só não sendo pior que o nodular (detecção tardia)

70
Q

Melanoma lentiginoso acral

sinal de Hutchinson

A

melanoníquia estriada que a pigmentação está indo para prega ungueal

71
Q

Melanoma lentiginoso acral

Verdadeiro ou falso: É mais comum em brancos, mas nos negros e asiáticos é o subtipo mais comum

A

Verdadeiro

72
Q

Melanoma lentiginoso acral

Índice para prognóstico

A

Espessura de Breslow

73
Q

Melanoma lentiginoso acral

Tratamento

A

Excisão cirúrgica com margem de 1-3mm

74
Q

Melanoma lentiginoso acral

Verdadeiro ou falso: A abordagem inicial deve ser feita com margem de 1-3 mm excisional, não devo retirar mais que isso para poder fazer a pesquisa do linfonodo sentinela

A

Verdadeiro