Deformidades Da Mama Flashcards

(54 cards)

1
Q

Como é o desenvolvimento embriológico da glândula mamária? (PARTE 1)

A
  • 5ª semana: primeiros sinais de desenvolvimento mamário.
  • 6ª semana: migração das células epidérmicas para o interior do mesênquima subjacente, produzindo as chamadas cristas lácteas ou linhas de leite.
  • Localizam-se na parede ventro-lateral do corpo do embrião: da região axilar até a região inguinal.
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2
Q

Como é o desenvolvimento embriológico da glândula mamária? (PARTE 2)

A
  • Ao final da 6ª semana: as extremidades destas linhas começam a regredir, restando apenas um par ao nível da 4ª costela.
  • Ao final da 8ª semana: a embriogênese está completa.
  • Em torno do 7º mês: entre 16 a 24 estruturas formam o sistema ductal rudimentar que a partir da puberdade formarão os lobos mamários.
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3
Q

Como é o desenvolvimento embriológico da glândula mamária? (PARTE 3)

A
  • No início do 8º mês: começa a formação e a ramificação dos ductos e, em sua porção terminal, as glândulas.
  • A aréola em torno do 5º mês de vida intrauterina e papila se forma logo após o nascimento.
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4
Q

Quais são os Estágios de Tanner?

A
  • Fase I: proeminência pré adolescente mamilo, sem palpação de tecido glandular.
  • Fase II: presença de tecido glandular subareolar, há projeção única da mama e do mamilo.
  • Fase III: aumento do volume da mama com contorno uniforme entre a mama e a aréola; aumento do diâmetro e da pigmentação da areola; contorno mamário e areolar está no mesmo plano.
  • Fase IV: aumento do diâmetro da areola e sua pigmentação; ocorre projeção secundária do mamilo acima do plano mamário.
  • Fase V: desenvolvimento final com contorno suave da mama e do mamilo, sem projeção dele.
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5
Q

O que é amastia?

A

Ausência da mama.

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6
Q

O que é atelia?

A

Ausência do complexo areolo-papilar.

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7
Q

O que é a Síndrome de Poland?

A

Amastia e atelia associado com ausência da porção esternal do músculo peitoral maior.

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8
Q

Qual a incidência da Síndrome de Poland?

A

1:10.000 - 1:100.000

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9
Q

Qual o sexo mais afetado na Síndrome de Poland?

A

Masculino 2:1

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10
Q

Qual lado mais afetado na Síndrome de Poland?

A

Homens: D>E 2/3:1
Mulheres: D = E.

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11
Q

O que acontece com o tecido mamário na Síndrome de Poland?

A

O tecido muscular é substituído por tecido fibrótico.

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12
Q

Quais são outras malformações associadas com a Síndrome de Poland?

A
  • Ausência do m. peitoral menor.
  • Ausência de uma ou duas costelas ou de cartilagens delas.
  • Agenesia ou hipoplastia ipsilateral do GD.
  • Atrofia da pele e do subcutâneo.
  • Rotação esternal.
  • Anomalias ipsilaterais da mão, porção inferior do braço ou de todo membro superior.
  • Anomalias viscerais do fígado, TGI e coração.
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13
Q

Quais são as alterações costais na S. de Poland?

A

Aplasia ou hipoplasia do 3º - 5º arcos intercostais.

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14
Q

Quais são os dedos mais afetados na S. de Poland?

A
  • Segundo, terceiro e quarto dedos.
  • Gravidade variável: sindactilia parcial simples até uma mão em luva completa.
  • Pode haver encurtamento das mãos e mesmo dos membros.
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15
Q

Como é feito o diagnóstico da Sd de Poland?

A
  • Clínico = assimetria torácica.
  • Nos homens ao atingir a maturidade esquelética completa e nas mulheres no momento do desenvolvimento mamário.
  • Exame físico: palpação dos arcos costais, avaliação dos músculos peitorais maior e menor, GD e serrátil anterior.
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16
Q

O que deve ser feito no tratamento da Síndrome de Poland?

A

Transposição do músculo latissimo do dorso.

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17
Q

Quais são as opções de tratamento se o m. latissimo do dorso estiver atrófico?

A
  • GD microcirurgico reinervado com neurorrafia entre n. toracodorsal doador com ramo motor do nervo serratil anterior receptor.
  • TRAM
  • Lipoenxertia
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18
Q

Classificação da deformidade torácica nas mulheres com Síndrome de Poland.

A
  • Grupo I: hipotrofia mamária ipsilateral leve.
  • Grupo II: hipotrofia mamária ipsilateral grave.
  • Grupo III: agenesia mamária total.
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19
Q

Quais as opções de tratamento do cone mamario na Sd de Poland?

A

Apenas prótese em casos leves até GD com expansor/prótese em casos mais graves.

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20
Q

O que é politelia e pode estar associado a?

A

Aumento do número de CAPS. Pode estar associado principalmente a alterações renais e cardíacas, assim como estenose do piloro e etc.

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21
Q

Quais são as alterações renais associadas com a politelia?

A
  • Agenesia renal
  • Rim supranumerário
  • Carcinoma renal
  • Obstrução renal
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22
Q

Quais são as alterações cardíacas relacionadas com a politelia?

A
  • Anomalias congênitas
  • Distúrbios de condução
23
Q

Onde a politelia se localiza?

A

Na crista láctea.

24
Q

O que é polimastia e onde normalmente é encontrada?

A

Aumento do número de mamas. Acomete 5% das mulheres. Sua localização é sempre ao longo da linha láctea, normalmente encontrada nas axilas.

25
Qual a causa mais provável de hipertrofia mamária (macromastia/ hipertrofia virginal)?
Resposta excessiva aos estímulos endócrinos. Pode por aumento de receptores e/ou aumento da sensibilidade destes.
26
Quais são outras maneiras de chamar as mamas tuberosas?
Mama tubular; mama de Snoopy; mama papilar; mama em domo; CAP herniado; mama de base estreita; mama constrita; hipoplasia do polo inferior.
27
O que são mamas tuberosas?
São mamas que possuem um anel de constrição, fazendo que o tecido mamário se hernie através dele.
28
O que é o tipo I de mamas tuberosas conforme classificação de Eagle Muti?
- Tecido mamário: herniado para dentro de uma aréola expandida com a pele frouxa e delgada apresentando uma aderência glandular cutânea insatisfatória. - Ligamentos de Cooper: hipoplásicos ou ausentes. - Sulco Inframamário (SIM): muito cranializado com uma constrição fibrótica que se parece com um anel constritor circundando quase completemente a pequena glândula. - Mamas estão posicionadas lateralmente na parede torácica com um amplo espaço intermamário.
29
O que é o tipo II de mamas tuberosas conforme classificação de Eagle Muti?
- Mamas gravemente hipoplásicas com pele sólida, aréola pequena ou muito pequena, e forte aderência glandular cutânea. - A base da mama é constrita, embora o anel constritor não esteja tão evidente. - O polo inferior está ausente, aplainado ou côncavo. - O SIM está ausente ****. - Há uma protusão glandular típica por trás da aréola com deformidade em seu bordo inferior, esta deformidade é intensificada após a introdução de uma prótese, mesmo quando incisões de liberação do polo inferior são realizadas. - As aréolas estão principalmente posicionadas no aspecto mais lateral dos quadrantes torácicos. *IMAGEM: - TIPO 2 DIREITA - TIPO 3 ESQUERDA*
30
O que é o tipo III de mamas tuberosas conforme classificação de Eagle Muti?
- As mamas são normoplásicas. As mamas tem um aspecto basicamente tubular. - Uma ptose em "mergulho" e um CAP virado para baixo. - Uma "pegada mamária" circular com posicionamento geralmente alto, embora não excessivamente lateralizada, no tórax. - Redução da distância do CAP.
31
Qual o tipo I de mamas tuberosas segundo a classificação de Groulleau?
- Hipoplasia do QUADRANTE INFERIOR MEDIAL. - Subtipo mais comum, presente em 54%
32
Qual o tipo II de mamas tuberosas segundo a classificação de Groulleau?
- AMBOS OS QUADRANTES INFERIORES são hipopláscios, constituindo, presente em 26%.
33
Qual o tipo III de mamas tuberosas segundo a classificação de Groulleau?
- Caracteriza-se por constrição grave, com base mínima da mama e DEFICIÊNCIA EM TODOS OS QUADRANTES, constituindo a minoria, presente em 20% dos casos.
34
Como é a classificação de Von Heimburg?
- Ele basicamente divide o tipo 2 de Groulleau em com ou sem pele adequada.
35
Como é o tratamento cirúrgico das mamas tuberosas?
Basicamente envolve a remoção do anel fibrótico, redução do CAP e inclusão de próteses.
36
No tratamento das mamas tuberosas, como é o retalho tipo I?
- Usado para mamas tipo I. - É criado um retalho glandular inferior central com um pedículo superficial INFERIOR. - Objetivo: transferir a gandula herniada dobrada para dentro do polo inferior insuficiente ou inexistente a fim de aumenta-lo; interrupção da base mamária fibrótica, permitindo sua abertura e redução da aréola aumentada.
37
No tratamento das mamas tuberosas, como é o retalho tipo II?
- Usado para corrigir a deformidade tipo II. - Ele é usado para transferir certa quantidade de glândula que se projeta por trás da pequena aréola para o centro do polo inferior sob a pele tensa. - Objetivos: —-> Eliminar a protusão glandular retroareolar que determina a deformidade do perfil mamário; —-> Descolar a pele tensa abaixo da aréola na parte central do polo inferior, o que permite o descolamento dos ligamentos de Cooper, eliminando a forte aderência entre a pele e a glândula; —-> Interpor o pequeno retalho entre a pele e a glândula evitando, assim, a recorrência do defeito; —-> Transferência de um retalho, mesmo que pequeno, alterará completamente a forma do perfil mamário oferecendo ao polo inferior um belo formato.
38
Como é o retalho glandular tipo III na correção de mamas tuberosas?
- Usado para corrigir determinada deformidade do tipo II na qual uma glândula muito pequena está se projetando completamente por trás da aréola. - O retalho é criado a partir da superfície retroareolar profunda, sendo usado para mobilizar certa quantidade de tecido do lado superior para o lado inferior da aréola, tanto superiormente quanto inferiormente a ela. - Objetivos: —-> Suavizar o bordo superior da aréola, transferindo a glândula protuberante para o polo inferior da aréola, obtendo assim, uma continuidade entre eles com um belo perfil mamário; —-> Abrir a superfície fibrótica centrale profunda da glândula.
39
Como é o retalho glandular tipo IV na correção de mamas tuberosas?
- Sem uso de implantes** - Usado para corrigir determinada deformidade do tipo II na qual uma espessura suficiente da mama e a cobertura de partes moles da parede torácica estão presentes, e a base não for muito estreita. - É um retalho profundo, criado com o emprego de uma parte da superfície profunda da mama a partir da região retroareolar superior até o bordo inferior da glândula e criando um retalho “a”, que é liberado e caudalmente estendido sob o polo inferior com um movimento que imita a abertura de um punho cerrado. - Objetivos: —-> Abrir a base glandular fibrótica; —-> Aumentar o volume do polo inferior.
40
O que é ginecomastia?
Aumento do tecido ductal, estroma e/ou gordura da mama masculina.
41
Quando a ginecomastia costuma ocorrer?
Em momentos de mudança hormonal. Na infância, na adolescência e na idade avançada.
42
Qual a causa mais comum de ginecomastia?
Idiopática.
43
Ela pode ocorrer ao nascimento?
Normalmente de forma transitória devido estímulo dos hormônios estrogênios maternos circulantes.
44
Qual a incidência de ginecomastia em adolescentes?
66% e se resolve sem necessidade de cirurgia na maioria dos casos.
45
Quando a incidência de ginecomastia volta a ocorrer?
Na terceira idade, em torno dos 65 anos, por diminuição dos níveis circulantes de testosterona.
46
Quais as alterações hormonais que ocorrem na ginecomastia?
Aumento de estrôgenios, diminuição de androgênios e déficit de receptores de androgênios.
47
Quais causas sistêmicas devem ser investigadas e afastadas?
- Doenças adrenais - Doenças hepáticas - Tumores pituitários - Tumores pulmonares - Tumores testiculares Etc...
48
Qual síndrome devemos excluir frente à ginecomastia?
Síndrome de Klinefelter.
49
Quais são as fases da ginecomastia?
- Florida: aumento do tecido ductal e vascularização; < 4 meses. - Fibrosa: mais fibrose estromal e menos ductos; > 12 meses. - Intermediária: mistura das duas; entre 4 e 12 meses.
50
Qual a classificação de Ginecomastia (Simon)?
- Grau I: pequena, sem excesso de pele. - Grau IIa: moderada, sem excesso de pele. - Grau IIb: moderada, com excesso de pele. - Grau III: grande, com excesso de pele.
51
Como é o tratamento da ginecomastia?
ALGORITMO
52
Como é o tratamento cirúrgico do tipo I e IIa?
- Incisão de Webster e remoção glandular.
53
Como é o tratamento cirúrgico do tipo IIb e III?
- Várias técnicas...
54
Como é a técnica de Paulus Aegenite, no século VII d.C?
"Por conseguinte, como essa deformidade possui a censura da feminilidade, é adequado que a mesma seja operada. Tendo, portanto, feito uma incisão lunar abaixado da mama, e dissecada da pele. Nós unimos as partes através de suturas. Se a mama se inclinar para baixo, talvez devido sua magnitude, nós faremos na mama duas incisões lineares, que se encontram na extremidade, para que a maior possa englobar a menor, dissecando a pele intermediária, removendo gordura, nós faremos suturas de maneira semelhantes".