Coordenação e sensibilidade Flashcards

1
Q

Funções do cerebelo

A
  • sequenciação de atividade motoras
  • monitorização da ações
  • ajustes nas ações no momento em que estão a ser executadas
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2
Q

O cerebelo recebe informação de…

A
  • cérebro (sequência de movimentos a realizar)

- periferia do corpo (informação sobre as alterações de posição)

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3
Q

Níveis a que age o cerebelo

A
  • vestíbulo cerebeloso
  • espino-cerebeloso
  • cérebro-cerebeloso
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4
Q

Lesão no cerebelo

A
  • ataxia
  • perturbações nos movimentos voluntários
  • movimentos desajeitados, irregulares e imprecisos
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5
Q

Testes de ataxia

A
  • prova do dedo- nariz

- prova do calcanhar joelho

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6
Q

Prova do dedo nariz

A

Doente estende o braço e pede que toque na ponta do nariz, de olhos fechados

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7
Q

Prova do calcanhar joelho

A

Doente deitado e tem que colocar o calcanhar no joelho oposto

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8
Q

Em que outras lesões está a ataxia presente?

A
  • disatria
  • dismetria
  • adiadococinésia
  • tremor intencional
  • nistagmo
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9
Q

Vestíbulo-cerebelo

A
  • funções do lóbulo flóculo-nodular do cerebelo
  • controlo do equilíbrio e movimentos posturas
  • cerebelo antecipa a posição do corpo
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10
Q

Lesão vestibulo-cerebelar

A

Alterações do equilíbrio em particular em rápidas alterações na direção do movimento
Adiadococinésia

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11
Q

Testes na via vestíbulo- cerebelo

A

Doente tem que fazer força contra a mão do médico com antebraço em provação fletido sobre o braço
Médico tira a mão repentinamente
Mão dispense cai contra o corpo

Outro teste é o barrar manteiga

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12
Q

Espino-cerebelo

A
  • funções do lobo anterior do cerebelo
  • coordenação de movimentos mais distais nos membros
  • movimentos coordenados e suaves dos músculos agonistas e antagonistas nas porções distais membros
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13
Q

De onde recebe informação a via espino-cerebelo?

A
  • córtex motor (indica plano de movimentos a realizar)

- núcleo rubro (informação propriocetiva da periferia)

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14
Q

Lesão na via espino-cerebelo

A
  • tremor intencional/tremor de ação
  • só surge com movimentos voluntários
  • exemplo nistagmo cerebelar
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15
Q

Cérebro-cerebelar

A
  • envolve o lobo posterior do cerebelo
  • ligada às áreas pré-motoras e de associação somatossensorial
  • ## planeamento sequencial desses movimentos
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16
Q

Lesões na via cérebro-cerebelar

A
  • dismetria
  • disartria
  • hipotonia
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17
Q

Dismetria

A

Alteração na amplitude de movimentos

hipometria: fica aquém
hipermetria: fica além

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18
Q

Disartria

A

Apresenta uma fala entrecortada, sons saem explosivamente, sílabas separadas

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19
Q

Hipotonia

A

Diminuição do tónus muscular

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20
Q

Marcha parética com steppage

A
  • causas: polinevrites, poliomielite e lesões do 2ºneurónio

- movimento: pés pendentes e a elevação do membro inferior é difícil, joelho eleva muito

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21
Q

Marcha parética espástica

A
  • causas: lesões bilaterais da via piramidal, lesões do 1º neurónio
  • movimento: membros inferiores em extensão forçada, pé arrastado
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22
Q

Marcha hemiplégica

A
  • movimento: perna paralisada em extensão, faz movimentos de circundação
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23
Q

Marcha atáxica espinhal/tabética

A
  • pé levanta-se demais e é atirado para o solo
  • tronco inclina-se para os lados
  • braços tentam recuperar o equilíbrio
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24
Q

Marcha atáxica cerebelosa

A
  • Ou marcha do ébrio
  • insegura, oscilante, com muitas hesitações, paragens e desvios
  • doente caminha com as pernas afastadas
  • desequilibra-se muito mas raramente cai
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25
Q

Marcha miopática

A
  • causa: miopatia progressiva ataca os músculos do tronco e os músculos proximais dos membros
  • propulsão do tronco com elevação da bacia
  • escápulas aladas
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26
Q

Marcha parkinsónica

A
  • movimentos emperrados pela rigidez
  • andar lento
  • passos pequenos
  • pés arrastam no chão
  • doente curvado com cabeça, tronco e braços imóveis
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27
Q

Marcha de pequenos passos

A
  • causa: aterosclerose cerebral

- andar lento, pés pouco levantados,

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28
Q

Modalidades da sensibilidade

A
  • Sensibilidade superficial

- Sensibilidade profunda

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29
Q

Sensibilidade superficial

A
  • Ao nível da pele e das mucosas

- Tátil, térmica e álgica

30
Q

Sensibilidade profunda

A
  • Sensibilidade dos órgãos subjacente à pele

- Sensibilidade postural e sensibilidade vibratória

31
Q

Como é o agrupamento de feixes da sensibilidade nos nervos e nas raízes?

A

Agrupamento anatómico

32
Q

Como é o agrupamento de feixes da sensibilidade na medula e centros nervosos?

A

Agrupamento fisiológico

33
Q

Dissociação siringomiélica

A

Podem existir perturbações da sensibilidade térmica e dolosa com conservação da sensibilidade tátil

34
Q

Dissociação tabética

A

Abolição/diminuição da sensibilidade táctil, profunda e dolorosa, com conservação da térmica

35
Q

Sensibilidade tátil

A
  • excita-se levemente a pele com um objeto que desperte exclusivamente sensações táteis
36
Q

Hipostesia tátil

A

Diminuição da sensibilidade tátil

37
Q

Anestesia

A

Abolição da sensibilidade tátil

38
Q

Hiperestesia tátil

A

Exagero da sensibilidade tátil

39
Q

Sensibilidade dolorosa

A
  • Pica-se a pele com um alfinete
40
Q

Hipo-algesia

A

Diminuição da sensibilidade dolorosa

41
Q

Analgesia

A

Abolição da sensibilidade dolorosa

42
Q

Hiperestesia dolorosa

A

Exagero da sensibilidade dolorosa

43
Q

Sensibilidade térmica

A
  • Testa-se com tubos de água quente e tubos de água fria

- Testam-se as diferentes temperaturas isoladamente

44
Q

Termo-hipostesia

A

Diminuição da sensibilidade térmica

45
Q

Termo-anestesia

A

Abolição da sensibilidade térmica

46
Q

Hiperestesia térmica

A

Exagero da sensibilidade térmica

47
Q

Sensibilidade vibratória

A

Com auxílio de um diapasão, testa-se em pontos ósseos salientes.

48
Q

Sensibilidade postural

A

Segura-se o segmento (exemplo dedo) a explorar entre polegar e indicador, move-se em diferentes posições para que o doente identifique a posição.

  • só é válido quando o membro está relaxado
  • uma lesão da sensibilidade postura é ataxia espinhal
49
Q

Esterognosia

A
  • Reconhecimento de objetos pelo tato
50
Q

Asterognosia

A
  • Lesão da esterognosia

- Incapacidade de reconhecer objetos pelo tato

51
Q

Sensibilidade Discriminativa

A
  • Reconhecimento de figuras e distinção de 2 estímulos cutâneos próximos
  • Testa-se pelo complexo de Weber
52
Q

Sinal de Romberg

A

Doente em pé, pés juntos, sem equilíbrio sempre que fecha os olhos.

53
Q

Mecanorrecetores

A

Responsáveis por:

  • sensibilidade tátil (vibração e toque superficial)
  • postural
  • sensibilidade tátil (toque grosseiro)
54
Q

Via cordonal posterior

A

Responsável por:
- sensibilidade tátil (vibração e toque superficial)
- postural
Constituída por fibras mielinizadas rápidas
Importante na transmissão de informações de mudança rápida

55
Q

Via espino-talâmica anterior

A

Responsável por:
- sensibilidade tátil (toque grosseiro)
Constituída por fibras mais lentas, com menor grau de localização espacial

56
Q

Termorrecetores

A

Responsáveis por:

- sensibilidade térmica (calor/frio)

57
Q

Nocicerecetores

A

Responsáveis por:

- sensibilidade álgica

58
Q

Via espino-talâmica lateral

A
  • Sensibilidade álgica

- Sensibilidade térmica

59
Q

Propriorecetores

A

Associados à postura corporal

60
Q

Recetor sensitivo

A

Estrutura que converte um estímulo numa atividade neuronal de neurótico aferentes

61
Q

Transdução de um estímulo

A

1) Estímulo
2) Abertura de canais iónicos dos recetores da membrana
3) Potencial do recetor
4) Potencial propaga-se no neurónio
5) Atinge região de alta densidade de canais de Na+
6) Geração de um potencial de ação
7) Potencial propaga-se no neurónio
8) Transmissão do neurotransmissor

62
Q

Adaptação

A

Diminuição da sensibilidade do recetor ao estímulo que leva a diminuição da frequência dos potenciais de ação

63
Q

Qual a diferença entre adaptação rápida e adaptação lenta?

A

Na adaptação rápida o sinal dos recetores muda com intensidade do estímulo

64
Q

Recetores tónicos

A
  • recetores de adaptação lenta
  • transmitem impulsos para o cérebro por longos períodos de tempo
  • mantêm o cérebro atento ao seu estado e ao que o rodeia
  • adaptam-se até à extinsão
65
Q

Recetores fásicos

A
  • recetores de adaptação rápida
  • respondem apenas quando há mudança
  • rapidez e intensidade da resposta é correlacionada com a frequência e intensidade do estímulo
  • ajudam na previsão futura da posição corporal
  • importante para o equilíbrio e para o movimento
66
Q

Via da dor aguda rápida

A
  • estímulo mecânico ou térmico
  • fibras rápidas Agama
  • via espino-talâmica feixe neo-espinho-talâmico
67
Q

Via da dor crónica lenta

A
  • estímulo químico
  • fibras lentas tipo C
  • via espino-talâmica feixe paleo-espino-talâmico
68
Q

Recetores para o calor

A

Terminações livres fibras C

69
Q

Recetores para o frio

A

Terminações livres Alfagama

70
Q

Acuidade da sensibilidade

A

Depende do tamanho do campo recetor e da densidade de unidades sensitivas

71
Q

Inibição lateral na sensibilidade

A

Pode melhorar a acuidade

72
Q

QST

A

“Teste quantitativo da sensibilidade”

  • teste psicofisiológico que permite quantificar função nervosa sensitiva
  • Estuda a sensibilidade vibratória, tátil e térmica