Contextos Flashcards
A família como contexto social primário
Vinculação – modelo interno da relação: a primeira relação que temos quando somos bebés vai servir de modelo para as relações posteriores (ex. se uma mãe com depressão negligencia o bebé quando chora, este vai aprender que não pode confiar, e posteriormente não vai confiar nas suas relações). Afetos. Disponibilidade dos outros. Os vínculos condicionam o nosso sentido de valor próprio/identidade (ex. no ex, anterior, a criança no futuro poderia ter crenças como “eu não sou boa o suficiente” devido ao estilo de vinculação desorganizado);
Pertença
Identidade
Padrões de Relação
Papéis e funções – irmão, tio, primo, neto…. Todas estas são funções/papéis que aprendemos na família e que nos permitem relacionar de formas diferentes, e o que é esperado de nós tendo em conta esses papéis;
Cultura e valores – Forma como a família nos auxilia ou não na integração social
A família é um sistema:
Conjunto complexo de elementos ligados por vínculos que interagem entre si e com o exterior mantendo o equilíbrio ao longo do seu ciclo vital, traduzindo em diferentes estádios evolutivos (as famílias mudam com o tempo, tem crises e desenvolvimentos nas suas relações, estruturas e funções)
Propriedades do sistema família
- Totalidade
- Feedback
- Equifinalidade
- Homeostase
- Morfogénese
- Causalidade circular ou não linearidade
Propriedades do sistema família: Totalidade
Totalidade – a família é mais do que a soma dos seus elementos (ex. as relações que se constituem entre as pessoas acabam por fazer com que a família seja um simples conjunto de unidades). Envolve inter-relação e interdependência dos comportamentos de todos os membros da família.
Propriedades do sistema família: Feedback
Feedback – o sistema familiar interage internamente e com o seu exterior. Em função da informação que recebe, ajusta o seu comportamento de forma de assegurar a continuidade.
o Sinergia – interação em que as partes de um todo concorrem para um mesmo resultado.
o Entropia – desordem, deterioração ou ausência de sinergia (numa família deve haver um equilíbrio para que o sistema não cesse de existir ex. o relacionamento com um homem disfuncional pode provocar desequilíbrios na entropia de uma família, quando esta tenta aceitar o relacionamento mesmo que este tenha um impacto negativo
Propriedades do sistema família: Equifinalidade
Equifinalidade – o sistema familiar procura atingir os mesmos objetivos por diferentes vias (ex. pais e filhos podem ter métodos diferentes para tentar manter a família coesa). Implica flexibilidade e adaptabilidade.
Propriedades do sistema família: Homeostase
Homeostase – processo de autorregulação que mantém a estabilidade preservando o funcionamento.
Propriedades do sistema família: Morfogénese
Morfogénese – processo de mudança da organização interna por absorção dos aspetos externos do meio (alterações da dinâmica interna familiar para a adaptação, o que cria o risco de desorganizar).
Propriedades do sistema família: Causalidade circular ou não linearidade
Causalidade circular ou não linearidade – Cada efeito no sistema pode retroativamente alterar a causa que o determinou. Há um sistema de influências recíprocas em que cada um influencia os outros e é influenciado por eles
Em suma, a família é um sistema:
- aberto
- dinâmico
- com finalidade
o interna – proteção psicossocial dos seus membros
o externa – acomodação a uma cultura e transmissão dessa mesma cultura. - interdependente - uma mudança num dos elementos provoca mudanças nos demais
- autorregulado - regras e papéis que regulam as relações
o universais e explícitas
o variáveis e implícitas - que contém outros subsistemas: Entre os membros da família existem vínculos específicos de que decorrem relações particulares, formando-se reagrupamentos de membros.
Sistema familiar= subsistema parental + subsistema conjugal + subsistema fraternal/filial
Fronteiras/limites: definição
regras, padrões e normas que regulam a interação dos membros de cada subsistema entre si (interpessoais) e do subsistema com o exterior.
Fronteiras/limites: Podem ser:
- Rígidas vs difusas – flexibilidade e permeabilidade
o Ex, fronteira difusa interpessoal – “desde que tivemos filhos nunca mais tivemos tempo como casal” – o subsistema conjugal deixou-se “invadir” pelo subsistema parental (as fronteiras não estão claras) - Nítidas vs ambíguas
Fronteiras/limites: Impactam
Coesão familiar: dependem dos vínculos afetivos e ligação/distância entre os membros da família (grande coesão - vínculos fortes e a distância entre membros é pequena)
Comunicação familiar: Circulação de informação na família e com o exterior
Fronteiras/limites: (Sub)sistemas
Desmembrados/desligados: coesão extremamente baixa, fronteiras rígidas
Separados: coesão baixa a moderada;
Ligados: coesão moderada a alta;
Emaranhados/aglutinados: coesão extremamente alta, fronteiras difusas
Fronteiras/limites: Tipos de família
Família aglutinada
Família desligada
Fronteiras/limites: Família aglutinada
Excesso de comunicação e preocupação
Perda de limites
Excessiva dependência entre os seus membros com perda de autonomia
Fronteiras/limites: Família desligada
Comunicação debilitada
Limites muito rígidos
Baixa dependência entre os seus membros
Numa família podem existir:
- Alianças
- Adaptabilidade
- Coligações
- Hierarquia
- Auto-organização
Numa família podem existir: Alianças
uniões relacionais positivas entre certos membros do sistema familiar com um interesse/objetivo comum
o Ex: aliança parental - coparentalidade
Numa família podem existir: Adaptabilidade
capacidade de um sistema sobreviver, transformando-se ao longo do seu ciclo de vida. Processo dinâmico alimentado pelo feedback que procura a estabilidade na mudança.
Capacidade da família e dos seus subsistemas para alterar a sua estrutura de poder, interação, regras e papéis em função dos contextos, situações, mudanças ou momentos de crise específicos do desenvolvimento
a) sistema rígido: adaptação extremamente baixa;
b) sistema estruturado: adaptação baixa a moderada;
c) sistema flexível: adaptação moderada a alta;
d) sistema caótico: adaptação extremamente alta.
Numa família podem existir: Coligações
uniões relacionais de dois ou mais membros contra um terceiro
o Triangulações - envolvem 3 pessoas, duas das quais pertencem (passam de mensagem entre os membros)
Numa família podem existir: Hierarquia
autoridade e diferenciação de papéis entre país e filhos
o Funcionalidade da família hierarquia clara e inequívoca
o Disfuncionalidade: horizontalização ou inversão de papéis (parentificação)
Numa família podem existir: Auto-organização e nota
o sistema familiar é influenciado por forças internas e externas, organizando-se de forma a manter o equilíbrio e a estabilidade e a preservar a sua autonomia.
A perspetiva sistémica sobre as famílias não se foca nos défices, mas procura compreender os seus arranjos e dinâmicas, mobilizando os recursos e potenciando as suas capacidades para superar os desafios com que se confrontam.
Ciclo Vital
- As famílias desenvolvem-se.
- Há “uma sequência previsível de transformações na organização familiar, em função do cumprimento de tarefas bem definidas; a essa sequência dá-se o nome de ciclo vital e essas tarefas caracterizam as suas etapas.” (Relvas, 2006, p.16)
- O ciclo vital da família compreende a interação das características dos sujeitos e das suas relações, dos sistemas e das suas relações internas e com os contextos externos em que a família se insere.
Formação do casal –> Família com filhos pequenos –> Família com filhos na escola –> Família com filhos adolescentes –> Família com filhos adultos
Crise
Crises são momentos de mudança interna ou externa, oportunidades de evolução e um risco de disfuncionamento e patologia. A sua resolução processa-se através da mudança contínua.
Podem implicar grande stress e sofrimento familiar
As crises podem ser:
a) normativas – transições desenvolvimentais
b) não normativas - circunstanciais, imprevisíveis, acidentais e inesperadas
Existem diferentes configurações familiares, podendo ser:
Famílias nucleares: composta por pai, mãe e filhas;
Famílias adotivas: sem relações consanguíneas entre pais e filhos;
Famílias homoafetivas: compostas por casais homossexuais, incluindo ou não crianças;
Famílias transgénero: composta por pessoas em uma delas o casal se reconhece como transgénero, incluindo ou não crianças;
Famílias extensas: com 3 ou 4 gerações;
Famílias monoparentais: chefiadas somente pelo pai ou pela mãe;
Famílias reconstituídas: (ou recasadas) após o divórcio.
Relações de pares: No início da adolescência
Esquema (2)
Processos de homogeneização dos grupos de pares
Tabela (3)
Homogeneidade: as condições que eu tenho (características, gostos, comportamentos, rotinas…) devem ser iguais aos do grupo, para pertencer; estas necessidades não surgem necessariamente pressões do grupo, muitas vezes são escolhas pessoais provindas da necessidade de pertença
A adolescência é um período de elevada…
conformidade
sensibilidade socioafetiva
suscetibilidade à influência dos pares
A adolescência é um período de elevada conformidade
Na adolescência (início e meio) atinge o seu ponto máximo:
a conformidade com os pares => [Conformidade => Uniformidade]
a semelhança entre amigos com comportamentos problemáticos autorrelatados
A adolescência é um período de elevada sensibilidade socioafetiva
A evidência da neuropsicologia recente sugere que os adolescentes são especialmente responsivos ao feedback dos pares, mais ainda dos amigos.
A adolescência é um período de elevada suscetibilidade à influência dos pares
Mudanças estruturais na escola e nos contextos de tempo livre
Alterações de contextos, menor supervisão dos pais impõem como consequência adaptativa a necessidade dos pares, criando condições favoráveis à sua influência.
Discrepância entre maturidade e autonomia (ex. o adolescente que conduz sem carta eo facto de ele ser capaz de o fazer, não implica que tenha maturidade para o fazer)
Desenvolvimento da identidade
Diferenciação dos pais / Procura de iguais
A influência dos pares tende a diminuir com a resolução da aquisição da identidade
Modelos explicativos da influência dos pares: Teoria da distinção ótima
As pressões de conformidade fazem-se sentir em áreas significativas para a identidade do grupo. A distinção é tolerada quando não conflitua com as prioridades do grupo.
O sujeito procura o equilíbrio entre a integração num grupo coeso similar, salvaguardando a sua individualidade.
Modelos explicativos da influência dos pares: Modelos cognitivos de influência social
Papel no envolvimento, deliberado ou não, em condutas de conformidade:
da perceção da valorização pelos outros do comportamento
das experiências e trocas interpessoais que envolvem gratificações – ex. ter um determinado comportamento para ser recompensado pelo grupo (ex. elogios)
da motivação para reduzir tensões, dissonâncias cognitivas, desgastes e desequilíbrios.
Modelos explicativos da influência dos pares: Modelo Influência – Compatibilidade
Modelo sintetizador, o grupo de pares procura aumentar a influência de modo a aumentar a semelhança e por isso a compatibilidade (partilham atitudes, interesses e comportamentos, o que facilita a convivência)
Imagens (3)
3 tipos de grupos
Díades/Relações de amizade (2 pessoas)
Grupo de pares (Pequenos grupos ou Grandes grupos)
Caraterísticas das relações de amizade
Pares (há alguma característica que é igual e por isso “pares”): = idade, = poder, = contextos sociais frequentados
Influência dos pares
Tabela (4)
Amizades são:
Voluntárias
Recíprocas
Necessidades socioafetivas (amor, vinculação, intimidade, lealdade, apoio,segurança)
conhecer + gostar
Amizades: Qualidades
5 qualidades das amizades:
a) Companheirismo
b) Conflito
c) Ajuda
d) Segurança
e) Proximidade
Fatores de risco e proteção nas relações de pares: Isolamento social e ausência de relações de amizade
Fator De Risco
> sofrimento emocional
problemas sociais e académicos
comportamentos disruptivos
baixo desempenho académico
menos comportamentos pró-sociais
Fator De Proteção: consumos
Fatores de risco e proteção nas relações de pares: Influência dos amigos
Fator De Risco -> amigos desviantes
+ comportamentos de externalização
comportamentos delinquentes
comportamentos violentos
depressão
comportamento sexual promíscuo
consumos
inadaptação escolar
Fator De Proteção -> amigos pró-sociais
competências sociais
autoestima
gestão do stress
adaptação escolar
Proteção contra
a) ansiedade social
b) problemas internalizantes e externalizantes
c) vitimação dos pares
Fatores de risco e proteção nas relações de pares: Pequenos Grupos
Influência em função das caraterísticas dos seus membros
Fator de proteção Facilita e promove:
A adaptação escolar
Protege contra sintomas internalizantes
Resultados académicos, comportamentais e sociais positivos nas raparigas
Fatores de risco e proteção nas relações de pares: Grandes grupos
Trilogia rejeição dos pares + comportamentos de externalização + problemas de adaptação escolar
Rejeição dos pares consumos no final da adolescência + afiliações com pares desviantes + problemas parentais
Rejeição dos pares depressão e ansiedade
Elevada aceitação dos pares
o < solidão
o > desempenho académico
o melhores competências sociais
o > sentido de pertença à escola
↳Protege contra:
o quebras na autoestima
o o envolvimento com amigos em consumos de álcool
o o envolvimento com amigos em comportamentos delinquentes
A popularidade pode ser problemática – relacionada com o cumprimento de normas
Associada ao risco de:
o consumos
o atividade sexual
o dificuldades académicas
o envolvimento direto e indireto em comportamentos agressivos e transgressivos para manter o estatuto social
o altos níveis de problemas de externalização
Impacto social: Grupos
O pequeno grupo – organizados com base em afinidades, em função do género. Modalidades de inclusão/exclusão intra e inter grupo.
O grande grupo: a informação que os membros têm dos outros provém mais de fontes indiretas do que da interação direta.
Impacto social: Dimensões da perceção
2 dimensões da perceção social:
preferência social - o total dos sentimentos positivos - negativos do grupo em relação a um indivíduo (número total de nomeações dos que mais gostam - número total de nomeações dos que menos gostam);
impacto social - a saliência do indivíduo no grupo de pares (número total de indicações de pares)
o Indivíduos de alto impacto são:
a) populares (altos níveis de gosto pelos pares)– termo com a conotação genérica de poder & domínio.
o popularidade percebida (ou popularidade) - perceção dos pares da influência social e do domínio de um indivíduo no grupo de pares.
o aceitação social ou popularidade sociométrica - quantidade de gosto dos pares
b) rejeitados (altos níveis de não gosto)
c) controversos (altos níveis de gosto e não gosto).
o Indivíduos de impacto médio – positivamente avaliados pelos seus pares, mas com impacto moderado (nº de indicações comedido).
o Indivíduos de baixo impacto social - raramente são indicados pelos pares, não sendo nem claramente apreciados nem rejeitados
Desenvolvimento positivo, aprendizagem e competências sócio-emocionais no escolar/pré-escolar
Recentes modelos e teorias centradas no desenvolvimento positivo mudaram o foco (de problemas, défices e mal adaptação) para a promoção de competências, pontos fortes e bem-estar. Por conseguinte, o interesse nos processos através dos quais as crianças se desenvolvem com sucesso tornou-se o principal motor para o estudo dos contextos e experiências que ajudam as crianças a florescer.
Qual é o significado de desenvolvimento positivo?
Enquanto a disfunção se refere às dificuldades da criança em regular os comportamentos em diferentes situações, a competência é a expressão da integração de novas capacidades e conhecimentos que promovem comportamentos saudáveis e adaptativos, ou seja, uma adaptação positiva do self em múltiplos contextos desafiantes
Os comportamentos associados ao desenvolvimento positivo incluem, entre outros, a competência social com pares e adultos em situações quotidianas, a autorregulação da cognição e da emoção na sala de aula/atividades ou em casa, ou a demonstração de autonomia, responsabilidade e atitudes empáticas e pró-sociais.
Especificamente, o desenvolvimento socioemocional refere-se à capacidade progressiva da criança compreender, exprimir e gerir as suas emoções de uma forma social e culturalmente ajustada, estabelecer relações positivas e significativas e adaptar-se de forma saudável aos seus contextos de vida.
Aqui, a aprendizagem socioemocional, como parte essencial da educação e do crescimento de cada criança, é uma dimensão relevante do seu desenvolvimento socioemocional, sendo crucial para o bem-estar de todas as crianças, com impacto a curto, médio e longo prazo.
Aprendizagem Socioemocional (SEL)
A Aprendizagem Socioemocional (SEL) refere-se ao “processo através do qual todas as crianças, jovens e adultos adquirem e mobilizam o conhecimento, competências e atitudes necessários para :
desenvolver identidades saudáveis;
gerir emoções e atingir objetivos pessoais e coletivos;
sentir e demonstrar empatia pelos outros;
iniciar e manter relações de suporte;
tomar decisões responsáveis e cuidadosas.”
SEL = Participação, Inclusão
A SEL procura promover a equidade e a excelência educacional por meio de parcerias efetivas entre escola, família e comunidade, que estabelecem ambientes de aprendizagem, experiências e relacionamentos baseados na confiança e na colaboração, um currículo estruturado e significativo com instrução direta e avaliações contínuas.
A SEL pode ajudar a diminuir diversas formas de desigualdade e empoderar crianças, jovens e adultos para cocriar instituições prósperas e contribuir para comunidades seguras, s+audáveis e justas
Áreas de competências SEL
A CASEL (2013, 2020) identifica cinco áreas de competências SEL interrelacionadas:
Autoconhecimento
Autorregulação
Consciência Social
Competências Relacionais
Tomada de decisão responsável
É notório como as competências SEL servem como guia para a regulação do comportamento, pois elas:
influenciam transversalmente o comportamento em diversos contextos
fornecem suporte à adaptação da criança aos diferentes objetivos e situações nas quais se encontra
Áreas de competências SEL: Autoconhecimento
Autoconhecimento
Compreensão das suas próprias emoções, pensamentos e comportamentos, e a relação entre estes, avaliando ajustadamente os seus próprios pontos fortes e dificuldades.
Algumas destas competências incluem:
Reconhecer recursos pessoais, linguísticos e culturais
Desenvolver interesses pessoais
Demonstrar honestidade
Experienciar autoeficácia
Áreas de competências SEL: Autorregulação
Autorregulação
Capacidade para autorregular emoções, comportamentos e pensamentos de forma a lidar eficazmente com situações quotidianas.
Algumas destas competências incluem:
Compreender e mobilizar estratégias de gestão do stress
Demonstrar autodisciplina
Definir objetivos pessoais e de cooperação
Utilizar capacidades de planeamento
Áreas de competências SEL: Consciência Social
Consciência Social
Desenvolver a capacidade de ser empático, colocando-se na perspetiva da outra pessoa, de respeitar contextos culturais diversos e reconhecer as normas e suportes sociais.
Algumas destas competências incluem:
Identificar pontos fortes/qualidades das outras pessoas
Demonstrar preocupação pelos sentimentos das outras pessoas
Expressar gratidão
Identificar dificuldades e oportunidades nas situações
Áreas de competências SEL: Competências Relacionais
Competências Relacionais
Construir relações saudáveis e significativas, incluindo a capacidade de comunicar, cooperar e negociar conflitos de forma eficaz.
Algumas destas competências incluem:
Capacidade de resolução de problemas de forma colaborativa
Procurar e oferecer ajuda quando necessário
Resistir a pressão social negativa
Defender os direitos das outras pessoas
Áreas de competências SEL: Tomada de decisão responsável
Tomada de decisão responsável
Fazer escolhas construtivas em relação a comportamentos pessoais e sociais que refletem considerações éticas e de segurança, enquanto se avalia as consequências dos próprios comportamentos.
Algumas destas competências incluem:
Experienciar curiosidade
Antecipar consequências das ações
Considerar o seu papel na promoção do bem-estar das outras pessoas
Avaliar o seu impacto nas outras pessoas e nos contextos
Resultados da SEL
As competências SEL têm vindo a ser progressivamente reconhecidas como “competências-chave do século XXI”.
Têm sido associadas a:
Atitudes positivas em relação a si próprio/a e a outras pessoas;
Capacidades de autorregulação enriquecidas e níveis mais baixos de perturbação emocional;
Processos de transição facilitados e melhores resultados académicos;
Reforço do bem-estar mental e resiliência das crianças, educadores/as e comunidades ;
Preparação dos indivíduos com competências importantes para o futuro desempenho como alunos, cidadãos e trabalhadores;
Efeito na prevenção/redução de problemas de saúde mental e comportamentos de risco (e.g., violência, abandono escolar e bullying);
Efeitos comportamentais → melhor ajustamento comportamental e comportamento pró-social (e.g., altruísmo), redução de comportamentos antissociais e problemas de comportamento;
Impactos significativos em vários contextos culturais e socioeconómicos.
A ligação entre a Educação e a SEL
O desenvolvimento de competências sociais e emocionais tem sido sublinhado como uma prioridade central na Educação, tendo havido esforços para criar consistência acerca da sua importância e de práticas que a promovam, assim como para reforçar a implementação de programas SEL a nível local, nacional e europeu. Os programas SEL devem ser sistémicos e abrangentes.
Contextos (famílias, instituições educativas, comunidades):
Promover parcerias autênticas;
Criar uma cultura inclusiva
Adultos (Pai/Mãe, Profissionais):
Promoção do seu desenvolvimento socioemocional;
Prevenir e resolver problemas socioemocionais.
As competências socioemocionais podem ser ensinadas durante todo o ciclo de vida, mas a literatura tem apresentado várias razões pelas quais a SEL deve começar o mais cedo possível e ser encorajada nos ambientes mais significativos da criança.
Esquema (7)
Promoção Da Sel: A Promoção De Comportamentos Positivos
A Promoção de Comportamentos Positivos (PBS, “Positive Behaviour Support”) é uma abordagem que utiliza métodos educacionais para apoiar as crianças no desenvolvimento de comportamentos socialmente desejados, tendo em consideração as suas necessidades específicas, facilitando simultaneamente transformações mais amplas no contexto educativo e na vida escolar.
A Promoção de Comportamentos Positivos em toda a escola [(SW/PW-PBS)- SchoolWide/ProgramWide], baseada nos princípios PBS, diz respeito a toda a comunidade educativa. Refere-se a uma abordagem sistémica/holística que estabelece os apoios socioculturais e comportamentais necessários para que a escola constitua um ambiente de aprendizagem positivo, seguro e eficaz para todas as crianças . Como abordagem educativa, inclui práticas baseadas em evidência que se centram no ensino e no reforço de comportamentos positivos, minimizando a ocorrência de comportamentos desafiantes.
Como uma estrutura multinível baseada em evidências, a SW/PW-PBS apoia a saúde comportamental, académica, social, emocional e mental dos alunos. Inclui, igualmente, práticas que promovem a competência socioemocional de todas as crianças (nível universal), respondem a necessidades socioemocionais e comportamentais de crianças em risco (nível seletivo) e apoiam crianças com dificuldades socioemocionais ou comportamentais persistentes (nível intensivo/adicional) Modelo Pirâmide.
Os benefícios da implementação de uma abordagem SW/PW-PBS incluem, entre outros, melhorias comportamentais e socioemocionais e melhor saúde mental das crianças, maior satisfação profissional e bem-estar dos/as profissionais, e vivência de um clima social positivo. É uma forma de criar ambientes de aprendizagem positivos, previsíveis, equitativos e seguros, onde todos prosperam.
Modelo Pirâmide
Esquema (7)
Modelo Pirâmide: Nível 3
Nível 3: Poucos
Avaliação Funcional do Comportamento/Avaliação Psicológica
Planeamento Envolvente Centrado na Criança
Suporte Individualizado, Abrangente e Intensivo
Modelo Pirâmide: Nível 2
Nível 2: Alguns
Prática Adicional de Competências Comportamentais, Sociais e Emocionais
Oportunidades Adicionais de Reforço Positivo e Lembretes
Acesso a Apoios Educativos e Aumento da Supervisão de Adultos
Aumento da Comunicação Escola-Família
Modelo Pirâmide: Nível 1
Nível 1: Todos
Definição de Expectativas Positivas em toda a escola
Priorização das Competências Sociais, Emocionais e Comportamentais Apropriadas/Desejadas
Alinhamento das Expectativas da Sala de Aulas com os Comportamentos e as Competências Desejadas na Escola
Incentivo e Reconhecimento dos Comportamentos Apropriados
Prevenção/Resposta a Comportamentos Indesejados de Forma Respeitosa e Inclusiva
Parceria Escola-Família
Abordagens Whole-School
Nos contextos educativos, a SW/PW-PBS é uma abordagem que tem como objetivos facilitar processos e práticas que promovam a aprendizagem socioemocional (SEL) das crianças, estabelecer uma cultura educacional positiva, e criar um ambiente de suporte e bem-estar. Esta abordagem holística visa promover uma mudança sistémica em que todos os elementos da comunidade educativa são envolvidos na cocriação de um clima social positivo
A implementação eficaz desta abordagem num ambiente de aprendizagem seguro significa que os comportamentos positivos são encorajados de forma abrangente no contexto educativo, para além da sala de aulas ou o gabinete de psicologia.
É esperado, por isso, que as crianças tenham amplas oportunidades para se desenvolver num ambiente inclusivo e beneficiar de diversificadas oportunidades para uma aprendizagem significativa.
A PBS, que traduz um modelo pirâmide, engloba cinco conceitos principais. Todos os aspetos da sua estrutura, desde a fundamentação teórica até à implementação, estão estreitamente ligados pelos conceitos de sistemas, dados, práticas e resultados que, quando funcionam adequadamente e em sincronia, conduzem à equidade. Este podem ser promovidos pelo suporte ao desempenho dos profissionais, suporte à tomada de decisão, apoio comportamental da criança e desenvolvimento de competências sociais e sucesso académico.
As componentes SW/PW-PBS
Inclui oito componentes que apoiam o comportamento das crianças e a sua competência social e emocional, mas também promovem o desenvolvimento profissional dos/as profissionais dos contextos educativos.
Filosofia e propósito comuns
Liderança
Identificar o comportamento desejado
Aprender e praticar o comportamento desejado
Incentivar o comportamento desejado
Formação, desenvolvimento e apoio aos/às profissionais
Acompanhamento e Avaliação Contínuos
Desencorajar o comportamento inapropriado
Ensinar comportamentos através de um processo de aprendizagem de competências
Exemplos de Competências Sociais e Emocionais a Ensinar
Seguir regras, rotinas e indicações
Identificar emoções em si própria e nos outros
Controlar a raiva e os impulsos
Resolução de problemas
Sugerir temas de brincadeiras e atividades aos pares
Partilhar brinquedos e outros materiais
Dar a vez
Ajudar adultos e pares
Dar elogios
Compreender como e quando pedir desculpa
Expressar empatia pelas emoções dos outros
Reconhecer que a raiva pode interferir com a resolução de problemas
Aprender a reconhecer a raiva em si própria e nos outros
Aprender a acalmar-se
Aprender formas adequadas de expressar a raiva
Fazer amigos e manter amizades
Ganhar confiança
Resolver conflitos
Gerir o stress e a ansiedade
Aprender normas sociais
Tomar decisões adequadas
Resistir a pressão social negativa
Aprender os seus pontos-fortes e pontos-fracos
Ganhar consciência do que os outros estão a sentir
Grupos: Relações
Relações
Relações intragrupo: O que ocorre entre os membros de um grupo. (foco do presente módulo)
Relações intergrupos O que ocorre entre membros de grupos diferentes.
Grupos: Johnson and Johnson
Existem diferentes definições de grupo
Na conceptualização de “Grupo” por Johnson e Johnson são enfatizadas as dimensões:
* Interdependência entre membros
* Perceção de pertença
* Realização de um objetivo
* Satisfação de necessidades
* Interação estruturada a partir de papéis e normas
* Influência recíproca dos membros
Grupos: Interação e interdependência em grupos
Interação e interdependência em grupos (Smith e Mackie, 2000)
Interdependência social: Confiança nos membros do grupo relativamente a sentimentos de ligação, recompensas sociais e emocionais e a uma identidade social positiva.
Interdependência da tarefa: Confiança nos membros do grupo relativamente à mestria dos resultados que derivam da tarefa de grupo.
Diferentes tipos de grupos
- Endogrupo e Exogrupo
- Grupo Formal e Grupo Informal
- Grupo Primário e Grupo Secundário
- Grupo de Pertença e Grupo de Referência
- Grupo Restrito e Categoria Social
Diferentes tipos de grupos: Exemplo clássico de grupos informais
Tabela (8 e 9)
Dimensões temporais dos grupos
desenvolvimento do grupo
Socialização do grupo
Dimensões temporais dos grupos: desenvolvimento do grupo
Desenvolvimento do grupo (Tukman, 1965; Tuckman & Jensen, 1977): Padrões de mudança que ocorrem ao longo do ciclo de vida do grupo (formação → dissolução)
Tabela (9)
Dimensões temporais dos grupos: Socialização do grupo
Socialização do grupo (Moreland e Levine, 1982): Processo pelo qual as pessoas progridem desde recém-chegadas até membros plenos de um grupo.
Tabela (9)
Processos de interação em grupos
Tomada de decisão
* Pensamento em grupo
* Polarização de grupo
Produtividade do grupo
* Tipo de Tarefas
Pensamento de grupo
Pensamento de grupo
“É um modo de pensar, em que a procura prematura de consenso, por parte dos elementos do grupo, anula de alguma forma a sua capacidade para avaliar com realismo vias alternativas de ação”
Análise de diversos acontecimentos históricos (Irving Janis, 1972):
* Invasão de Cuba na Baía dos Porcos
* Escalada da Guerra do Vietname
* Ataque de Pearl Harbor
Segundo o autor, os grupos foram, de algum modo, vítimas de Pensamento de Grupo nas suas tomadas de decisão.
De acordo com o autor, este fenómeno é mais suscetível de ocorrer em grupos:
* fortemente coesos
* com fortes laços interpessoais
* com imagem muito positiva
Pensamento de grupo: Condições facilitadoras
Tabela (10)
Pensamento de grupo: Sintomas
Tabela (10)
Pensamento de grupo: Estratégias para evitar
Estratégias para evitar o Pensamento Grupal
ex., procedimentos adoptados pela administração Kennedy aquando da crise dos mísseis em Cuba
* Cultivar um clima aberto de discussão
* Evitar isolar o grupo de críticas externas
* Atribuir a cada membro o papel de “avaliador crítico”
* Comportamentos de liderança
o Evitar ser demasiado diretivo ou exercer influência indevida sobre o grupo (ex., o líder evitar dar a sua opinião antes da discussão)
Polarização da interação grupal: Investigação de James Stoner
Tabela (10)
Polarização da interação grupal: Polarização do grupo
Polarização do grupo
* As decisões vão no sentido da opinião da maioria (quer sejam arriscadas ou não)
* Mais do que uma tendência para o risco existe uma tendência para extremar posições
* A opinião da maioria, e não o risco, é o fator crítico.
* Quando a maioria dos membros do grupo favorecem inicialmente uma determinada perspetiva, a discussão habitualmente move o grupo para uma posição mais extrema.
Polarização da interação grupal: Polarização grupal
Polarização grupal
* Processo pelo qual uma posição inicial do grupo torna-se mais extrema após a interação (discussão) do grupo.
* O grupo torna-se tanto mais extremo quanto mais extremas forem as posições iniciais.
* No contexto da interação (i.e., discussão) do grupo: “o bom torna-se ótimo e o mau torna-se pior”
Polarização da interação grupal: Despolarização
Despolarização do grupo (Smith e Mackie, 2000): Quando os membros do grupo se encontram inicialmente muito divididos num dado assunto, a discussão do grupo habitualmente resulta na convergência para uma posição moderada.
Produtividade do grupo: Tipologia de Steiner
Tipo de tarefas
A produtividade do grupo depende da natureza da tarefa sob execução
Tipologia de Steiner (1972, 1976)
* Produtividade determinada pela interação: Tarefa – Meios – Processo
* Produtividade potencial e produtividade atual (real)
É apropriado dividir as tarefas em subcomponentes? Tarefas unitárias e divisíveis
É mais importante a quantidade ou a qualidade? Tarefas de maximização (quantidade) e de otimização (qualidade)
De que modo se relacionam os contributos individuais em termos do desempenho do grupo?
* Tarefas aditivas
* Tarefas conjuntivas
* Tarefas disjuntivas
* (…)
Tabela (11)
Produtividade: Tarefas aditivas
Tarefas aditivas
Somatório dos esforços individuais (ex., mover um objeto pesado) → produtividade do grupo
Espera-se que quanto maior o grupo, melhor seja o resultado
Porém, quando se compara o resultado real do grupo com o resultado do somatório das contribuições individuais não se verifica uma relação linear
Produtividade: Tarefas aditivas - Experiência de Ringelman e fatores
Tabela (11)
Produtividade: Tarefas aditivas - Estudo de Latané
Tabela (11)
Produtividade: Tarefas aditivas - Estudo de Latané - Preguiça Social
Preguiça social
É mais provável que ocorra preguiça social quando:
* Não há possibilidade de identificação do desempenho individual
o Anonimato
* A tarefa é pouco desafiadora
* A contribuição do indivíduo para o grupo é dispensável
Possíveis estratégias de redução do efeito
* Enriquecimento da tarefa
* Monitorização do desempenho
Produtividade: Tarefas aditivas - Teoria do défice de grupo
Teorias do défice do grupo - Steiner (1972)
Produtividade potencial do grupo e produtividade atual/real
Produtividade atual = produtividade potencial – perdas devidas a processos “defeituosos do grupo” (processos de coordenação, de motivação e de influência social)
Influência da presença dos outros no desempenho individual (PnD)
Qual o efeito da (“mera”) presença de outras pessoas no comportamento do indivíduo?
Influência da presença → desempenho
* Esforço
* Ativação
* Fatores cognitivos
o Distração
o Apreensão da avaliação
PnD: Tripllet (1898)
Tripllet (1898)
* Constatação de que os ciclistas pedalavam com maior velocidade na presença de outros ciclistas
* Experiência: Quando inseridas em grupos, as crianças enrolavam mais depressa fio de pesca do que quando o faziam sozinhas
PnD: Allport (1924)
Allport (1924)
Fatores que promovem o aumento de esforço na presença de outros co-atores:
* Rivalidade: Competição
* Facilitação social: Estimulação decorrente do facto de se ver ou ouvir movimentos similares de outras pessoas
PnD: Estudos de Latané
Estudos de Latané e colaboradores (1979)
* Preguiça social
* Nem sempre o esforço do indivíduo em grupo é superior quando comparado com o seu esforço numa condição individual
PnD: Teoria da facilitação social (Zajonc, 1965)
- Formulação teórica que procura explicar quer os efeitos positivos quer os negativos da presença das outras pessoas no desempenho individual
- A presença de outros aumenta a ativação
Presença de outras pessoas –> ativação (resposta inata)
Esquema (12)
PnD: Facilitação social - Outras explicações
Facilitação social: outras explicações
Porque é que a presença de outros conduz à ativação?
Distração
Apreensão da avaliação
PnD: Facilitação social - Outras explicações - Distração
- Distração
Estar na presença de outras pessoas distrai: Concentração na tarefa X reação às outras pessoas
Nas tarefas simples, a distração aumenta a realização: Os sujeitos distraídos aumentam a sua realização para se sobreporem à distração
Nas tarefas complexas, a distração diminui a realização: A distração torna o trabalho mais pesado, exigindo um esforço aumentado
PnD: Facilitação social - Outras explicações - Apreensão da avaliação
- Apreensão da avaliação
A investigação tem confirmado que a presença de outras pessoas que estão em posição de julgar produz apreensão da avaliação
Bond (1982):
Nas tarefas simples os indivíduos executam melhor a tarefa porque querem dar uma imagem positiva de si
O empobrecimento da realização em tarefas complexas é consequência do embaraço (falhar na presença de outros)
* A complexidade da tarefa interage com a apreensão da avaliação
* Quando as pessoas sentem que a sua realização individual pode ser avaliada, tal pode melhorar a sua realização em tarefas simples e piorar a realização em tarefas complexas
* Quando as contribuições individuais não podem ser avaliadas a presença de outras pessoas pode piorar a realização de tarefas simples (preguiça social) e melhorar a realização de tarefas complexas (desafio)
PnD: Facilitação social - Melhoria ou inibição do desempenho individual
Mesmo quando a interdependência é mínima, a mera presença dos outros pode produzir ativação, ou porque as outras pessoas são avaliativas ou porque podem causar distração.
A ativação melhora o desempenho de comportamentos bem aprendidos, fáceis, mas pode interferir com o desempenho de tarefas novas, complexas.
Ilustração de um caso em contexto organizacional (Implementação de um programa de rotação de postos de trabalho
Tabelas (13)
Características dos grupos
Dimensão
Homogeneidade
Estruturas de grupo
Características dos grupos: Estruturas de grupo
- Papéis, estatuto e normas
- Estruturas de comunicação: redes e modalidades
- Estrutura sociométrica: coesão do grupo (relações afetivas entre os membros do grupo)
- Estruturas de poder e influência: liderança
Características dos grupos: Estruturas de comunicação
- Estruturas de comunicação: redes e modalidades
o Redes de comunicação centralizadas: Padrão em Y ou em X (focam-se na comunicação com um “líder”)
o R.d.C Descentralizadas: Padrão em círculo, vinha ou conexão entre todos (todos comunicação entre si)
Características dos grupos: estruturas sociométricas
- Estrutura sociométrica: coesão do grupo (relações afetivas entre os membros do grupo)
o Coesão: Conjunto de fatores que contribuem para que os membros de um grupo desejem pertencer a esse grupo
o Exemplos de fatores promotores da coesão de grupo (cf., Neto, 2000)
Atração dos membros entre si como indivíduos
Valores e objetivos comuns partilhados
Sucesso na obtenção de objetivos
Ameaça comum de um inimigo exterior
o Media de coesão: escolha sociométrica / sociograma
Quadro de referência para o estudo dos grupos (Jesuíno, 2002)
Fatores antecedentes: variáveis que influenciam os processos de interação;
* Características dos membros, dos grupos e do contexto (ex., tipo de tarefa)
Processos de interação: trocas que ocorrem entre os membros do grupo
Resultados: consequências dos processos de interação