Constitucional - Controle const. Flashcards

1
Q
A
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2
Q

Qual a diferença entre inconstitucionalidade por ação e por omissão?

A

A inconstitucionalidade por ação ocorre quando a norma existe e ofende a Constituição, enquanto a inconstitucionalidade por omissão ocorre quando a falta da norma gera a inconstitucionalidade.

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3
Q

Quais são as ferramentas para sanar a inconstitucionalidade por omissão?

A

As ferramentas são a ADI por omissão (no controle concentrado) e o mandado de injunção (no controle difuso). O STF também admite, em alguns casos, o uso da ADPF quando não couber ADI por omissão.

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4
Q

O que diferencia a inconstitucionalidade total da parcial?

A

A inconstitucionalidade total ocorre quando a norma é inteiramente inconstitucional, levando à sua queda completa. Já a inconstitucionalidade parcial ocorre quando apenas parte da norma é inconstitucional, podendo ser declarada sem redução de texto no caso de normas plurissignificativas.

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5
Q

Qual a diferença entre o controle de inconstitucionalidade realizado pelo Judiciário e o veto do Executivo?

A

O Judiciário pode declarar inconstitucional apenas uma parte da lei, enquanto o Executivo, ao vetar, deve fazê-lo sobre toda a expressão (alínea, parágrafo, artigo), sem poder retirar apenas palavras ou expressões específicas.

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6
Q

O que é inconstitucionalidade originária e superveniente?

A

A inconstitucionalidade originária ocorre quando a norma já nasce inconstitucional (vício congênito). A inconstitucionalidade superveniente, em regra, não é aceita no Brasil, pois, se a norma era compatível com a Constituição quando foi editada, uma mudança posterior na Constituição pode resultar em recepção ou revogação, e não em inconstitucionalidade.

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7
Q

O que caracteriza a inconstitucionalidade direta e a indireta?

A

A inconstitucionalidade direta ocorre quando uma norma ofende diretamente a Constituição. A indireta ocorre por arrastamento (ou ricochete), quando um ato normativo secundário, baseado em uma norma inconstitucional, também deve ser considerado inconstitucional.

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8
Q

O que é inconstitucionalidade por arrastamento?

A

É quando um ato normativo secundário, que depende de uma norma declarada inconstitucional, também é considerado inconstitucional. Exemplo: se uma lei for considerada inconstitucional, decretos e resoluções que a regulamentam também podem ser afetados.

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9
Q

Por que uma lei pode ser inconstitucional mesmo tendo um conteúdo adequado?

A

Porque a inconstitucionalidade pode estar nos aspectos formais, como competência legislativa. Exemplo: uma lei estadual que trate de trânsito e transporte será inconstitucional por usurpar competência privativa da União.

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10
Q

Quais são as espécies de inconstitucionalidade?

A

As espécies de inconstitucionalidade são: vício material (nomoestático), que ocorre quando o conteúdo da norma ofende a Constituição, e vício formal (nomodinâmico), que ocorre quando há problemas na forma como a norma foi editada.

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11
Q

Quais são os tipos de vício formal na inconstitucionalidade?

A

Os tipos de vício formal são: orgânico, descumprimento dos pressupostos objetivos (como MP sem urgência ou criação irregular de município), e formal propriamente dito (como requisitos subjetivos, objetivos, vício de decoro parlamentar ou corrupção da vontade legislativa).

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12
Q

Pergunta

A

Resposta

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13
Q

O que caracteriza o vício de decoro parlamentar?

A

O vício de decoro parlamentar ocorre quando há uma conduta inadequada dos parlamentares no processo legislativo, como corrupção ou compra de votos, afetando a formação legítima da vontade legislativa.

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14
Q

O caso do Mensalão revelou algum vício formal ou material nas normas aprovadas?

A

Não foram encontrados vícios formais ou materiais nas normas aprovadas durante o Mensalão. No entanto, parte da doutrina sustenta que houve um vício de decoro parlamentar, enquanto outra corrente entende que a corrupção da vontade parlamentar configura um vício formal.

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15
Q

Como o STF tratou a questão do Mensalão em relação ao processo legislativo?

A

O STF utilizou as expressões “vício na formação da vontade do processo legislativo” e “corrupção da vontade parlamentar”, sugerindo que a interferência ilícita no processo legislativo poderia configurar um vício formal.

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16
Q

Por que a Reforma da Previdência de 2003 foi questionada no STF?

A

A Reforma da Previdência de 2003 foi questionada por possível vício na formação da vontade legislativa, devido ao escândalo do Mensalão. No entanto, o STF afastou a inconstitucionalidade, pois, mesmo desconsiderando os votos dos parlamentares envolvidos, a emenda ainda teria sido aprovada com quórum suficiente.

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17
Q

Há consenso na doutrina sobre a existência de um vício específico na corrupção da vontade parlamentar?

A

Não há consenso. Uma parte da doutrina defende que a corrupção da vontade parlamentar configura um vício de decoro, enquanto outra corrente argumenta que isso representa um vício formal no processo legislativo.

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18
Q

A atuação das Comissões de Constituição e Justiça (CCJs) e do Plenário das Casas no controle de constitucionalidade é exemplo de controle político repressivo.

A

FALSO

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19
Q

O veto jurídico é um exemplo de controle de constitucionalidade exercido pelo Poder Executivo no momento preventivo.

A

VERDADEIRO

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20
Q

O controle jurisdicional repressivo pode ser realizado tanto de forma difusa quanto concentrada.

A

VERDADEIRO

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21
Q

O controle repressivo realizado pelo Legislativo ocorre em qualquer hipótese de inconstitucionalidade.

A

FALSO

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22
Q

O mandado de segurança impetrado por parlamentar contra ato normativo é exemplo de controle jurisdicional preventivo.

A

VERDADEIRO

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23
Q

A orientação do Chefe do Executivo para que seus subordinados deixem de cumprir uma norma por considerá-la inconstitucional é uma forma de controle jurisdicional repressivo.

A

FALSO

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24
Q

“Quem exerce o controle preventivo de constitucionalidade no âmbito legislativo?”

A

As Comissões de Constituição e Justiça (CCJs) e o Plenário das Casas.

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25
Q

O que caracteriza o veto jurídico no controle de constitucionalidade?

A

O veto jurídico é a recusa do Chefe do Executivo em sancionar um projeto de lei por considerá-lo inconstitucional.

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26
Q

Quais são as três hipóteses em que o controle repressivo é realizado pelo Legislativo?

A

As previstas no art. 49, V; art. 52, X; e art. 62, § 5º, da Constituição.

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27
Q

Quais são as formas de controle jurisdicional repressivo?

A

O controle repressivo jurisdicional pode ser realizado de forma difusa ou concentrada.

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28
Q

O que caracteriza o controle repressivo realizado pelo Executivo?

A

É a orientação dada pelo Chefe do Executivo para que seus subordinados deixem de cumprir uma norma considerada inconstitucional.

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29
Q

O mandado de segurança impetrado por parlamentar é exemplo de qual modelo e momento do controle de constitucionalidade?

A

É um exemplo de controle jurisdicional preventivo.

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30
Q

A parte preventiva do controle de constitucionalidade no Legislativo é realizada pelos plenários e pelas Comissões de Constituição e Justiça.

A

VERDADEIRO

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31
Q

O Congresso Nacional pode sustar qualquer ato normativo do Poder Executivo por entender que ele é inconstitucional.

A

FALSO

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32
Q

A análise da relevância e urgência de uma medida provisória pelo Congresso Nacional caracteriza controle preventivo.

A

FALSO

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33
Q

O Supremo Tribunal Federal pode analisar os requisitos de urgência e relevância de uma medida provisória se a ausência for manifesta.

A

VERDADEIRO

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34
Q

A suspensão de norma pelo Senado Federal, com base no art. 52, X, da CF, sempre teve alcance geral e vinculante.

A

FALSO

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35
Q

A mutação constitucional permitiu que o STF adotasse a objetivação do controle difuso, fazendo com que suas decisões sobre inconstitucionalidade tenham eficácia erga omnes.

A

VERDADEIRO

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36
Q

O Senado Federal continua tendo a função de dar publicidade às decisões do STF sobre inconstitucionalidade no controle difuso.

A

VERDADEIRO

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37
Q

Quem exerce o controle preventivo de constitucionalidade no âmbito legislativo?

A

Os plenários das Casas Legislativas e as Comissões de Constituição e Justiça (CCJs).

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38
Q

Em quais casos o Congresso Nacional pode sustar atos normativos do Poder Executivo?

A

Quando exorbitem do poder regulamentar ou extrapolem os limites da delegação legislativa, conforme art. 49, V, da CF.

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39
Q

O que caracteriza o controle repressivo de constitucionalidade sobre medidas provisórias?

A

A análise dos requisitos de urgência e relevância feita pelo Congresso Nacional após a publicação da MP.

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40
Q

O Supremo Tribunal Federal pode analisar se uma medida provisória atende aos requisitos de urgência e relevância?

A

Sim, se a ausência desses requisitos for manifesta, conforme entendimento do STF na ADI n. 4.048.

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41
Q

Qual é a função atribuída ao Senado Federal pelo art. 52, X, da CF?

A

Suspender, total ou parcialmente, normas declaradas inconstitucionais pelo STF.

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42
Q

Como a mutação constitucional impactou o controle difuso de constitucionalidade?

A

Levou à objetivação do controle difuso, permitindo que decisões do STF sobre inconstitucionalidade tenham eficácia erga omnes.

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43
Q

Qual passou a ser a principal função do Senado Federal em relação às decisões do STF sobre controle difuso de constitucionalidade?

A

Dar publicidade às decisões do STF, conforme a objetivação do controle difuso.

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44
Q

O veto político do Presidente da República é uma forma de controle de constitucionalidade.

A

FALSO

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45
Q

O veto jurídico do Presidente da República é uma forma de controle político de constitucionalidade.

A

VERDADEIRO

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46
Q

O princípio da parcelaridade permite que o Presidente da República vete apenas uma palavra ou expressão de um projeto de lei.

A

FALSO

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47
Q

O Congresso pode fazer adendos que aumentem a despesa de um projeto de lei de iniciativa do Executivo.

A

FALSO

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48
Q

O Presidente da República pode republicar uma lei já sancionada e vetar novas partes anteriormente aprovadas.

A

FALSO

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49
Q

Os prefeitos não têm legitimidade para propor ação direta de inconstitucionalidade (ADI).

A

VERDADEIRO

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50
Q

O controle preventivo jurisdicional pode ser feito pelo STF em qualquer caso de possível inconstitucionalidade.

A

FALSO

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51
Q

O mandado de segurança pode ser usado por qualquer cidadão para questionar um projeto de lei com vício formal.

A

FALSO

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52
Q

O STF decidiu, no MS 27.931, que a medida provisória, após 45 dias, tranca apenas a pauta de matérias que podem ser tratadas por MP.

A

VERDADEIRO

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53
Q

Quais são os dois tipos de veto que o Presidente da República pode aplicar?

A

O veto político, baseado no interesse público, e o veto jurídico, que ocorre quando o Presidente considera o projeto inconstitucional.

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54
Q

O que caracteriza o veto jurídico do Presidente da República como forma de controle de constitucionalidade?

A

O veto jurídico impede a sanção de um projeto de lei por razões de inconstitucionalidade, caracterizando um controle político de constitucionalidade.

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55
Q

O que é o princípio da parcelaridade e ele se aplica ao veto do Presidente da República?

A

O princípio da parcelaridade permite ao Judiciário retirar partes específicas de um texto normativo, mas não se aplica ao veto presidencial, que só pode atingir a totalidade de um dispositivo.

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56
Q

O Congresso Nacional pode aumentar a despesa de um projeto de lei de iniciativa do Executivo?

A

Não, pois o Executivo tem competência exclusiva para propor leis que criem ou aumentem despesas.

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57
Q

O Presidente da República pode vetar novamente partes de uma lei já sancionada e republicada?

A

Não, o STF entende que essa prática é inválida.

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58
Q

Os prefeitos podem ajuizar ação direta de inconstitucionalidade (ADI)?

A

Não, os prefeitos não têm legitimidade para propor ADI.

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59
Q

Em quais situações o controle preventivo jurisdicional é admitido?

A

Em PECs que violem cláusulas pétreas e em projetos de lei com vício formal.

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60
Q

Quem pode impetrar mandado de segurança para questionar a tramitação de um projeto de lei?

A

Apenas parlamentares da Casa Legislativa onde o projeto tramita.

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61
Q

O que foi decidido no MS 27.931 do STF sobre o trancamento de pauta por medida provisória?

A

O STF decidiu que a MP tranca apenas a pauta de matérias que podem ser tratadas por MP, não toda a pauta legislativa.

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62
Q

O controle difuso de constitucionalidade tem origem no direito francês.

A

FALSO

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63
Q

A inconstitucionalidade no controle difuso deve ser o pedido principal da ação.

64
Q

O controle de constitucionalidade pode ser realizado incidentalmente em qualquer ação, remédio ou recurso.

A

VERDADEIRO

65
Q

O controle difuso foi introduzido na Constituição Brasileira de 1988.

66
Q

A EC nº 45/2004 introduziu o filtro da repercussão geral no controle difuso.

A

VERDADEIRO

67
Q

Qualquer juiz pode realizar controle de constitucionalidade difuso, de forma incidental.

A

VERDADEIRO

68
Q

No Brasil, tanto no controle difuso quanto no concentrado, adota-se a teoria da anulabilidade da norma inconstitucional.

69
Q

O STF pode modular os efeitos de uma decisão de inconstitucionalidade apenas no controle concentrado.

70
Q

A modulação dos efeitos da decisão de inconstitucionalidade pode ser aplicada por qualquer juiz ou tribunal.

A

VERDADEIRO

71
Q

A cláusula de reserva de plenário impede que Turmas e Seções dos Tribunais declarem a inconstitucionalidade de norma.

A

VERDADEIRO

72
Q

Quando o STF declara a inconstitucionalidade de uma norma em controle difuso, sempre deve comunicar o Senado.

73
Q

“Qual a origem do controle difuso de constitucionalidade?”

A

O controle difuso tem origem no direito norte-americano, surgindo com o caso Marbury x Madison, em 1803.

74
Q

O que caracteriza o controle incidental de constitucionalidade?

A

A inconstitucionalidade não é o pedido principal, mas apenas a causa de pedir para a obtenção do bem da vida pretendido na ação.

75
Q

Quando o controle difuso de constitucionalidade foi introduzido no Brasil?

A

O controle difuso surgiu no Brasil com a Constituição de 1891.

76
Q

Quais inovações a EC nº 45/2004 trouxe para o controle difuso?

A

A EC nº 45/2004 introduziu o filtro da repercussão geral, tornando o controle difuso mais objetivo.

77
Q

Quem pode realizar o controle difuso de constitucionalidade?

A

Qualquer órgão do Poder Judiciário pode exercer o controle difuso de forma incidental.

78
Q

O que acontece com uma norma declarada inconstitucional no controle difuso?

A

No Brasil, adota-se a teoria da nulidade, tornando a norma inválida desde sua origem (efeito ex tunc).

79
Q

A modulação dos efeitos da decisão de inconstitucionalidade é possível no controle difuso?

A

Sim, embora tenha surgido no controle concentrado (Lei da ADI), a modulação pode ser aplicada também no controle difuso.

80
Q

Quem pode aplicar a modulação dos efeitos de uma decisão de inconstitucionalidade?

A

Qualquer juiz ou tribunal pode aplicar a modulação temporal dos efeitos da decisão.

81
Q

Qual a regra geral de efeitos das decisões no controle difuso de constitucionalidade?

A

As decisões em controle difuso produzem efeitos inter partes, salvo quando o STF decide de forma plenária e atribui efeitos erga omnes.

82
Q

O que prevê o artigo 97 da CF/1988 sobre a declaração de inconstitucionalidade?

A

O artigo 97 da CF/1988 estabelece a cláusula de reserva de plenário, exigindo que a declaração de inconstitucionalidade seja feita pelo Plenário ou Órgão Especial.

83
Q

Quando o STF declara a inconstitucionalidade de uma norma em controle difuso, qual o papel do Senado?

A

O Senado pode suspender a execução da norma, mas essa função tem sido relativizada pela mutação constitucional.

84
Q

A origem do controle difuso de constitucionalidade está no modelo europeu de Hans Kelsen.

85
Q

No controle difuso, a inconstitucionalidade pode ser o pedido principal da ação judicial.

86
Q

O controle difuso pode ser exercido por qualquer juiz ou tribunal do país.

A

VERDADEIRO

87
Q

A decisão no controle difuso de constitucionalidade sempre produz efeitos erga omnes.

88
Q

Qualquer juiz pode aplicar a técnica da modulação dos efeitos da decisão de inconstitucionalidade no controle difuso.

A

VERDADEIRO

89
Q

O controle concentrado de constitucionalidade surgiu no Brasil com a Constituição de 1988.

90
Q

A ADI, ADO, ADC e ADPF possuem legitimidade restrita a apenas quatro entes.

91
Q

O Tribunal de Contas pode realizar controle de constitucionalidade das normas.

92
Q

O STF adota a teoria da anulabilidade no controle concentrado, conferindo efeitos ex nunc às decisões.

93
Q

A modulação dos efeitos no controle de constitucionalidade pode ocorrer tanto no controle difuso quanto no controle concentrado.

A

VERDADEIRO

94
Q

Decisões no controle concentrado sempre possuem efeitos erga omnes.

A

VERDADEIRO

95
Q

O STF precisa comunicar ao Senado para suspender a norma declarada inconstitucional no controle concentrado.

96
Q

O CNJ e o CNMP podem exercer controle de constitucionalidade.

97
Q

A cláusula de reserva de plenário se aplica ao controle concentrado.

98
Q

O STF tem adotado a abstrativização do controle difuso quando a decisão de inconstitucionalidade for proferida pelo plenário.

A

VERDADEIRO

99
Q

O Tribunal de Contas pode realizar controle de constitucionalidade?

A

Não. Em 2021, o STF reafirmou que Tribunais de Contas não podem exercer controle de constitucionalidade, pois são órgãos administrativos, e não jurisdicionais.

100
Q

Por que o CNJ e o CNMP não podem exercer controle de constitucionalidade?

A

Porque, apesar de integrarem o Poder Judiciário, não possuem jurisdição.

101
Q

Quais são as quatro principais ferramentas do controle concentrado unificadas pela EC nº 45/2004?

A

ADI, ADO, ADC e ADPF.

102
Q

Qual é a única ação do controle concentrado que possui um único legitimado?

A

A ADI interventiva, que pode ser proposta apenas pelo PGR (âmbito federal) ou pelo PGJ (âmbito estadual).

103
Q

Quantos legitimados ativos existem para propor ADI, ADO, ADC e ADPF após a EC nº 45/2004?

A

São nove legitimados previstos no art. 103 da CF/1988.

104
Q

Por que há críticas ao número de legitimados no controle concentrado brasileiro?

A

Porque, apesar de formalmente serem nove, o número real é muito maior, considerando governadores, assembleias legislativas e entidades sindicais, o que facilita a judicialização excessiva da política.

105
Q

Qual é o principal problema da judicialização da política no Brasil?

A

A hipertrofia do Poder Judiciário, que pode enfraquecer o sistema de freios e contrapesos.

106
Q

O que é efeito backlash no contexto do controle de constitucionalidade?

A

É a reação legislativa contra decisões do STF, buscando restringir sua atuação, como na tentativa de limitar decisões monocráticas.

107
Q

O que a teoria da anulabilidade defendida por Kelsen determina sobre os efeitos da declaração de inconstitucionalidade?

A

Defende que os efeitos da decisão são ex nunc, ou seja, válidos apenas para o futuro.

108
Q

O Brasil adota a teoria da anulabilidade ou da nulidade no controle de constitucionalidade?

A

O Brasil adota a teoria da nulidade, ou seja, a norma declarada inconstitucional é considerada inexistente desde sua origem (efeitos ex tunc), salvo modulação de efeitos.

109
Q

Qual dispositivo prevê a modulação temporal dos efeitos no controle de constitucionalidade?

A

O art. 27 da Lei nº 9.868/1999.

110
Q

A modulação dos efeitos pode ser aplicada tanto no controle difuso quanto no concentrado?

A

Sim, apesar de ter sido prevista na Lei nº 9.868/1999 para o controle concentrado, o STF admite sua aplicação também no controle difuso.

111
Q

Quem são os guardiões da Constituição Federal e das Constituições Estaduais?

A

O STF é o guardião da Constituição Federal, enquanto o STJ é o guardião das Constituições Estaduais e da Lei Orgânica do DF.

112
Q

Quais órgãos exercem o controle concentrado no Brasil?

A

O STF no âmbito federal e os Tribunais de Justiça no âmbito estadual.

113
Q

Quais são os efeitos das decisões no controle concentrado?

A

Regra geral, os efeitos são erga omnes, ou seja, válidos para todos.

114
Q

O que acontece quando o plenário do STF declara a inconstitucionalidade de uma norma no controle difuso?

A

A decisão pode adquirir efeitos erga omnes, aplicando a abstrativização do controle difuso.

115
Q

O STF precisa comunicar ao Senado para que uma norma declarada inconstitucional deixe de produzir efeitos?

A

Não, pois no controle concentrado a decisão já possui efeitos erga omnes.

116
Q

A cláusula de reserva de plenário se aplica ao controle concentrado?

A

Não, pois as decisões no controle concentrado são tomadas por órgão colegiado.

117
Q

Pergunta

118
Q

Qual é a origem do controle difuso de constitucionalidade?

A

O controle difuso tem origem no modelo norte-americano e surgiu a partir do caso Marbury vs. Madison.

119
Q

Qual é a origem do controle concentrado de constitucionalidade?

A

O controle concentrado tem origem no modelo austríaco-alemão e foi idealizado por Hans Kelsen.

120
Q

Qual a principal diferença entre o controle difuso e o controle concentrado em relação à forma de controle?

A

O controle difuso ocorre de forma incidental (incidenter tantum), enquanto o controle concentrado ocorre como pedido principal.

121
Q

Qual é a via utilizada no controle difuso?

A

O controle difuso ocorre por via de exceção ou defesa.

122
Q

Qual é a via utilizada no controle concentrado?

A

O controle concentrado ocorre por meio de ação direta.

123
Q

Desde quando o controle difuso é adotado no Brasil?

A

O controle difuso é adotado no Brasil desde a Constituição de 1891.

124
Q

Desde quando o controle concentrado é adotado no Brasil?

A

O controle concentrado foi adotado no Brasil a partir da Emenda Constitucional nº 16/1965, que permitia apenas ao PGR propor a ADI perante o STF.

125
Q

Quais foram as principais inovações trazidas pela Constituição de 1988 em relação ao controle de constitucionalidade?

A

A Constituição de 1988 trouxe a ampliação dos legitimados, a criação da ADO (ação direta de inconstitucionalidade por omissão) e a previsão da ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental).

126
Q

Quais são os mecanismos de controle concentrado previstos na Constituição de 1988?

A

Os mecanismos são: ADI (ação direta de inconstitucionalidade), ADC (ação declaratória de constitucionalidade), ADO (ação direta de inconstitucionalidade por omissão), ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental) e ADI Interventiva.

127
Q

Quem pode utilizar o controle difuso de constitucionalidade?

A

Qualquer pessoa pode alegar a inconstitucionalidade no bojo de um processo judicial.

128
Q

Quem pode iniciar o controle concentrado no plano federal?

A

Somente os legitimados previstos no art. 103 da Constituição Federal.

129
Q

Qual teoria sobre os efeitos da inconstitucionalidade é adotada no controle difuso e no controle concentrado?

A

Ambos adotam a teoria da anulabilidade, ou seja, a norma inconstitucional é considerada nula desde sua origem.

130
Q

Onde o controle difuso pode ser realizado?

A

O controle difuso pode ser feito por qualquer juízo ou tribunal do país.

131
Q

Onde o controle concentrado pode ser realizado?

A

O controle concentrado pode ser realizado pelo STF (quando há violação à Constituição Federal) e pelos Tribunais de Justiça (quando há violação à Constituição Estadual).

132
Q

Quais são os efeitos da decisão no controle difuso?

A

No controle difuso, a decisão tem efeitos inter partes, ou seja, vale apenas para as partes envolvidas no processo.

133
Q

Quais são os efeitos da decisão no controle concentrado?

A

No controle concentrado, a decisão tem efeitos erga omnes, ou seja, vale para todos.

134
Q

O que acontece quando o STF declara uma norma inconstitucional no controle difuso?

A

O STF deve comunicar ao Senado Federal, que pode suspender a execução da norma inconstitucional no país.

135
Q

O que acontece quando o STF declara uma norma inconstitucional no controle concentrado?

A

No controle concentrado, o STF não precisa comunicar ao Senado, pois a decisão já tem efeitos erga omnes.

136
Q

O que é a cláusula de reserva de plenário?

A

A cláusula de reserva de plenário, prevista no art. 97 da CF/1988, exige que a inconstitucionalidade de uma norma só pode ser declarada pelo voto da maioria absoluta dos membros de um tribunal.

137
Q

A cláusula de reserva de plenário incide no controle concentrado?

A

Não, pois as decisões no controle concentrado já são tomadas por maioria absoluta dos membros do tribunal.

138
Q

O que é a modulação de efeitos da decisão de inconstitucionalidade?

A

A modulação de efeitos é um mecanismo que permite ao STF definir a partir de quando a decisão produzirá efeitos, mitigando a teoria da nulidade.

139
Q

A modulação de efeitos pode ocorrer tanto no controle difuso quanto no controle concentrado?

A

Sim, a modulação de efeitos pode ser aplicada em ambos os tipos de controle de constitucionalidade.

140
Q

O controle difuso de constitucionalidade tem origem no modelo austríaco-alemão.

141
Q

O controle concentrado de constitucionalidade foi idealizado por Hans Kelsen.

A

Verdadeiro

142
Q

No controle difuso, a inconstitucionalidade da norma é a razão de pedir, enquanto no controle concentrado é o próprio pedido da ação.

A

Verdadeiro

143
Q

O controle difuso foi adotado no Brasil pela Constituição de 1988.

144
Q

A Constituição de 1988 extinguiu o controle concentrado de constitucionalidade no Brasil.

145
Q

A Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) foi introduzida pela Constituição de 1988.

146
Q

No controle difuso, qualquer pessoa pode alegar a inconstitucionalidade de uma norma no bojo de um processo judicial.

A

Verdadeiro

147
Q

No controle concentrado, qualquer pessoa pode ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no STF.

148
Q

O controle difuso pode ser realizado por qualquer juiz ou tribunal do país.

A

Verdadeiro

149
Q

O controle concentrado pode ser realizado por qualquer tribunal do país.

150
Q

No controle difuso, a decisão sobre a inconstitucionalidade de uma norma tem efeitos erga omnes.

151
Q

No controle concentrado, a decisão do STF sobre a inconstitucionalidade de uma norma tem efeitos para todos.

A

Verdadeiro

152
Q

No controle difuso, se o STF declarar uma norma inconstitucional, o Senado Federal pode suspender a execução da norma no país.

A

Verdadeiro

153
Q

No controle concentrado, o STF precisa comunicar ao Senado antes de declarar a inconstitucionalidade de uma norma.

154
Q

A cláusula de reserva de plenário, prevista no art. 97 da CF/1988, se aplica tanto ao controle difuso quanto ao controle concentrado.

155
Q

A modulação de efeitos da decisão de inconstitucionalidade pode ser aplicada tanto no controle difuso quanto no controle concentrado.

A

Verdadeiro