Constitucional - Controle const. Flashcards

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Q
A
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2
Q

Qual a diferença entre inconstitucionalidade por ação e por omissão?

A

A inconstitucionalidade por ação ocorre quando a norma existe e ofende a Constituição, enquanto a inconstitucionalidade por omissão ocorre quando a falta da norma gera a inconstitucionalidade.

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3
Q

Quais são as ferramentas para sanar a inconstitucionalidade por omissão?

A

As ferramentas são a ADI por omissão (no controle concentrado) e o mandado de injunção (no controle difuso). O STF também admite, em alguns casos, o uso da ADPF quando não couber ADI por omissão.

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4
Q

O que diferencia a inconstitucionalidade total da parcial?

A

A inconstitucionalidade total ocorre quando a norma é inteiramente inconstitucional, levando à sua queda completa. Já a inconstitucionalidade parcial ocorre quando apenas parte da norma é inconstitucional, podendo ser declarada sem redução de texto no caso de normas plurissignificativas.

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5
Q

Qual a diferença entre o controle de inconstitucionalidade realizado pelo Judiciário e o veto do Executivo?

A

O Judiciário pode declarar inconstitucional apenas uma parte da lei, enquanto o Executivo, ao vetar, deve fazê-lo sobre toda a expressão (alínea, parágrafo, artigo), sem poder retirar apenas palavras ou expressões específicas.

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6
Q

O que é inconstitucionalidade originária e superveniente?

A

A inconstitucionalidade originária ocorre quando a norma já nasce inconstitucional (vício congênito). A inconstitucionalidade superveniente, em regra, não é aceita no Brasil, pois, se a norma era compatível com a Constituição quando foi editada, uma mudança posterior na Constituição pode resultar em recepção ou revogação, e não em inconstitucionalidade.

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7
Q

O que caracteriza a inconstitucionalidade direta e a indireta?

A

A inconstitucionalidade direta ocorre quando uma norma ofende diretamente a Constituição. A indireta ocorre por arrastamento (ou ricochete), quando um ato normativo secundário, baseado em uma norma inconstitucional, também deve ser considerado inconstitucional.

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8
Q

O que é inconstitucionalidade por arrastamento?

A

É quando um ato normativo secundário, que depende de uma norma declarada inconstitucional, também é considerado inconstitucional. Exemplo: se uma lei for considerada inconstitucional, decretos e resoluções que a regulamentam também podem ser afetados.

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9
Q

Por que uma lei pode ser inconstitucional mesmo tendo um conteúdo adequado?

A

Porque a inconstitucionalidade pode estar nos aspectos formais, como competência legislativa. Exemplo: uma lei estadual que trate de trânsito e transporte será inconstitucional por usurpar competência privativa da União.

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10
Q

Quais são as espécies de inconstitucionalidade?

A

As espécies de inconstitucionalidade são: vício material (nomoestático), que ocorre quando o conteúdo da norma ofende a Constituição, e vício formal (nomodinâmico), que ocorre quando há problemas na forma como a norma foi editada.

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11
Q

Quais são os tipos de vício formal na inconstitucionalidade?

A

Os tipos de vício formal são: orgânico, descumprimento dos pressupostos objetivos (como MP sem urgência ou criação irregular de município), e formal propriamente dito (como requisitos subjetivos, objetivos, vício de decoro parlamentar ou corrupção da vontade legislativa).

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12
Q

Pergunta

A

Resposta

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13
Q

O que caracteriza o vício de decoro parlamentar?

A

O vício de decoro parlamentar ocorre quando há uma conduta inadequada dos parlamentares no processo legislativo, como corrupção ou compra de votos, afetando a formação legítima da vontade legislativa.

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14
Q

O caso do Mensalão revelou algum vício formal ou material nas normas aprovadas?

A

Não foram encontrados vícios formais ou materiais nas normas aprovadas durante o Mensalão. No entanto, parte da doutrina sustenta que houve um vício de decoro parlamentar, enquanto outra corrente entende que a corrupção da vontade parlamentar configura um vício formal.

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15
Q

Como o STF tratou a questão do Mensalão em relação ao processo legislativo?

A

O STF utilizou as expressões “vício na formação da vontade do processo legislativo” e “corrupção da vontade parlamentar”, sugerindo que a interferência ilícita no processo legislativo poderia configurar um vício formal.

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16
Q

Por que a Reforma da Previdência de 2003 foi questionada no STF?

A

A Reforma da Previdência de 2003 foi questionada por possível vício na formação da vontade legislativa, devido ao escândalo do Mensalão. No entanto, o STF afastou a inconstitucionalidade, pois, mesmo desconsiderando os votos dos parlamentares envolvidos, a emenda ainda teria sido aprovada com quórum suficiente.

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17
Q

Há consenso na doutrina sobre a existência de um vício específico na corrupção da vontade parlamentar?

A

Não há consenso. Uma parte da doutrina defende que a corrupção da vontade parlamentar configura um vício de decoro, enquanto outra corrente argumenta que isso representa um vício formal no processo legislativo.

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18
Q

A atuação das Comissões de Constituição e Justiça (CCJs) e do Plenário das Casas no controle de constitucionalidade é exemplo de controle político repressivo.

A

FALSO

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19
Q

O veto jurídico é um exemplo de controle de constitucionalidade exercido pelo Poder Executivo no momento preventivo.

A

VERDADEIRO

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20
Q

O controle jurisdicional repressivo pode ser realizado tanto de forma difusa quanto concentrada.

A

VERDADEIRO

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21
Q

O controle repressivo realizado pelo Legislativo ocorre em qualquer hipótese de inconstitucionalidade.

A

FALSO

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22
Q

O mandado de segurança impetrado por parlamentar contra ato normativo é exemplo de controle jurisdicional preventivo.

A

VERDADEIRO

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23
Q

A orientação do Chefe do Executivo para que seus subordinados deixem de cumprir uma norma por considerá-la inconstitucional é uma forma de controle jurisdicional repressivo.

A

FALSO

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24
Q

“Quem exerce o controle preventivo de constitucionalidade no âmbito legislativo?”

A

As Comissões de Constituição e Justiça (CCJs) e o Plenário das Casas.

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25
O que caracteriza o veto jurídico no controle de constitucionalidade?
O veto jurídico é a recusa do Chefe do Executivo em sancionar um projeto de lei por considerá-lo inconstitucional.
26
Quais são as três hipóteses em que o controle repressivo é realizado pelo Legislativo?
As previstas no art. 49, V; art. 52, X; e art. 62, § 5º, da Constituição.
27
Quais são as formas de controle jurisdicional repressivo?
O controle repressivo jurisdicional pode ser realizado de forma difusa ou concentrada.
28
O que caracteriza o controle repressivo realizado pelo Executivo?
É a orientação dada pelo Chefe do Executivo para que seus subordinados deixem de cumprir uma norma considerada inconstitucional.
29
O mandado de segurança impetrado por parlamentar é exemplo de qual modelo e momento do controle de constitucionalidade?
É um exemplo de controle jurisdicional preventivo.
30
A parte preventiva do controle de constitucionalidade no Legislativo é realizada pelos plenários e pelas Comissões de Constituição e Justiça.
VERDADEIRO
31
O Congresso Nacional pode sustar qualquer ato normativo do Poder Executivo por entender que ele é inconstitucional.
FALSO
32
A análise da relevância e urgência de uma medida provisória pelo Congresso Nacional caracteriza controle preventivo.
FALSO
33
O Supremo Tribunal Federal pode analisar os requisitos de urgência e relevância de uma medida provisória se a ausência for manifesta.
VERDADEIRO
34
A suspensão de norma pelo Senado Federal, com base no art. 52, X, da CF, sempre teve alcance geral e vinculante.
FALSO
35
A mutação constitucional permitiu que o STF adotasse a objetivação do controle difuso, fazendo com que suas decisões sobre inconstitucionalidade tenham eficácia erga omnes.
VERDADEIRO
36
O Senado Federal continua tendo a função de dar publicidade às decisões do STF sobre inconstitucionalidade no controle difuso.
VERDADEIRO
37
Quem exerce o controle preventivo de constitucionalidade no âmbito legislativo?
Os plenários das Casas Legislativas e as Comissões de Constituição e Justiça (CCJs).
38
Em quais casos o Congresso Nacional pode sustar atos normativos do Poder Executivo?
Quando exorbitem do poder regulamentar ou extrapolem os limites da delegação legislativa, conforme art. 49, V, da CF.
39
O que caracteriza o controle repressivo de constitucionalidade sobre medidas provisórias?
A análise dos requisitos de urgência e relevância feita pelo Congresso Nacional após a publicação da MP.
40
O Supremo Tribunal Federal pode analisar se uma medida provisória atende aos requisitos de urgência e relevância?
Sim, se a ausência desses requisitos for manifesta, conforme entendimento do STF na ADI n. 4.048.
41
Qual é a função atribuída ao Senado Federal pelo art. 52, X, da CF?
Suspender, total ou parcialmente, normas declaradas inconstitucionais pelo STF.
42
Como a mutação constitucional impactou o controle difuso de constitucionalidade?
Levou à objetivação do controle difuso, permitindo que decisões do STF sobre inconstitucionalidade tenham eficácia erga omnes.
43
Qual passou a ser a principal função do Senado Federal em relação às decisões do STF sobre controle difuso de constitucionalidade?
Dar publicidade às decisões do STF, conforme a objetivação do controle difuso.
44
O veto político do Presidente da República é uma forma de controle de constitucionalidade.
FALSO
45
O veto jurídico do Presidente da República é uma forma de controle político de constitucionalidade.
VERDADEIRO
46
O princípio da parcelaridade permite que o Presidente da República vete apenas uma palavra ou expressão de um projeto de lei.
FALSO
47
O Congresso pode fazer adendos que aumentem a despesa de um projeto de lei de iniciativa do Executivo.
FALSO
48
O Presidente da República pode republicar uma lei já sancionada e vetar novas partes anteriormente aprovadas.
FALSO
49
Os prefeitos não têm legitimidade para propor ação direta de inconstitucionalidade (ADI).
VERDADEIRO
50
O controle preventivo jurisdicional pode ser feito pelo STF em qualquer caso de possível inconstitucionalidade.
FALSO
51
O mandado de segurança pode ser usado por qualquer cidadão para questionar um projeto de lei com vício formal.
FALSO
52
O STF decidiu, no MS 27.931, que a medida provisória, após 45 dias, tranca apenas a pauta de matérias que podem ser tratadas por MP.
VERDADEIRO
53
Quais são os dois tipos de veto que o Presidente da República pode aplicar?
O veto político, baseado no interesse público, e o veto jurídico, que ocorre quando o Presidente considera o projeto inconstitucional.
54
O que caracteriza o veto jurídico do Presidente da República como forma de controle de constitucionalidade?
O veto jurídico impede a sanção de um projeto de lei por razões de inconstitucionalidade, caracterizando um controle político de constitucionalidade.
55
O que é o princípio da parcelaridade e ele se aplica ao veto do Presidente da República?
O princípio da parcelaridade permite ao Judiciário retirar partes específicas de um texto normativo, mas não se aplica ao veto presidencial, que só pode atingir a totalidade de um dispositivo.
56
O Congresso Nacional pode aumentar a despesa de um projeto de lei de iniciativa do Executivo?
Não, pois o Executivo tem competência exclusiva para propor leis que criem ou aumentem despesas.
57
O Presidente da República pode vetar novamente partes de uma lei já sancionada e republicada?
Não, o STF entende que essa prática é inválida.
58
Os prefeitos podem ajuizar ação direta de inconstitucionalidade (ADI)?
Não, os prefeitos não têm legitimidade para propor ADI.
59
Em quais situações o controle preventivo jurisdicional é admitido?
Em PECs que violem cláusulas pétreas e em projetos de lei com vício formal.
60
Quem pode impetrar mandado de segurança para questionar a tramitação de um projeto de lei?
Apenas parlamentares da Casa Legislativa onde o projeto tramita.
61
O que foi decidido no MS 27.931 do STF sobre o trancamento de pauta por medida provisória?
O STF decidiu que a MP tranca apenas a pauta de matérias que podem ser tratadas por MP, não toda a pauta legislativa.
62
O controle difuso de constitucionalidade tem origem no direito francês.
FALSO
63
A inconstitucionalidade no controle difuso deve ser o pedido principal da ação.
FALSO
64
O controle de constitucionalidade pode ser realizado incidentalmente em qualquer ação, remédio ou recurso.
VERDADEIRO
65
O controle difuso foi introduzido na Constituição Brasileira de 1988.
FALSO
66
A EC nº 45/2004 introduziu o filtro da repercussão geral no controle difuso.
VERDADEIRO
67
Qualquer juiz pode realizar controle de constitucionalidade difuso, de forma incidental.
VERDADEIRO
68
No Brasil, tanto no controle difuso quanto no concentrado, adota-se a teoria da anulabilidade da norma inconstitucional.
FALSO
69
O STF pode modular os efeitos de uma decisão de inconstitucionalidade apenas no controle concentrado.
FALSO
70
A modulação dos efeitos da decisão de inconstitucionalidade pode ser aplicada por qualquer juiz ou tribunal.
VERDADEIRO
71
A cláusula de reserva de plenário impede que Turmas e Seções dos Tribunais declarem a inconstitucionalidade de norma.
VERDADEIRO
72
Quando o STF declara a inconstitucionalidade de uma norma em controle difuso, sempre deve comunicar o Senado.
FALSO
73
"Qual a origem do controle difuso de constitucionalidade?"
O controle difuso tem origem no direito norte-americano, surgindo com o caso Marbury x Madison, em 1803.
74
O que caracteriza o controle incidental de constitucionalidade?
A inconstitucionalidade não é o pedido principal, mas apenas a causa de pedir para a obtenção do bem da vida pretendido na ação.
75
Quando o controle difuso de constitucionalidade foi introduzido no Brasil?
O controle difuso surgiu no Brasil com a Constituição de 1891.
76
Quais inovações a EC nº 45/2004 trouxe para o controle difuso?
A EC nº 45/2004 introduziu o filtro da repercussão geral, tornando o controle difuso mais objetivo.
77
Quem pode realizar o controle difuso de constitucionalidade?
Qualquer órgão do Poder Judiciário pode exercer o controle difuso de forma incidental.
78
O que acontece com uma norma declarada inconstitucional no controle difuso?
No Brasil, adota-se a teoria da nulidade, tornando a norma inválida desde sua origem (efeito ex tunc).
79
A modulação dos efeitos da decisão de inconstitucionalidade é possível no controle difuso?
Sim, embora tenha surgido no controle concentrado (Lei da ADI), a modulação pode ser aplicada também no controle difuso.
80
Quem pode aplicar a modulação dos efeitos de uma decisão de inconstitucionalidade?
Qualquer juiz ou tribunal pode aplicar a modulação temporal dos efeitos da decisão.
81
Qual a regra geral de efeitos das decisões no controle difuso de constitucionalidade?
As decisões em controle difuso produzem efeitos inter partes, salvo quando o STF decide de forma plenária e atribui efeitos erga omnes.
82
O que prevê o artigo 97 da CF/1988 sobre a declaração de inconstitucionalidade?
O artigo 97 da CF/1988 estabelece a cláusula de reserva de plenário, exigindo que a declaração de inconstitucionalidade seja feita pelo Plenário ou Órgão Especial.
83
Quando o STF declara a inconstitucionalidade de uma norma em controle difuso, qual o papel do Senado?
O Senado pode suspender a execução da norma, mas essa função tem sido relativizada pela mutação constitucional.
84
A origem do controle difuso de constitucionalidade está no modelo europeu de Hans Kelsen.
FALSO
85
No controle difuso, a inconstitucionalidade pode ser o pedido principal da ação judicial.
FALSO
86
O controle difuso pode ser exercido por qualquer juiz ou tribunal do país.
VERDADEIRO
87
A decisão no controle difuso de constitucionalidade sempre produz efeitos erga omnes.
FALSO
88
Qualquer juiz pode aplicar a técnica da modulação dos efeitos da decisão de inconstitucionalidade no controle difuso.
VERDADEIRO
89
O controle concentrado de constitucionalidade surgiu no Brasil com a Constituição de 1988.
FALSO
90
A ADI, ADO, ADC e ADPF possuem legitimidade restrita a apenas quatro entes.
FALSO
91
O Tribunal de Contas pode realizar controle de constitucionalidade das normas.
FALSO
92
O STF adota a teoria da anulabilidade no controle concentrado, conferindo efeitos ex nunc às decisões.
FALSO
93
A modulação dos efeitos no controle de constitucionalidade pode ocorrer tanto no controle difuso quanto no controle concentrado.
VERDADEIRO
94
Decisões no controle concentrado sempre possuem efeitos erga omnes.
VERDADEIRO
95
O STF precisa comunicar ao Senado para suspender a norma declarada inconstitucional no controle concentrado.
FALSO
96
O CNJ e o CNMP podem exercer controle de constitucionalidade.
FALSO
97
A cláusula de reserva de plenário se aplica ao controle concentrado.
FALSO
98
O STF tem adotado a abstrativização do controle difuso quando a decisão de inconstitucionalidade for proferida pelo plenário.
VERDADEIRO
99
O Tribunal de Contas pode realizar controle de constitucionalidade?
Não. Em 2021, o STF reafirmou que Tribunais de Contas não podem exercer controle de constitucionalidade, pois são órgãos administrativos, e não jurisdicionais.
100
Por que o CNJ e o CNMP não podem exercer controle de constitucionalidade?
Porque, apesar de integrarem o Poder Judiciário, não possuem jurisdição.
101
Quais são as quatro principais ferramentas do controle concentrado unificadas pela EC nº 45/2004?
ADI, ADO, ADC e ADPF.
102
Qual é a única ação do controle concentrado que possui um único legitimado?
A ADI interventiva, que pode ser proposta apenas pelo PGR (âmbito federal) ou pelo PGJ (âmbito estadual).
103
Quantos legitimados ativos existem para propor ADI, ADO, ADC e ADPF após a EC nº 45/2004?
São nove legitimados previstos no art. 103 da CF/1988.
104
Por que há críticas ao número de legitimados no controle concentrado brasileiro?
Porque, apesar de formalmente serem nove, o número real é muito maior, considerando governadores, assembleias legislativas e entidades sindicais, o que facilita a judicialização excessiva da política.
105
Qual é o principal problema da judicialização da política no Brasil?
A hipertrofia do Poder Judiciário, que pode enfraquecer o sistema de freios e contrapesos.
106
O que é efeito backlash no contexto do controle de constitucionalidade?
É a reação legislativa contra decisões do STF, buscando restringir sua atuação, como na tentativa de limitar decisões monocráticas.
107
O que a teoria da anulabilidade defendida por Kelsen determina sobre os efeitos da declaração de inconstitucionalidade?
Defende que os efeitos da decisão são ex nunc, ou seja, válidos apenas para o futuro.
108
O Brasil adota a teoria da anulabilidade ou da nulidade no controle de constitucionalidade?
O Brasil adota a teoria da nulidade, ou seja, a norma declarada inconstitucional é considerada inexistente desde sua origem (efeitos ex tunc), salvo modulação de efeitos.
109
Qual dispositivo prevê a modulação temporal dos efeitos no controle de constitucionalidade?
O art. 27 da Lei nº 9.868/1999.
110
A modulação dos efeitos pode ser aplicada tanto no controle difuso quanto no concentrado?
Sim, apesar de ter sido prevista na Lei nº 9.868/1999 para o controle concentrado, o STF admite sua aplicação também no controle difuso.
111
Quem são os guardiões da Constituição Federal e das Constituições Estaduais?
O STF é o guardião da Constituição Federal, enquanto o STJ é o guardião das Constituições Estaduais e da Lei Orgânica do DF.
112
Quais órgãos exercem o controle concentrado no Brasil?
O STF no âmbito federal e os Tribunais de Justiça no âmbito estadual.
113
Quais são os efeitos das decisões no controle concentrado?
Regra geral, os efeitos são erga omnes, ou seja, válidos para todos.
114
O que acontece quando o plenário do STF declara a inconstitucionalidade de uma norma no controle difuso?
A decisão pode adquirir efeitos erga omnes, aplicando a abstrativização do controle difuso.
115
O STF precisa comunicar ao Senado para que uma norma declarada inconstitucional deixe de produzir efeitos?
Não, pois no controle concentrado a decisão já possui efeitos erga omnes.
116
A cláusula de reserva de plenário se aplica ao controle concentrado?
Não, pois as decisões no controle concentrado são tomadas por órgão colegiado.
117
Pergunta
Resposta
118
Qual é a origem do controle difuso de constitucionalidade?
O controle difuso tem origem no modelo norte-americano e surgiu a partir do caso Marbury vs. Madison.
119
Qual é a origem do controle concentrado de constitucionalidade?
O controle concentrado tem origem no modelo austríaco-alemão e foi idealizado por Hans Kelsen.
120
Qual a principal diferença entre o controle difuso e o controle concentrado em relação à forma de controle?
O controle difuso ocorre de forma incidental (incidenter tantum), enquanto o controle concentrado ocorre como pedido principal.
121
Qual é a via utilizada no controle difuso?
O controle difuso ocorre por via de exceção ou defesa.
122
Qual é a via utilizada no controle concentrado?
O controle concentrado ocorre por meio de ação direta.
123
Desde quando o controle difuso é adotado no Brasil?
O controle difuso é adotado no Brasil desde a Constituição de 1891.
124
Desde quando o controle concentrado é adotado no Brasil?
O controle concentrado foi adotado no Brasil a partir da Emenda Constitucional nº 16/1965, que permitia apenas ao PGR propor a ADI perante o STF.
125
Quais foram as principais inovações trazidas pela Constituição de 1988 em relação ao controle de constitucionalidade?
A Constituição de 1988 trouxe a ampliação dos legitimados, a criação da ADO (ação direta de inconstitucionalidade por omissão) e a previsão da ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental).
126
Quais são os mecanismos de controle concentrado previstos na Constituição de 1988?
Os mecanismos são: ADI (ação direta de inconstitucionalidade), ADC (ação declaratória de constitucionalidade), ADO (ação direta de inconstitucionalidade por omissão), ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental) e ADI Interventiva.
127
Quem pode utilizar o controle difuso de constitucionalidade?
Qualquer pessoa pode alegar a inconstitucionalidade no bojo de um processo judicial.
128
Quem pode iniciar o controle concentrado no plano federal?
Somente os legitimados previstos no art. 103 da Constituição Federal.
129
Qual teoria sobre os efeitos da inconstitucionalidade é adotada no controle difuso e no controle concentrado?
Ambos adotam a teoria da anulabilidade, ou seja, a norma inconstitucional é considerada nula desde sua origem.
130
Onde o controle difuso pode ser realizado?
O controle difuso pode ser feito por qualquer juízo ou tribunal do país.
131
Onde o controle concentrado pode ser realizado?
O controle concentrado pode ser realizado pelo STF (quando há violação à Constituição Federal) e pelos Tribunais de Justiça (quando há violação à Constituição Estadual).
132
Quais são os efeitos da decisão no controle difuso?
No controle difuso, a decisão tem efeitos inter partes, ou seja, vale apenas para as partes envolvidas no processo.
133
Quais são os efeitos da decisão no controle concentrado?
No controle concentrado, a decisão tem efeitos erga omnes, ou seja, vale para todos.
134
O que acontece quando o STF declara uma norma inconstitucional no controle difuso?
O STF deve comunicar ao Senado Federal, que pode suspender a execução da norma inconstitucional no país.
135
O que acontece quando o STF declara uma norma inconstitucional no controle concentrado?
No controle concentrado, o STF não precisa comunicar ao Senado, pois a decisão já tem efeitos erga omnes.
136
O que é a cláusula de reserva de plenário?
A cláusula de reserva de plenário, prevista no art. 97 da CF/1988, exige que a inconstitucionalidade de uma norma só pode ser declarada pelo voto da maioria absoluta dos membros de um tribunal.
137
A cláusula de reserva de plenário incide no controle concentrado?
Não, pois as decisões no controle concentrado já são tomadas por maioria absoluta dos membros do tribunal.
138
O que é a modulação de efeitos da decisão de inconstitucionalidade?
A modulação de efeitos é um mecanismo que permite ao STF definir a partir de quando a decisão produzirá efeitos, mitigando a teoria da nulidade.
139
A modulação de efeitos pode ocorrer tanto no controle difuso quanto no controle concentrado?
Sim, a modulação de efeitos pode ser aplicada em ambos os tipos de controle de constitucionalidade.
140
O controle difuso de constitucionalidade tem origem no modelo austríaco-alemão.
Falso
141
O controle concentrado de constitucionalidade foi idealizado por Hans Kelsen.
Verdadeiro
142
No controle difuso, a inconstitucionalidade da norma é a razão de pedir, enquanto no controle concentrado é o próprio pedido da ação.
Verdadeiro
143
O controle difuso foi adotado no Brasil pela Constituição de 1988.
Falso
144
A Constituição de 1988 extinguiu o controle concentrado de constitucionalidade no Brasil.
Falso
145
A Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) foi introduzida pela Constituição de 1988.
Falso
146
No controle difuso, qualquer pessoa pode alegar a inconstitucionalidade de uma norma no bojo de um processo judicial.
Verdadeiro
147
No controle concentrado, qualquer pessoa pode ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no STF.
Falso
148
O controle difuso pode ser realizado por qualquer juiz ou tribunal do país.
Verdadeiro
149
O controle concentrado pode ser realizado por qualquer tribunal do país.
Falso
150
No controle difuso, a decisão sobre a inconstitucionalidade de uma norma tem efeitos erga omnes.
Falso
151
No controle concentrado, a decisão do STF sobre a inconstitucionalidade de uma norma tem efeitos para todos.
Verdadeiro
152
No controle difuso, se o STF declarar uma norma inconstitucional, o Senado Federal pode suspender a execução da norma no país.
Verdadeiro
153
No controle concentrado, o STF precisa comunicar ao Senado antes de declarar a inconstitucionalidade de uma norma.
Falso
154
A cláusula de reserva de plenário, prevista no art. 97 da CF/1988, se aplica tanto ao controle difuso quanto ao controle concentrado.
Falso
155
A modulação de efeitos da decisão de inconstitucionalidade pode ser aplicada tanto no controle difuso quanto no controle concentrado.
Verdadeiro