Complicações pós-operatórias Flashcards
Quais são os fatores iplicados em complicações pós-operatórias?
- Fatores da doença primária
- Fatores não relacionados à doença Primária
- Fatores decorrentes do ato operatório
Quais são as recomendações para prevenção de complicações pós-operatórias?
- Manejo adequado do pré-operatório
- História e fatores de risco
- Cessar tabagismo
- Perda de peso
- Risco nutricional
- Mobilzação precoce
- Fisioterapia pulmonar
- Prevenção de tromboembolismo
Quais são as principais complicações cirurgicas relacionadas a ferida operatória?
- Hematoma
- Seroma
- Deiscência
- Infecção da ferida operatória
Quais é a principal complicação cirurgica relacionada as anastomoses feita no ato operatório?
Deiscência e fístula
Quais são as principais complicações cirurgicas intracavitárias?
- Sangramentos
- hemoperitônio
- Hemotórax
- Hematomas cervicais
- Síndrome do compartimento abdominal
Quais são as principais complicações pós-cirurgicas respiratórias?
- Insuf. respiratória
- Atelectasias
- Pneumonia
- TEP
- Embolia gordurosa
- Edema pulmonar
Quais são as principais complicações pós-cirurgicas cardíacas?
- Arritmias
- IAM
- ICC
Quais são as principais complicações pós-cirurgicas urinárias?
- Infec. do trato urinário
- Incontinência urinária
- Retenção urinária
Quais são as principais complicações pós-cirurgicas do sistema nervoso central?
- AVC
- Delirium
Quais são as principais complicações pós-cirurgicas gastrintestinais?
- Distúrbios de motilidade
- Pancreatite aguda
- Insuf. hepática
- Colecistite
- Colite
A febre é um sinal de possível complicação pós cirúrgica. Ela pode denotar um processo infecioso ou não. Geralmente dividem-se as complicações que cursam com febre já nas primeiras 24h, das que cursam com febre com dois dias ou mais após a cirurgia.
Qual é a principal causa de febre já nas primeiras 24 horas pós cirurgia?
ATELECTASIA PULMONAR
Qual o quadro clínico da atelectasia pulmonar?
- Febre nas primeiras 24h pós-cirurgia
- Tosse
- Dispneia
- Alterações da ausculta
- As vezes dor na base torácica
A febre é um sinal de possível complicação pós cirúrgica. Ela pode denotar um processo infecioso ou não. Geralmente dividem-se as complicações que cursam com febre já nas primeiras 24h, das que cursam com febre com dois dias ou mais após a cirurgia.
Qual é a principal causa de febre já nas primeiras 48 horas pós cirurgia?
FLEBITE
Qual é o quadro clínico da Flebite como complicação pós cirurgica?
- Febre após 48h do procedimento cirurgico
- Dor
- Eritema e Endurecimento em trajeto venoso
A febre é um sinal de possível complicação pós cirúrgica. Ela pode denotar um processo infecioso ou não. Geralmente dividem-se as complicações que cursam com febre já nas primeiras 24h, das que cursam com febre com dois dias ou mais após a cirurgia.
Qual é a principal causa de febre até 72 horas após a cirurgia?
INFECÇÃO URINÁRIA
Qual é o quadro clínico da infecção urinária como complicação no pós-cirurgico?
- Febre após 72h do procedimento cirurgico
- Disúria
- Hematúria
- Alteração do aspecto da urina
A febre é um sinal de possível complicação pós cirúrgica. Ela pode denotar um processo infecioso ou não. Geralmente dividem-se as complicações que cursam com febre já nas primeiras 24h, das que cursam com febre com dois dias ou mais após a cirurgia.
Qual é a principal causa de febre até o 5º dia após da cirurgia?
Infecção da Ferida Operatória
Qual é o quadro clínico esperado na infecção da ferida operatória?
- Dor
- Hiperemia
- Secreção purulenta
A febre é um sinal de possível complicação pós cirúrgica. Ela pode denotar um processo infecioso ou não. Geralmente dividem-se as complicações que cursam com febre já nas primeiras 24h, das que cursam com febre com dois dias ou mais após a cirurgia.
Qual é a principal causa de febre após 7 dias da cirurgia?
Coleção Intracavitária ou Fístula
Qual é o quadro clínico esperado na vigência da coleção intracavitária ou fístula como complicação pós cirurgica?
- Febre após 7 dias da cirurgia
- Taquicardia
- Distensão abdominal
- Íleo prolongado
- Efluente entérico
SANTA CASA-BH 2014 - A febre vespertina e a dor incisional associadas ao desconforto uretral e faríngeo no 1º dia de pós-operatório de operação abdominal sob anestesia geral e cateterização vesical perioperatória são indícios de:
- a) pneumonia
- b) Atelectasia pulmonar
- c) Infecção de ferida operatória
- d) Infecção urinária
- e) Nenhuma das anteriores
b) Atelectasia pulmonar:
Principal causa de febre no primeiro dia pós cirurgico.
As complicações pós-operatórias respiratórias são as mais comuns e constituem a segunda causa de morte pós-operatória.
Quais são as principais cirurgias que cursam com essa complicação?
Cirurgias de tórax e cirurgia do abdome superior
Quais sao as condições que conferem maior risco de complicações pós-operatórias respiratórias?
- Cirurgia de urgência
- Doenças crônicas
- Desnutrição
- Idosos
- Enfisema
- Tabagismo
Qual a principal complicação pós-operatória respiratória?
Atelectasia
Mais comum complicação pós-operatória pulmonar, corresponde a 25% das complicações pós cirurgicas.
Quais são os pacientes que têm maior risco para desenvolver atelectasia como complicação pós-operatória?
- Idosos
- Obesos
- Tabagista
- DPOC
VERDADEIRO ou FALSO:
90% dos episódios febris pós-operatórios correspondem à atelectasia como complicação pós-cirurgica.
VERDADEIRO
Qual é o tratamento da atelectasia como complicação pós-cirurgica?
- Exercícios respiratórios
- Deambulação
- Fisioterapia
- Broncoscopia
Qual é o padrão radiológico da atelectasia?
Comprometimento dos lobos inferiores mais frequentemente, com consolidações, com retração do mediastino para o lado acometido.
Algumas vezes pode comprometer lobos superiores.
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Quais são os principais fatores de risco para aspiração pumonar como complicação pós-cirurgica?
- Pacientes sedados
- Diminuição do nível de consciência
- Refluxo gastroesofágico
- Estômago cheio
- Vômitos
- Cirurgia torácica e abdominal
Quais são as medidas de prevenção contra a aspiração pulmonar no período cirurgico e pós-cirurgico?
- Jejum
- Posição adequada
- Cuidados na intubação:
- Por exemplo: manobra de sélick
- Proteção das vias aéreas
Quais são as medidas terapêuticas frente uma aspiração pulmonar como complicação pós-cirurgica?
- Diagnóstico precoce
- Antibióticos
- Aspiração/fisioterapia
- Broncoscopia
A pneumonia pós-operatória é a complicação pulmonar mais frequente e possui alta mortalidade. Quais são as bactérias que predominam nessa infecção?
Predominam gram negativos
Quais são os fatores de risco para adquirir pneumonia pós-operatoria?
- Mecanismo de tosse comprometido no pós-operatório
- Hipóxia / edema / aspiração
- Tempo de intubação
Qual é o quadro clínico esperado na pneumonia pós-operatória?
Febre e taquipneia
O quadro radiológico da pneumonia pós-operatória diverge do raio-x de tórax da penumonia comunitária.
Na vigência de pneumonia pós-operatória, qual o quadro radiológico esperado?
Condesação média/superior unilateral
Diferente da pneumonia hospitalar que geralmente é bilateral com condensações difusas.
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UFPA 2018 - A presença de febre no pós-operatório é relativamente frequente, ocorrendo em cerca de 22 a 33% dos subetidos a operações de médio a grande porte. A principal causa de febre nas primeiras 24 horas de pós-operatório é(são):
- a) Atelectasias pulmonares
- b) Infecção pós-operatória de sítio cirurgico
- c) Deiscência anastomóticas
- d) Infecção pós-operatória não cirurgica
- e) Hipertermia maligna
a) Atelectasias pulmonares
Sabe-se que o TEP pode ser uma das complicações pós-operatória pulmonar. O aumento do risco de trombose venose profunda e para o TEP ocorre quando há a tríade de Virchow.
O que é a tríade de Virchow?
- Lesão endotelial
- Estase venosa
- Hipercoagulabilidade
A trombose é mais grave quanto mais proximal ela for. Dessa forma, qual sistema venoso é o mais importante acometido em quadros de TVP?
Sistema venoso ileofemoral
Qual é o quadro clínico do TEP como complicação pós cirúrgica?
- Taquipneia
- Taquicardia
- Dor pleuritica
- Síncope
Qual é o trajeto mais comumentopercorrido pelo embolo nos quadros de TEP?
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Quais são os principais diagnósticos diferencias do TEP pós-operatório?
- Pneumotórax
- Pneumonia
- Atelectasia
- Infarto Agudo do Miocárdio
Em pacientes em pós-operatório com dor torácica e dispneia é mandatório a realização de examespara descartar TEP.
Quais são as possíveis alterações que o TEP pode provocar nos exames complementares?
- Gasometria com PaO2 < 70 mmHg
- ECG:
- Inversão de onda T = achado inespecifico
- S1Q3T3 = específico
- Raio-x:
- Cunha na base da pleura - base do triangulo voltado para pleura (concorva de Hampton)
- D-dimero elevado (valor preditivo negativo)
- Troponina pode estar elevada
- Cintilografia com ventilação/perfusão alterada
-
Angiotomografia com visualização do trombo:
- sensibilidade de 86%
- especificidade 92%
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Qual o exame padrão ouro para o diagnóstico do TEP?
Angiotomografia
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Qual é o tratamento do TEP?
- Oferta de O2 (por máscara ou por IOT)
- Terapia Trombolítica:
- Pode ser por estreptoquinase
- Ou por uroquinase
- Ou por RTpa (ativador de plasminogênio tecidual)
- Ou embolectomia pulmonar
- Colocação de filtro de veia cava:
- Quando paciente não pode ser heparinizado para evitar recorrencia
:A embolia gordurosa pode ser uma complicação pós-operatória. A origem das embolias gordurosas é externa. Quais as principais causas?
- Transfusão
- Nutrição parenteral
- Transplante de medula óssea
- Vítimas de trauma e fratura múltipla
- Principalmente fratura de ossos longos
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Quais são os sinais de embolia gordurosa evidentes com 12 a 72h pós-trauma?
- Êmbolos gordurosos no escarro e urina
- Sintomas neurológicos
- Insuficiência respiratória
- Petéquias
UFES 2015 - A principal causa de complicação fatal no período pós-operatório precoce de cirurgia bariátrica, atualmente é:
- a) Tromboembolismo pulmonar
- b) Fistula da anastomose gástrica
- c) Fístula da anastomose entérica
- d) Obstrução intestinal
- e) Infarto agudo do miocárdio.
a) Tromboembolismo pulmonar:
Obesos tem predisposição a tromboembolismo e geralmente o TEP é uma complicação fatal precoce.
O seroma é uma complicação pós-operatória na ferida operatória. Mas o que é seroma?
Acumulo de secreção serosanguinolenta acima da camada aponeurótica.
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Quais são os fatores sistêmicos que predispõe à Deiscência da ferida operatória?
- Desnutrição
- Hipóxia
- Doenças crônicas
- Imunossupressão
Quais são os fatores locais que predispoem deiscência da ferida operatória?
- Infecção
- Tensão
- Isquemia
Qual é o sinal de deiscência de aponeurose?
Efluente serosanguinolento com cinco a oito dias pós-cirurgia.
Aquela agua de carne que sai da cicatriz com 5 a 8 dias da cirurgia.
Quais são as repercussões da desicência da aponeurose?
- Evisceração
- Infecção
- Formação de hérnia incisional se pontos da pele estiverem íntegros
Qual a diferença entre evisceração e eventração?
Embora ambas condições sejam causadas pela deiscência da aponeurose, Na evisceração há exteriorização de visceras pois os pontos da pele não estão íntegros. Já na eventração, devido a sutura da pele estar íntegra, não há exteriorização de estruturas internas, mas há formação de hérnias inciosional devido deiscencia da aponeurose.
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Qual é a conduta diante de uma evisceração?
Evisceração é uma emergência cirúrgica e necessita de abordagem cirurgica imediata. Contudo, antes de levar ao CC é recomendado que as alças intestinais fiquem envolvidas com compressas embebidas de soro fisiológico aquecido.
FMUSP RP 2015 - Um homem de 25 anos, no 4º pós-operatório de apendicectomia (fase gangrenosa) , encontra-se internado na enfermaria de um hospital secundário em uso de antibioticoterapia (gentamicina e metronidazol). Após a eliminação de flatos e ruídos hidroaéreos teve boa aceitação de dieta. Apresentou pico febril de 38ºC no 1º dia pós-operatório. Ao exame, a ferida cirúrgica encontra-se hiperemiada, discretamente abaulada e com saída de secreção purulenta. Além de orientar o paciente sobre a apossibilidade dessa complicação a conduta mais adequada deve ser:
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c) Manter antibioticoterapia utilizada e retirar os pontos cirúrgicos para drenagem da secreção com curativos diários.
O mais importante é retirar os pontos ara drenagem do conteúdo purulento.
Em relação às deiscências anastomóticas, quais são suas complicações?
Contaminação da cavidade e formação de fístula enterocutânea.
Quais são os sinais indicativos de deiscência anastomóticas?
- Taquicardia
- Febre
- Dor abdominal
- Adinamia
- Ileo paralítico
- Vômitos
Quando devemos fazer o tratamento não operatório de uma deiscência anastomótica?
Para saber se deiscência anastomótica pode receber tratamento não operatória é necesário certificar que Todo efluente está “saindo” e responder as seguintes perguntas com negativa:
- Está contaminando a cavidade? NÃO
- Tem obstrução a jusante? NÃO
- Alto débito (> 500mL/24h)? NÃO
Em relação às complicações intracavitárias, quais são os sinais indicativos de hemoperitônio?
- Choque nas primeiras 24h
- Taquicardia
- Hipotensão
- Oligúria
- Taquisfigmia
- Palidez
- Irritação peritonial:
- Faz o diagnóstico
O que é síndrome do compartimento abdominal?
é uma complicação pós oepratória em que a pressão intra-abdominal é maior que 12 mmHg (o nível normal é de 5 a 7mmHg). Os problemas ocasionados pela sd. do compartimento abdominal acontece devido a limitação ventilatória e ao prejuízo do retorno venoso da veia cava, similando por vezes um choque obstrutivo diminuindo o débito cardíaco.
Quais são os fatores predisponentes da Sd. do compartimento abdominal?
- Choque hemorrágico
- Infusões Maciças de cristalóides
- Politransfusão
- Grandes sangramentos
Como é feito diagnóstico da Sd. do compartimento abdominal?
É indicativo da Sd. do compartimento abdominal a Presença de 2 dos 4:
- PIP > 35cmH2O
- PaO2-FO2 < 150
- Diurese < 30mL/h
- Abdome rigido ou tenso
Caso haja indicios, faz o diagnóstico com aferição da presão intravesical.
Quais são os pacientes sob risco de desenvolver a sd. do compartimento abdominal?
- Politrauma
- Laparotomia em trauma para “controle de danos”
- Hemorragia retroperitoneal
- Ruptura de aneurisma de aorta
- Ascite volumosa
Qual é a conduta diante de um caso de Sd. do compartimento abdominal com PIA > 12mmHg?
- PIA = 15 mmHg:
- Manter normovolemia e monitorização
- PIA > 15 e < 25 mmHg:
- Reposição volêmica agressiva e manter monitorização
-
PIA > 25 e < 35 mmHg:
- Descompressão
-
PIA > 35 mmHg:
- Descompressão imediata e reexmploração abdominal
Diante da descompressão abdominal em uma sd. do compartimento abdominal, qual a conduta após?
- Bolsa de Bogotá
- Sistema de gerenciamento a vácuo
- Melhor para quantificação do balanço hidrico, pois não escorre nenhum líquido por fora, como ocorre na bolsa de bogotá.
- Melhora o fechamento abdominal, conforme vai melhorando o edema o compressor de vácuo permite maior reaproximação das bordas da parede abdominal.
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Quais são as principais características das complicações pós-cirúrgicas urinárias?
INFECÇÃO URINÁRIA PÓS-OPERATÓRIA (é a principal complicação urinária):
- Está associada ao uso de sonda urinária e a instrumentalização de vias urinárias;
- Geralmente infecção é causada por Gram -
- Principal forma de infecção é a cistite
- Cursa com sintomas urinários
- Urocultura se faz essencial visto que a microbiota na complicação pós cirurgica é hospitalar.
Além da infecção urinária, a retenção urinária também pode acontecer como uma complicação pós-operatória. Quais são os fatores predisponentes dessa condição?
- Bloqueios anestésicos regionais
- Uso de opióides
- Manipulação perineal e pélvica
- Alteração da inervação vesical
Qual o principal fator relacionado à incontinência urinária como complicação pós-operatória?
Cirurgias urológicas e pélvicas
Quais são os fatores predisponentes de complicações cardíacas pós-operatórias?
- Anestesia geral:
- Deprime o miocárdio
- Alguns anestésicos:
- Predispoem a arritmia
- Fatores que podem afetar o desempenho cardíaco:
- Sangramento
- Hipotensão
- Complicações não cardiológicas
- Sepse
- Hipóxia
- Má perfusão
- Excesso de fluído
A arritmia cardíaca também pode ser uma complicação pós operatória. Ela é mais frequente nos primeiros 3 dias. Quais podem ser as causas da arritmia pós-operatória?
- Hipóxia
- Distúrbio hidroeletrolítico
- Alcalose
- Toxicidade digitálica
Porém deve haver cautela pois a arritmia pode ser sinal de isquemia.
O IAM como complicação operatória é mais frequente no período ____________ (Intraoperatório / pós-operatório).
PÓS-OPERATÓRIO
Qual o distúrbio da motilidade gastrintestinal mais comum como complicação pós-operatória?
ÍLEO PARALÍTICO
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Quais fatores predispoem a ocorrência do íleo paralítico?
- Manipulação
- Anestésicos
- Hiperhidratação
- Hipóxia
O que é o quadro de íleo paralítico?
É um distúrbio FUNCIONAL da motilidade intestinal
Quais são as diferenças no quadro clínico que diferencia o íleo paralítico da obstrução intestinal?
- Íleo paralítico:
- Vômitos biliosos
- Dor mais difusa
- Raio-x de abdome com distensão gasosa em todos colon, intestino delgado
- Obstrução:
- Vômitos fecalóides
- Dor mais localizada
- Raio-x de abdome com cólon a jusante normal, vazio.
Qual droga, antigamente utilizada no processo anestésico, induzia uma complicação pós-operatória hepática?
O halotano, que causa insuficiencia hepática
A colecistite aguda também pode ser uma complicação pós-operatória. Quais são os fatores predisponentes?
- Jejum prolongado
- Sepse
- Grandes queimados
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Geralmente colecistite aguda alitíasica necrótica.
As úlceras de estresse também podem ser consideradas complicações pós-operatórias. São mais comuns em quais pacientes?
- Cushing: politraumatizados
- Curling: Grandes queimados
Quais são as complicações pós-operatórias neurológicas mais comuns?
- Isquemia cerebral
- Convulsões
Quais são as complicações pós-operatória psiquiátricas mais comuns?
- Delirium:
- Geralmente em pacientes idosos
- Sempre importante diferir de infecções
- Pânico
- Depressão
- Abstinência
- Psicoses
Principal complicação pós-operatória após cirurgia vascular com revascularização de membro:
Rabdomiólise com sindrome do compartimento.
Essa complicação também é comum em acidentes com esmagamento.
UERJ 2014 - Rosa, de 69 anos, foi submetida a hemicolectomia direita e linfadenectomia retroperitoneal, devido a neoplasia de ceco. No 3º dia pós-operatório, apresentava quadro de distensão abdominal, vômitos esporádicos e fezes líquidas em pouca quantidade. Foi solicitada radiografia de abdome que evidenciaou dilatação das alças de cólon e do delgado, além de níveis hidroaéreos. Diante deste quadro, pode afirmar-se tratar de:
- a) Pseudo obstrução
- b) Fístula intestinal
- c) Íleo metabólico
- d) Brida precoce
- e) Nenhuma das anteriores
c) Íleo metabólico
Pergunta:
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Qual é o sinal Precoce da deiscência anastomótica?
Taquicardia
Qual é o exame padrão ouro para fazer o diagnóstico de deiscência anastomótica?
Tomografia de abdome
Pergunta:
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Pergunta:
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Pergunta:
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Pergunta:
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A definição atual de infecção de sítio cirúrgico engloba a infecção de:
- Pele, das partes moles e musculares e da cavidade abdominal:
- São classificadas em superficiais quando ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia e envolvem apenas a pele e o subcutâneo
- Profundas quando ocorrem nos primeiros 30 dias após a cirurgia até 1 ano se houver colocação de prótese, e quando envolve tecidos moles profundos à incisão, como fáscia e/ou músculos;
- De órgão e cavidade quando ocorrem nos primeiros 30 dias após a cirurgia até 1 ano, se houver colocação de prótese, se envolve qualquer órgão ou cavidade que tenha sido aberta ou manipulada na cirurgia.
Quais são os critérios para classificar infecção de sítio cirurgico?
- Pelo menos 1 dos seguintes critérios:
- Cultura positiva de secreção ou tecido do órgão/cavidade obtido assepticamente
- Presença de abcesso ou outra evidência que a infecção envolva planos profundos da ferida, identificada em reoperação exame clínico histocitopatológico ou exame de imagem;
- Diagnóstico de infecção de órgão/cavidade pelo médico assistente.
Das cirurgias a seguir em qual está recomendado a antibioticoprofilaxia?
- a) tireoidectomia
- b) dermolipectomia
- c) Herniorrafia inguinal
- d) ressecção de melanoma cutâneo
C) Herniorrefia inguinal:
Correto. Apesar de ser uma cirurgia limpa, normalmente é utilizada prótese (tela de polipropileno), o que indica a profilaxia.
A deiscência dos pontos da parede abdominal é uma complicação muito comum nas correções abertas de aneurisma de aorta abdominal, evoluindo em alguns casos com evisceração.
Nesses casos, de evisceração, como abordar?
O tratamento dessa condição é cirúrgico, por meio do fechamento da parede abdominal. Mas antes disso, devemos proteger as alças com compressas estéris e úmidas.