Complicações Agudas do DM Flashcards
Quais são as 2 complicações agudas do DM?
- Cetoacidose diabética: típica do DM1, mas pode acontecer no DM2 também. É uma deficiência absoluta d einsulina ou aumento relativo de insulina junto com aumento dos contrareguladores.
- Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar não cetótico: deficiência relativa d eisnulina que inibe a lipólise e com menos água, tem desidratação. Hiperglicemia, aumento da osmolaridade
Quais os precipitantes para as decompensações aguda do DM?
- Não sabe que é diabético e abre quadro com complicação
- Infecção, principalmente respiratória e urinária
- Estresse clinico e cirurgia
- Medicamentos: glicocorticoides, novos antipsicóticos
- Uso inocrreto das medicações antidiabéticas e da insulina
Qual a fisiopatologia da cetoacidose diabética?
Falta de insulina completa (DM1) ou falta relativa de insulina asociada a aumento dos hormônios contrareguladores, como glucagon (DM2).
Com redução da insulina, há produção hepática de glicemia pelo fígado, maior reabsorção glicêmica pela urina e menor absorção da glicose perifericamente (pelos músculos). Tudo isso, leva a uma hiperglicemia com consequente glicosúria e diarréia osmótica. Isso leva a desidratação.
Sem insulina, a lipólise é ativada, havendo liberação de ácido graxo que é convertido pelo fígado em ácido hidroxibutírico e acido acético (acetoacético). Isso leva a acidose metabólica com suas repercussões: náuseas, vômitos, dor abdominal, hiperventilação (aumenta ainda mais a desidratação)
Qual a fisiopatologia do estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico?
Fatores precipitantes como estresse, ausencia de insulina, infecções levam a Com redução da insulina, há produção hepática de glicemia pelo fígado, maior reabsorção glicêmica pela urina e menor absorção da glicose perifericamente (pelos músculos). Tudo isso, leva a uma hiperglicemia com consequente glicosúria e diarréia osmótica. Isso leva a desidratação.
A insulina que ainda é produzida consegue inibir a lipólise, assim, não há a via de produção de ácido graxo e consequente cetoasidose.
Sem a cetoacidose, as manifestações são mais amenas, pessoa fica dias com isso, e isso só piora a desiratação e o hemoconcetração
Qual idade mais acometida pela cetoacidose diabética?
Jovens, pois ocorre mais no DM1
Quais os sinais de CAD?
Evolução rápida, de dias a semanas:
- Poliúria (devido hiperglicemia).
- Polidipsia (devido desidratação).
- Perda de peso (devido lipólise e proteólise).
- Náuseas, vômitos devido a acidose.
- Sinais de desidratação.
- Hálito cetônico = fruta apodrecida.
- Taquipnéia para compensar a acidose = Respiração de kussmaul
- Taquicardia e hipotensão devido desidratação
- Alteração estado mental e até coma devido acidose.
Qual idade mais acometida pelo Estado hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico
Idosos
Como é a evolução do Estado hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico
Arrastada: semanas a meses
Quais os sinais de Estado hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico?
- Idoso que começa com polidipsia e poliúria de forma arrastada.
- Devido idade, desidratação leva mais facilmente a lateração de nível de consciência
- Sianis de desidratação: alteração turgor, taquicardia, hipotensão
- Vômitos, náuseas devido hiperglicemia
- Hipo ou hipertermia
Com qual queixa chega ao hospital e o que solicitarw
Poliúria, polidipsia, náuseas, vômitos, desidratação, emagrecimento, alteração sensório
Pode ser em paciente sabidamente diabético ou não
solicitar glicemia, cetonemia (se pos´sivel), gasometria e dosagem de eletrólito
Como comprovar cetoacidose diabética por meio dos exames?
Cetonemia positiva + glicemia>250 + acidose metabólica com gap aumentado
Como comprovar Estado hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico nos exames?
Glicemia >600 sem acidose metabólica e GAP normal
Qual a avaliação laboratorial inicial?
- Glicemia
- pH (gasometria)
- Bicarbonato
- Osmolariade
- Anion-GAP (diferença entre ions positivos e negativos
- Cetonúria: exame de urina
- Cetonemia (dificil ter disponível)
- Na
- K
- Ureia
Quando suspeitar d einfecção que descompensou diabetes, quais exames solicitar?
- PCR, VHS: provas inflamatórias
- Urinálise
- Hemograma
- Cultura
- RX de tórax se suspeita for pneumonia
- ECG se suspetiar de infator
Quais valores de glicemia no CAD e naEstado hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico
CAD: >250
Estado hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico: >600
Como está a osmolaridade no Estado hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico e no CAD?
CAD: <330 (é quadro mais aguda)
Estado hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico: >330 (é mais arrastado, tem tempo para desidratar)
Como está o anion gap no cAD e na Estado hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico
CAD: >10. Anion gap positivo
Estado hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico: variavel
Em qual das duas complicações tem cetonúria?
CAD
Em qual das duas complicações tem cetonemia?
CAD
Em qual das duas complicações sódio está alta (>130-140 que é o nomal)
Estado hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico
Devido a desidratação mais intensa
Qual das duas complicações cursa com bicarbonato reduzido?
CAD
Como avaliar a gravidade das complicações?
Através da alteração do estado mental e hemodinâmicas
CAD: pior quanto menor for o ph, menor for bicarbonato e maior o GAP
EHHC: gravidade através da osmolaridade e alteração estado mental. hiprglicemia sempre muito lata
Quais as medidas gerais para tratamento?
- Acesso venoso calibroseo
- Manutenção via aérea
- Hipoxemia: rpeor O2
- Sonda nasogastrica se rebaixamento nível consciencia
- Heparina profilatica se ficar imobilizado
Qual a ordem tratamento?
- Reposição hidrica
- Na
- Insulina
- Potassio
- Bicarbonato
Como fazer a reposição hidrica?
Faz nas duas complicações, para melhorar desidratação
- Se rim permitir, fase rápida com SF 15-:20ml/kg/h em 1h
- Depois dessa fase de expansão, continua a reposição hídrica com base nos valores de sódio. Se sódio alta, dá soro hipotonico. Se sódio baixo, dá soro fisiológico
- Depois faz só a coninuação da reposição com base no balanço hidrico. Se tiver glicemia <250, coloca glicose no soro. Não é para trocar por solução glicosada, apenas colocar glicose no soro
Como fazer a insulinoterapia?
Precisa nas duas complicações. Na CAD é para inibir a lipólise, melhorando a acidose. No hiperosmolar é para reduzir glicemia
Faz insulina regular em bomba de infusão contínua. começa após a primira hora de expansão volêmica e já tiver corrigido o potássio (precisa estar >3,3 para usar a insulina pois ela facilita entrada de potássio na célula, reduzindo o plasmatico, precipitando hipocalemia)
Quanto a insulina deve reduzir de glicose?
deve reduzir a glicose sérica entre 50-75 mg/dl/h.
Vai manter a insulina por bastante tempo, assim, se glicemia <250, reduz a velocidade de infusão de insulina e acrescenta glicose à reposição volêmica
Quando parar a infusão venosa de insulina, passando para a subcutânia?
CAD:
- Etsavel hemodinamicamente
- Sem acidose (ph e bicarbonato normal, GAP normal
Hiperosmolar:
- Voltado ao estado de consciência
- Osmolaridade sérica normal.
Assim, se já tiver isso e com alimentação normal, passa para insulina subcutânea. Se já usava antes, dá a mesma dose que tomava. Se não usava, começa com dose de 0,7UI/kg/dia dividida em prandial e basal.
Qual cuidado tomar ao passar a pessoa da bomba de infusão de insulina para insulina subcutânea?
Insulina subcutânea demora 2h para fazer efeito
Ao desligar a bomba d einsuão, insulina tem meia vida curta e rapidametne fica sem efeito
Assim, para não ficar sem insulina até a subcutanea fazer efeito, só para a infusão venosa quando já tiver mais de 2h que fe a insulina subctânea.
quando repor potássio?
Objetivo é manter 4-5MEQ/l, pois insulina faz potássio entrar na célula mais facilmente.
- K>5,2 = não repor
- K entre 3,3-5,2: repor 20-30 mEq/L de soro fisiológico
- K<3,3: não iniciar insulina (esperar para começar) e repor potássio com 20-30mEq/L
quando repor bicarbonato?
Raramente, pois ele só vai estar baixo devido a acidose. Com insulina melhorando a acidose, bicarbonato volta ao normal.
Reposição só em adultos quando estiver muito baixo, paciente com diluição alta e ph muito baixo. Reposição lenta para evitar hipercalemia, hiperosmolaridade,e dema cerebral.
Quando repor fósforo?
Raro precisar repor.