Complicação de cirrose Flashcards

1
Q

Quando fazer profilaxia primária nas varizes esofagogástricas?

A
  • Calibre ≥ 5 mm
  • Manchas vermelhas cerejas
  • Child b ou c
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Q

Acompanhamento das varizes

A

EDA 2/2 anos sem varizes ou anual com varizes

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3
Q

O que usa na profilaxia primária das varizes

A

Beta bloqueador não seletivo (propanolol) OU ligadura elástica

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4
Q

1ª Conduta em pacientes com HDA

A

Estabilização hemodinâmica com cristaloide + prazol

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5
Q

Se suspeita de varizes na HDA, o que fazer?

A

Terlipressina ou octreotide + ceftriaxone (profilaxia da PBE)

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6
Q

Indicação de CH em HDA por varizes

A

Hb < 7

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7
Q

Indicação de plaquetas em HDA por varizes

A

Plaquetas < 50.000

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8
Q

Caso a HDA por varizes não funcione com medidas iniciais

A

Deve fazer a ligadura elástica pela endoscopia ou se for varize gástrica usar cianoacrilato

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9
Q

Se angiectasias?

A

Coagulação com plasma de argônio

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10
Q

Balão Sengstaken Blakemore

A

Até 24-48 h usado quando as medidas anteriores falharam

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11
Q

Sangramento refratário as medidas iniciais

A

TIPS

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12
Q

Desvantagens da TIPS

A

Encefalopatia

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13
Q

Contraindicação da TIPS

A

Doença cística ou IC direita grave

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14
Q

Se ausência de TIPS em paciente sem ascite

A

Cirurgia shunt esplenorrenal distal (seletivo ou cirurgia de Warren)

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15
Q

Profilaxia secundária em pacientes que sangraram

A

ß bloqueador + ligadura elástica

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16
Q

Cirurgia de urgência para sangramento de varizes

A

Derivação porto cava não seletiva

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17
Q

Cirurgia para varizes em pacientes com esquistossomose

A

Cirurgia de vasconcelos é uma desconexão azigo porta com esplenectomia

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18
Q

Complicação da cirurgia de vasconcelos

A

Lesão do nervo vago levando a um atraso no esvaziamento gástrico

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19
Q

Contraindicação absoluta para paracentese

A

CIVD

Hiperfibrinólise

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20
Q

Porque a paracentese é feita do lado esquerdo

A

Porque o ceco é mais anterior, maior chance de atingir ele

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21
Q

Avaliação da ASCITE

A

GASA

Subtrai a albumina do soro pela albumina da ascite.

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22
Q

GASA ≥ 1,1

A

Hipertensão porta (transudato)

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23
Q

GASA ≥ 1,1

Proteina < 2,5

A

Cirrose

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24
Q

GASA ≥ 1,1

Proteina > 2,5

A

IC, budd Chiari

25
Q

GASA < 1,1 (Exsudato)

Proteina < 2,5

A

Síndrome nefrótica

26
Q

GASA < 1,1 (Exsudato)

Proteina > 2,5

A

Neoplasia
BK (ADA)
Pâncreas

27
Q

Aspecto seroso do líquido ascítico

A

Cirrose

28
Q

Aspecto Hemorrágico do líquido ascítico

A

Excluir neoplasia

29
Q

Aspecto turvo do líquido ascítico

A

Infecção

30
Q

Se ≥ 250 neutrófilos no líquido ascítico?

A

PBE ou PBS

31
Q

Triglicerídeo > 1000

A

Ascite quilosa ou trauma ou neoplasia

32
Q

Tratamento da ascite

A
  1. Restrição de sódio e de água se hiponatremia

2. Diurético

33
Q

Diurético de escolhar para tratar ascite

A

Espironolactona e S/N furosemida (100:40) com dose máxima x 4

34
Q

Resposta do tto da ascite

A

Peso cai 0,5 kg/dia ou 1 kg/dia se edema +

35
Q

Ascite refratária

A

Midodrina ou paracentese terapeutica

36
Q

Considerações sobre paracentese

A

Deve repor 6-10 g de albumina para cada litro retirado se ultrapassar 5-6 L.

37
Q

Ascite tensa ou sintomática

A

Paracentese de alívio

38
Q

Monobacteria no líquido ascítico com febre, dor abdominal e encefalopatia + ≥250 polimorfonucleares

A

PBE

39
Q

Etiologia mais comum da PBE em cirróticos

A

E.coli

40
Q

Tratamento da PBE

A

Suspender beta bloqueador e cefotaxima por 5 dias.

41
Q

Polibacteriana no líquido ascítico com ≥250 polimorfonucleares + ≥ 2:
• Proteina alta > 1 g
• Glicose < 50
• LDH elevado

A

PBS

42
Q

Conduta da PBS

A

Cefalosp de 3˚ + metronidazol + identificar e tratar a causa

43
Q

Ascite neutrofílica

A

≥ 250 polimorfo com cultura negativa

44
Q

Bacterascite

A

< 250 polimorfo com cultura +

45
Q

Prognósticos ruins

A

Síndrome hepatorrenal e síndrome hepatopulmonar

46
Q

Hepatopata grave + IRA ou Cr > 1,5

A

Síndrome hepatorrenal

47
Q

Tratamento da síndrome hepatorrenal

A

Albumina + noradrenalina/ terlipressina

48
Q

Tipo mais grave de síndrome hepatorrenal?

A

Tipo I

49
Q

Hepatopata grave + platipneia e ortodeóxia

A

Síndrome hepato pulmonar

50
Q

Tratamento da síndrome hepato pulmonar

A

Transplante hepático

51
Q

Tratamento da encefalopatia?

A

Lactulona + Rifaximina

52
Q

Classificação da HP

A

Pré hepática
Hepática
Pós hepática

53
Q

Exemplo de HP pré hepática

A

Trombose na veia porta ou na veia esplênica.

54
Q

Classificação da HP intra hepática

A

Pré sinusoidal: esquistossomose
Sinusoidal: cirrose
Pós sinusoidal: doença veno oclusiva da veia centrolobular

55
Q

Exemplo de doença veno oclusiva

A

Doença enxerto hospedeiro e doença do chá da jamaica

56
Q

Causas de HP pós hepática

A

Trombose de veia cava inferior ou trombose da veia hepática ou doença cardíaca (mais comum)

57
Q

Diagnóstico não invasivo da HP

A

USG com doppler > 12 mm da porta e > 9 mm esplênica + fluxo hepatofugal.

58
Q

A medição do gradiente
pressórico entre porta e
VCI (método invasivo)

A

≥ 6= hipert porta.
≥ 10= varizes
≥12= ↑ risco de rotura de
varizes e de ascite

59
Q

Condição que prediz varize de esôfago

A

Porta > 13 ou plaqueta < 140.000