Clínica Médica Flashcards

1
Q

Ateroembolismo renal

Alteração retiniana patognomônica?

A

Placas de Hollenhorst.

Clínica após procedimento:
1. IRA;
2. Fissuras biconvexas vasculares (na biópsia);
3. Livedo reticular;
4. Placas de Hollenhorst.

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2
Q

Necrose de papila

Exame diagnóstico? Achado?

A

Urografia excretora;
Falhas de enchimento (sombras em anel).

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3
Q

Como diferenciar lesão renal aguda da crônica, pela USG?

A

Forma crônica (tamanho renal < 8,5 cm) E perda da dissociação cortico-medular.

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4
Q

A osteíte fibrosa cística (osteodistrofia fibrosa ou doença óssea de von Recklinghausen) caracteriza-se por… (3)

A

Perda de massa óssea (↑turnover ósseo);
Substituição da massa óssea por tecido fibroso;
Formação de tumores císticos marrons ao redor dos ossos.

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5
Q

Osteíte fibrosa (hiperparatireoidismo secundário)

Achados no raio-x? (4)

A

Reabsorção subperiosteal das falanges palmares;
Tumor marrom (osteoclastoma);
Crânio em sal e pimenta;
Vértebras em “camisa listrada” (Rugger-Jersey).

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6
Q

Glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP)

Definição histológica?

A

Crescentes em > 50% dos glomérulos.

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7
Q

GNPE

Achados à microscopia óptica?

A

Lesão proliferativa difusa (inespecífica).

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8
Q

GNPE

Achado à imunofluorescência?

A

Depósitos de imunocomplexos (padrão granular).

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9
Q

Glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP) tipo 1

Principal causa?

A

Goodpasture

Padrão linear

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10
Q

Glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP) tipo 2

Principal causa?

A

Lúpus eritematoso sistêmico (LES) classe IV

Padrão Granular (depósitos mesangiais)

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11
Q

Trombose de veia renal

Forma de síndrome nefrótica mais associada?

A

Nefropatia membranosa.

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12
Q

Síndrome nefrótica

Principal causa em adultos?

A

GEFS (glomeruloesclerose segmentar focal).

Esclerose focal (parte do glomérulo) em < 50% dos glomérulos.

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13
Q

Síndrome nefrótica

2ª forma mais comum em adultos?

A

Nefropatia membranosa.

Espessamento da membrana basal.

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14
Q

Doença por lesão mínima (DLM)

Microscopia eletrônica?

A

Fusão e retração podocitária.

“Proteinúria e mais nada”, podendo ser intermitente.

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15
Q

Glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP)

Histologia?

A

Extensão do mesângio, que disseca o capilar da membrana basal (criando um duplo contorno).

Associação com hepatite C.

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16
Q

Lesão renal mais comum do diabetes mellitus?

A

Glomeruloesclerose difusa.

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17
Q

Lesão renal mais específica do diabetes mellitus?

A

Glomeruloesclerose nodular (Kimmelstiel-Wilson).

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18
Q

Amiloidose

Método de coloração?

A

Vermelho congo.

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19
Q

Padrão-ouro para avaliar o estoque de ferro na medula óssea?

A

Corante azul de prússia no mielograma.

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20
Q

Neutrófilos com núcleo > 6 segmentações é sugestivo de…

A

anemia megaloblástica.

(patognomônico)

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21
Q

Anemia sideroblástica

Achado no mielograma?

A

Sideroblastos em anel > 15% do aspirado.

(reflete acúmulo de ferro na linha eritrocitária)

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22
Q

Anemia sideroblástica

Achado no sangue periférico?

A

Corpúsculos de Pappenheimer.

(acúmulo de ferro intracelular à hematoscopia na anemia sideroblástica)

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23
Q

Anemia falciforme

Como se manifesta a síndrome mão-pé?

A

Dor óssea isquêmica vasoclusiva bilateral e simétrica ​ + dactilite (pico entre 6 meses a 3 anos).

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24
Q

Anemia falciforme

Fisiopatologia do sequestro esplênico? (3)

A

Obstrução da veia esplênica;
Acúmulo do sangue no baço;
Macrófagos destruindo as hemácias estagnadas no baço.

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25
Q

Anemia falciforme

Como se manifesta a síndrome torácica aguda?

A

Crise vasoclusiva aguda com dor torácica + síndrome pneumônica.

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26
Q

Deformidades ósseas e baixa estatura em pacientes com β-Talassemia major devem-se a…

A

hiperplasia eritroide (⇈EPO).

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27
Q

β-Talassemia major

Clínica? (4)

A

Anemia hemolítica grave depois dos 6 meses de idade;
Hepatoesplenomegalia;
Baixa estatura;
Expansão de medula óssea (deformidades): “crânio em cabeleira” e fácies de esquilo.

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28
Q

Policitemia vera

Clínica? (7)

A

Hiperviscosidade (cefaleia, turvação visual…);
Hipervolemia (hipertensão e insuficiência cardíaca);
Prurido aquagênico (piora após banho quente);
Pletora facial e eritromelalgia (regiões palmo-plantares vermelhas + dor em queimação);
Trombose ou sangramento;
Úlcera péptica (↑histamina causa hipercloridria);
Esplenomegalia;

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29
Q

Hemostasia primária

Sangramento característico?

A

Sangramento precoce e espontâneo, em pele e mucosas.

(“não pára de sangrar”)

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30
Q

Hemostasia secundária

Sangramento característico?

A

Sangramento profundo (músculos e articulações).

(“pára, mas volta a sangrar”)

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31
Q

Artrite reumatoide

Alterações nos pés e joelhos?

A

Pé: desvio dos dedos;
Joelho: cisto de Baker (simula TVP).

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32
Q

Manobra de Phalen

A

Hiperflexão dos punhos mantida por 60 segundos.

síndrome do túnel do carpo

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33
Q

O sinal de Tinel é pesquisado pela…

A

percussão do punho desencadeando dor/parestesia.

síndrome do túnel do carpo

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34
Q

Síndrome de Caplan

A

Artrite reumatoide + nódulos + pneumoconiose.

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35
Q

Síndrome de Felty

A

Artrite reumatoide + neutropenia + esplenomegalia.

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36
Q

Nome da manobra?

A

Teste de Patrick Fabere

Paciente em decúbito dorsal, coloca-se o calcanhar do membro inferior sobre o joelho do lado oposto. O examinador aplica força sobre o joelho fletido e sobre a espinha ilíaca anterossuperior oposta; a presença de dor referida na região posterior inidica teste positivo.

(avalia a presença de sacroileíte)

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37
Q

Síndrome de Reiter

Tríade clínica?

A

Artrite (joelho) + uretrite/cervicite + conjuntivite.

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38
Q

O líquido sinovial indicativo de gota apresenta…

A

cristais, no interior de leucócitos, com forte birrefringência negativa sob luz polarizada.

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39
Q

Alteração? Diagnóstico?

A

Eritema marginado.
Febre reumática.

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40
Q
A
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41
Q

Artropatia de Jaccoud

A

Deformação articular por frouxidão ligamentar decorrente do LES, sendo passível de realinhamento manual.

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42
Q

A lesão cutânea do LES capaz de deixar cicatrizes é o…

A

lúpus discoide.

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43
Q

Síndrome de Sjögren

Principal achado patológico?

A

Infiltrados linfocíticos em glândulas exócrinas.

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44
Q

No diagnóstico da síndrome de Sjögren, a xerostomia é confirmada pela…

A

cintilografia salivar.

Pode fazer biópsia do lábio inferior e teste da fita no olho.

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45
Q

O fenômeno de Raynaud consiste numa alteração vascular sequencial dos dedos das mãos, que atravessam as fases de… (3)

A

palidez → cianose → rubor.

(a cianose pode ser imperceptível em fenômenos rápidos)

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46
Q

Esclerodermia

Formas de lesão pulmonar? (2)

A

Alveolite → fibrose (forma cutânea difusa);
Hipertensão pulmonar (forma cutânea limitada).

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47
Q

Esclerodermia

A alveolite se mostra à TC como…

A

imagem em vidro fosco.

(antes de evoluir para fibrose)

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48
Q

Achado? Possíveis diagnósticos?

A

P-ANCA (IF corando a região perinuclear).
Poliangeíte microscópica (PAM) ou Churg-Strauss (GEPA).

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49
Q

Achado? Possível diagnóstico?

A

C-ANCA (IF corando o citoplasma).
Granulomatose de Wegener (GPA).

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50
Q

Arterite de Takayasu

Diagnóstico?

A

Angiografia (estenoses vasculares)

Assimetria de pulsos/pressões

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51
Q

O ecocardiograma, na doença de Kawasaki, busca avaliar qual complicação?

A

Aneurismas coronarianos.

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52
Q

Poliarterite nodosa (PAN)

Clínica? (3)

A

Pele: livedo reticular, nódulos, úlceras;
“Aterosclerose”: angina mesentérica/testicular, HAS renovascular;
Nervos: mononeurite múltipla (vasa nervorum).

Hepatite B.

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53
Q

Achado? Diagnóstico?

A

Múltiplos aneurismas mesentéricos.
Poliarterite nodosa (PAN).

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54
Q

Poliangeíte microscópica

Lesão renal? Lesão pulmonar?

A

GEFS com crescentes.
Capilarite com hemoptise.

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55
Q

Síndrome pulmão-rim com lesão de nariz, pensar em…

A

granulomatose de Wegener.

(velamento do seio paranasal, nariz em sela, rinite etc.)

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56
Q

Infiltrado pulmonar migratório + eosinofilia, pensar em…

A

Churg-Strauss ou parasitose com síndrome de Loeffler.

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57
Q

Patergia

A

Hiperreatividade cutânea. Ao espetar uma agulha há surgimento de pápula eritematosa > 2 mm em 48h (o normal seria a ausência de reação).

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58
Q

A principal causa de patergia (hiperreatividade cutânea) é a…

A

doença de Behçet.

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59
Q

Doença de Behçet

Clínica? (5)

A

Acne;
Úlceras orais/genitais dolorosas;
Hipópio (pus na câmara anterior);
Aneurisma de artéria pulmonar.

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60
Q

Achado? Diagnóstico?

A

Ausência de vascularização em extremidades distais.
Doença de Buerger.

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61
Q

Cite duas causas de fibrose pulmonar em lobos superiores.

A

Silicose e Sarcoidose

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62
Q

Causa de fibrose pulmonar em lobos inferiores?

A

Fibrose pulmonar idiopática.

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63
Q

TEP

Achados ao ECG? (2)

A

Padrão S1Q3T3 (+ específico):
Onda S em D1;
Onda Q em D3;
Onda T invertida em D3.
Taquicardia sinusal (+ sensível).

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64
Q

Qual o achado?

A

Corcova de Hampton: Hipotransparência triangular periférica que traduz infarto pulmonar.

TEP

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65
Q

Qual o achado?

A

Sinal de Westermark: Oligoemia localizada à radiografia de tórax.

TEP

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66
Q

Qual o achado?

A

Sinal de Palla: Dilatação do ramo descendente da artéria pulmonar.

TEP

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67
Q

TEP

Achado ecocardiográfico? Significado?

A

Disfunção de VD.
Implica pior prognóstico.

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68
Q

Embolia gordurosa

Clínica? (3)

A

Hipoxemia;
Alteração neurológica;
Rash petequial.

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69
Q

Tuberculose pulmonar

Tipo de granuloma?

A

Caseoso.

(debris celulares e áreas de necrose esbranquiçada)

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70
Q

Qual o achado?

A

Nódulo de Ghon: Granuloma da primo-infecção, se apresentando como nódulo pulmonar benigno e solitário. Tendência à regressão, origina o foco latente.

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71
Q

Qual o achado?

A

Bronquiectasias

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72
Q

Qual o achado?

A

Bola fúngica (aspergiloma) no interior de uma bronquiectasia.

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73
Q

Tuberculose meníngea

Achado à TC?

A

Hidrocefalia.

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74
Q

Agente etiológico?

A

Paracoccidioides brasiliensis.

Febre;
Adenomegalia;
Hepatoesplenomegalia.

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75
Q

Paracoccidioidomicose

Clínica crônica? (3)

A

Sintomas respiratórios arrastados (= BK);
Infiltrado pulmonar em “asa de morcego” (peri-hilar);
Lesões cutâneo-mucosas (úlceras ou vegetações).

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76
Q

Achado? Diagnóstico?

A

Infiltrado pulmonar em “asa de morcego”.
Paracoccidioidomicose.

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77
Q

Histoplasmose

Clínica crônica?

A

Sintomas respiratórios arrastados com infiltrado pulmonar em áreas apicais (= BK).

Pneumopatas (fibrose cística, DPOC)

Contato com morcegos e galinheiros.

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78
Q

Hemorragia subaracnóide (HSA)

O que podemos encontrar no fundo de olho?

A

Hemorragias sub-hialoides.

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79
Q

HSA

Escala usada para classificação tomográfica do prognóstico?

A

Fisher.

(graus 3 a 4 = pior prognóstico)

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80
Q

Na hemorragia intraparenquimatosa, qual a causa mais comum em idosos (> 70 anos)/Alzheimer?

A

Angiopatia amilóide.

(degeneração da parede vascular → hemorragia subcortical)

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81
Q

Qual o achado?

A

Neurocisticercose

Cavidades com lesões hipodensas no interior (escolex do parasita);
Parênquima em “queijo-suíço”;
Calcificações isoladas (na fase crônica).

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82
Q

Qual o achado?

A

Sinal de Gowers

Dificuldade de se levantar característica das distrofias musculares, na qual o paciente “se escala” até atingir o ortostatismo (“levantar miopático”).

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83
Q

Mulher jovem com perda de visão recente é sugestivo de…

A

Neurite óptica, cuja principal causa é a esclerose múltipla.

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84
Q

Qual o diagnóstico?

A

Esclerose múltipla:

Placas desmielinizantes em substância branca;
Neurite óptica;
Imagem em “dedos de Dawson” (corte sagital).

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85
Q

Qual o diagnóstico?

A

Miastenia gravis

Fraqueza + fatigabilidade;
Preferência pela musculatura ocular (ptose, diplopia, oftalmopatia);
Sensibilidade e pupilas normais;
Melhora pela manhã e com o repouso.

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86
Q

Miastenia gravis

Padrão à eletroneuromiografia?

A

Decremental.

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87
Q

Síndrome miastênica de Eaton Lambert

Clínica? (3)

A

Fraqueza + “fatigabilidade reversa” (melhora com o movimento);
Musculatura da face e ptose;
Disautonomia: alteração de pupila, arritmias, hipotensão postural.

Anticorpo anticanal de cálcio (P/Q-VGCC)

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88
Q

Síndrome miastênica de Eaton Lambert

Padrão à eletroneuromiografia?

A

Incremental.

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89
Q

A diplegia facial (paralisia facial bilateral) é típica da síndrome de…

A

Guillain-Barré.

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90
Q

Esclerose lateral amiotrófica (ELA)

Clínica? (3)

A

Fraqueza;
1º neurônio motor: sinal de Babinski, espasticidade e hiperreflexia;
2º neurônio motor: atrofia, miofasciculações e câimbras.
(sem alterações sensitivas)

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91
Q

Dermatopolimiosite

Manifestações dermatológicas patognomônicas?

A

Heliótropo (pálpebra arroxeada, sem história de trauma);
Pápulas de Gottron (pápulas eritematosas nas articulações das mãos).

Fraqueza proximal e simétrica
Anticorpos (Anti-Jo1, Anti-Mi2, FAN)

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92
Q

Síndrome antissintetase

Autoanticorpo clássico?

A

Anti-Jo1

Miosite;
Artrite;
Pneumonite.

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93
Q

A “mão em garra” ocorre por lesão do nervo…

A

Ulnar

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94
Q

A “mão caída” ocorre por lesão do nervo…

A

Radial

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95
Q

Síndrome cordonal posterior

Clínica? Causas?

A

Perda de tato/vibração/propriocepção + marcha tabética.
Sífilis terciária ou deficiência de B12.

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96
Q

Síndrome de Brown-Séquard

Clínica? Principal causa?

A

Perda de: dor e temperatura contralateral + motor, tato, vibração e propriocepção ipsilateral.
Trauma.

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97
Q

Funções do funículo anterior? Lateral? Posterior?

A

Anterior: equilíbrio e postura;
Lateral: dor e temperatura;
Posterior: propriocepção, tato epicrítico, sensibilidade vibratória e estereognosia.

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98
Q

Siringomielia

Causas? (2)

A

Malformação de Arnold-Chiari tipo 1;
Trauma.
(compressão medular → ↓circulação liquórica)

perda da sensibilidade dolorosa e térmica

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99
Q

Qual o achado?

A

Midríase fixa unilateral = hérnia de uncus

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100
Q

Qual o achado?

A

Puntiformes = AVE de ponte

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101
Q

Qual o achado?

A

Médio-fixa = AVE de mesencéfalo

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102
Q

Qual o achado?

A

A hipertensão intracraniana cursa com disfunção do 6º nervo craniano, com estrabismo convergente.

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103
Q

Cefaleia em salvas

Sintomas associados? (7)

A

Hiperemia conjuntival;
Lacrimejamento;
Congestão nasal;
Sudorese facial;
Miose;
Ptose;
Edema palpebral.
(todos ipsilaterais à dor)

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104
Q

Neoplasia maligna mais comum de SNC?

A

Metastáses.

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105
Q

Neoplasia maligna primária mais comum de SNC?

A

Glioma

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106
Q

Neoplasia benigna mais comum de SNC?

A

Meningioma

Caráter coMpressivo.
Captação hoMogênea do contraste.

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107
Q

Qual o provável diagnóstico?

A

Tumor do VIII par craniano, da família dos Schwannomas (bainha de mielina).
Surdez unilateral;
Captação homogênea pelo contraste.

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108
Q

O craniofaringioma pode cursar com quais alterações visuais e da glândula hipofisária?

A

Hemianopsia bitemporal e hipopituitarismo.

Massa suprasselar e calcificada.

109
Q

Dentre os tumores de SNC mais comuns em crianças, como diferenciar o astrocitoma do meduloblastoma?

A

Astrocitoma: não capta contraste (“Acaptante”);
Meduloblastoma: capta contraste (“Muito contraste”).

(lesões predominantemente cerebelares)

110
Q

A captação de contraste no linfoma primário do SNC é _______ (homogênea/heterogênea).

A

Heterogênea (única).

111
Q

Cefaleia progressiva + sinal focal + febre + hipertensão intracraniana é indicativo de…

A

Abscesso

112
Q

Cefaleia progressiva + sinal focal sem febre + hipertensão intracraniana é indicativo de…

A

Neoplasia

113
Q

Cefaleia progressiva sem sinal focal + hipertensão intracraniana é indicativo de…

A

Hidrocefalia

114
Q

Cefaleia súbita + sinal focal + hipertensão intracraniana…

A

hemorragia intraparenquimatosa.

115
Q

Cefaleia súbita sem sinal focal + hipertensão intracraniana é indicativo de…

A

hemorragia subaracnóide (HSA).

116
Q

Sinal do delta vazio (TC)

A

Área triangular central que não realça com contraste injetável, delimitada pela dura-máter captante. Sugestivo de oclusão (trombose venosa cerebral ou massa).

117
Q

Qual o achado?

A

Meningioma parassagital (+ comum)

118
Q

Achados à fundoscopia da retinopatia diabética não-proliferativa (RDNP)? (5)

A

Microaneurismas;
Exsudato duro;
Hemorragias em chama de vela;
Exsudato algodonoso;
Veias em rosário.

119
Q

Retinopatia diabética proliferativa (RDP)

Achado à fundoscopia?

A

Neovascularização

120
Q

Tireoidite de Hashimoto

Achado histológico patognomônico?

A

Células de Askanazy: Células grandes com citoplasma eosinofílico, núcleo hipercromático e vacuolizado.

121
Q

A hiperpigmentação cutânea ocorre somente na insuficiência adrenal _______ (central/periférica).

A

Periférica (↑ACTH → POMC)

Déficit de cortisol leva ao ↑retroinibição do estágio hipotálamo-hipofisário que ↑proopiomelanocortina (POMC), precursor do ACTH, causando melanodermia (aumento significativo de melanina na pele).

122
Q

No tratamento da insuficiência adrenal, devemos lembrar de repor corticoide durante estresse (infecção, cirurgia) para evitar a…

A

Crise Addisoniana.

Febre alta;
Hipotensão;
Hipoglicemia;
Dor abdominal intensa;
Vômitos.

123
Q

Hiperparatireoidismo primário

ECG?

A

Intervalo QT curto.

(hipercalcemia)

124
Q

Osteíte fibrosa (hiperpara primário)

Raio-x? (4)

A

Reabsorção subperiosteal;
Cistos “tumor marrom”;
Crânio em “sal e pimenta”;
Vértebras em “camisa de rugby” ou “rugger-jersey”.

125
Q

Hipoparatireoidismo crônico

Principal achado à TC de crânio?

A

Calcificação dos gânglios da base.

126
Q

Hipoparatireoidismo

Principal achado ao ECG?

A

QT longo!

127
Q

Hipoparatireoidismo

Achados na crise aguda?

A

Tetania espontânea ou desencadeada por manobras (Trousseau e Chvostek) e convulsão.

128
Q

Sinal de Trousseau

A

Sinal de hipocalcemia: espasmo carpal após inflar manguito, 20 mmHg acima da PA sistólica por 3 min.

129
Q

Sinal de Chvostek

A

Sinal de hipocalcemia: contração mm. faciais ipsilaterais após percussão do nervo facial abaixo do arco zigomático.

130
Q

Endocardite

Manifestações periféricas embólicas? (4)

A

Petéquias;
Hemorragias subungueais;
Manchas de Janeway;
Abscesso esplênico e cerebral.

131
Q

Endocardite

Manifestações periféricas imunológicas? (5)

A

Poliartrite ou poliartralgia;
Baqueteamento;
Nódulos de Osler;
Manchas de Roth (hemorragia retiniana de centro empalidecido);
Glomerulonefrite (GNDA ou mediada por imunocomplexos).

132
Q

Endocardite por S. bovis (S. gallolyticus) indica a realização de..

A

Colonoscopia.

(associação com CA de cólon)

133
Q

Manchas de Roth

A

Lesões imunológicas retinianas ovais (não são patognomônicas de endocardite). Apresenta centro empalidecido.

134
Q

Nódulos de Osler

A

Eritema nodoso doloroso em polpas digitais.

135
Q

Único parasita responsável por suboclusão intestinal?

A

Ascaris

136
Q

O Toxocara canis é também chamado de…

A

Larva migrans visceral.

Eosinofilia maciça

137
Q

Além do quadro intestinal + Löffler, qual outra manifestação pode estar presente na Ancilostomíase?

A

Anemia ferropriva

138
Q

Principal local de instalação do Strongyloides stercoralis?

A

Intestino delgado

139
Q

Além do quadro intestinal + Löffler, quais as outras três manifestações clínicas podem estar presentes na estrongiloidíase?

A

Lesões cutâneas;
Síndrome ulcerosa;
Sepse por autoinfestação (gram-negativos).

140
Q

Enterobíase

Clínica? (2)

A

Prurido anal noturno;
Corrimento vaginal na infância.

Enterobius vermicularis.

141
Q

Única parasitose associada ao prolapso retal?

A

Tricuríase (Trichuris trichiura)

142
Q

Esquistossomose

Formas de apresentação clínica? (4)

A

Dermatite cercariana (“coceira do nadador”);
Forma aguda de Katayama (febre + megalias);
Forma crônica granulomatosa;
Sepse por Salmonella.

143
Q

Esquistossomose

Achado de EPF característico?

A

“Ovoide pontiagudo”.

144
Q

Neurocisticercose

Clínica? (3)

A

Convulsões;
Hipertensão intracraniana;
Oftalmocisticercose.

145
Q

Meningite bacteriana

Principal bacilo gram-negativo?

A

Haemophilus.

146
Q

Meningite bacteriana

Principal diplococo gram-positivo?

A

Pneumococo.

147
Q

Meningite bacteriana

Principal diplococo gram-negativo?

A

Negativo = Neisseria meningitidis.

148
Q

A meningoencefalite herpética classicamente cursa com alteração no lobo ______ (parietal/temporal).

A

Temporal.

(justificando a alteração comportamental)

149
Q

Pneumocistose (PCP) + HIV​

Achados radiológicos? (3)

A

Normal (dissociação clínico-radiológica);
Infiltrado bilateral peri-hilar poupando ápices;
Pneumatoceles.
(sem linfonodomegalia hilar ou derrame pleural)

150
Q

Apresentação radiológica da TB no HIV (+) de acordo com os níveis de CD4?

A

CD4 > 350: forma apical e cavitária (clássica);
CD4 < 350: forma miliar e difusa (mais graves).

151
Q

Sarcoma de Kaposi

Clínica?

A

Lesões violáceas.

(pele, pulmões, gastro, gânglionar)

152
Q

Meningite criptocócica

Agente etiológico?

A

Criptococcus neoformans.

153
Q

Neurotoxoplasmose

Achados no exame de imagem? (3)

A

Lesões hipodensas;
Edema perilesional;
Captação/realce anelar.

154
Q

Imagem de SNC com focos progressivos de desmielinização em substância branca, suspeitar de…

A

leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP).

(vírus JC)

155
Q

Cabelos prateados + albinismo parcial + infecções bacterianas de repetição, pensar em…

A

síndrome de Chediak-Higashi.

156
Q

Síndrome da Zika congênita

Manifestação articular?

A

Artrogripose múltipla congênita.

“Congelamento das articulações” → permanência na posição fetal.

157
Q

Leptospirose

Apresentação clínica mais comum?

A

Forma anictérica (90%): febre, mialgia importante (panturrilhas), sufusão conjuntival, meningite asséptica.

158
Q

Doença de Weil

Tríade clássica?

A

Vasculite/hemoptise + icterícia rubínica + IRA com ↓K+ (pela lesão tubular proximal).

159
Q

COVID-19

Melhor exame de imagem? Achados radiológicos?

A

TC de alta resolução (TCAR).
Vidro fosco e/ou halo reverso (não-patognomônico).

160
Q

PAC por anaeróbios

Complicação clássica?

A

Abscesso pulmonar.

161
Q

Agente etiológico da pneumatocele em imunocompetentes? E em imunodeprimidos?

A

Staphylococcus aureus.
Pneumocystis jirovecii.

162
Q

Pneumonia grave + hiponatremia, pensar em…

A

Legionella.

163
Q

Na colangite esclerosante primária (CEP), qual o exame diagnóstico? Exibe qual sinal típico?

A

CPRE.
Sinal em “contas de rosário”.

Retocolite ulcerativa.

164
Q

Quais cálculos biliares são radiotransparentes (não aparecem no raio-x)?

A

Amarelos.

165
Q

Quais cálculos biliares são radiopacos (aparecem no raio-x)? (2)

A

Preto e castanho.

166
Q

USG evidenciando vesícula biliar com imagens circulares hiperecogênicas e sombra acústica posterior sugere colelitíase.

A

Verdadeiro.

(se sombra acústica ausente, pensar em pólipo)

167
Q

Colangiocarcinoma

Tipos?

A

1- Restrito ao ducto hepático comum.
2- Envolve a confluência do ducto hepático comum.
3a- Envolve a confluência e o ducto hepático direito.
3b- Envolve a confluência e o ducto hepático esquerdo.
4- Envolve a confluência e ambos os ductos hepáticos ou tem distribuição multifocal.

168
Q

Síndrome de Mirizzi

A

Cálculo impactado no ducto cístico causando efeito de massa sobre ducto hepático.

169
Q

Síndrome de Mirizzi

Tipos?

A
170
Q

Qual o achado?

A

Pólipo de vesícula (reforço acústico posterior)

Colecistectomia se:
Sintomáticos (dor biliar intermitente);
> 1 cm;
Crescimento documentado em USG;
Associados a colelitíase ou Colangite Esclerosante Primária;
> 50-60 anos.

171
Q

Dissecção aórtica

Diagnóstico em pacientes estáveis? E nos instáveis?

A

Estável: angioTC ou angioRM;
Instável: ECO transesofágico (transtorácico não descarta).

172
Q

Qual o achado?

A

Lesão de artéria descendente anterior

Padrão de De Winter: Infra de ST + onda T positiva em V1-V6.

173
Q

IAM de tronco

Achados no ECG?

A

Supra em aVR + infra em > 6 derivações.

(CAT imediato)

174
Q

IAMCSST

Critérios de reperfusão? (3)

A

Melhora da dor;
Arritmias de reperfusão (ex: RIVA);
↓Supra ST > 50 %.

175
Q

Estenose mitral

Sopro?

A

Tríade clássica: ruflar diastólico + hiperfonese de B1 + estalido de abertura.

(± reforço pré-sistólico)

176
Q

Estenose aórtica

Características semiológicas? (4)

A

Sopro mesossistólico (em “diamante”) - diminui com handgrip;
Pulso parvus et tardus (fraco e tardio);
Desdobramento paradoxal de B2;
B4 (HVE).

177
Q

Insuficiência mitral

Características semiológicas? (4)

A

Sopro holossístólico que aumenta com handgrip e não aumenta com Rivero-Carvalho;
↑Ictus cordis VE e deslocado;
B3 (sobrecarga de volume);
Frêmito.

178
Q

Insuficiência aórtica

Características semiológicas? (7)

A

PA divergente (diastólica tendendo à zero);
Sopro protodiastólico aspirativo;
Sopro mesossistólico de hiperfluxo;
Sopro de Austin-Flint (estenose mitral funcional);
Ictus VE desviado;
B1 hipofonética;
Sinais periféricos.

179
Q

Pulso de Corrigan

A

Pulso de rápida ascensão e queda (“martelo d’água”).

180
Q

Qual esse tipo de prótese valvar?

A

Biológica

181
Q

Como é realizada a correção de dilatação do anel tricúspide?

A

Anuloplastia com anel de Carpentier.

182
Q

Sindrome de Ortner

A

Rouquidão secundária à compressão do nervo laríngeo recorrente por um átrio esquerdo muito aumentado (“síndrome cardiovocal”).

183
Q

Doença de Chagas aguda

Sinal característico?

A

Sinal de Romaña.

(edema palpebral unilateral indolor)

184
Q

Displasia arritmogênica do ventrículo direito (gordura)

ECG? (2)

A
  1. Inversão onda T (V1-V3);
  2. Onda épsilon.
185
Q

Cardiomiopatia de estresse (Takotsubo)

Ecocardiograma?

A

Dilatação segmentar do VE (apical).

ECG:
1. Supra de ST;
2. Inversão T.

186
Q

Síndrome do QT longo

Aumenta o risco de qual arritmia?

A

Torsades de pointes.

187
Q

Qual o achado?

A

Síndrome de Wolff-Parkinson-White: TSV paroxística por reentrada na via acessória.

PR curto;
Onda delta;
QRS largo.:

188
Q

Arritmia típica do DPOC?

A

Taquicardia atrial multifocal.

189
Q

Bradiarritmias

ECG do ritmo idiojuncional? (2)

A

Sem onda P + QRS normal E FC 40-60bpm.

190
Q

Bradiarritmias

ECG do ritmo idioventricular? (2)

A

Sem onda P + QRS grosseiramente alargado E FC 8-40 bpm.

191
Q

BAV 1º grau

Definição eletrocardiográfica?

A

PR > 200 ms = 5 quadradinhos = 1 quadradão.

192
Q

BAV 2º grau Mobitz I

Características? (3)

A

Fenômeno de Wenckebach (aumento progressivo do PR até bloqueio da P);
Distância entre ondas P é constante;
PR pré-bloqueio > PR pós-bloqueio.

193
Q

BAV 2º grau Mobitz II

Características? (5)

A

Ondas P eventualmente bloqueadas;
Sem Wenckebach;
Intervalo PR fixo (PR pré-bloq = PR pós-bloq);
FC < 40 / QRS largo;
Maligno → marca-passo.

194
Q

BAV total

Características? (5)

A

Dissociação AV, sem relação entre onda P e QRS;
Intervalo P-P em frequência sinusal;
Intervalo R-R regular;
Escape juncional ou ventricular;
Maligno!

195
Q

Retinopatia hipertensiva (Keith-Wagener)

Classificação? (4)

A

Grau 1: estreitamento arteriolar;
Grau 2: cruzamento arteriovenoso patológico (fios de cobre/fios de prata);
Grau 3: hemorragia/exsudato retiniano;
Grau 4: papiledema.

196
Q

Qual o diagnóstico?

A

Arteriolosclerose hiperplásica (“bulbo de cebola”) e necrose fibrinoide estão presentes na nefroesclerose hipertensiva maligna.

197
Q

Qual o achado?

A

Feocromocitoma: Tumor suprarrenal hipersecretante de catecolaminas (adrenalina), causando crises adrenérgicas típicas e alternâncias com hipotensão.

198
Q

A tétrade abaixo representa…

A

Neoplasia Endócrina Múltipla 2B (NEM2B).

199
Q

A tétrade abaixo representa…

A

Neoplasia Endócrina Múltipla 2A (NEM2A)

200
Q

Dislipidemias primárias

Sinais clássicos? (4)

A

Xantelasmas (pálpebra);
Xantomas (tendões extensores);
Arco córneo;
Doença arterial isquêmica precoce.

201
Q

Qual o achado?

A

Impregnação digitálica
Dose terapêutica causando alteração elétrica (infra de ST em “pá de pedreiro”).

202
Q

Doença celíaca

Achados à biópsia? (2)

A

Atrofia das vilosidades duodenais;
Hiperplasia das criptas.

203
Q

Retocolite ulcerativa

Achados ao exame endoscópico? (2)

A

Mucosa eritematosa, friável e edemaciada;
Pseudopólipos.
(retossigmoidoscopia)

Biópsia: criptites

204
Q

A DC mostra _______ (criptites/granulomas) à biópsia; a RCU _______ (criptites/granulomas).

A

Granulomas; criptites.

205
Q

O linfoma _________ (de Hodgkin/não-Hodgkin) se dissemina por contiguidade, mantendo distribuição centralizada.

A

De Hodgkin.

(predomínio em mediastino, raramente extranodal)

206
Q

Linfoma não-Hodgkin

Local predominante? Disseminação?

A

Periférico (epitroclear e extranodal).
Hematogênica (justificando o predomínio extranodal).

207
Q

Os sintomas B são mais comuns no linfoma ________ (de Hodgkin/não-Hodgkin), e o prurido no linfoma ________ (de Hodgkin/não-Hodgkin).

A

Não-Hodgkin; de Hodgkin.

208
Q

Linfoma

Estágios?

A

I - 1 cadeia de linfonodo ou estrutura linfoide (baço/timo).
II - > 2 cadeias linfonodais ou estruturas linfoides do mesmo lado do diafragma.
III - > 2 cadeias linfonodais ou estruturas linfoides em lados opostos do diafragma (acima e abaixo).
IV - Acometimento extranodal distante (ex.: fígado, MO).

Com sintomas B → B;
Sem sintomas B → A.

209
Q

Linfoma de Hodgkin

Associado a qual nefropatia?

A

Síndrome nefrótica por doença de lesão mínima.

210
Q

Linfoma de Hodgkin

Subtipo histológico mais comum?

A

Esclerose nodular (65%).

(mulheres jovens)

211
Q

Linfoma de Hodgkin

Subtipo histológico associado ao HIV e EBV?

A

Celularidade mista (25%).

212
Q

Linfoma de Hodgkin

Subtipo histológico com melhor prognóstico?

A

Rico em linfócitos (6%).

“mais linfócitos saudáveis para defender”

213
Q

A doença da arranhadura do gato está entre as principais causas de adenopatia crônica na infância.

A

Verdadeiro!

Bartonella henselae.

214
Q

Qual o achado?

A

Síndrome Oculoglandular de Parinaud: Conjuntivite granulomatosa + linfadenopatia pré-auricular ipsilateral.

doença da arranhadura do gato

215
Q

Qual a provável cobra causou o acidente?

A

Fácies miastênica (↓AcH na junção neuromuscular).

Cascavel (acidente crotálico)

216
Q

Qual a provável aranha causou o acidente?

A

Aranha marrom (Loxosceles)

217
Q

Na ceratite dendrítica devo pensar em _____ (CMV/Herpes), sendo ________ (indicado/contraindicado) o uso de corticoides.

A

Herpes; contraindicado.

218
Q

Complicação do uso de colírios de corticóide em conjuntive por herpes?

A

Úlcera de córnea.

219
Q

Esclerite

Clínica? (3)

A

Dor intensa que irradia pra face;
Baixa da acuidade visual;
Recorrência.

Artrite reumatoide.

220
Q

Uveíte anterior

Clínica? (5)

A

Dor ocular;
Fotofobia;
Visão turva;
Hipópio;
Miose.

TTO: Colírios de corticóide e midriáticos.

221
Q

Qual o achado?

A

Hipoplasia óptica com sinal do “duplo anel”.

Retinopatia congênita do Zika vírus

222
Q

Catarata

Clínica? (3)

A

Perda progressiva da acuidade visual;
↓Diferenciação de contraste e brilho;
Visão “nublada e enevoada”.

223
Q

Glaucoma de ângulo fechado

Clínica? (6)

A

Dor ocular intensa e súbita (emergência);
Baixa visual;
“Halo ao redor das luzes”;
Olho tenso à palpação;
Pupila em média-midríase;
Náuseas e vômitos (“cólica ocular”).

TTO: Iridotomia à laser; Fármacos: manitol, acetazolamida, pilocarpina.

224
Q

O glaucoma de ângulo aberto é uma doença silenciosa. Quando se apresenta com “tunelização da visão” indica sequela irreversível.

A

Verdadeiro.

TTO: Colírio betabloqueador (timolol).

225
Q

Qual o diagnóstico?

A

Tracoma: Ceratoconjuntivite granulomatosa folicular crônica e recidivante, causada por Chlamydia trachomatis.

226
Q

Hipópio + dor ocular + baixa acuidade visual que “só enxerga luzes”, devo pensar em…

A

Endoftalmite.

227
Q

Conjuntivite primaveril ou vernal

Clínica? (5)

A

Prurido;
Epífora;
Fotofobia sazonalmente recidivantes;
Papilas gigantes e achatadas;
Massa gelatinosa no limbo superior (manchas de Horner-Trantas).

228
Q

Contratura de Volkmann

A

Fibrose muscular após síndrome compartimental.

229
Q

Fratura óssea exposta

Gustillo-Anderson I? Tratamento?

A

< 1 cm com pequena lesão de partes moles.
Cefalosporina de 1ª geração (cefazolina).

230
Q

Fratura óssea exposta

Gustillo-Anderson II? Tratamento?

A

1-10 cm com moderada lesão de partes moles.
Cefalosporina de 1ª geração (cefazolina).

231
Q

Fratura óssea exposta

Gustillo-Anderson III? Tratamento?

A

> 10 cm com grande lesão de partes moles.
Cefalosporina de 1ª geração (cefazolina) + Aminoglicosídeo/Cefa de 3ª geração.

232
Q

Fratura óssea fisária

Salter-Harris I? Tratamento?

A

Fratura na própria fise (separa a epífise da metáfise).
Redução fechada + gesso.

233
Q

Fratura óssea fisária

Salter-Harris II? Tratamento?

A

A mais comum - fratura da fise e metáfise (sinal de Thurstan-Holland).
Redução fechada + gesso.

234
Q

Fratura óssea fisária

Salter-Harris III? Tratamento?

A

Fratura na fise e epífise.
Redução aberta + fixação interna.

235
Q

Fratura óssea fisária

Salter-Harris IV? Tratamento?

A

Metáfise, fise e epífise.
Redução aberta + fixação interna.

236
Q

Fratura óssea fisária

Salter-Harris V? Tratamento?

A

Compressão da fise.
Cirurgia para reduzir a deformidade.

237
Q

Epônimo para fratura de fise de falange distal associada a hematoma subungueal de quirodáctilos?

A

Fratura de Seymour.

238
Q

Epônimo para fratura de fise de falange distal associada a hematoma subungueal de pododáctilos?

A

Fratura de Pinckney.

239
Q

Ectoscopia na fratura de fêmur proximal?

A

Membro encurtado E rotação externa.

240
Q

Síndrome da pronação dolorosa

A

Luxação da cabeça do rádio, pela elevação da criança pelo membro superior estendido.

Membro em pronação fixa (posição antiálgica) + flexão, com a mão junto ao abdômen.

Redução com supinação e flexão do antebraço combinadas.

241
Q

Ligamento mais lesado na entorse de tornozelo?

A

Talofibular anterior.

242
Q

Luxação do quadril

Postura?

A

Adução + rotação interna.

243
Q

Osteomielite

Quando a radiografia se altera? Achados?

A

Após 10 a 14 dias.
Periostite e lesões líticas (cavidade hipertransparente).

244
Q

Osteomielite

Exame de maior acurácia?

A

Ressonância.

(alterações tardias à radiografia)

245
Q

O triângulo de Codman é um achado radiográfico de qual tumor ósseo?

A

Osteossarcoma.

(triângulo de Codman → elevação periosteal)

Cirurgia + QT (neo e adjuvante).

246
Q

Sarcoma de Ewing

Radiografia?

A

Lesão permeativa (lítica, hipertransparente) em “ruído de traças”;
Reação periosteal em “casca de cebola”.

Pelve e diáfise de ossos longos.

Cirurgia + QT (neo e adjuvante).

247
Q

Qual tumor ósseo predomina em adultos?

A

Condrossarcoma.

(pelve e fêmur proximal, com cortical espessa à radiografia)

Ressecção cirúrgica (não responde à QT ou RT).

248
Q

Sinal de Galeazzi

A

Assimetria na altura dos joelhos flexionados. Indica displasia do desenvolvimento do quadril.

249
Q

Displasia do Desenvolvimento do Quadril

Como confirmar em < 6 meses?

A

USG pelo método de Graf.

(ossos não-calcificados, radiografia não é útil)

250
Q

Displasia do Desenvolvimento do Quadril

Tratamento?

A

Suspensório de Pavlik (quadril em abdução e flexão) por 6 semanas.

251
Q

Qual o achado?

A

Doença de Legg-Calvé-Perthes

Necrose avascular idiopática da cabeça femoral.

252
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes

Clínica? (4)

A

Claudicação;
Dor na virilha;
Dificuldade de rotação interna e abdução do quadril;
Trendelenburg + ipsilateral.

253
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes

Incidências na radiografia? Alterações?

A

Incidências AP e de Lowenstein (posição de rã).
Colapso da epífise femoral e ↑espaço articular.

254
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes

Tratamento?

A

Contenção da cabeça femoral junto ao acetábulo (órtese ou cirurgia).

255
Q

Sinal de Drehman

A

Rotação externa e abdução involuntária quando o quadril é fletido. Presente na epifisiólise da cabeça femoral.

256
Q

Epifisiólise da cabeça femoral

Achado radiológico típico?

A

A linha de Klein (porção superior do colo do fêmur) não atravessa a cabeça femoral (sinal de Trethowan).

Deslizamento da epífise da cabeça femoral através da fise.

257
Q

Epifisiólise da cabeça femoral

Tratamento?

A

Epifisiodese com parafuso.

258
Q

Doença de Osgood-Schlatter

Clínica? (2)

A

Inflamação da tuberosidade da tíbia, onde se insere o tendão patelar. Pode chegar a avulsão do tendão patelar.

Dor + tumoração tibial anterior.

TTO: repouso, analgesia e joelheira.

259
Q

Lesão? Mecanismo?

A

Fratura de escafoide.
Queda sobre a palma da mão (escafoide é o osso do punho mais lesado).

260
Q

Qual o achado? Conduta?

A

Hiposfagma
Observação

261
Q

Qual o nome desse dispositivo?

A

Cateter nasal

262
Q

Qual o nome desse dispositivo?

A

Máscara simples

263
Q

Qual o nome desse dispositivo?

A

Máscara de Venturi

264
Q

Qual o nome desse dispositivo?

A

Máscara não reinalante

265
Q

Essas válvulas são usadas em qual dispositivo?

A

Máscara de Venturi

266
Q

Qual o nome desse dispositivo?

A

VNI: ventilação não invasiva com pressão positiva

267
Q

Qual a provável patologia associada?

A

Hipovitaminose A

Vitamina A 200.000 UI (3 doses – 1º, 2º e 14º dias).

268
Q

Qual a distribuição da concentração de insulina plasmática de acordo com o seu tipo?

A
269
Q

Quais as metas de glicemia capilar em jejum, pré-prandial e 2h após refeição?

A

Jejum e pré-prandial: 80-130
2h após refeição: < 180