Citologia Flashcards

1
Q

O que é endocitose?

A

Endocitose: a entrada de partículas grandes (que não conseguem adentrar as proteínas ou a camada fosfolípidio) dentro das células.
Processo de entrada de partículas na célula, por meio de vesículas chamadas endossomos. A membrana plasmática invagina-se para absorver moléculas orgânicas e outras substâncias particuladas

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2
Q

Qual a diferença entre a fagocitose e a pinocitose?

A

O tipo de material que adentra na célula (sólido ou líquido), e a emissão ou não de pseudópodes.

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3
Q

Explique fagocitose.

A

Na fagocitose entram materiais sólidos. A fagocitose é responsável pela alimentação das amebas. Para isso, elas modificam sua forma e emitem projeções de citoplasma chamados pseudópodes (pés falsos). Quando o alimento estiver envolvido pelos pseudópodes, parte da membrana da ameba formará o fagossomo (parte da membrana que envolve a bactéria se desprende formando uma vesícula). Dentro da ameba, a vesícula irá se fundir com um lisossomo formando o vacúolo digestivo. No interior desse vacúolo acontecerá a digestão, graças às enzimas contidas no lisossomo. Depois de finalizada a digestão, os restos serão liberados.

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4
Q

Explique pinacitose.

A

Na pinocitose entram partículas dissolvidos na água. Nesse caso, a célula se aproxima da partícula mas não emite pseudópodes para englobá-la. Na pinocitose, a célula modifica sua forma e sofre invaginação. No espaço formado estarão contidas as partículas líquidas. A membrana que envolve a partícula solta-se da célula e forma uma vesícula, chamada de pinossomo. O pinossomo se funde aos lisossomos.

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5
Q

O que é exocitose?

A

Processo de eliminação de partículas digeridas para fora da célula. Vesículas formadas no interior da célula fundem-se com a membrana, liberando a substância que estava dentro da célula. A exocitose pode ser chamada de defecação celular.

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6
Q

Classificação dos transportes de substâncias através da membrana plasmática.

A

Algumas substâncias, para entrarem e saírem da célula, não geram gasto de energia, outras, no entanto, envolvem esse gasto. De acordo com essas características, podemos observar dois tipos de transporte na célula: o passivo e o ativo.

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7
Q

Fale sobre o transporte passivo.

A

O transporte passivo não envolve gasto de energia e pode ser de três tipos: difusão simples, osmose e difusão facilitada. Na difusão simples, uma substância move-se do meio mais concentrado para o menos concentrado. Na osmose, o solvente (ex: água) passa, pela membrana, do meio menos concentrado para o mais concentrado. Por fim, na difusão facilitada, proteínas carreadoras garantem o processo de transporte de substâncias.

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8
Q

Fale sobre o transporte ativo

A

O transporte ativo é o movimento de substâncias através da membrana celular contra o gradiente de concentração, ou seja, do lugar onde há menos para onde há mais dessa substância. Como isso vai “contra a corrente natural”, a célula precisa gastar energia (na forma de ATP) para realizar esse processo.

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9
Q

Explique difusão simples (transporte passivo).

A

Na difusão simples, moléculas e íons são transportados de forma natural do local onde estão em maior concentração para o local onde se apresentam em menor quantidade. Dizemos, nesse caso, que ocorre um movimento de substâncias a favor do gradiente de concentração. O oxigênio e o gás carbônico atravessam a membrana plasmática dessa forma.

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10
Q

Explique osmose (transporte passivo).

A

A osmose nada mais é do que um tipo especial de difusão. Nesse tipo de transporte, o soluto não se move, mas, sim, o solvente, que, nesse caso, é a água. Ela ocorre entre dois meios aquosos que são separados por uma membrana semipermeável. A água difunde-se do meio menos concentrado para o mais concentrado até que o equilíbrio seja alcançado.

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11
Q

Explique difusão facilitada (transporte passivo).

A

A difusão facilitada é um tipo de transporte de substâncias através da membrana celular que acontece com a ajuda de proteínas específicas, chamadas proteínas de transporte. Isso ocorre quando moléculas, como glicose ou íons, não conseguem atravessar diretamente a membrana por causa do tamanho ou da carga elétrica.

Essas proteínas atuam como “canais” que permitem a passagem dessas substâncias, sempre seguindo o gradiente de concentração (do lugar onde há mais para onde há menos).

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12
Q

Explique a bomba de sódio-potássio (transporte ativo).

A

A bomba de sódio-potássio é como uma “máquina” dentro das células que mantém o equilíbrio de íons de sódio (Na⁺) e potássio (K⁺). Ela usa energia (ATP) para mover esses íons de um lado da membrana para o outro, sempre contra o gradiente de concentração.

Como funciona:

Ela “expulsa” 3 íons de sódio (Na⁺) para fora da célula.

E “puxa” 2 íons de potássio (K⁺) para dentro da célula.

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13
Q

Composição da membrana plasmática.

A

A membrana plasmática é uma estrutura formada por uma bicamada de lipídios com proteínas nela inseridas.

Os lipídios que formam essa bicada são basicamente os fosfolipídios, os quais se destacam por apresentarem uma região hidrofóbica e uma região hidrofílica. A região hidrofóbica está voltada para o centro da membrana, também conhecida como “cauda”. Enquanto a hidrofílica volta-se para as superfícies externa e interna da membrana, também conhecida como “cabeça”.

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14
Q

Glicocálix da membrana plasmática.

A

Na região mais externa da membrana plasmática, é possível observar uma área denominada glicocálice. Essa área é mal delimitada e formada por cadeias glicídicas dos glicolipídios e glicoproteínas que estão presentes na própria membrana, estão relacionadas com o processo de reconhecimento celular, adesão celular e defesa imunológica.

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15
Q

Proteínas da membrana plasmática.

A

Em algumas regiões, as proteínas estão inseridas totalmente na membrana (proteínas integrais), em outras, no entanto, apenas parte delas está inserida, ou elas estão ligadas fracamente à membrana sem se inserirem nela (proteínas periféricas). Em algumas ocasiões, as proteínas atuam formando canais que servem para a passagem de substâncias (proteína de canal).

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16
Q

Junções de adesão (especializações da membrana plasmática).

A

Conexão entre células adjacentes de forma coesa formando tecidos. É eficaz na proteção contra invasores externos, como patógenos, e pode evitar a perda de substâncias úteis, como água. Estabelecendo conexões através da zônula de adesão, regiões que unem células vizinhas com substâncias intercelulares com propriedades adesivas, juntando assim as membranas sem que elas te toquem de fato.

17
Q

Fale sobre os desmossomos (junções de adesão).

A

Unem células adjacentes por meio de placas proteicas ligadas a filamentos intermediários.

Encontrados em tecidos sujeitos a tensões, como a pele.

18
Q

Fale sobre os hemidesmossomos (junções de adesão).

A

Ligam células à matriz extracelular, conectando-se a proteínas da lâmina basal.

Importantes em epitélios.

19
Q

Junções de comunicativas (especializações de membrana)

A

São canais que conectam o citoplasma de células adjacentes, eles permitem a troca de íons e pequenas moléculas facilitando a comunicação entre as células.

É formada por estruturas chamadas de conexinas, que são proteínas que estabelecem canais intercelulares.

20
Q

Junções oclusivas (especializações da membrana plasmática).

A

Selam as células adjacentes, criando uma barreira impermeável que regula o movimento de substâncias pelo espaço intercelular.

Onde ocorrem:

No epitélio intestinal (impedem a passagem de substâncias entre as células).

Em barreiras como a hematoencefálica, protegendo o sistema nervoso central.

21
Q

Cílios e flagelos (adaptações estruturais da membrana plasmática).

A

São prolongamentos móveis da membrana plasmática.

Cílios: Curtos e numerosos, movem fluidos ou partículas sobre a superfície celular (ex.: vias respiratórias).

Flagelos: Longos e únicos, promovem o deslocamento da célula (ex.: espermatozoides).

22
Q

Interdigitações (adaptações estruturais da membrana plasmática).

A

São projeções entre células adjacentes que se encaixam umas nas outras.

Aumentam a adesão e a comunicação entre células. Ocorrem em tecidos sujeitos a atritos, como o epitélio.

23
Q

Microvilosidades (adaptações da membrana plasmática).

A

As microvilosidades servem para aumentar a superfície de contato. A vantagem é que isso vai aumentar a eficácia da absorção, e é por isso que as células do epitélio do intestino delgado e dos túbulos renais são repletas dessas projeções da membrana, tendo em vista que são áreas em que a absorção é prioridade.

24
Q

Composição do citoplasma.

A

Citosol: A parte líquida do citoplasma, formada principalmente por água, sais minerais, proteínas e outras moléculas. É onde ocorrem várias reações químicas importantes para a célula.

Organelas citoplasmáticas: São as “pequenas estruturas” dentro do citoplasma que desempenham funções específicas.

25
Q

Ectoplasma e endoplasma.

A

Ectoplasma é o conteúdo intracelular presente nas limitações da membrana plasmática, temdo uma consistência mais densa e gelatinosa permitindo mais estabilidade para a célula.

Endoplasma é o conteúdo intracelular presente nas proximidades do núcleo e das organelas da célula, têm uma consistência mais fluída e líquida permitindo a passagem de substâncias e proteínas entre as organelas.

26
Q

Citoesqueleto

A

Estrutura interna composta por fibras que permitem a sustentação da célula e das organelas, também constituem o formato das células e a sua movimentação e deslocamento.

27
Q

Microtúbulos (citoesqueleto).

A

Os microtúbulos são estruturas tubulares compostas por proteínas chamadas tubulinas. Têm várias funções críticas, como a manutenção da forma celular, o transporte de organelas dentro da célula, e sobretudo, o papel central na mitose e na formação do fuso mitótico, necessário para a divisão celular. Eles também compõem os cílios e flagelos, que são usados por algumas células para se moverem ou mover líquidos sobre sua superfície.

28
Q

Microfilamentos (citoesqueleto)

A

São compostos principalmente de actina e são os filamentos mais finos do citoesqueleto. Esse tipo de filamento é mais numeroso em células musculares, onde atuam no processo de contração muscular. Além de participarem da contração muscular, os filamentos de actina estão relacionados, dentre outras funções, a alterações na forma da célula; realização de movimentos ameboides; divisão de células animais.

29
Q

Filamentos intermediários (citoesqueleto)

A

São mais robustos e conferem resistência mecânica à célula, proporcionando estabilidade e ajudando a prevenir danos. Eles atuam, principalmente, garantindo que a célula resista ao estresse mecânico gerado quando ela é distendida. Além disso, filamentos intermediários atuam na ancoragem do núcleo e de certas organelas e na formação da lâmina nuclear.

30
Q

Lisossomos

A

Esse órgão celular lembra um pequeno saco e é circundado por uma membrana única. As enzimas presentes no lisossomo, bem como as membranas lisossomais, são produzidas no retículo endoplasmático rugoso e transferidas para o complexo golgiense para processamento.

Recebe a denominação de lisossomo primário quando em seu interior são observadas apenas enzimas e de lisossomo secundário quando se funde com alguma vesícula para realizar a digestão. É responsável pelos processos de digestão intracelular, autofagia, heterofagia e renovação celular.

31
Q

Ribossomos

A

Os ribossomos são pequenas estruturas presentes em todas as células e têm a função essencial de produzir proteínas, um processo chamado síntese proteica.

São formados por RNA ribossômico (rRNA) e proteínas e não possuem membrana. Podem estar livres no citoplasma, produzindo proteínas que a célula usa internamente. Ou ligados ao retículo endoplasmático rugoso, fabricando proteínas que serão exportadas ou usadas na membrana celular.

32
Q

Como os ribossomos funcionam?

A

Os ribossomos “leem” as instruções do RNA mensageiro (mRNA), que é uma cópia de um gene do DNA. Eles usam essas informações para juntar aminoácidos na ordem correta, formando proteínas, que são essenciais para quase todas as funções da célula.

33
Q

Retículo endoplasmático rugoso

A

O retículo endoplasmático rugoso (RER) é uma organela responsável principalmente pela produção e transporte de proteínas. Ele é chamado de “rugoso” porque tem ribossomos presos em sua superfície, que lhe dão uma aparência áspera ao microscópio.

É formado por uma rede de membranas que se estendem a partir do núcleo da célula. Os ribossomos presos nele fazem a síntese de proteínas, que são modificadas e transportadas pelo RER.

34
Q

Retículo endoplasmático liso

A

O retículo endoplasmático liso (REL) é uma organela responsável por várias funções metabólicas importantes, mas diferente do retículo rugoso, ele não tem ribossomos em sua superfície, o que dá a ele uma aparência lisa. É formado por uma rede de túbulos e vesículas membranosas e localiza-se próximo ao núcleo e ao retículo endoplasmático rugoso. Funções principais: síntese de lipídios (composição da membrana e função hormonal), desintoxicação celular, armazenamento de íons, metabolismo de carboidratos.

35
Q

Complexo de golgi

A

É formado por sacos membranosos achatados, chamados cisternas, empilhados como “pratos”. Está localizado próximo ao núcleo e ao retículo endoplasmático.

Funções principais:

  1. Modificação de proteínas e lipídios: As proteínas e lipídios vindos do retículo endoplasmático são ajustados, como a adição de carboidratos para formar glicoproteínas e glicolipídios.
  2. Empacotamento de substâncias: Essas moléculas são embaladas em vesículas, que as levam para outras partes da célula ou para fora dela.
  3. Secreção celular: O Golgi envia substâncias para o exterior da célula (exocitose), como enzimas digestivas ou hormônios.
  4. Formação de lisossomos: Produz vesículas que se transformam em lisossomos, responsáveis pela digestão celular.
36
Q

Peroxissomos

A

Os peroxissomos são organelas que têm a função principal de realizar a degradação de moléculas tóxicas e o metabolismo de certas substâncias, como lipídios e compostos oxidativos.

Contêm enzimas oxidativas, como a catalase e outras, que ajudam a degradar moléculas.

Quebra de peróxido de hidrogênio (H₂O₂): O peróxido de hidrogênio, que é tóxico para a célula, é produzido durante certas reações metabólicas. Os peroxissomos convertem o H₂O₂ em água e oxigênio, por meio da catalase.

37
Q

Mitocôndria

A

As mitocôndrias são organelas presentes em células eucarióticas, conhecidas como as “usinas de energia” da célula. Elas produzem a maior parte do ATP (adenosina trifosfato), a molécula que armazena e fornece energia para as atividades celulares.

Têm uma dupla membrana:

Membrana externa: Lisa e permeável a pequenas moléculas.

Membrana interna: Cheia de dobras chamadas cristas, que aumentam a superfície para reações químicas.

Contêm seu próprio DNA e ribossomos, permitindo produzir algumas de suas proteínas de forma independente.

38
Q

Nucléolo

A

O nucleolo é uma estrutura encontrada dentro do núcleo celular nas células eucarióticas. Ele não é delimitado por membranas e é formado por uma densa rede de RNA e proteínas.

Produção de ribossomos: O nucleolo é o local onde ocorre a síntese do RNA ribossômico (rRNA), que se junta com proteínas para formar as subunidades dos ribossomos. Essas subunidades são então enviadas para o citoplasma, onde se montam e começam a realizar a síntese de proteínas.

39
Q

Diferenças entre lisossomos e perixossomos

A

Os lisossomos surgem a partir de enzimas produzidas pelo retículo endoplasmático rugoso, que em seguida, são enviadas para o complexo de golgi e sofrerão certas modificações. Os lisossomos geralmente se fundem com vesículas que englobam bactérias ou outras partículas, e realizam a digestão celular. Eles realizam a digestão celular de componentes da célula (autofagia) e de macromoléculas englobadas pela célula (heterofagia).

Os peroxissomos não derivam do Golgi, sendo formados por brotamento do retículo endoplasmático liso. São especializados na desintoxicação celular, incluindo a degradação de peróxido de hidrogênio (H₂O₂) em água e oxigênio através da enzima catalase.