Cirurgias Hepaticas Flashcards

1
Q

ABSCESSO HEPÁTICO

A


Principal tipo de abscesso visceral

Piogênico x Amebiano

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2
Q

ABSCESSO PIOGÊNICO

A


Resultado de infecção bacteriana do parênquima hepático

Atualmente mortalidade de 02 12 ligada a falha de
diagnóstico precoce

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3
Q

ABSCESSO PIOGÊNICO origem do foco

A
–
Biliar
–
Circulação portal
–
Arteriais
–
Traumáticas
–
Criptogênicas
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4
Q

ABSCESSO PIOGÊNICO principais microorganismos

A
•
Os principais microorganismos isolados são:
–
Streptococcus
–
Enterococcus
–
Escherichia coli
–
Klebsiella
–
Pseudomonas
–
Bacteroides
–
Clostridium
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5
Q

ABSCESSO PIOGÊNICO Quadro clínico subagudo

A
–
Febre com calafrios
–
Dor abdominal
–
Perda de peso
–
Anorexia, mal estar, vômitos,
dor pleurítica, derrame
pleural
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6
Q

ABSCESSO PIOGÊNICO Exame físico

A
–
Hepatomegalia
–
Dor no HCD
–
Icterícia
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7
Q

ABSCESSO PIOGÊNICO Laboratório

A
–
Anemia, leucocitose
–
Provas de função hepática
alteradas
–
Aumento de fosfatase
–
Transaminases elevadas
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8
Q

ABSCESSO PIOGÊNICO imagem

A


US e TC sensibilidades de 94 e 99 para abscesso
hepático Atualmente, os principais métodos utilizados

Na radiografia convencional

Derrame pleural

Elevação da cúpula diafragmática direita

Infiltração ou consolidação de base pulmonar direita

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9
Q

ABSCESSO PIOGÊNICO tratamento

A


Preferencialmente em UTI

Inicialmente ATB de largo espectro via endovenosa

A antibioticoterapia deve ser guiada por cultura

Drenagem percutânea Antibioticoterapia Tratamento de
escolha

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10
Q

ABSCESSO PIOGÊNICO Pode exigir drenagem

cirúrgica:

A
–
Lesões multi loculadas
–
Com > 05 cm.
–
Em contato com a árvore
biliar.
–
Conteúdo espesso com debrís
–
Relacionado com tumores.
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11
Q

ABSCESSO AMEBIANO

A


Disseminação hematogênica da Entamoeba histolytica após
um quadro de disenteria

Lesão geralmente solitária e predomina no lobo direito em
continuidade com a cápsula hepática

Principais sintomas febre com calafrios, dor abdominal e
hepatomegalia algumas semanas após o quadro de disenteria

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12
Q

ABSCESSO AMEBIANO diagnostico

A

realizado pela demonstração de trofozoítos no material

coletado

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13
Q

ABSCESSO AMEBIANO tto

A

realizado com amebicidas como o metronidazol

A cirurgia indicada nos casos de peritonite após ruptura e abscessos
subfrênicos

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14
Q

DOENÇA

CISTICA DO FÍGADO

A


Os cistos são relativamente comuns e muitas vezes
descobertos de forma incidental

Pacientes assintomáticos portadores de cistos benignos
não devem ser tratados

Cistos neoplásicos devem receber tratamento cirúrgico,
mesmo em casos assintomáticos Por isso a importância
de reconhecer as características do cisto

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15
Q

CISTO SIMPLES

A
•
Origina se de más formações congênitas dos ductos biliares
•
Conteúdo costuma ser seroso
•
Formato esférico ou oval com tamanho que pode variar de
milímetros a vários centímetros
•
Pode apresentar septações
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16
Q

CISTO SIMPLES sintomas

A
•
Maioria dos casos assintomático
•
Sintomas geralmente relacionados a crescimento do cisto e
compressão de estruturas
–
Sintomas obstrutivo
–
Icterícia
–
Dor abdominal
–
Dispepsia
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17
Q

CISTO SIMPLES imagem

A


US.

TC.

18
Q

CISTO SIMPLES complicacoes

A
–
SANGRAMENTO;
–
RUPTURA;
–
INFECÇÃO;
–
FISTULIZAÇÃO;
–
TORÇÃO;
–
COLÉSTASE.;
–
HIPERTENSÃO PORTAL.
19
Q

CISTO SIMPLES tto

A


Indicado em indivíduos sintomáticos/complicação

Aspiração percutânea alcoolização

Cirurgia(Fenestração Destelhamento)

O material obtido deve ser encaminhado para

Citologia.

Dosar CEA.

Dosar bilirrubina.

Pacientes tratados devem receber seguimento
ultrassonográfico periódico após a alta hospitalar

Pacientes com cistos simples assintomáticos, com 4 cm,
não tratados devem ser monitorizados clinicamente e com
US abdominal a cada 3 a 6 meses

20
Q

TUMORES HEPÁTICOS BENIGNOS

A


Devido evolução dos exames de imagem o achado de
nódulos/lesões hepáticas tem sido cada vez mais comuns

Tumores benignos ocorrem em 20 da população 2 x mais
comuns que as neoplasias malignas hepáticas)

Exame de imagem podem ser suficientes para estabelecer o
diagnóstico

Exceto pelo adenoma hepático (que corre risco de sangramento
de malignização os demais tumores são assintomáticos, não
aumentam de volume e não necessitam de tratamento cirúrgico

Questionamentos importantes para definição de conduta

A história da lesão indica risco de malignização ou sangramento

Os sintomas podem ser atribuídos ao achado radiológico

Há incerteza diagnóstica?

Houve crescimento rápido da lesão durante o seguimento?

Caso uma das resposta seja positiva a ressecção cirúrgica
deve ser considerada

21
Q

HEMANGIOMA

A


Tumor hepático benigno mais comum, prevalência de 20

Lesão bem delimitada, formada por uma rede de
enovelado vascular e estroma fibroso

Assintomático na maioria dos casos, porem lesões com
06 cm próximas a cápsula hepática podem causar sintomas

Ruptura é evento extremamente raro, sendo assim não se
justifica indicar cirurgia pelo risco de sangramento

Exames de imagem são as principais ferramentas para
estabelecer o diagnostico

Na maioria das vezes o manejo é não cirurgico

Cirurgia é indicada

Sintomas

Coagulopatia de consumo (S Kasabach Merritt

Crescimento rápido

Dúvida diagnóstica

Hepatectomia Enucleação
TUMORES HEPÁTICOS BENIGNOS

22
Q

HIPERPLASIA

NODULAR FOCAL

A


Segundo tumor hepático benigno mais comum

Origem hepatocelular

Mais freqüente em mulheres entre 3 e 5 década de vida

Lesão solitária, sem uma cápsula bem definida

Achado característico CICATRIZ CENTRAL FIBRÓTICA em
forma de estrela

A maioria é assintomática, porém uma pequena parte dos
pacientes pode relatar dor abdominal inespecífica

Lesões grandes abaixo da cápsula de glisson podem causar
sintomas

Em geral, os exames de imagem são suficientes para
estabelecer o diagnóstico

Impregnação precoce e intensa na fase arterial.

A cicatriz central, quando presente, pode ter intensa impregnação em fases bem tardias

O manejo conservador da HNF é o mais recomendado

Ressecção cirúrgica deve ser considerada nos casos em que
o nódulo possa estar relacionado com os sintomas ou em
situações de dúvida diagnóstica

23
Q

ADENOMAS

A


Comum em mulheres jovens

Chama atenção pelo maior risco de hemorragia e transformação
maligna para CHC

Estímulo hormonal, induzido por estrogênios, tem correlação
com surgimento e desenvolvimento de adenomas

Em homens, o excesso de andrógenos também aumenta o risco,
fazendo usuários anabolizantes serem mais suscetíveis

As lesões costumam ser solitárias, mas, quando mais de 4 nódulos estão
presentes, a condição é conhecida como adenomatose hepática

Dor abdominal pode ocorrer em 25 dos casos

É descrita na literatura associação entre adenomas e o uso de ACO
feminino, havendo, relatos de suspensão do uso de ACO, seguida de
regressão significativa das lesões

É contraindicado o uso de ACO em mulheres com nódulo hepático
compatível com adenoma

Estima se que os adenomas possam apresentar
complicações hemorrágicas em até 25 dos pacientes

Todavia, risco de transformação maligna é menor 4-8%

A indicação pelo tratamento cirúrgico deve ser baseada nos riscos de
hemorragia e de transformação maligna

Homens, a ressecção está sempre indicada, independentemente do
tamanho, uma vez que há risco elevado de malignização

Mulheres

Tumores menores que 5 cm

Suspender o ACO

Seguimento ambulatorial anual preferencialmente com RM

Tumores maiores que 5 cm, mesmo após a cessação do estímulo hormonal,
autoriza a indicação cirúrgica dessas lesões

24
Q

CARCINOMA HEPATOCELULAR:

A


Responsável por 90 das neoplasias primárias do fígado

Pode ocorrer sem que haja doença hepática prévia ou
concomitante

25
Q

CARCINOMA HEPATOCELULAR:Fatores de risco:

A
–
Cirrose (80% dos casos);
–
Hepatites virais ( virus B e C);
–
Obesidade;
–
Diabetes;
–
Ingesta de álcool e aflatoxinas
–
Hemocromatose
–
Tirosinemia
–
Deficiência de α 1 antitripsina
–
Doença de Wilson;
–
NASH.
26
Q

CARCINOMA HEPATOCELULAR APRESENTAÇÃO

A


Massa única ou com múltiplos nódulos, mas pode ser
infiltrativo

27
Q

CARCINOMA
HEPATOCELULAR
DIAGNÓSTICO

A


O diagnóstico em fases iniciais é possível em até 60 dos
casos, permitindo medidas terapêuticas com intenção
curativa

Ao contrário de outras doenças malignas, o diagnóstico de
CHC pode ser estabelecido radiologicamente sem
necessidade de biópsia, na maior parte das vezes

28
Q

CARCINOMA

HEPATOCELULAR +

A


CHC possui características radiológicas muito típicas

Na fase arterial, o tumor contrasta se mais intensamente
wash in que o parênquima hepático ao seu redor,
enquanto, nas fases venosa e tardia, o CHC contrasta
menos que o parênquima circunjacente washout

29
Q

CARCINOMA HEPATOCELULAR: ESTADIAMENTO:

A


O sistema de estadiamento ideal deveria levar em conta o
estágio do tumor, a função hepática e o estado funcional
do paciente.

BCLC é o mais utilizado no ocidente.

30
Q

CARCINOMA HEPATOCELULAR:

TRANSPLANTE:

A
•
Indicado para pacientes nos estágios iniciais da doença (0 e A).
•
Vantagem:
–
Tratar a neoplasia e a doença hepática subjacente.
–
Assim, é a terapia com maior chance de cura.
•
Desvantagem:
–
Escassez de órgãos/morbidade.
Tumor único ≤ 5 cm ou;
≤ 3 nódulos com menos de 3 cm.
Sem presença de
invasão macrovascular e
doença à distância
31
Q

METÁSTASES HEPÁTICAS:

A


O fígado é o filtro natural do sangue proveniente do trato
gastrintestinal

Logo tumores gastrintestinais acabam sendo os principais
responsáveis pelas metástases hepáticas

Contudo, outras neoplasias malignas extra abdominais,
também costumam metastatizar para o fígado

No passado, o diagnóstico de metástases hepáticas tinha
prognóstico reservado

Houve melhora da sobrevida nesses casos associada a

Detecção precoce das lesões

Aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas

Introdução de novos agentes quimioterápicos

32
Q

HEPATECTOMIAS

A
•
O planejamento cirúrgico deve levar em consideração
–
A natureza da lesão e sua localização
–
Anatomia do indivíduo
–
Volume e qualidade do tecido hepático remanescente
33
Q

HEPATECTOMIAS Indicações

A
–
Metástase colcolô nica mamária neuroendócrina)
–
Carcinoma hepatocelular
–
Colangiocarcinoma
–
Hepatoblastoma
–
Carcinoma dadavesícula biliar
–
SarcomaSarcomahepático
–
Adenoma
–
Cistoadenoma biliar
–
HemangiomaHemangiomasintomático ou hiperplasia nodular focal
–
TumorTumorhepático de etiologia desconhecid a
34
Q

HEPATECTOMIAS Contra indicações

A
  • doenca metastatica distante para tumores hepaticos primarios
  • presenca de metastases extra-hepaticas
  • comorbidade grave
  • incapacidade de obter margens negativas
  • remanescente hepático estimado insuficiente apos a resseccao
    cirrose significativa ou hipertensao porta
35
Q

HEPATECTOMIAS Riscos potenciais

A
  • sangramento que exija reoperacao ou transfusão
  • infecção ou abcesso
  • eventos embólicos
  • recorrência tumoral
  • possibilidade de achados intraoperatorios inesperados
  • necessidade de procedimentos ou testes adicionais
  • insuficiência ou disfunção hepática
    morte
36
Q

HEPATECTOMIAS Cuidados pós-operatórios:

A

– Monitorização hemodinâmica rigorosa e avaliação imediata de
qualquer suspeita de sangramento.
– Acompanhamento rigoroso da função hepática.
– Evitar a administração de benzodiazepínicos e medicações
hepatotóxicas na fase inicial do período pós-operatório.
– Profilaxia de trombose venosa profunda.
– Progressão para dieta oral de acordo com a tolerância do paciente.
– Monitorização para verificar a possível presença de complicações.

37
Q

HEPATECTOMIAS Complicações:

A
– Sangramento;
– Vazamento de bile;
– Abscesso/infecção;
– Disfunção hepática;
– Recorrência tumoral;
– Embolia.
38
Q

Fígado residual

A

precisa ser de qualidade e quantidade
suficiente para que o paciente possa manter suas funções
no pós operatório:
– Superior a 20% em pacientes com fígado normal.
– Superior a 30% em pacientes com NASH.
– Superior a 40% em pacientes com cirrose.

39
Q

volume hepático residual

A

após avaliado por
volumetria, for considerado inseguro ou marginal, métodos
adjuvantes ou alternativos para garantir um volume
hepático pós-ressecção adequado podem incluir:
– Embolização de veia porta (PVE).
– Ligadura de veia porta(PVL).
– ALPPS (hepatectomia em 02 tempos).

40
Q

PVE/PVL

A

Ao induzir a hipertrofia do futuro remanescente hepático antes da cirurgia, o risco de insuficiência hepática é bastante reduzido.

41
Q

ALPPS

A

• Associating liver partition and portal vein ligation for staged
hepatectomy.
• Hepatectomia em 02 tempos:
– 1° Tempo: Indução de hipertrofia no fígado residual.
– 2° Tempo: Ressecção do parênquima doente.