Cirurgia Vascular Flashcards
Defina aneurisma
Dilatação vascular, localizada ou difusa, com diâmetro maior que 50% do diâmetro original do vaso
Defina ectasia
Dilatação vascular com diâmetro menor que 50% do diâmetro original do vaso
Aneurisma verdadeiro
Contém todas as camadas da parede arterial (íntima, média e adventícia)
Pseudoaneurisma
Hematoma pulsátil não contido por todas as camadas da parede arterial
Causas possíveis de formação de aneurismas
- Dissecação de aorta
- Aterosclerose
- Infecção
- Vasculite
- Trauma
Representa a maioria dos aneurismas de aorta torácica descendente e abdominal?
Aneurisma degenerativo (aterosclerose)
Vaso mais frequentemente acometido pelos aneurismas degenerativos?
Aorta
Ordem decrescente de acometimento dos aneurismas degenerativos?
Aorta > ilíacas > poplíteas > femorais > esplênica > hepática > mesentérica superior > pulmonar
Qual o segmento aórtico mais afetado pelos aneurismas degenerativos?
Abdominal infrarrenal (80%)
4 tipos de aneurismas de aorta abdominal?
I (MAIS COMUM): aorta abdominal infrarrenal
II: Justarrenais
III: Pararrenais
IV: Toracoabdominais
20% dos pacientes com AAA apresentam também aneurismas de?
Artérias ilíacas
Aneurismas de ilíacas ocorrem 90% das vezes na ilíaca?
Comum
Fatores de risco para AAA
- Sexo masculino
- Tabagismo
- Idade avançada
- Hipercolesterolemia
- História familiar de aneurisma
- Raça branca
- HAS
- DPOC
Condição mais fortemente associada ao AAA?
Tabagismo (78% dos casos)
Tem sido considerado um fator PROTETOR contra o AAA?
DM
Fatores de risco para EXPANSÃO e RUPTURA do AAA?
- Sexo feminino
- Tabagismo
- VEF1 reduzido
- Hipertensão
- Transplante renal/cardíaco
- Diâmetro de base aumentado
- Rápido crescimento
Risco de ruptura de aneurismas entre 4-5 cm?
0,5-5%
Risco de ruptura de aneurismas entre 5-6 cm?
3-15%
Risco de ruptura de aneurismas entre 6-7 cm?
10-20%
Risco de ruptura de aneurismas entre 7-8 cm?
20-40%
Risco de ruptura de aneurismas entre >8 cm?
30-50%
Achado mais comum no exame físico de AAA?
Massa pulsátil e fusiforme acima da cicatriz umbilical
Sintomas clínicos de AAA?
- Isquemia de membros inferiores
- Isquemia e cianose de pododáctilos (sd do dedo azul)
- Dor abdominal vaga ou dor lombar
USG de abdome é um bom exame para detectar AAA?
Sim!
95% de especificidade
100% de sensibilidade
USG de abdome é um bom exame para detectar ruptura de AAA?
Não (50%)
Realizar triagem para AAA de que forma?
USG pelo menos uma vez em HOMENS entre 65-75 anos, que são ou foram tabagistas e/ou com história familiar positiva.
Indicamos intervenção no AAA quando diâmetro maior ou igual a?
5,5 cm
AAA entre 2,6-2,9 cm, realizar USG a cada?
5 anos
AAA entre 3-3,4 cm, realizar USG a cada?
3 anos
AAA entre 3,5-4,4 cm, realizar USG a cada?
12 meses
AAA entre 4,4 e 5,4 cm, realizar USG a cada?
6 meses
Qual é o método de imagem mais preciso para delinear a anatomia do aneurisma?
Angio-TC
Manejo clínico do AAA
- Acompanhamento periódico com USG
- SUSPENDER O TABAGISMO!
- Estatinas
Principais indicações de intervenção no AAA?
(1) >5,5 cm
(2) Crescimento >0,5 cm em 6 meses ou >1 cm em 12 meses
(3) Presença de sintomas
(4) Complicações (embolização periférica/infecção do AAA)
(5) Configuração sacular
AAA tem taxa de ruptura maior em homens ou mulheres?
Mulheres
AAA é mais comum em homens ou mulheres?
Homens
Tratamentos intervencionista para AAA?
- Cirurgia aberta
- Terapia endovascular
Principais complicações da cirurgia aberta de AAA?
- IAM
- IRA
- Isquemia colônica transmural
- Infecção
Principais complicações da terapia endovascular para AAA?
- Sangramento, hematoma, pseudoaneurisma no sítio de punção
- Embolizações distais para MMII
A causa de falha mais comum do reparo endovascular é o?
Endoleak (20-30%)
Tríade da ruptura do aneurisma (1/3 dos pacientes)?
Massa abdominal pulsátil + dor abdominal + hipotensão
USG é um bom exame para dx de aneurisma de a. ilíaca?
Não
Indicação de intervenção cirúrgica em aneurisma de a. ilíaca solitário?
> 3cm
Qual é o aneurisma periférico mais comum?
Poplíteo
50% dos aneurismas poplíteos são?
Bilaterais
70% dos aneurismas poplíteos são associados à aneurismas?
Aortoilíacos
Dx de aneurisma poplíteo
Doppler arterial
60% dos aneurismas femorais são?
Bilaterais
90% dos aneurismas femorais são associados à aneurismas?
Aortoilíacos
Aneurismas que devem ser tratados independentemente do tamanho?
Poplíteo e femoral
Os aneurismas da aorta torácica se localizam habitualmente no segmento?
Descendente
Aneurismas de aorta descendente são classificados em?
A) Distal à subclávia esquerda até o sexto espaço intercostal
B) Sexto espaço intercostal até acima do diafragma
C) toda a aorta descendente torárica
A classificação de Crawford é usada para?
Aneurismas toracoabdominais
Como é feita a classificação de Crawford?
Tipo I) início imediatamente após subclávia esquerda, indo até ACIMA das renais
Tipo II) Início imediatamente após a subclávia esquerda, indo até ABAIXO das renais
Tipo III) início no sexto espaço intercostal até ABAIXO das renais
Tipo IV) início no décimo segundo espaço intercostal até a bifurcação das ilíacas
Tipo V) início abaixo do sexto espaço intercostal até ACIMA das renais
Possíveis sintomas de aneurisma torácico?
- Dor torácica mal definida
- Dispneia (compressão da árvore traqueobrônquica)
- Tosse
- Rouquidão (compressão laringeo recorrente)
- Disfagia (compressão esofágica)
Indicações de intervenção cirúrgica no aneurisma de aorta torácica?
(1) >5,5 cm
(2) Crescimento >0,5 cm em 6 meses ou >1 cm em 12 meses
(3) Presença de sintomas
Aneurisma de aorta ascendente, com dilatação da raiz aórtica, sobretudo em jovens, deve nos fazer pensar em?
Sd. de Marfan
Quais são as 2 variantes patológicas da dissecção de aorta?
- Hematoma intramural sem solução de continuidade da íntima
- Úlcera aterosclerótica penetrante
Qual é o principal fator de risco para dissecção de aorta?
Hipertensão (72% dos casos)
Fatores de risco para dissecção de aorta?
- HIPERTENSÃO
- Aterosclerose
- Aneurisma aórtico preexistente
- Cocaína/crack
- Atividade física extenuante
- Sd. de Marfan/Ehler-Danlos/ectasia anuloaórtica
- Valva aórtica bicúspide
- Coarctação da aorta
- Sd. de Turner
Quais são as duas classificações de dissecção aórtica?
- De Bakey (tipo I, II e III)
- Stanford (tipos A e B)
Como é feita a classificação de Stanford A?
Envolvimento da aorta ascendente
Como é feita a classificação de Stanford B?
Dissecção no segmento descendente (após artéria subclávia esquerda)
Como é feita a classificação de deBakey tipo I?
Origem na aorta ASCENDENTE se estendendo por toda a aorta
Como é feita a classificação de de Bakey tipo II?
Apenas aorta ASCENDENTE
Como é feita a classificação de de Bakey tipo III?
Apenas aorta DESCENDENTE
Stanford A equivale à deBakey tipos?
I e II
Quadro clínico da dissecção aórtico tipo A
- Dor torácica súbita em região anterior do tórax de grande intensidade
- Dor que vai DIMINUINDO e migrando para região dorsal do tórax
- Náusea
- Sudorese
Quadro clínico da dissecção aórtico tipoB
- Dor súbita em região dorsal torácica ou toracolombar
Principal causa de óbito na dissecção aórtica?
Tamponamento cardíaco
Tem sensibilidade e especificidade de 96 e 100% para dx de dissecção aórtica?
Angio TC helicoidal
O tratamento cirúrgico IMEDIATO está indicado na dissecção agudo do tipo?
- A
- B complicada
Pacientes com dissecção do tipo B estáveis recebem tratamento?
Medicamentoso
Dissecção do tipo B complicada
(1) Dor persistente
(2) Dilatação aneurismática da aorta
(3) Envolvimento de vasos arteriais com isquemia de órgãos ou MMII
(4) Propagação distal
(5) Evidência de dissecção retrógrada até aorta ascendente
O controle de dissecções do tipo B é feito de que forma?
TC a cada 6 meses
Terapia a longo prazo de dissecção aórtica?
- Betabloqs
- Controle de PA
Após passar pelo ligamento inguinal, a a. ilíaca externa passa a se chamar?
Artéria femoral comum
A a. femoral comum se bifurca em?
Artéria femoral superficial e profunda
A artéria poplítea se origina da?
Artéria femoral superficial
A artéria poplítea se bifurca em?
Artéria tibial anterior e tronco tibiofibular
O tronco tibiofibular se bifurca em?
Artéria tibial posterior e fibular
Os 3 ramos responsáveis pela vascularização da perna (tibial anterior, posterior e fibular) se originam da?
Poplítea
Fatores de risco para doença arterial periférica
- Tabagismo
- Hipercolesterolemia
- HAS
- DM
A principal causa de óbito em paciente com doença arterial periférica é?
Doença isquêmica do miocárdio
Sintoma clássico da doença arterial periférica
Claudicação intermitente
Síndrome de Leriche
Claudicação da panturrilha, coxa e musculatura das nádegas associada à impotência –> pulsos femorais geralmente não palpáveis
Dor que melhora com membro inferior pendente no leito ou na posição ortostática?
Doença arterial periférica
Dor em MMII que não melhora com alteração de posição do membro?
Neuropatia periférica
Úlceras isquêmicas ocorrem com maior frequência?
Na porção distal dos pés
Achados na isquemia crônica intensa
- Redução de pulsos distais
- Extremidades frias
- Perda de pelos no local
- Pele atrófica e brilhosa
Hiperemia reativa
Elevação repetida das pernas e a flexão de panturrilhas produzindo palidez plantar seguida de rubor quando o membro é colocado em posição pendente
Índice pressórico tornozelo-braço (ITB)
Relação entre a pressão sistólica no tornozelo e no membro superior, sendo ambas aferidas por Doppler
Valor ITB normal
Cerca de 1 ou 1,1
Valor ITB claudicação intermitente
Entre 0,5 e 0,9
ITB < 0,4 indica?
Isquemia crítica
o ITB não é confiável em quais pacientes?
Diabéticos ou renais crônicos –> extensa calcificação vascular
Classificação de FONTAINE para doença arterial periférica
I) Assintomático IIa) claudicação leve IIb) claudicação moderada/grave III) dor isquêmica em repouso IV) úlcera isquêmica ou necrose
Classificação de RUTHERFORD para doença arterial periférica
0) assintomático
1) claudicação leve
2) claudicação moderada
3) claudicação grave
4) dor isquêmica em repouso
5) necrose pequena
6) necrose extensa
Manejo clínico da doença arterial periférica
- Cessar tabagismo!
- Controlar PA
- iECA
- Estatinas
- Controle rigoroso da glicemia
- LDL <70
- AAS/clopidogrel
- Atividade física regular
- Cilostazol
- Pentoxifilina*
Inibidor da fosfodiesterase
Cilostazol
O que é a classificação TASC?
Padrão para indicação de tratamento cirúrgico endovascular na doença arterial periférica.
Lesões arteriais em tibias e fíbulas podem ser tratadas com terapia endovascular?
Não, apenas cirurgia.
Quais são as 2 causas de oclusão arterial aguda de MMII?
Embolia e trombose in situ
As fontes mais comuns de êmbolos para os MMII são?
- Coração (80%)
- Aorta
- Grandes artérias
Desordens cardíacas mais associadas com êmbolos?
- FIBRILAÇÃO ATRIAL
- Aneurisma ventricular
- IAM com formação de trombo mural
- Endocardite infecciosa
- Cardiomiopatia dilatada
- Mixoma atrial
Os locais mais atingidos por êmbolos nas extremidades?
Bifurcação da femoral > bifurcação da ilíaca > aorta > poplítea > tibiofibular
6 Ps da isquemia aguda de MMII?
- Dor (pain)
- Palidez
- Ausência de pulso (pulselessness)
- Parestesia
- Paralisia
- Poiquilotermia
Tecido mais sensível à isquemia?
Nervo periférico
Manejo na oclusão arterial aguda
- Analgesia
- Proteção térmica no membro acometido
- Heparinização sistêmica
- Arteriotomia + embolectomia ou
- Arteriotomia + cateter de Fogary ou
- Trombolítico intra-arterial ou
- Revascularização ou
- Amputação (rigidez muscular, cianose fixa)
Síndrome de reperfusão (mionefropática)
Ao restabelecer a perfusão após isquemia ocorre edema intracelular e intenso extravasamento capilar para o interstício muscular, levando à
- Síndrome compartimental
- Hipercalemia
- Acidose láctica
- Mioglobinúria
Qual é a veia mais longa do corpo humano?
Safena magna
Quais são as veias do sistema superficial?
- Safena magna (ou safena interna)
- Safena parva (ou safena menor, ou safena externa)
Quais são as veias do sistema profundo?
- Veias tibiais (anterior e posterior)
- Veia fibular
- Veia sural
- Veia poplítea
- Veia femoral superficial
- Veia profunda
As veias do sistema venoso profundo e superficial se comunicam através das?
Veias perfurantes
Como é feita a classificação clínica da insuficiência venosa crônica (CEAP)?
0) Sem sinais de doença venosa
1) Telangiectasias/ veias reticulares
2) Veias varicosas
3) Edema
4) Alterações cutâneas (hiperpigmentação, eczema, lipodermatofibrose)
5) Úlcera cicatrizada
6) Úlcera ativa
Como é feita a classificação etiológica da insuficiência venosa crônica (CEAP)?
- Congênita
- Primária
- Secundária
Como é feita a classificação anatômica da insuficiência venosa crônica (CEAP)?
- Veias superficiais
- Veias profundas
- Veias perfurantes
Como é feita a classificação patológica da insuficiência venosa crônica (CEAP)?
- Refluxo
- Obstrução
- Refluxo e obstrução
Fatores de risco para insuficiência venosa crônica?
- > 50 anos
- Sexo feminino
- Hormônios sexuais femininos
- Hereditariedade
- Postura durante atividade profissional
- TVP
- Tumores pélvicos
A coloração castanha irreversível encontrada na insuficiência venosa crônica ocorre por?
Ocorre um aumento da pressão que gera um aumento de BRADICININA, que gera extravasamento capilar. A hemoglobina que se acumula nos tecidos é degradada pela HEMOSSIDERINA, que impregna na pele. Além disso, corre aumento na síntese de MELANINA.
A úlcera venosa costuma ser?
Medial
Complicações da insuficiência venosa crônica?
- Úlcera
- Tromboflebite superficial
- Erisipela de repetição
Manejo da insuficiência venosa crônica
- Meias elásticas de compressão entre 20 e 30 mmHg
- Elevar as pernas por um breve período pelo menos 2 vezes ao dia
- Deambular
- Bota de Unna em paciente com úlcera
No que consiste a bota de Unna?
Curativo compressivo com óxido de zinco + gelatina + glicerina
Indicações de cirurgia na insuficiência venosa crônica?
- Questões estéticas
- Sintomas refratários ao tratamento clínico
- Sangramento proveniente de uma variz
- Lipodermatofibrose
- Tromboflebite superficial
- Úlcera de estase com sinais de infecção
Principais técnicas cirúrgicas para insuficiência venosa crônica?
(1) Safenectomia
(2) Valvuloplastia
(3) Retirada de microvarizes
Qual é o tratamento indicado para telangiectasias e veias reticulares?
Escleroterapia estética
Qual é o tratamento indicado para veias varicosas?
Tratamento cirúrgico
Qual é o tratamento indicado para edema?
- Meias elásticas acima de 35 mmHg
- Medicamentos vasoativos (diosmina, dobesilato de cálcio, rutina, extrato de castanha da índia)
- Pode se realizar cirurgia dependendo do caso
Qual é o tratamento indicado para alterações tróficas?
Meias elásticas acima de 35 mmHg
Qual é o tratamento indicado para úlcera cicatrizada?
- Cirurgia
- Meias elásticas acima de 35 mmHg para evitar recorrência
Qual é o tratamento indicado para úlcera não cicatrizada?
- Meias e bandagens elásticas
- Medidas comportamentais
- Cirurgia se refluxo em junção safeno-femoral ou safeno-poplítea
Síndrome de Klippel-Trenaunay?
→ Manchas vinho do porto + malformações venosas ou veias varicosas + hipertrofia óssea e/ou tecidual.
→ Sua etiologia não é bem definida e se apresenta, na maioria das vezes, desde o nascimento.
Síndrome de May-Thurner / Cocket?
Compressão da VEIA ilíaca esquerda pela ARTÉRIA ilíaca direita
Qual a maioria dos níveis de estenose carotídea?
Médio/moderado e assintomático.
Qual o método diagnóstico de escolha para estenose carotídea?
Duplex scan US, CT e RNM - métodos para escolher a melhor intervenção.
Qual a definição de estenose carotídea? Qual a causa mais comum?
Estreitamento do lúmen arterial da artéria carótida. Causa mais comum - placa aterosclerótica.
O que pode ocorrer quando parte da placa se desprende?
Oclusão das artérias cerebrais - AIT ou AVE Oclusão dar artérias retinianas - amaurose fugaz ou retinal stroke.
Qual tipo de placa aterosclerótica cursa com maiores chances de embolizar?
As instáveis - menor quantidade de tecido fibroso, grande quantidade lipídica, hemorragia intraplaquetária, cursando com ruptura da cápsula fibrosa, ulceração e desprendimento de sedimentos.
Como é a classificação da estenose carotídea pelos sintomas?
Sintomáticos - se paciente tem história de AIT/AVE ou amaurose fugaz/retinal stroke.
Assintomático - sem história prévia dos eventos anteriores.
Como é a classificação baseada no grau de estenose carotídea?
Leve: <50% de redução do diâmetro. Moderada: 50-69% de redução. Alto grau: 70-79% de redução. Crítico: >80% Oclusão.
Definição de Ataque isquêmico transitório?
Perda temporária da função motora, sensitiva ou função visual por menos de 15 minutos(média) e retorno a normalidade dentro de 24 horas(caso ultrapasse - não foi transitório).
Quais são os sintomas visuais que podem ocorrer na estenose carotídea?
- Amaurose fugaz (perda temporária da visão no olho ipsilateral)
- Hemianopia homônima (redução do campo visual)
- Cegueira retinal intermitente (perda de visão quando exposto a luz clara)
- Neovascularização da iris
- Cegueira permanente (neuropatia óptica isquêmica).
Quando devo utilizar angiografia por tomografia computadorizada/RNM na estenose carotídea?
Nos casos em que houver falha pelo uso do Duplex scan, ou naqueles casos moderados(>50 < 69% de estenose) - momento em que é preciso avaliar cuidadosamente a realização de revascularização carotídea.
Quais são os diagnóstico diferenciais de estenose carotídea?
Dissecção da carótida ou hematoma subintimal, displasia fibromuscular.
Como ocorre o tratamento nos pacientes com estenose carotídea ASSINTOMÁTICA?
- Se < 70% tratamento com antiplaquetários (AAS ou clopidogrel)
- Se ≥ 70% de estenose e baixo risco para AVE, IAM e morte → endarterectomia carotídea. Se for um mal candidato cirúrgico → procedimento endovascular.
Quando será melhor utilizar procedimento endovascular na estenose carotídea?
Pacientes com alterações anatômicas desfavoráveis no pescoço (devido a lesões próxima a base da cabeça, estenose induzida por radiação, traqueostomia ou reestenose após endarterectomia anterior).
Como ocorre o tratamento nos pacientes com estenose carotídea SINTOMÁTICA?
- Se ≥ 50% de estenose → endarterectomia. Realizar procedimento endovascular naqueles pacientes com alterações anatômica importantes do pescoço ou que tenham realizado endarterectomia prévia e cursaram com reestenose.
- Se <50% prevenção secundária + terapia antiplaquetária.
Porque não realizado cirurgia nos pacientes assintomáticos com <70% de estenose?
Pois aumenta as chances desse paciente ter um AVE já que o risco pós cirúrgico é maior, por isso a terapia de escolha é a prevenção primária e reserva-se a cirurgia nos casos com ≥ 70% de estenose.