Cirurgia Vascular Flashcards

1
Q

Qual o tema mais prevalente de cirurgia vascular no PS?

A

Isquemia de mmii

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2
Q

Para que serve a Classificação de Rutherford?

A

Classificar a viabilidade de um membro: se é salvável ou não.

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3
Q

Classificação de Rutherford

A
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4
Q

Para que serve a Classificação de Rutherford?
Baseada em critérios clínicos ou de imagem?
Quais graus?
Define conduta?

A

-Avaliar a viabilidade de um membro em uma isquemia aguda (independente da causa).
-Critérios clínicos (parestesia e motricidade).
-Grau I, Grau II A, IIB, III.
-Não define conduta.

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5
Q

Rutherford I

A

Sem alterações sensitivas e motoras.
Membro frio, pálido, dor.
USG: sem fluxo arterial, com fluxo venoso.
Membro viável.

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6
Q

Rutherford II A

A

Membro viável
Redução de sensibilidade, sem alteração de movimento.

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7
Q

Rutherford II B

A

-Redução de sensibilidade e motricidade: Dificuldade de mecher dedos, fletir joelho, tornozelo.

-Membro com ameaça iminente.

-Revascularização o mais rápido possível.

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8
Q

Rutherford III

A

PERDA DE SENSIBILIDADE E MOTRICIDADE. Membro inviável –> independente se revascularizar, vai evoluir com amputação.

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9
Q

CIANOSE É PARÂMETRO DE CLASSIFICAÇÃO DE VIABILIDADE DE UM MEMBRO?

A

NÃO

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10
Q

QUEM PRECISA DE REVASCULARIZAÇÃO NOS PRÓXIMOS MIN/HORAS, POIS VAI EVOLUIR COM INVIABILIDADE DO MEMBRO?

A

RUTHERFORD IIB

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11
Q

A ISQUEMIA AFETA TODO O MEMBRO DE FORMA HOMOGÊNEA?

A

NÃO, POR ISSO A AVALIAÇÃO DEVE SER SEGMENTAR

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12
Q

O QUE É OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA EMBÓLICA/CARDIOEMBÓLICA? OAA

QUAIS ÁREAS MAIS AFETADAS?

A

–EMBOLIZAÇÃO DE TROMBOS QUE IMPACTAM ARTÉRIAS DE MEMBROS E VÍSCERAS.

–AFETA MAIS MMII (ÁREAS DE BIFURCAÇÃO E MUDANÇAS DE CALIBRE), PRINCIPALM BIFURCAÇÃO DA FEMORAL.

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13
Q

QUAIS AS FONTES MAIS COMUNS DE TROMBOS EM OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA EMBÓLICA?

A

***FIBRILAÇÃO ATRIAL **MAIS COMUM,
FLUTTER,
ENDOCARDITE,
IAM PRÉVIO,
ANEURISMA VENTRICULAR,
ANEURISMA DE AORTA, POPLÍTEA

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14
Q

QUADRO CLÍNICO DE OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA EMBÓLICA? OAA

A

-DOR HIPERAGUDA
-CHEGA EM PS EM MIN/HORAS

-NÃO CARDIOPATA PRÉVIO (SEM ATEROSCLEROSE),
-SEM HIST. DE CLAUDICAÇÃO
-SEM CIRCULAÇÃO COLATERAL

-ASSIMETRIA GROSSEIRA
-EX FÍSICO OU COMPL É POSSÍVEL ACHAR FONTE EMBOLIGÊNICA

-DIAGNÓSTICO É CLÍNICO (IMAGEM ATRASA TT), PALPANDO OS PULSOS ACHADOS SUA TOPOGRAFIA

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15
Q

TEMPO DE ISQUEMIA DE CADA TECIDO (MUSCULO, NERVO, GORDURA, PELE, OSSO)

A

SINAIS DE ISQUEMIA DOS TECIDOS NOS TEMPOS:

-MÚSCULO E NERVO: 4 A 8H
-GORDURA: 12H
-PELE: 24H
-OSSOS: 4 DIAS

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16
Q

TRATAMENTO DE OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA EMBÓLICA (OAA)

A

ANTICOAGULAÇÃO PLENA: HEPARINA 5000 UI EV (tratar doença de base -arritmia cardíaca- trombos podem impactar em outros lugares)
e vai direto pra cirurgia…

EMBOLECTOMIA COM CATETER DE FOGARTY (lê fôgasrty) (por acesso na pele, ex inguinotomia, achar artéria e controla arteria femoral; arteriotomia transversa com menos chance de estenose; introdução de cateter de Fogarty desinsuflado até antes do trombo, insufla o cuff, puxa cateter exteriorizante o êmbolo, heparinização local, fechamento primário da arteriotomia).

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17
Q

O QUE É SÍNDROME DE REPERFUSÃO? QUANDO OCORRE? QUAIS ALTERAÇÕES ? O QUE FAZER PARA EVITAR?

A

SÍNDROME DE REPERFUSÃO:

-COMPLICAÇÃO da revascularização de OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA EMBÓLICA

-Quadro de acidose, hipercalemia, mioglobinúria; Pensar em bicarbonato, tratar K

-Geralmente >6h

-Para evitar isso pensar em amputar algum segmento antes da revascularização para evitar reperfundir um membro inviável (pensando em grandes segmentos como coxa e perna, para dedos não)

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18
Q

COMPLICAÇÕES das revascularizações de OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA EMBÓLICA?

A

-Síndrome de reperfusão;

-Síndrome compartimental

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19
Q

Síndrome compartimental: o que é e quando ocorre?

A

Edema e expansão muscular secundário à reperfusão –> aumento da pressão do compartimento –> diminui pressão arteriovenosa e condução neurológica –> isquemia e parestesia.

Raramente evolui com trombose

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20
Q

Qual o sinal mais precoce de Síndrome compartimental?

A

Dor à mobilização passiva.

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21
Q

Qual o tratamento da Síndrome compartimental?

A

Fasciotomia lateral e medial (medial/inf à tíbia e lateral) para abrir os 4 compartimentos–> **faz de maneira profilática se reperfusão mais de 6h. **Não precisa esperar ter dor!

Dias depois fecha ou por segunda intensão.

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22
Q

Diferenciação de OAA EMBÓLICA DE OAC DESCOMPENSADA (OAA TROMBÓTICA)

A
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23
Q

o que são e o que indicam?

A

Primeiro é sinal do cálice invertido –> OAA cardioembólica; (Não precisa de exame: diagnóstico clínico).

Segundo é sonal da ponta de lápis –> OAC descompensada.

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24
Q

O que é aterosclerose?

A

Doença crônica com inflamação e infiltração da parede arterial;

Centro necrótico de de células espumosas- macrófagos com gordura (foam cells)
+ revestimento de fibroateroma
+ leucócitos, macrófagos

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25
Q

Quais os fatores de risco de aterosclerose /OAC?

A

HAS, DM2, HIPERCOLESTEROLEMIA, OBESIDADE

TABAGISMO

envelhecimento

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26
Q

Sinais e sintomas de aterosclerose nos MMII

A

Doença sistêmica (vários territórios);

Nos MMII:
Pode ter sintomas ou não (como é crônica tem colaterias)

Claudicação intermitente/ limitante (dor em queimação na panturrilha desencadeada pela caminhada e cessa completamente pelo repouso, independente da distânia que andou)

Atrofia de pele, sarcopenia, ausência de pêlos (hipóxia constante)

–Sem pulsos (com relativa simetria)

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27
Q

Qual o sintoma mais comum da OCLUSÃO ARTERIAL CRÔNICA ?

A

Muitos não tem sintoma, mas o mais comum é CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE

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28
Q

Dos paciente OAC com claudicação intermitente, quantos % vão permanecer com a claudicação estável durante toda a vida ?

A

80%

Geralm morrem de outros fatores, principalmente das doenças de base (AVC, IAM).

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29
Q

Dos paciente OAC com claudicação intermitente, quantos % vão ter piora da claudicação ?

A

20%

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30
Q

Dos paciente OAC com claudicação intermitente, quantos % vão ter isquemia crítica (membro tem ameaça de isquemia e risco de amputação) ?

A

1 a 3%

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31
Q

A claudicação é sinal de necessidade de revascularização?

A

Não, pq apenas 1 a 3% que tem risco de isquemia e amputação. Maioria (80%) ficam estáveis.

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32
Q

Tratamento da claudicação

A

Tratamento clínico:

Modificadores de mortalidade:
-AAS + ESTATINA de alta pot (atorvastatina)
-AAS + ESTATINA + RIVAROXABANA 2,5 mg 12/12h
-Cessação de tabagismo
-Controle de comorbidades

Modificadores de distância de marcha:
-Cilostazol
-Caminhada (com isquemia desenvolve circulação colateral)

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33
Q

O que é ITB ?

A

ÍNDICE TORNOZELO-BRAÇO:

Auxilia no acompanhamento ambulatorial de pacientes com aterosclerose (OAC) –> vê melhora do tt clínico;

PAS tornozelo/PAS braço

Normal =1

Alterado < 0,9

Se > 1, paciente diabético com artérias duras, ITB não é fidedigno

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34
Q

Ao invés de ITB qual posso usar, principalmente em DM2?

A

TOE PRESSURE : OLHA ARTERIAS DISTAIS QUE NÃO SAO TAO ACOMETIDAS PELA DM

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35
Q

Quais os dois tipos de Isquemia crítica?

A

Pode ocorrer por 2 fatores:
-OAC descompensada/OAA ATEROTROMBÓTICA (piora do leito vascular; placa de aterosclerose trombosou e sangue não passa)

-OAC COM LESÃO TRÓFICA (aumento da demanda metabólica do membro como ferida, lesão tecidual)

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36
Q

O QUE É ISQUEMIA CRÍTICA?
OAC

A

Situação em que membro é ameaçado de amputação;

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37
Q

Como é a história clínica de isquemia crítica?

A

Sempre teve claudicação intermitente mas agora a dor não para nem com repouso –> necrose tecidual

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38
Q

O QUE É?

A

OAC DESCOMPENSADA OU OAA ATEROTROMBÓTICA

(PLACA DE ATEROMA QUE INSTABILIZOU E GEROU TROMBO)

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39
Q

SINTOMAS (4) E LAB (3) DE ISQUEMIA CRÍTICA DO TIPO OAC DESCOMPENSADA/OAA TROMBOEMBÓLICA

A

-DOR EM REPOUSO
-MELHORA DA DOR COM PERNAS PENDENTES NA CAMA
-MEMBRO FRIO
-DÉFICIT SENSITIVO
-DÉFICIT MOTOR

-ELEVAÇÃO DE CPK
-ACIDOSE
-PIORA DE FUNÇÃO RENAL

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40
Q

CONDUTA DE ISQUEMIA AGUDA DO TIPO OAC DESCOMPENSADA/OAA TROMBOEMBÓLICA

A

INTERNAÇÃO HOSPITALAR;

ANTICOAGULAÇÃO PLENA;

AQUECIMENTO PASSIVO (COBERTOR; MEIA, CURATIVO COM ALGODÃO. NÃO COLOCAR SF QUENTE!!)

**AAS + ESTATINA
**
CLASSIFICAÇÃO DE RUTHERFORD

EXAME DE IMAGEM (ANGIO TC ATÉ JOELHO E DOPPLER ARTERIAL ABAIXO JOELHO)

REVASCULARIZAÇÃO DEPENDENTE DE RUTHERFORD

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41
Q

O QUE É ISQUEMIA CRÍTICA DO TIPO OAC + LESÃO TRÓFICA?

A

Paciente com OAC e aumento da demanda metabólica para cicatrização devido à uma lesão trófica, perda de tecido, ferida. Isso independe de ter infecção local.

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42
Q

FLUXOGRAMA DE ISQUEMIA CRÍTICA

A
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43
Q

TRATAMENTO DE OAC + LESÃO TRÓFICA

A

AAS + ESTATINA

HEPARINA PROFILÁTICA

ATB SN

EX IMAGEM + RUTHERFORD PARA PROGRAMAR REVASCULARIZAÇÃO

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44
Q

TEMOS QUE PEDIR EXAME DE IMAGEM EM ISQUEMIA CRÍTICA?

A

SIM! PARA VER A GRAVIDADE ANATÔMICA E FAZER PLANEJAMENTO CIRÚRGICO

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45
Q

QUAL EXAME DE IMAGEM EM ISQUEMIA CRÍTICA?

A

ANGIO TC (AORTO-ILÍACA OU FEMORO POPLITEA);

DOPPLER ARTERIAL (INFRAGENICULAR)

EXAME PARA PLANEJAR CIRURGIA.

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46
Q

PEDE EXAME DE IMAGEM PARA CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE?

A

NÃO! DIAGNÓSTICO E TT CLÍNICO.

NÃO VAI OPERAR

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47
Q

COMO FAZER PLANEJAMENTO DA REVASCULARIZAÇÃO DA ISQUEMIA CRÍTICA?

A

WIFI e GLASS

48
Q

O QUE É WIfI?

A

ESCORE DE GRAVIDADE CLÍNICA –> risco de amputação em 1 ano

Faço em isquemia crítica para saber se vou revascularizar!!

AVALIA INDIRETAMENTE GRAVIDADE ANATÔMICA PELO ITB E TOE PRESSURE

W WOUND =FERIDA
I =ISQUEMIA
Fi: FOOT INFECTION =FERIDA É OU NÃO INFECTADA

Varia de 1 a 5 :
1: muito pequeno risco de amputação em 1 ano (ferida pequena, ferida não infectada)
2: baixo risco
3: moderado risco de amputação, precisa de revascularizar para não amputar
4: alto risco (muito isquêmica, muito extenso com pouca isquemia, ferida infectada)
5: mesmo revascularizando não reverte e amputação

49
Q

Quais são as estratégias de revascularização de isquemia crítica?

A

-enxerto
-angioplastia
-híbrido

escolhe de acordo com critérios anatômicos e clínicos

50
Q

Como é feito a angioplastia?

A

Cirurgia rápida, pode ser feita com anetesia local, dupla antiagragação no pós-op.

51
Q

sobre enxerto:
duração, medicação pós-op

A

Cirurgia longa, grande porte, 5h, anestesia geral

aas + estatina no pós-op

Anastomose térmico-lateral

52
Q

Escore de GlAss: é anatômico ou clínico? o QUE AVALIA?

A

gravidade AnatômicA

Precisa de exame de imagem

Avalia se precisa revascularizar; QUAL A MELHOR ESTRATÉGIA DE REVASCULARIZAÇÃO; chance de sucesso de revascularização

Ele estima a chance de fazer angioplastia (falha técnica) e taxa de perviedade em 1 ano.

–Glass I: angioplastia indicada. Taxa de falha <10%
–Glass II: Pode tentar. taxa de falha <20%
–Glass III: CI angioplastia, tenta enxerto ou amputação. Falha de angioplastia >20%

53
Q

Qual o aneurisma periférico mais comum?

A

Aneurisma de poplítea

54
Q

Qual o segundo aneurisma periférico mais comum e onde encontra mais ?

A

Aneurisma de esplênica.
Gestantes e multíparas.

55
Q

Quais os aneurismas mais comuns?

A

Aorta e ilíaca

56
Q

Quais os fatores de risco de aneurisma de poplítea? (4)

A

HAS
Tabagismo
Masculino (9:1)
Aneurisma de aorta

57
Q

Quantos % dos paciente com aneurisma de poplítea tem aneurisma de aorta?

A

40% tem aneurisma de aorta e poplítea. Se tem aneurisma de poplítea, faze screning de aneursma de aorta –> USG DE ABDOME (aneurisma de aorta e poplíeta)

58
Q

Quantos % tem aneurisma de poplíeta bilateral?

A

50%
Sempre faz screning bilateral

59
Q

Aneurisma de poplítea é mais comum em homens ou mulheres e proporção?

A

Homens (9:1) mulheres

60
Q

Sintoma de aneurisma poplítea

A

Massa poplítea hiperpulsátil

61
Q

Principal complicação do aneurisma de poplítea

A

Trombose e ateroembolismo; -> Embolizar vasos da perna

Raramente tem rotura

62
Q

Indicação de cirurgia eletiva para pacientes com aneurisma de poplítea

A

-Pacientes assintomáticos;

-Diâmetro > 2cm OU
-Diâmetro > 1,5 cm com trombos

p

63
Q

QUAL A DEFINIÇÃO DE ANEURISMA?

A

ARTÉRIA COM 1,5X O SEU DIÂMETRO ESPERADO

64
Q

Tratamento **cirúrgico eletivo **do aneurisma de poplíeta

A

Desligar o aneurisma da circulação:

ENXERTO COM VEIA SAFENA IPSILATERAL é o melhor DEVALVULADA OU INVERTIDA:
-ligadura do aneurisma + enxerto término lateral
-exérese do aneurisma + enxerto término-terminal

-ANGIOPLASTIA com stent revestido EXCEÇÃO para pacientes moribundos (em região de dobra não é bom, dura pouco)

Acesso face medial da perna ou posterior

65
Q

Sintomas de urgência do aneurisma de poplítea? DD OAA

A

Oclusão aguda do aneurisma de poplítea (DOR, CIANOSE, EDEMA) –BLUE TOE

Trombose com microembolização de fragmentos para leito distal

t

66
Q

PACIENTE COM GRANDE PERÍODOS DE IMOBILIDADE COMO VIAGEM DE LONGA DISTÂNCIA, EVOLUINDO COM CIANOSE/ISQUEMIA DA PERNA. QUAIS DD POSSÍVEIS?

A

-TROMBOSE DE ANEURISMA DE POPLÍTEA;
-TVP;
-FLEGMASE

67
Q

A REVASCULARIZAÇÃO DE CIRUGIA DE URGÊNCIA DE ANEURISMA DE POPLÍTEA COM TROMBOSE É BOA?

A

DIFÍCIL, RUIM PQ NÃO TEM ARTÉRIA ALVO (MICROÊMBOLOS)

ALTA TAXA DE AMPUTAÇÃO

68
Q

COMO É A CIRURGIA DE URGÊNCIA DE TROMBOSE DE ANEURISMA DE POPLÍTEA?

A

TROMBÓLISE LOCAL COM CATETER MICROPERFURADO (introduz cateter na poplítea, vai até trombo e joga fibrinolítico local);
DEPOIS DE 12 A 24H FAZ ARTERIOGRAFIA.

-SE LEITO DISTAL PÉRVIO (ARTÉRIAS ABRIRAM COM FIBRINÓLISE), FAZ ENXERTO

-SE LEITO DISTAL OCLUÍDO, MANTEM TROMBÓLISE OU AMPUTAÇÃO

69
Q

Como é anatomia aorta, subclávia, carotida

A
70
Q

Ao dissecar artéria carótida cervical, como sei qual é a interna e qual é a externa ?

A

Carótida INTERNA NÃO tem ramos cervicais.
Carótida Externa emite ramos para face.

71
Q

Quais os ramos da artéria carótida interna intra-craniana ?

A

Ramos colaterias:
-Art. oftálmica ==> retina
-Art. corióidea ant
-Art. comunicante post

Ramos terminais
-A. cerebral anterior
-A. cerebral média (polígono de Willis)

72
Q

o que é estenose carótida ?

A

Manifestação da aterosclerose em território cerebrovascular

73
Q

Estenose carotídea:
-Prevalência?

A

-BAIXA PREVALÊNICA NA POPULAÇÃO
-MAIS PREVALENTE EM HOMENS E > 80 ANOS

74
Q

Estenose carotídea pode produzir infarto cerebral ? Quais mecanismo ?

A

-Estenose carotídea pode produzir infarto cerebral.

-Dois mecanismos: Hipofluxo e ateroembolismo.

75
Q

Qual mecanismo de infarto cerebral mais comum da estenose carotídea ? Por que ?

A

Ateroembolismo é mais comum. Paciente com doença aterosclerótica e placa instabiliza. O hipofluxo é pouco comum porque como deonça crônica, desenvolveu colaterais.

76
Q

Recomendação de screening de estenose carotídea para a população

A

Não há essa recomendação para a população geral devido à baixa prevalência.

Em pessoas com aterosclerose e manifestações em outros territórios pode pesquisar para ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO (não para tratar a estenose carotídea).

77
Q

Qual sinal de estenose carotídea ?

A

**Sopro cervical **(ausculta)

78
Q

Qual exame para diagnóstico de estenose carotídea/ 1º exame? O que ele vê ?

A

Ultrassonografia com doppler arterial cervical.

Identifica e quantifica a estenose carotídea.

79
Q

Qual exame para planejamento cirúrgico de estenose carotídea ? Por que não o uso para diagnóstico ?

A

-Angio TC
-Mais caro, envolve radiação, envolve contraste

80
Q

Quais as maneiras de medir/quantificar a estenose carotídea no ultrassom com doppler ?

A

**NASCET: **mais usado, usado medidas reais de diâmetro da carótida

**ECST: **usa medidas estimadas

O laudo pode ter velocidade ou porcentagem

81
Q

A partir de qual valor a estenose carotídea é hemodinamicamente significativa ?

A

> 50% de estenose, com velocidade >=125cm/s (sintomáticos, placa grande)

> 70% de estenose, com velocidade >=230 cm/s (assintomáticos)

82
Q

Qual tratamento clínico para estenose carotídea ?

A

-Controle de comorbidades
-Cessação de tabagismo
-AAS, estatina

83
Q

Indicação de cirurgia em pacientes assintomáticos com estenose de carótida

A

-Indica para estenose >70% no assintomáticos (ou vel >=230 min/s)
-Pacientes de alto risco de AVC

Obs.: Com melhora do tratamento clínico, a tendência é operar cada vez menos

84
Q

Qual a principal complicação intra-operatória da cirurgia de estenose carotídea ?

A

**AVC **, devido a hipofluxo (clampeamento) e **embolização **de fragemento

85
Q

Qual a cirurgia para estenose de carótida ASSINTOMÁTICA?

A

Angioplastia
Endarterectomia
Mista

86
Q

Como é realizada a endarterectomia convencional em estenose de carótida ?

A

Clampea proximal e distal à placa. Incisão longitudinal da carótida interna e bulbo (onde mais tem placa) para pegar segmento grande e a placa de ateroma toda. Não fecha primário pois gera AVC por oclusão aguda da artéria, oclusão aguda, trombo, estenose.* Fechamento secundário com pet* (veia, pericárdio bovino, PTFE, prefere sintético).

87
Q

Qual a principal complicação durante endarterectomia de estenose de carótida ? Como evitar ?

A

-AVC por hipofluxo (clampeamento da artéria para realização do procedimento).

obs.: Quem tem polígono de Willis competente raramente de hipofluxo, mas pode acontecer

-Usar shunt intraoperatório (entre carótida comum e carótida interna mais distal. Não tem consenso sobre sua utilização.

88
Q

Quais complicações da endarterectomia convencional?

A

-AVC por hipofluxo
-Lesão do **nervo hipoglosso XII **(desvio da língua para o lado da cirurgia), podendo ser transitório se manipulo bastante ou definitivo.
-Se a bifurcação da carótida for mais alta (perto da mandíbula), pode ser necessário subluxar a mandíbula e seccionar músculo digástrico. Pode ver o nervo glossofaríngeo (coordena deglutição), que se lesado, incoordena deglutição e broncoaspiração.

89
Q

Reparos anatômicos da endarterectomia estenose de carótida

A

-Veia facial: passa anteriormente à bifurcação, geralmente liga.
-
Nervo hipoglosso:
ao afastar ou lesar pode ter desvio da língua ipsilateral
-Nervo vago: entre a carótida e veia jugular interna. Se lesado, paralisia diafragma e prega vocal.
-
Veia jugular interna:
lateral à carótida

90
Q

Como ocorre a endarterectomia por eversão ?

A
91
Q

O que é kinking?

A

Tortuosidades na artéria carótida interna

92
Q

Contra-indicação à endarterectomia

A

-Pescoço hostil: irradiado, cirurgia prévia, tqt
-Performance clínica ruim (não é consenso)

93
Q

Qual alternativa se paciente CI a realizar endarterectomia na estenose de carótida ?

A

Angioplastia

94
Q

Do ponto de vista neurológico, qual cirurgia é mais segura: endarterectomia ou angioplastia ? (tratamento de estenose de carótida)

A

Endarterectomia, porque clampea a carótida distal e proximal evitando despreendimento de embôlos para a ciruculação e AVC. Já a angioplastia pode haver risco de embolização.

95
Q

Qual a indicação melhor para angioplastia na estenose de carótida ?

A

Baixa performance clínica (CI enderterectomia, que demora mais e anestesia geral) + placa estável (menos risco de tromboembolismo durante procedimento).

96
Q

Qual mecanismo exite para tentar evitar embolizações durante angioplastia de estenose de carótida ?

Ele previne 100 % das embolizações ?

A

Filtro, mas ele não previne 100 % das embolizações.

97
Q

Contraindicações à angioplastia na estenose carótida

A

-Calcificação de arco aórtico, carótida comum : mais chance de embolização de fragemtnos de placa durante procedimento
-**Variações anatômicas como arco bovino (dificulta cateterização da carótida)
-
Oclusão **aortoílíaca ou ilíaco femoral (não tem como acessar )

98
Q

Vantagens da angioplastia na estenose de carótida

A

-Mais rápido,
-Anestesia local –> pode fazer em paciente clínico ruim
-Pode fazer com pescoço hostil (acesso femoral)

99
Q

O que define a técnica cirúrgica na estenose carotídea nos paciente assintomáticos ?

A

As contra-indicações ao outro procedimento e não a superioridade de um procedimento em detrimento ao outro. Endarterectomia é mais segura.

100
Q

Quais medicações no pós-op de estenose de carótida assintomática ?
(Endarterectomia e angioplastia)

A

-Endarterectomia: AAS+ estatina (doença aterosclerótica sistêmica)
-Angioplastia: AAS+ estatina + clopidogrel (por conta do stent)

101
Q

Na angioplastia da estenose de carótida assintomática sempre coloca stent ?

A

Sim. Porque o objetivo não é balonar e aumentar o diâmetro do vaso (como nos MMII). O objetivo é resvestir a placa com stent para estabilizar a placa e evitar embolia da mesma.

102
Q

Qual a cirurgia de oclusão completa da carótida ?

A

Não se opera!
Pq é crônica e paciente tem circulação colateral no polígono

103
Q

Qual a conduta no paciente com oclusão carótida completa ? Qual risco de ateroembolismo ?

A

-AAS + estatina + acompanha a carótica contralateral

-Não produz ateroembolismo porque não tem fluxo (não tem hipofluxo, que é mecanismo de AVC)

104
Q

O que é AIT?

A

-Ataque isquêmico transitório.

-Déficit neurológico agudo com reversão completa em até 24h

-Sem área de infarto
correspondente ao défict em TC e RM

105
Q

O que é AMAUROSE FUGAX ?
Qual a causa ?
Ipsilateral ou contralateral ?

A

-Escurecimento súbito da visão unilateral com recuperação completa do déficit.

-Isquemia da retina devido a ateroembolismo da artéria oftálmica (trombo veio ramo carótida interna). Mas coleteral depois compensou e recuperou a visão.

-Sempre ipsilateral à lesão cortical

106
Q

AIT/AVC o déficit sensitivo e motor nos membros é ipsilateral ou contralateral ?

A

Contralateral

107
Q

O que é AVC isquêmico ?

A

-Déficit neurológico agudo que persiste por > 24h

-Área correspondente de **infarto cerebral **em TC ou RM

108
Q

A artéria carótida interna vira qual artéria intracraniana (última)?

A

Artéria cerebral média

109
Q

Qual déficits de território carotídeo no AVC ?

A

DA CEREBRAL MÉDIA:

-Déficit sensitivo e motor contralateral (+braço)
-
Hemiplegia completa contralateral

-Heminegligência contralateral

-Desvio do olhar conjugado ipsilateral
-Amaurose fugaz ipsilateral

-Anosognosia (negação da própria doença)
-**Afasia esq **(dificuldade de comunicar, compreender imagens, sons, expressões)

110
Q

Quais as causas de AVC e porcentagem ?

A

25% estenose carotídea (1/4)
25% doença intracraniana
20% cardioembolismo
30% desconhecido

111
Q

MANEJO inicial do AVC ?

A

-Estabilização clínica
-TC isquêmico ou hemorrágico
-Avaliar se indicação de trombólise/trombectomia
-Investigar causa (angioTC, doppler, ecocardio)

112
Q

Mecanismo de AVC da carótida sintomática
Tratamento medicamentoso

A

-Instabilização da placa, com trombo secundário e embolização do mesmo

-Dupla antiagragação: AAS + Clopidogrel

113
Q

Na estenose carotídea sintomática:

-Qual período mais crítico de novo evento ?
-Esse risco se mantêm mais alto do que na população geral até quando ?
-Qual perídodo ideal para intervenção cirúrgica ?

A

-primeiros 14 dias
-primeiros 6 meses (tempo de estabilização da placa)
-entre 7º e 14º dia

114
Q

Qual melhor cirurgia na estenose carotídea sintomática (avc) ? pq ?

A

-Endarterectomia

-Pq consegue prevenir 100% das embolizações e garantir fluxo com o shunt.

Obs: Uso do shunt mais frequente para evitar piora da perfusão da área de penumbra. Mas não é recomendação formal.

-Se kinking, pode fazer endarterectomia por eversão, mas dificulta mais o uso do shunt

115
Q

Indicação de angioplastia em paciente sintomático (AVC) de estenose de carótida

Contra-indicações de angioplastia em estenose carotídea sintomática

A

Indicações de angioplastia é se tiver Contra-indicação à endarterectomia:
-pescoço hostil (irradiação, tqt, cirurgia prévia)
-gravidade clínica

CI DE ANGIOPLASTIA :
-Calcificação de arco aórtico, carótida comum
-Variações anatômicas (arco bovino)
-Oclusão aorto-ilíaca oi ulíaco-femoral (acesso)