Cirurgia Med Flashcards
Marco anatomico na avaliação do trauma cervical
Platisma, traumas que penetram o plstisma geralmente merecem ser explorados
Que estruturas podem estar comprometidas nas lesões do triângulo anterior?
Vias aéreas estruturas vasculares e esôfago
Estruturas cervicais envolvidas no trauma que comprometem o triângulo posterior?
Não costumam envolver vasos e estruturas nobres, sendo mais benignas
Trauma cervical zona 1
Base do pescoço e desfiladeiro torácico. Compreendida entre a fúrcula esternal é a cartilagem cricoide. Maior mortalidade devido ao acesso cirúrgico dificil e probabilidade de lesão de grandes vasos.
Lesões cervicais zona 2
Lesoes da cartilagem cricoide até o ângulo da mandíbula. Melhor prognóstico.
Lesões cervicais zona 3
Acima do ângulo da mandíbula. Estruturas: carótida distal, glândulas salivares e faringe
Melhor exame de imagem para avaliar trauma fechado de laringe
Não é a laringoscopia, é a Tc
Indicações de ligadura da artéria carótida no trauma cervical
Paciente comatoso sem fluxo distal a arteriografia
Hemorragia não controlada
Dificuldade técnica de reparo
Lesões traqueais em trauma cervical
Devem ser debridadas e fechadas primariamente
Exames complementares a serem feitos na suspeita de lesão esofágica traumática
Eda e esofagografia ( as duas)
Tratamento da lesão esofagiana traumática
Menor que 12 h : anastomose primária
Maior que 12 h esofagostomia + ATB pensando na possibilidade de mediastinite. Confeccionar gastrostomia ou jejunostomia para alimentação.
Via aerea definitiva no trauma maxilofacial extenso
Crico ou traqueo
Sangramento profuso em orofaringe
São das artérias maxilares ou palatinas, se não parar realizar ligadura da carótida externa
Le fort 1
Disjunção dentoalveolar do palato, também conhecida como fratura de Guerin
Le Fort 2
Separação dos ossos maxilar e nasal do osso frontal
Le fort 3
Separação do osso frontal da órbita. Fraturas de face não são prioridade no politrauma.
Composição do ringer lactato?
Clororeto de sódio, cloreto de postassio, cloreto de cálcio e lactato de sódio.
Tratamento de lesão do dueto biliar com menos de 50% da circunferência em pacientes estáveis
Anastomose com implantação de um dreno de Kehr. Se maiores que 50% realizar uma derivação biliodigestiva com coledocojejunostomia em Y de Roux (50% evolui com estenose da via biliar).
Classificação do trauma hepático
1 - contusao leve ou laceração sem lesão dúctal
2- contusão ou laceração maior sem lesão dúctil ou perda tecidual
3- laceração - trancecção distal ou lesão do parenquima com lesão ductal
4- laceracao - transecção proximal ou lesão parinquematosa envolvendo a ampola
5- laceração - trauma maciço envolvendo a cabeça do pâncreas
Tratamento cirúrgico na lesão grau 4 de pâncreas
Diverticularizacao duodenal para desvio do trânsito duodenal, seja por ceclagem do piloro com fio inabsorvivel (Cx de valghan) ou por antrectomia associada a gastrojejunoanstomose + coledocostomia com tubo externo se houver acometimento da ampola de vater com drenagem local.
A duodenopancreatectomia só está indicada se houver lesão vascular, pois prolonga o tempo cirúrgico.
Manobra de Pringle
Completamento com pinça vascular das estruturas do ligamento hepatoduodenal - coledoco, artéria hepática e véia porta.
Sangramento por trauma hepático que não cessa com a manobra de pringle
Sangramento do seguimento retro-hepático da veia cava inferior ou da veia hepática chamados de sangramentos de retorno. Lesões gravíssimas controladas apenas com shunt atriocaval, exclusão vascular do fígado ou manobra de Patcher ( compressão bimanual do fígado)