Cirurgia Flashcards

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1
Q

Indicações de via aérea definitiva.

A
  1. Apneia
  2. Proteçao de VA (vomitos, sangue)
  3. TCE grave (glasgow <9)
  4. Incapacidade de manter a oxigenação com máscara
  5. Comprometimento iminente (convulsões, lesao por inalação, fraturas faciais)
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2
Q

Quais tipos de via aérea cirurgica e suas indicações?

A

Traqueostomia e cricotireoidestomia cirúrgica.
Indicadas em:
1. Trauma maxilofacial extenso
2. Distorção anatomica
3. Incapacidade de visualizar cordas vocais
4. Se não conseguir realizar IOT

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3
Q

Contra indicações de cricotireoidestomia cirúrgica

A

Trauma de laringe;

<12 anos

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4
Q

Contraindicações de passagem de sonda vesical no trauma.

A
  1. Trauma de uretra
  2. Sangue no meato uretral
  3. Não consegue urinar
  4. Hematoma
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5
Q

Conduta para controle de hemorragia de pelve instável.

A

Faz arteriografia com embolização OU tamponamento pré peritoneal + fixaçao externa

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6
Q

O que caracteriza um tórax instável?

A

Fratura em 2 ou mais arcos costais consecutivos em 2 ou mais pontos em cada arco

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7
Q

Conduta no tórax instável

A

Analgesia + suporte ventilatório

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8
Q

Qual a causa mais comum de pneumotorax hipertensivo?

A

Ventilação por pressão positiva em pacientes com lesão pleuropulmonares (como o pneumotorax simples)

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9
Q

Clínica do pneumotorax hipertensivo?

A

Diminuição do MV, hipertimpanismo, turgencia jugular, hipotensão, dispneia, desvio da traqueia

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10
Q

Conduta imediata e definitiva no pneumotorax hipertensivo

A

Toracocentese de alívio em até 30 minutos no 4-5 EIC seguida de toracostomia com drenagem em selo d’agua

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11
Q

Conduta imediata e definitiva no pneumotorax aberto

A

Curativo em 3 pontos seguido e toracostomia com drenagem em selo d’agua

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12
Q

Qual a clínica do hemotórax?

A

Diminuição do MV, macicez à percussão, hipotensão e jugular colabada.

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13
Q

Qual a conduta do hemotórax?

A

Independente do volume de sangue realiza primeiramente a drenagem torácica em selo d’agua. Avalia necessidade de infusao de cristaloides e sangue.
A toracotomia é feita no hemotórax maciço.

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14
Q

O que caracteriza um hemotórax maciço e qual a conduta?

A
  1. Drenagem imediata de >1500mL
  2. > 200 mL/h nas primeiras 2-4 horas
    Faz toracotomia.
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15
Q

Clínica da contusão cardíaca.

A

Hipotensão + arritmia + insuficiência de ventrículo direito

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16
Q

Conduta na contusão cardíaca.

A

Monitorização com ECG + Dobutamina

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17
Q

Qual a tríade de Becker e a qual condição ela está relacionada?

A

Tríade de Becker: turgencia jugular + hipotensão + hipofonese de B2
Tamponamento cardíaco

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18
Q

Quais os locais de realização do FAST no trauma?

A
  1. Tórax
  2. Pelve
  3. Espaço esplenorrenal
  4. Espaço hepatorrenal
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19
Q

Conduta no tamponamento cardíaco

A

Pericardiocentese seguida de toracotomia

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20
Q

Quando suspeitar de trauma de aorta?

A

Paciente com hematoma no mediastino.

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21
Q

Qual achado principal na TC contrastada do trauma de aorta?

A

Mediastino alargado >8 cm

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22
Q

Quando investigar trauma do diafragma?

A

Em pacientes com lesoes penetrantes abaixo dos mamilos e acima da margem costal

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23
Q

Qual a principal consequencia de ruptura agura do diafragma?

A

Herniação de visceras para o tórax, levando a hipoxemia e insuficiencia respiratoria

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24
Q

Conduta no trauma de diafragma.

A

Laparotomia com redução da hérnia + rafia do diafragma

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25
Q

Órgãos mais acometidos no trauma contuso?

A
  1. Baço

2. Fígado

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26
Q

Órgãos mais acometidos em trauma por PAF?

A
  1. Intestino delgado
  2. Cólon
  3. Fígado
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27
Q

Órgãos mais acometidos em trauma por arma branca?

A
  1. Fígado
  2. Intestino delgado
  3. Diafragma
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28
Q

Principal causa de choque no trauma?

A

Hemorragia

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29
Q

Principais locais de hemorragia no trauma?

A
  1. Abdome
  2. Tórax
  3. Pelve
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30
Q

Indicações de laparotomia no trauma abdominal fechado?

A
  1. Peritonite
  2. LPD ou FAST +
  3. TC de abdome indicando: pneumoperitonio, retroperitonio, lesões especificas de vísceras
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31
Q

O que caracteriza um LPD positivo no trauma abdominal fechado?

A
  1. Saída direta de 15mL de sangue
  2. Lavado após infusão de soro contendo:
    >100.000 hemacias
    >500 leucócitos
    > 175 amilase
    Bile, bacterias, fibras alimentares
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32
Q

Qual a conduta para o paciente com trauma abdominal e sem peritonite?

A

Se instável: LPD ou FAST

Se estável: TC de abdome

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33
Q

Qual a conduta em um trauma de transição toraciabdominal?

A

Realiza TC para avaliar lesão de órgãos e depois faz videolaparoscopia para avaliar lesão do diafragma

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34
Q

Quando indicar LPD ou FAST?

A
  1. Contusao abdominal com exame físico não confiavel (paciente rebaixado)
  2. Politraumatizados
  3. Hipotensão ou choque no politrauma sem causa aparente
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34
Q

Quando indicar LPD ou FAST?

A
  1. Contusao abdominal com exame físico não confiavel (paciente rebaixado)
  2. Politraumatizados
  3. Hipotensão ou choque no politrauma sem causa aparente
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35
Q

Indicações de laparotomia após trauma penetrante?

A
  1. Presença de peritonite, choque, evisceraçao
  2. Lesão por PAF
  3. TC de abdome positiva na lesão por arma branca
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36
Q

Como é medida a pressão intra abdominal?

A

Pela pressao intravesical

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37
Q

O que caracteriza a síndrome do compartimento abdominal?

A
PIA > 20mmHg +
Clínica: 1. Distensao abdominal
2. Hipoventilacao
3. Hipoxemia com hipercapnia
4. Acidose
5. Oliguria
6  aumento da PA
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38
Q

Qual a conduta na Sindrome do Compartimento abdominal?

A

Conservadora se PIA entre 21 e 25mmHg: SNG + Posição supina + reposição cautelosa
Se não melhorar faz drenagem de coleção seguida de laparotomia.

Se PIA >25 mmHg faz laparotomia.

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39
Q

Quando fazer a cirurgia para controle de dano?

A

Na tríade da morte

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40
Q

Quais as etapas da cirurgia para controle de dano?

A

Cirurgia inicial breve > reanimação em UTI > Reoperacao planejada (até 72h)

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41
Q

Achados clínicos da fratura de base de crânio

A

Rinorreia, otorreia, sinal do guaxinim, sinal de Battle (equimose retroauricular)

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42
Q

Qual tipo de hematoma no TCE é o mais comum?

A

Hematoma subdural

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43
Q

Quais os vasos lesados no hematoma subdural?

A

Veias pontes

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44
Q

Quais os fatores de risco para o hematoma subdural?

A
Atrofia cortical (idoso, alcoolatra)
Anticoagulantes
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45
Q

Qual a diferença clínica entre o hematoma subdural e o epidural?

A

No hematoma subdural a clínica é progressiva.

No hematoma epidural ocorre um intervalo lúcido (desacordado pela concussão> acorda> desacorda pelo sangramento)

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46
Q

Aspecto de lua crescente na TC de crânio indica qual tipo de hematoma?

A

Hematoma subdural

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47
Q

Qual o vaso lesado no hematoma epidural?

A

Artéria meníngea média

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48
Q

Qual fator de risco para hematoma epidural?

A

Trauma de osso temporal

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49
Q

Achado de imagem biconvexa na TC de crânio indica qual hematoma?

A

Hematoma epidural

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50
Q

Quando realizar cirurgia descompressiva no TCE?

A

Quando houver desvio da linha média >0,5 cm na TC de crânio.

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51
Q

Quais indicações de TC de crânio no TCE?

A
  1. Inconsciente >5 minutos apresentando amnesia
  2. Cefaleia intensa
  3. Déficit focal
  4. Glasgow <15
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52
Q

Qual a tríade de Cushing? Presente em que condição?

A

HAS + Bradicardia + Bradipneia

Presente na hipertensão intracraniana com herniação

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53
Q

Ulcera de Cushing está relacionada com qual condição?

A

TCE

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54
Q

Ulcera de Curling está relacionada com qual condição?

A

Queimaduras

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55
Q

O que é a ulcera de Marjolin?

A

Neoplasia maligna em ulcera crônica de queimado

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56
Q

Qual a diferença de concussão para contusão craniana?

A

A concussao é a perda subita de consciencia por até 6 horas no TCE.
A contusao cerebral é hemorragia + edema + lesao parenquimatosa

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57
Q

Tríade da “shaken baby syndrome” e qual sua causa.

A

Encefalopatia aguda + hemorragia subaracnoide + hemorragia retiniana.
Ocorre por luxação atlanto occiptal.

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58
Q

Qual a principal lesao dos “mergulhadores de piscina rasa”?

A

Fratura do atlas (c1), caracterizada pela fratura de jefferson (em três pedaços).

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59
Q

Lesão vertebral mais comum no paciente enforcado?

A

Fratura do áxis (c2)

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61
Q

Qual é a vértebra mais fraturada?

A

C5

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62
Q

Quais fatores fazem parte do índice de Lee (índice de risco cardíaco revisado)?

A
  1. Coronariopatia
  2. Insuficiência cardíaca
  3. DRC (Cr>2)
  4. DM com insulina
  5. Doença cerebrovascular (AVC, AIT)
  6. Cirurgias torácica, abdominal ou vascular suprainguinal
    <2 itens: cirurgis
    >=2 itens: avaliar capacidade funcional (>= 4 METS opera; se menor faz teste cardíaco invasivo)
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63
Q

Quanto tempo antes de operar deve cessar o tabagismo?

A

2-4 meses antes

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64
Q

O que é avaliado na capacidade funcional?

A

Gasto energético diário do coração
<4 METS: comer, vestir, andar
4-10 METS: subir escada, andar rápido, trabalho doméstico
>10 METS: esportes
Se o paciente tiver <4 METS há maior risco CV

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65
Q

Estado clínico do paciente pelo ASA

A

ASA I: saudável, sem consumo de álcool
ASA II: doença sistêmica sem limitação (HAS e DM controladas, alcool social, tabagista)
ASA III: doença que limita, mas não incapacita (HAS e DM não controladas, IAM prévio)
ASA IV: limita e incapacita (ICC não compensada)
ASA V: moribundo/expectativa de óbito (ruptura de aneurisma de aorta)
ASA VI: morte cerebral
Se cirurgia de emergência, adiciona o sufixo “E”

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66
Q

Qual exame deve ser solicitado de rotina no pré operatório?

A

Não existe exame de rotina, deve individualizar avaliando o paciente e o tipo de cirurgia

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67
Q

Quais exames pré operatorios devem ser solicitados para paciente mulher em idade reprodutiva sem patologias?

A

beta HCG urinário na manhã da cirurgia

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68
Q

Quais exames pré operatorios devem ser solicitados para paciente < 45 anos sem patologias?

A

Nenhum

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69
Q

Quais exames pré operatorios devem ser solicitados para paciente entre 45-54 anos sem comorbidades?

A

ECG para homens

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70
Q

Quais exames pré operatorios devem ser solicitados para paciente entre 55-70 anos sem comorbidades?

A

ECG + hemograma + plaquetas

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71
Q

Quais exames pré operatorios devem ser solicitados para paciente com >70 anos sem comorbidades?

A

ECG + hemograma + plaquetas + eletrólitos + glicemia + função renal

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72
Q

Quando solicitar coagulograma no pré operatorio?

A

Estimativa de perda de >2L de sangue na cirurgia; cirurgias cardíaca e torácica

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73
Q

Quando solicitar Rx de tórax no pré operatório?

A

Cirurgias cardíaca e torácica

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74
Q

Quais medicações podem ser mantidas até o dia da cirurgia?

A
  1. Corticoide (adm hidrocortisona IV)
  2. Anti hipertensivo
  3. Insulina (doses mais baixas; NPH 2/3 da dose; Glargina 1/2 da dose)
  4. ISRS (exceto se neurocirurgia ou stent)
  5. Estatinas
  6. Broncodilatadores
  7. Anticonvulsivantes
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75
Q

Quais medicações devem ser suspensas antes de uma cirurgia?

A
  • Antidiabético oral (suspende no dia, exceto se for metformina que suspende 24-48h antes e acamboes 24h antes)
  • AINES (suspende 1-3 dias antes)
  • Antiagregante plaquetário (7-10 dias antes; se coronariopatia mantem AAS em baixas doses 75-100; so suspende se cirurgia de próstata ou neuro)
  • novos anticoagulantes (rivaroxaban; 24-48h antes)
  • Warfarin (anticoagulante; suspende 4-5 dias antes e opera quando INR <= 1,5. Adm HNF 6h antes da cirurgia ou HBPM 24h antes da cirurgia). Se for cirurgia de emergencia, deve adm plasma fresco congelado e 1 dose de vitamina K.
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76
Q

Qual bactéria mais causa infecção de ferida operatória?

A

Staphylococcus aureus

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77
Q

Qual o objetivo de realizar profilaxia antibiótica pre operatoria?

A

Evitar infecção de ferida operatória

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78
Q

O que é cirurgia do tipo limpa?

A

Não penetra em tratos biliar, respiratório, GI e urinário. São as ortopédicas, cardíacas, neuro, plástica, herniorrafia e de tireoide

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79
Q

Qual profilaxia antibiotica é feita na cirurgia limpa?

A

Faz Cefazolina em caso de cirurgia em osso ou com prótese

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80
Q

O que é cirurgia do tipo limpa-contaminada ou potencialmente contaminada?

A

Penetra de forma controlada, sem extravasamento

Ex: colecistectomia por coledocolitiase

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81
Q

Qual profilaxia antibiotica é feita na cirurgia potencialmente contaminada?

A

Cefazolina

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82
Q

O que é cirurgia do tipo contaminada?

A

Penetra sem controle;
“ite”sem pus ou trauma recente (<6h)
Ex: colecistectomia por colecistite, apendicite aguda

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83
Q

Qual profilaxia antibiotica é feita na cirurgia contaminada?

A

Cefazolina

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84
Q

O que é cirurgia do tipo infectada?

A

“ite” supurada, trauma antigo (>6h), contaminação fecal

Ex: apendicite aguda complicada, perfuração de víscera oca

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85
Q

Qual esquema antibiótico feito na cirurgia infectada?

A

Faz antibiotico terapia dirigida

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86
Q

Quando é feita a antibioticoprofilaxia?

A

30-60 min antes da primeira incisão cirúrgica

Se paciente com sangramento intenso, cirurgia longa ou paciente queimado, é necessário repetir a dose

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87
Q

Quais as causas de febre no per operatório?

A

Infecção pré-existente
Reação a droga ou transfusão
Hipertermia maligna

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88
Q

O que é e qual a causa da hipertermia maligna?

A

Síndrome muscular hereditária farmaco induzida; ocorre por exposição a anestésico inalatório ou succinilcolina

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89
Q

Clínica da hipertermina maligna

A

Hipercapnia/acidose
Rabdomiólise/hipercalemia
Hipertermia

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90
Q

Tratamento da hipertermia maligna

A

Cessar exposição, resfriamento, bicarbonato

Dantrolene (antídoto)

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91
Q

Quais as causas de febre após 24-72h de pós operatório?

A

Atelectasia

Infecção necrosante de ferida (Steptococcus pyogenes ou Clostridium perfringens)

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92
Q

Causas mais comuns de fascíite necrosante no pós operatorio

A

Steptococcus pyogenes

Clostridium perfringens

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93
Q

Quais as causas de febre após >72h de pós operatório?

A
Infecção de ferida operatória (S. aureus)
ITU
Pneumonia
Parotidite supurativa (S. aureus)
TVP
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94
Q

Quanto tempo após o procedimento pode ocorrer uma infecção de ferida operatória?

A

Até 30 dias ou 1 ano se prótese

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95
Q

Clínica e tratamento da infecção de ferida operatória superficial

A

Febre + dor + flogose +pus

Retira pontos, drena e lava

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96
Q

O que é a ferida operatória superficial?

A

Acomete pele e SC

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97
Q

Clínica e tratamento da infecção de ferida operatória profunda?

A

Febre + dor + flogose + pus

Retira pontos, drena, lava + atb

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98
Q

O que é a ferida operatória profunda?

A

Acomete fáscia e músculos

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99
Q

Quais fatores predispõem à infecção de ferida operatória?

A
Idade avançada
Desnutrição
DM
Obesidade mórbida
Imunossupressão
Infecção remota coexistente (urinaria, pulmonar)
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100
Q

Em quais situações o desbridamento de infecção de ferida operatória deve ser feito em centro cirúrgico?

A

Infecção de sítio cirúrgico incisionais superficiais acompanhadas de celulite
ISC profundas (fasciíte, miosite)
Repercussões sistêmicas
Imunossupressão

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101
Q

Quais as hérnias da parede abdominal?

A
  1. umbilical
  2. epigástrica
  3. incisional
  4. spiegel
  5. lombar
  6. inguinal (70%)
  7. femoral
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102
Q

Causa de hérnia umbilical

A

Não fechamento do anel umbilical
Criança: congenito
Adulto: adquirido; aumento da pressão intra-abdominal

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103
Q

Tratamento da hérnia umbilical em criança

A

Conservador até os 2 anos (fechamento espontâneo)
Cirúrgico se: concomitante à hernia inguinal; >2cm; associada à derivação peritoneo-vaginal; não fechamento com 4-6 anos)

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104
Q

Idade cirúrgica de realização de hérnia umbilical em crianças

A

4-6 anos

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105
Q

Tratamento da hérnia umbilical em adultos

A

Conservador

Cirurgia se: sintomático; com ascite volumosa

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106
Q

Localização da hérnia epigástrica

A

Entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide; na linha alba

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107
Q

Causa de hérnia incisional

A

Deiscência aponeurótica de incisão cirúrgica prévia

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108
Q

Fatores de risco para hérnia incisional

A

Técnica incorreta
Infecção de sítio cirúrgico, hematoma, seroma
Desnutrição, idade avançada, uso crônico de corticoide
Aumento da pressão intra abdominal

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109
Q

Localização da hérnia de Spiegel

A
  • Entre a borda lateral do reto abdominal e a linha de spiegel (semilunar)
  • Sobre ou abaixo da linha arqueada de Douglas (altura da cicatriz umbilical)
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110
Q

Localização e nome das hérnias lombares

A

Parte superior do triângulo lombar e abaixo da 12a costela: Grynfelt
Parte inferior e acima da crista ilíaca: Petit
80% são adquiridas

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111
Q

Composição da parede posterior do canal inguinal

A

Fáscia transversalis
Músculo transverso
Músculo obliquo interno

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112
Q

Composição da parede anterior do canal inguinal

A

Aponeurose do músculo obliquo externo

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113
Q

Quais as aberturas da fáscia transversalis?

A

1 Anel inguinal interno

2 Canais femorais

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114
Q

Qual abertura da aponeurose do músculo obliquo externo?

A

Anel inguinal externo

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115
Q

Onde inicia e onde termina o canal inguinal?

A
Início no canal inguinal interno
Fim no canal inguinal externo
Superior para inferior
Lateral para medial
Posterior para anterior
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116
Q

Qual estrutura do homem da origem ao canal inguinal?

A

Funículo espermático (conduto peritoneo-vaginal obliterado; m. cremaster, vasos deferentes, plexo pampiniforme)

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117
Q

Qual estrutura da mulher da origem ao canal inguinal:

A

Ligamento redondo do útero

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118
Q

Quais as hérnias da região da virilhas?

A

Hérnia inguinal indireta
Hérnia inguinal direta
Hérnia femoral

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119
Q

Qual a hérnia mais comum?

A

Hérnia inguinal indireta

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120
Q

Causa de hérnia inguinal indireta

A

Defeito congênito, típica da infância

Ocorre pelo não fechamento do conduto peritoneo-vaginal

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121
Q

Por onde se anuncia a hérnia inguinal indireta?

A

Anel inguinal interno

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122
Q

Causa da hérnia inguinal direta

A

Defeito adquirido por enfraquecimento da parede posterior

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123
Q

Por onde se anuncia a hérnia inguinal direta?

A

Triângulo de Hesslbach (borda lateral do m. retoabdominal, ligamento inguinal e vasos epigastricos inferiores)

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124
Q

Composição do Triângulo de Hesslbach e qual hérnia se anuncia por ele

A

Borda lateral do m. retoabdominal, ligamento inguinal e vasos epigastricos inferiores
Hérnia inguinal direta

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125
Q

Hérnia que passa medialmente aos vasos epigástricos inferiores

A

Hérnia inguinal direta

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126
Q

Hérnia que passa lateralmente aos vasos epigástricos inferiores

A

Hérnia inguinal indireta

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127
Q

Hérnia inguinal que encosta na polpa do indicador durante o exame físico

A

Hérnia direta

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128
Q

Hérnia inguinal que encosta na ponta do indicador durante o exame físico

A

Hérnia indireta

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129
Q

Qual hérnia inguinal tem mais risco de encarcerar?

A

Hérnia inguinal indireta

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130
Q

Onde se anuncia a hérnia femoral (crural)?

A

Abaixo do ligamento inguinal

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131
Q

Hérnia femoral é mais comum em qual gênero?

A

Mulheres 10:1

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132
Q

Hérnia umbilical é mais comum em qual gênero?

A

Mulheres

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133
Q

Qual hérnia da região da virilha tem mais risco de encarcerar?

A

Hérnia femoral (canal mais estreito)

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134
Q

Qual a localização mais comum da hérnia femoral?

A

Abaixo do ligamento inguinal direito

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135
Q

Classificação de Nyhus

A
I - indireta com anel inguinal interno normal (<2cm)
II- indireta com anel inguinal interno dilatado
III- defeito na parede posterior
a) direta
b) indireta
c) femoral/crural
IV- recidivante
a) direta
b) indireta
c) femoral
d) mista
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136
Q

Tratamento de hérnia inguinofemoral

A

Cirúrgico sempre

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137
Q

Tratamento de hérnia inguinofemoral redutível

A

Cirurgia eletiva

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138
Q

Tratamento de hérnia inguinofemoral encarceirada

A

Redução manual com manobra de TAXE

Não reduzir se sofrimento isquemico: tempo> 6-8h; obstrução, irritação peritoneal, hiperemia, hipotensão

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139
Q

Quando não reduzir uma hérnia inguinofemoral encarcerada?

A

Se sofrimento isquemico: tempo> 6-8h; obstrução, irritação peritoneal, hiperemia, hipotensão

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140
Q

Tratamento de hérnia inguinofemoral estrangulada

A

Cirurgia de emergência com inguinotomia

Se redução espontânea ou sinais de irritação peritoneal: laparotomia

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141
Q

Quais as técnicas operatórias de abordagem anterior de hérnia inguinofemoral?

A

Herniorrafia anterior com reforço posterior

  • Shouldice (imbricação de músculo, sem tela)
  • Lichtenstein (técnica de escolha se usar tela de propileno, com sutura ao longo do canal inguinal)
  • McVay (hérnia femoral, ligamento de cooper)
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142
Q

Quais as técnicas operatórias de abordagem posterior de hérnia inguinofemoral?

A
  • Stoppa (tela bilateral)
  • Videolaparoscopia: TAPP (transabdominal pré peritoneal, penetra a cavidade abdominal); TEP (totalmente extraperitoneal; não penetra a cavidade abdominal)
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143
Q

Indicações para realizar a abordagem posterior no tratamento de hérnia inguinofemoral

A

Recidivas

Bilaterais

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144
Q

O que é a Hérnia de Richter?

A

Pinçamento da borda anti-mesentérica; isquemia sem obstrução

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145
Q

O que é a Hérnia de Littre?

A

Divertículo de Meckel

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146
Q

O que é a Hérnia de Amyand?

A

Apêndice da hérnia inguinal

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147
Q

O que é a hérnia de Garengeot?

A

Apêndice da hérnia femoral

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148
Q

Quais os anestésicos de indução geral inalatórios?

A
  1. Oxido nitrico
  2. Halotano (mais potente)
  3. Enoflurano
  4. Isoflurano (mais utilizado, odor fétido)
  5. Sevoflurano
  6. Desflurano
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149
Q

Quais os anestésicos de indução geral intravenosos?

A
  1. Tiopental (hipnotico)
  2. Midazolam (amnesia + sedação)
  3. Opioides (analgésico)
  4. Propofol (hipnose; cardiotoxico)
  5. Etomidado (hipnose rapida)
  6. Quetamina (hipnose, analgesia)
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150
Q

Quais anestésicos associados à hipertesmia maligna

A

Halotano (inalatório)

Succinilcolina (curare)

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151
Q

Quais os anestésicos de indução geral curares?

A
  1. Succinilcolina
  2. Pancurônio
  3. Vecurônio
  4. Rocurônio
  5. Atracúrio
  6. Mivacúrio
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152
Q

Características dos anestésicos gerais inalatórios

A

Efeito isolado
Doses elevadas para efeito
Maior risco

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153
Q

Características dos anestésicos gerais intravenosos

A

Efeito combinado (hipnose+sedação+analgesico)
Doses menores
Menor risco

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154
Q

Características dos anestésicos gerais curares

A

Relaxamento muscular
Flacidez
Imobilidade

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155
Q

Quais os anestésicos locais?

A

Lidocaína
Bupivacaína
Ropivacaína

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156
Q

Quais as diferenças principais entre a lidocaína e a bupivacaína?

A

Lidocaína tem potência intermediária e dura 1-2 horas

Bupivacaína tem potência alta e dura 2-8 horas

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157
Q

Dose de lidocaína sem e com adrenalina

A

Sem adrenalina: 4-5mg/kg

Com adrenalina: 7mg/kg

158
Q

Dose de bupivacaína sem e com adrenalina

A

Sem adrenalina: 2mg/kg

Com adrenalina: 3mg/kg

159
Q

Contraindicações da associação de anestésicos locais com adrenalina

A

Anestesia de extremidades e região interdigital
Lobo da orelha
Ponta do nariz

160
Q

Qual a vantagem de associar adrenalina aos anestésicos locais?

A

Anestésico é absorvido de forma mais lenta
Diminui a toxicidade
Reduz a irrigação/perda sanguínea

161
Q

Dose de ropivacaína sem e com adrenalina

A

Sem adrenalina: 2mg/kg
Com adrenalina: 3mg/kg
Geralmente não associa pois já tem efeito vasoconstritor

162
Q

Local de aplicação da raquianestesia

A

Espaço subaracnoide (atravessa a dura mater)

163
Q

Local de aplicação da peridural/epidural

A

Espaço epidural (não atravessa a dura mater)

164
Q

Efeitos colaterais da raquianestesia

A

Cefaleia, hipotensão, bradicardia

165
Q

Quais as três fases da anestesia geral?

A

Indução
Manutenção
Recuperação

166
Q

Como é feita a fase de indução anestésica?

A

Pré oxigenação, indução de sequencia rápida, ventilação com máscara, bloqueio muscular, intubação
Se o paciente for de trauma ou não fez jejum, deve pular a etapa de ventilação com máscara

167
Q

Como é feita a fase de manutenção anestésica?

A

Replicar as doses para manter o plano anestésico

168
Q

Como é feita a fase de recuperação anestésica?

A

Observação na sala de recuperação pós anestésica

169
Q

Em que consiste a avaliação anestesia?

A
  1. visita pré anestésica
  2. via aérea: mallampati
  3. exame fisico (ASA)
  4. jejum: 2h de líquidos claros; 6-8h de líquidos não claros e sólidos
170
Q

Classificação Mallampati e sua função

A
I: vê pilares amigdalianos
II: vê a ponta da úvula
III: vê a base da úvula
IV: só vê o palato duro
Avalia se a intubação vai ser fácil ou difícil
171
Q

Principais complicações anestésicas

A

Hipertermia maligna

Bloqueio residual neuromuscular

172
Q

Sinal patognomônico da hipertermia maligna

A

Espasmo do masseter

173
Q

Qual o antídoto da hipertermia maligna?

A

Dantrolene 2,5 mg/kg

174
Q

Clínica do bloqueio residual neuromuscular

A

Retorno lento da consciencia
Hipoventilação/hipercapnia (acidose ventilatória)
Fraqueza muscular

175
Q

Conduta no bloqueio residual neuromuscular

A

Manter em ventilação mecânica

Neostigmine e atropina (antídotos)

176
Q

Antídotos do bloqueio residual neuromuscular

A

Neostigmine e atropina

177
Q

Vantagem da cirurgia de hérnia inguinal via laparoscópica em relação à técnica de Lichenstein

A

Evita o aparecimento de hérnia femoral (cobre todo o orifício miopectíneo de Fruchaud)
Menor taxa de dor no pós operatório

178
Q

Principal causa de recidiva de hérnia após técnica de Lichenstein?

A

Defeito técnico na fixação da tela no púbis, medialmente

179
Q

Como é feita a indução de sequencia rápida?

A
Hipnóticos IV de ação rápida (etomidado/proporfol)
Relaxante muscular (succinilcolina/rocurônio)
Intubação
180
Q

Contraindicação à succinilcolina

A
Hipercalemia grave (trauma maciço, queimadura)
Bradicardia
181
Q

Quais anestésicos IV devem ser evitados em caso de choque hipovolêmico?

A

Fentanil e midazolan

182
Q

Quais vasos irrigam a região inguinal?

A

Vasos ilíacos externos

183
Q

Quais os três principais nervos da região inguinal?

A

Ilioinguinal
Ilio-hipogástrico
Ramo genital do genitofemoral

184
Q

Qual primeiro indício clínico de deiscência de anastomose?

A

Taquicardia

185
Q

Quais analgésicos opioides de escolha para pacientes nefropatas?

A

Fentanil e metadona

Não usar morfina

186
Q

Qual aminoácido mais importante como fonte de energia para a mucosa intestinal?

A

Glutamina

187
Q

Em qual situação é contraindicado nutrição enteral?

A

Instabilidade hemodinâmica (reduz perfusão intestinal; pode provocar translação bacteriana)

188
Q

Como estará a glicemia e a insulina logo após trauma?

A

Diminuídos

189
Q

Quais aminoácidos são liberados pela proteólise após trauma?

A

Glutamina

Alanina

190
Q

Quais aminoácidos são liberados pela lipólise após trauma?

A

Glicerol

Ácidos graxos

191
Q

Qual aminoácido proveniente do sítio do trauma?

A

Lactado/ácido lático

192
Q

Quais os aminoácidos liberados após trauma?

A
Glutamina
Alanina
Glicerol
Ácidos Graxos
Lactato
193
Q

Quais aminoácidos se transformam em glicose após trauma?

A

Glutamina
Alianina
Glicerol
Lactato

194
Q

Qual aminoácido se transforma em corpos cetônicos após trauma?

A

Ácidos graxos

195
Q

Qual a fonte primária de energia para o músculo após trauma?

A

Ácidos graxos

196
Q

Aminoácido do ciclo de Felig

A

Alanina (se transforma em glicose)

197
Q

Aminoácido do ciclo de Cori

A

Lactato (se transforma em glicose)

198
Q

Quais são as adaptações ao jejum/trauma em relação ao metabolismo catabólico?

A
  • Reduz a proteólise (ocorre no músculo; deve evitar para não afetar o correr ou lutar)
  • Prioriza a lipólise
  • Cérebro começa a consumir corpos cetônicos
199
Q

O que significa balanço nitrogenado negativo?

A

Mais proteínas consumidas do que sintetizadas; há aumento da excreção urinária de ureia

200
Q

O que deve ser feito no pré operatório com paciente em dieta zero para evitar o catabolismo antes do tempo?

A

400kcal = 100g de glicose = 2000 mL SG 5%

Se pré op imediato: solução de auto-dextrina

201
Q

Quais são os hormônios contra insulínicos do catabolismo?

A

Adrenal: cortisol, catecolaminas, aldosterona
Hipotálamo: ADH
Pâncreas: glucagon

202
Q

Hormônios que provocam hiperglicemia no pós operatório

A

Aumento de glucagon
Aumento de cortisol
Aumento de catecolaminas
Aumento de GH

203
Q

O que inicia o catabolismo no trauma?

A

Dor e a lesão

204
Q

Como modular a REMIT?

A
  1. Controlando a dor: anestesia epidural para reduzir a resposta endocrina
  2. Diminuindo a lesão: videolaparoscopia para reduzir a resposta imune
205
Q

Quais interleucinas relacionadas ao aumento da temperatura após trauma?

A

IL-1, IL-2

206
Q

Qual interleucina relacionada à anorexia pós trauma?

A

TNF alfa

207
Q

Quais as interleucinas anti inflamatórias?

A

IL-4, IL-10, IL-13

208
Q

Feridas crônicas estacionam em qual fase da cicatrização?

A

Fase inflamatória

209
Q

Qual o risco de feridas crônicas?

A

Podem predispor ao carcinoma de células escamosas

210
Q

Qual a principal característica macroscópica da fase de inflamação da cicatrização?

A

Exsudato na ferida

211
Q

Quais as principais células da fase de inflamação da cicatrização?

A

Células inflamatórias (macrófagos, neutrófilos, linfócitos T)

212
Q

Fisiopatologia da fase de inflamação da cicatrização

A
  • Vasoconstrição; início da hemostasia
  • Aumento da permeabilidade vascular (histamina)
  • “Limpeza local” pelos neutrófilos
  • Macrófago libera fator de crescimento e transformação beta (TGF-beta)
  • Linfócito T libera IFN-alfa (estimula fibroblastos_
213
Q

Qual a vantagem do desbridamento precoce de feridas infectadas?

A

Diminui a quimiotaxia dos neutrofilos, diminuindo a inflamação

214
Q

Qual a citocina mais importante da cicatrização de feridas?

A

TGF-beta

215
Q

Qual interleucina estimula o fibroblasto e em qual célula ela é produzida?

A

IFN-alfa

Linfócito T

216
Q

Qual a característica macroscópica da fase de proliferação da cicatrização?

A

Tecido de granulação

217
Q

Objetivo da fase inflamatória da cicatrização

A

Limitar a extensão da lesão

218
Q

Objetivo da fase de proliferação da cicatrização

A

Restabelece a continuidade tecidual

219
Q

Qual a principal célula da fase de proliferação da cicatrização?

A

Fibroblasto

220
Q

Fisiopatologia da fase de proliferação da cicatrização

A
  • Fibroplasia pela deposição de colágeno tipo III
  • Angiogênese (sangra fácil)
  • Epitelização
221
Q

Fases da cicatrização de feridas

A

Inflamatória
Proliferativa
Maturação

222
Q

Qual tipo de colágeno da fase de proliferação e de maturação da cicatrização?

A

Proliferação: tipo III (frouxo)

Maturação: tipo I (entrelaçado, maior força tênsil)

223
Q

Objetivo da fase de maturação da cicatrização

A

Equilíbrio entre a síntese e a degradação de colágeno

224
Q

Característica macroscópica da fase de maturação da cicatrização

A

Bordas “contraindo”

225
Q

Principal célula da fase de maturação da cicatrização

A

Miofibroblasto

226
Q

Fisiopatologia da fase de maturação da cicatrização

A
  • Contração da ferida (centrípeta)
  • Aumento da troca do colágeno tipo III pelo tipo I
  • Reduz a vascularização
  • Reduz as células inflamatórias
227
Q

Fatores que prejudicam a cicatrização de feridas

A
  1. Infecção
  2. Idade avançada
  3. hipóxia: doença vascular, tabagismo, Ht <15%, Hb <5-6
  4. Diabetes: prejudica todas as fases
  5. Hipoalbuminemia: <2g/dL
  6. Desnutrição (falta de vitamina e minerais; A, C, K, zinco)
  7. AINES (prejudica primeira fase, adm vitamina A)
  8. QT e RT
228
Q

Fator mais comum de má cicatrização de ferida

A

Infecção

229
Q

Tipos de cicatrização anormal

A

Queloide

Cicatriz hipertrófica

230
Q

Causa de cicatrização anormal

A

Excesso de colágeno pelo aumento da produção local de fibronectina, elastina e proteoglicanos

231
Q

Diferenças entre queloide e cicatriz hipertrófica

A
  • Queloide: ultrapassa limites da cicatriz; aparecimento após 3 meses; geralmente acima das clavículas e dorso; pode ter dor e prurido; regressão rara e refratária ao tto; componente genético
  • Cicatriz hipertrófica: não ultrapassa os limites da cicatriz, aparecimento precoce, ocorre mais em áreas de tensão e superfícies flexoras; pode ter dor e prurido; regressão espontânea ou passível de tto
232
Q

O que é fechamento primário ou por primeira intenção?

A

Ferida fechada por:

  1. aproximação dos bordos através de sutura
  2. utilização de enxertos cutâneos
  3. emprego de retalho
233
Q

Em quais casos é recomendado o fechamento primário ou por primeira intenção

A

Ferida sem contaminação e localizada em área bem vascularizada

234
Q

Vantagens do fechamento primário ou por primeira intenção

A

Rápida epitelização
Mínima formação de tecido de granulação
Melhor resultado estético

235
Q

O que é o fechamento secundário ou por segunda intenção ou espontâneo?

A

Ferida deixada aberta propositalmente

Cicatrização depende de: granulação, contração para aproximação das bordas

236
Q

Em quais casos é recomendado o fechamento secundário ou por segunda intenção

A

Biopsias de pele tipo punch
Cirurgias em canal ou margem anal
Feridas com alto grau de contaminação

237
Q

O que é fechamento primário tardio ou por terceira intenção?

A

Ferida deixada aberta inicialmente; trata a infecção com desbridamentos repetidos com ou sem antibióticos; após alguns dias fecha com sutura, enxertos cutâneos ou retalhos

238
Q

Causa principal de óbito em queimados

A

Infecção

239
Q

O que caracteriza um “grande queimado”?

A
  • 2o grau >10% de SCQ
  • 3o grau
  • Face, mão, pé, grandes articulações
  • Olhos, períneo/genitália
  • Lesões por inalação
  • Química ou elétricas graves
  • Comorbidade que pode piorar a queimadura
240
Q

Dois tipo de complicações em queimadura de face e pescoço

A
  1. lesão térmica de VAS

2. lesão pulmonar por inalação

241
Q

Clínica da lesão térmica de VAS

A

Hiperemia de orofaringe, rouquidão, estridor; insuficiência respiratória imediata pelo edema

242
Q

Clínica da lesão pulmonar por inalação

A

Sibilos, escarro carbonário; insuficiência respiratória em cerca de 24h

243
Q

Dois tipo de complicações de incêndio em recinto fechado

A
  1. intoxicação por monóxido de carbono

2. intoxicação por cianeto

244
Q

Clínica de intoxicação por monóxido de carbono

A

Cefaleia, diminuição da consciência

245
Q

Diagnóstico de intoxicação por monóxido de carbono

A

Dosar carboxihemoglobina

Não avalia oximetria de pulso (CO tem mais afinidade com Hb do que com O2)

246
Q

Tratamento da intoxicação por monóxido de carbono

A

Aumentar a FiO2

Medicina hiperbárica

247
Q

Clínica da intoxicação por cianeto

A

Queda de consciencia

248
Q

Fisiopatologia da intoxicação por cianeto

A

Cianeto impede a respiração celular (uso de O2); tecido começa a usar ácido lático

249
Q

Diagnóstico da intoxicação por cianeto

A

Aumento de lactato e aumento de cianeto

250
Q

Tratamento da intoxicação por cianeto

A

Hidroxicobalamina +/- tiosulfato de sódio

251
Q

Diagnóstico da lesão térmica de VAS

A

clínica e laringoscopia

252
Q

Tratamento da lesão térmica de VAS

A

suporte ventilatório, IOT precoce

253
Q

Diagnóstico da lesão pulmonar por inalação

A

broncoscopia e cintilografia com Xe133

254
Q

Tratamento da lesão pulmonar por inalação

A

NBZ com broncodilatadores +/- NBZ com heparina; broncoscopia

255
Q

Como é feita a reanimação volêmica do queimado nas primeiras 24h?

A

4 mL de RL X peso X SCQ (Parkland)
2 mL de RL x peso X SCQ (ATLS)
1/2 volume nas primeiras 8h de queimadura
1/2 volume nas próximas 15h

256
Q

O que indica reanimação volêmica do queimado adequada?

A

Diurese >= 0,5 mL/Kg/h

257
Q

Qual analgésico é usado no queimado?

A

Opioide IV 2-5mg

258
Q

Quais profilaxias devem ser feitas no queimado?

A

Tétano (toxoide tetanico 0,5 mL)

TVP

259
Q

Características da queimadura de primeiro grau

A

Profundidade: epiderme (não compromete anexos)
Coloração: eritema
Sensibilidade: dor/ardência
Não entra no cálculo de SCQ!

260
Q

Tratamento da queimadura de primeiro grau

A

Limpeza, analgesia, hidratação

261
Q

Características da queimadura de segundo grau

A

Profundidade: derme. superficial: acomete papilar dérmicas; profunda: acomete reticular
Coloração: eritema com BOLHAS (derme superficial), rósea com bolhas (profunda)
Sensibilidade: muito dolorosas (superficial), moderada (profunda)

262
Q

Tratamento da queimadura de primeiro grau

A

Tira a bolha se ela for grande ou tiver rompida
Limpeza, curativo, sulfadiazina de prata 1%
Se profunda (reticular): enxerto

263
Q

Qual a vantagem de romper bolha na queimadura?

A

Permitir a penetração do antibiótico tópico

264
Q

Características da queimadura de terceiro grau

A

Profundidade: gordura subcutânea
Coloração: marrom, pálida, vermelho-amarelado
Sensibilidade: não sente no local, em volta sente

265
Q

Tratamento da queimadura de terceiro grau

A

Enxertia precoce

Escarotomia

266
Q

Complicações de retração de escara no queimado

A

Tórax: insuficiência respiratória

Membro: oclusão vascular

267
Q

Profundidade das queimaduras de 1o, 2o, 3o grau

A

1o: epiderme
2o: derme
3o: gordura subcutânea

268
Q

Clínica da queimadura de quarto grau (elétrica grave)

A

Rabdomiólise (LRA)

Síndrome compartimental

269
Q

Conduta na rabdomiólise com LRA no queimado

A

Forçar diurese >2mL/kg/h (manitol) + alcalinização (bicarbonato de sódio)

270
Q

Conduta na síndrome compartimental

A

Fasciotomia

271
Q

Clínica da síndrome compartimental

A

Dor ao estiramento passivo do músculo;

pode ter pulso

272
Q

Qual tipo de queimadura química é pior?

A

Base (alcali) é pior que ácido pois penetra mais

273
Q

Conduta na queimadura química

A

Não tentar neutralizar
Irrigar com água morna sob baixa pressão (20-30L ou por 30 minutos)
Manter pH da pele entre 7 e 7,5

274
Q

Complicações das queimaduras

A

HDA por úlcera de Curling

Se queimadura de 3o grau: carcinoma escamoso ou lesão/ulcera de Marjolin

275
Q

Nome da ulcera do queimado

A

úlcera de Curling

276
Q

Nome do carcinoma escamoso em queimado

A

úlcera de Marjolin

277
Q

Indicações de nutrição parenteral

A
  1. Fístulas digestivas
  2. íleo paralítico prolongado
  3. diarreia ou vômitos intratáveis
  4. obstrução de TGI
  5. Síndrome do intestino curto
278
Q

Alterações eletrolíticas da síndrome de realimentação

A

Hipofosfatemia

Hipocalemia

279
Q

Prevenção da síndrome de realimentação no desnutrido/jejum

A

Adm cautelosa de nutrientes (150 kcal/dia)

280
Q

Diferença entre enxerto e retalho

A

Enxerto: retira pele de um local e coloca em outro, não tem vascularização
Retalho: tecido pediculado, tem vascularização própria

281
Q

Como é a nutrição do enxerto?

A

Embebição em até 48h (se nutre pelo transudato e exsudado do tecido adjacente)
Após isso, ocorre neovascularização

282
Q

Indicação principal de enxerto

A

Grandes queimaduras

283
Q

Indicação de retalho

A

Grande perda tecidual em áreas de grandes vasos, tendões, nervos

284
Q

Causa mais comum da falha da integração dos enxertos cutâneos

A

Formação de hematoma

285
Q

Definição de sepse

A

Resposta inflamatória desregulada a uma infecção, promovendo disfunção orgânica
infecção + qSOFA>=2

286
Q

Principal patógeno de sepse

A

Bactérias gram positivas

287
Q

Definição de choque séptico

A

Sepse com anomalias circulatórias, celulares e metabólicas + necessidade de vasopressores para manter PAM >65 + Lactato arterial >2 mmol/L a despeito da ressuscitação volêmica

288
Q

Critérios do qSOFA

A
  • FR>= 22irpm
  • PAS<= 100mgHg
  • Alteração do sensório
    Se 2 ou mais é caracterizado como sepse inicial
289
Q

Fatores de risco para sepse

A
  • pneumonia comunitária
  • admissão na UTI
  • bacteremia
  • idade >=65 anos
  • imunossupressão
  • DM e câncer
  • Hospitalização nos últimos 90 dias
290
Q

Propedêutica na sepse

A

É emergência médica; deve solicitar em até 45 min:

  • laboratório de rotina
  • gasometria arterial
  • 2 hemoculturas (periférica/cateter)
  • culturas específicas
  • exames imagem
291
Q

Conduta na sepse

A

-Antibioticoterapia precoce na 1a hora
-Controle do foco se for o caso em até 6-12h (drenar)
Mantem atb por 7-10 dias
- SF ou RL 500-1000 mL IV em bolus ou 30-50 mL/kg em 3h

Refratário: noradrenalina +/- adrenalina/vasopressina

292
Q

Metas no tratamento da sepse

A

PAM>= 65 mmHg
DU> 0,5 mL/kg/h
Normalização do lactato
em 3 horas

293
Q

Função do curativo no enxerto

A

Evitar mobilização
Compressão leve (diminuindo o risco de acúmulo de líquido ou hematoma sob o enxerto)
Cobertura

294
Q

Diferença de antissepsia e assepsia

A

Assepssia: métodos para impedir a invasão de germes patogênicos no organismo; profilática; ex: higienização prévia
Antissepsia: métodos utilizados para desinfetar um local já infectado; ex: antibióticos

295
Q

Tipos de choque distributivo

A

Anafilático, séptico, sirético (inflamação exacerbada) e neurogênico

296
Q

Qual técnica livre de tensão e com colocação de tela no orifício miopectíneo de Fruchaud em hérnias inguinais?

A

Videolaparoscopia (TAPP, TEP)

297
Q

Em qual local é posicionado o cateter para avaliação da pressão venosa central (PVC)?

A

Veia cava superior (avaliar pressão do coração D)

298
Q

As artérias mesentéricas inferior e superior são ramos de qual vaso?

A

Aorta

299
Q

Qual parte da uretra masculina é mais acometida pela “queda a cavaleiro”?

A

Uretra bulbar

300
Q

Nome da doença que provoca fibrose retroperitoneal

A

Doença de Ormand

301
Q

Qual o tipo de cálculo renal mais frequente?

A

Cálculo de sais de cálcio

302
Q

Dentre os cálculos renais de sais de cálcio, qual a composição mais comum?

A

Oxalato de cálcio

303
Q

Fator predisponente para cálculo renal de sais de cálcio

A

Hipercalciúria idiopática (não tem hipercalcemia)

304
Q

Quais os três tipos de cálculos renais mais comuns?

A

Sais de cálcio
Estruvita
Ácido úrico

305
Q

Qual a característica principal do cálculo renal de estruvita?

A

Grandes (coraliformes)

306
Q

Quais os fatores predisponentes dos cálculos de estruvita?

A

ITU (Proteus, klebsiella)

Urina alcalina

307
Q

Qual a principal característica do cálculo renal de ácido úrico?

A

São radiotransparentes

308
Q

Fatores predisponentes do cálculo renal de ácido úrico

A

Uricosúria

Urina ácida

309
Q

Três pontos principais de obstrução do cálculo renal

A

Junção ureteropelvica
1/3 médio do ureter (vasos ilíacos)
Junção vesicoureteral

310
Q

Clínica da nefrolitíase

A

Assintomático
Hematúria
Cólica nefrótica (dor lombar irradiando para bolsa escrotal ou grander lábios)

311
Q

Quais as duas principais complicações de nefrolitíase

A

Infecção (risco de sepse)

Anúria (risco de IRA pós renal)

312
Q

Diagnóstico radiológico de nefrolitíase

A

TC SEM contraste (padrão ouro)

USG (gestante)

313
Q

Achados na TC sem contraste de nefrolitíase

A

Imagem hipertensa na topografia ureteral

314
Q

Achados na USG de nefrolitíase

A

Imagem hiperecogênica com sombra acústica posterior

315
Q

Tratamento imediato na nefrolitíase

A

Analgesia: indometacina, cetorolaco IV (AINE) + opioide
Hidratação: basal
<=1cm: conduta expectante por 4-6 semanas com alfa bloqueador (Tansulosina) ou bloqueador de cálcio (nifedipina)
>1cm: intervenção urológica

316
Q

Em qual caso o tratamento da nefrolitíase é clínico? Como ele é feito?

A

<=1cm

Conduta expectante por 4-6 semanas com alfa bloqueador (Tansulosina) ou bloqueador de cálcio (nifedipina)

317
Q

Em qual caso o tratamento da nefrolitíase é intervencionista?

A

> 1cm

318
Q

Quais parâmetros devem ser analisados para indicar o tratamento intervencionista da nefrolitíase?

A

Tamanho
Localização
Densidade
Material disponível

319
Q

Quais os três tipos de intervenção urológica na nefrolitíase?

A

Litotripsia extracorpórea (LECO)
Nefrolitotripsia percutânea
Ureteroscopia

320
Q

Em quais casos é indicada a LECO na nefrolitíase?

A

Cálculo proximal (pelve e ureter proximal), <2cm e com baixa densidade

321
Q

Em quais casos é contraindicada a LECO na nefrolitíase?

A

Gestante

Aneurisma de aorta

322
Q

Em quais casos é indicada a nefrolitotripsia percutânea na nefrolitíase?

A

Cálculo proximal e >2cm
Cálculo coraliforme
Cálcio refratário à LOCE

323
Q

Em quais casos é indicada a ureteroscopia na nefrolitíase?

A

Cálculo em ureter médio e distal

324
Q

Quais casos de nefrolitíase deve desobstruir de emergência?

A
  • Infecção
  • Anúria
  • Rim único
325
Q

Conduta em nefrolitíase complicada

A
Desobstrução com stent duplo J ou por nefrostomia percutânea
Hidratação
Analgesia
Coleta de hemocultura
Iniciar antibiótico
326
Q

Como é feita a terapia crônica para cálculos de sais de cálcio?

A

Hidratação: >=2,5L/dia
Não restringir cálcio!!!!
Restringir sódio e proteína
Diurético tiazídico

327
Q

Como é feita a terapia crônica para cálculos de estruvita?

A

Hidratação: >=2,5L/dia
Antibiótico
Refratário: ácido acetohidroxâmico (diminui urease)

328
Q

Como é feita a terapia crônica para cálculos de ácido úrico?

A

Hidratação: >=2,5L/dia
Restringir purinas na dieta (carne, peixe, cerveja)
Alcalinizar urina com citrato de potássio
Refratório: alopurinol

329
Q

Quais os cálculos renais formados em urina ácida (<5)?

A

Ácido úrico

Cistina

330
Q

Quais os cálculos renais formados em urina alcalina (>7)?

A

Fosfato de cálcio

Estruvita

331
Q

Qual o peso de uma próstata normal?

A

20-30g

332
Q

Fisiopatologia da hiperplasia prostática

A

Aumenta receptores de androgênios na zona de transição com a senilidade

333
Q

Clínica da hiperplasia prostática

A

Sintomas obstrutivos: jato fraco e intermitente, esvaziamento incompleto
Sintomas irritativos: nocturia, incontinência, urgência urinária

334
Q

Sintomas obstrutivos da hiperplasia prostática

A

Jato fraco e intermitente, esvaziamento incompleto

335
Q

Sintomas irritativos da hiperplasia prostática

A

Nocturia, incontinência, urgência urinária

336
Q

Quando é indicado tratamento da hiperplasia prostática?

A

Redução da qualidade de vida baseado em sintomas (IPSS) >= 8

Não depende do tamanho da próstata

337
Q

Conduta na hiperplasia prostática com IPSS <8

A

Acompanhamento regular

338
Q

Conduta na hiperplasia prostática com IPSS>=8

A

Geralmente terapia combinada:

  • Alfa bloqueador (Tansulosina, doxazosina): reduz tonus prostático
  • Inibidor 5-alfa-redutase (Finasterida, dutasterida): precisa tem próstata muito aumentada, demora 4-6 meses para ter efeito, provoca disfunção erétil
  • Anticolinérgico (Oxibutina, Talterodina): sintomas graves de armazenamento
  • Cirurgia: não responsivos ou complicação (hidronefrose, IRA)
339
Q

Efeito adverso da Finasterida no tratamento da hiperplasia prostática?

A

Disfunção erétil

340
Q

Qual tipo histológico mais comum do câncer de próstata?

A

Adenocarcinoma

341
Q

Qual a segunda causa de óbito por câncer?

A

Câncer de próstata

342
Q

Qual a primeira causa de óbito por câncer?

A

Câncer de pulmão

343
Q

Qual a primeira causa de óbito por câncer no homem (exceto tumor de pele)?

A

Câncer de próstata

344
Q

Fatores de risco para câncer de próstata

A
Idade avançada
História familiar
Negros
Obesidade
HBP NÃO É FATOR DE RISCO
345
Q

Qual a localização do câncer de próstata?

A

Zona periférica

346
Q

Qual a localização da hiperplasia prostática?

A

Zona de transição

347
Q

Em quais casos é indicado o rastreio para câncer de próstata?

A

Não é consenso, deve dividir a decisão com paciente
>= 50 anos ou
>=45 anos com fator de risco

348
Q

Como é feito o rastreio para câncer de próstata?

A

Toque retal + PSA

349
Q

Indicações de biopsia por USG transretal no rastreio de câncer de próstata?

A

Toque retal suspeito (nódulos, endurecido) e/ou
PSA >= 4ng/mL
Se <60 anos: >2,5

350
Q

Ponto de corte do PSA que indica necessidade de USG transretal com biopsia para investigar câncer de próstata

A

PSA >= 4ng/mL

Se <60 anos: >2,5

351
Q

Critérios usados no estadiamento do câncer de próstata

A

PSA + Gleason + TNM

352
Q

Como é feito o acompanhamento PSA pós prostatectomia?

A

PSA deve estar indetectável após 2 meses
PSA é feito de 3/3 meses por 1 ano
PSA 6/6 meses no 2o ano
PSA anual até o 5o ano

353
Q

Qual valor do PSA indica recidiva de câncer no pós op?

A

PSA>0,2

354
Q

Tratamento do câncer de próstata localizado

A
  • Prostatectomia radical + linfadenectomia (se indicado)
  • RT
  • Expectante: vigilância ativa se baixo risco (PSA <10 + Gleason <=6)
355
Q

Tratamento do câncer de próstata metastático (T3 para frente)

A

RT + Terapia de deprivação androgênica: orquiectomia bilateral; agonista GnRH (goserelina, leuprolide)
Resistentes: antiandrogênios, QT (docetaxel)

356
Q

Fatores de risco câncer de bexiga

A

TABAGISMO, >60 anos, sexo masculino, branco, ciclosfosfamida, exposição industrial a aminas aromáticas, infecção pelo HPV 16, uso de sonda por longo período, agua clorada, RT, cistite recorrente/crônica, infestação por Schistossoma haematobium

357
Q

Tipos histológicos do câncer de bexiga

A

Carcinoma urotelial/de céls transicionais (95%)
Carcinoma escamoso (3%)
Adenocarcinoma

358
Q

Tipos de crescimento neoplasia urotelial não invasiva de bexiga

A
Crescimento papilar (grau 1, 2, 3)
Crescimento plano
359
Q

O que define a conduta e o prognóstico na neoplasia urotelial de bexiga?

A

Se houve ou não invasão da muscular própria do detrusor (T2); abaixo dela o prognóstico é ruim

360
Q

Quadro clínico do câncer de bexiga

A

Hematúria macroscópica indolor (90%)
Sintomas irritativos vesicais
Massa pélvica + obstrução urinária
Edema de MMII (envolvimento linfonodal)

361
Q

Diagnóstico câncer de bexiga

A

Exames de imagem (uroTC, USG)
Cistoscopia com ressecção e biopsia
Citologia oncótica

362
Q

Local mais comum de metástases no câncer de bexiga

A

Fígado
Osso
Pulmão

363
Q

Tratamento do tumor não músculo invasivo (superficial) de bexiga (Ta, Tis, T1)

A

RTU + BCG intravesical 4 semanas após a RTU

- Se Ta solitario grau 1: RTU ou RTU+mitomicina C intravesical ao final de cirurgia

364
Q

Tratamento do tumor músculo invasivo de bexiga (T2, T3, T4a)

A

Cistectomia radical + QT neo + reconstrução (uretero-ileostomia ou Bricker; neo-bexiga ortópica ou Studer)

365
Q

Tratamento do tumor localmente avançado de bexiga (T4b ou N2-N3)

A

QT neo + cistectomia radical

366
Q

Tratamento de doença metastática de bexiga

A

QT (GC ou M-VAC)

367
Q

Tipo histológico do câncer de rim

A

Carcinoma de células renais (CCR)

368
Q

Fatores de risco do câncer de rim

A

TABAGISMO, obesidade, exposição ocupacional, doença renal cística adquirida (diálise), Sd genéticas (Von-Hippel-Lindau, esclerose tuberosa), uso prolongado de AINEs

369
Q

Clínica do câncer de rim

A
Assintomático
Hematúria 
Massa abdominal palpável
Dor em flanco
Varicocele aguda (+ comum lado E)
370
Q

Tríade do câncer de rim

A

Hematúria
Massa abdominal palpável
Dor em flanco

371
Q

Para qual vaso ocorre a drenagem da veia gonadal ?

A

Veia renal esquerda

372
Q

Diagnóstico de câncer de rim

A

USG

TC com contraste de vias urinárias

373
Q

Características de imagem que indicam cisto renal benigno

A
  1. Limites bem definidos, paredes lisas
  2. Conteúdo anecoico
  3. Sombra acústica posterior
374
Q

Características de imagem que indicam massa cística renal maligna

A
  1. massa multiloculada com septações espessas
  2. realce pelo contraste
  3. calcificações espessas
375
Q

Indicações de biopsia renal percutânea

A
  1. lesões suspeitas bilaterais
  2. suspeita de metástases de outras neoplasias
  3. tumores <3cm com risco cirúrgico elevadfo
  4. suspeita de linfoma renal
376
Q

Estadiamento T do TNM do câncer de rim

A

T1: confinado à capsula renal <7cm
T2: confinado à capsula renal >7cm
T3: se estende às veias
T4: tumor se estende a adrenal ou além da fáscia de Gerota

377
Q

Principais locais de metástase de câncer de rim

A

Pulmão
Ossos
Fígado
Cérebro

378
Q

Tratamento de câncer de rim localizado (T1, T2, T3)

A
  • Nefrectomia radical (ressecção de linfonodos hilares)

- Linfadenectomia estendida se T3 ou N1

379
Q

Tratamento de câncer de rim avançado (T4 acometendo adrenal, M1)

A
  • Metastasectomia
  • Se tumor primário puder ser ressecado completamente faz nefrectomia radical + linfadenectomia estendida
  • Se tumor primário não puder ser ressecado e tiver metástase faz nefrectomia citorredutora (debulking) + imunoterapia
380
Q

Em que casos é feita a nefrectomia parcial no tratamento de câncer de rim?

A

Tu < 4cm (T1a)
Insuficiência renal
Tumores bilaterais

381
Q

Em quais casos é realizado a ressecção da adrenal no câncer de rim?

A

Tumores no polo superior
Tu > 7cm
Suspeita de envolvimento na imagem

382
Q

Tipo de metástase óssea do tumor de rim

A

Metástase lítica

383
Q

Tipo de metástase óssea do câncer de próstata

A

Metástase blástica

384
Q

Causa do tumor de Wilms (nefroblastoma)

A

Persistência de tecido nefrogênico embrionário

385
Q

Qual o primeiro tumor abdominal mais frequente em crianças?

A

Neuroblastoma

386
Q

Qual o segundo tumor abdominal mais frequente em crianças?

A

Nefroblastoma

387
Q

Clínica tumor de Wilms

A

Massa abdominal assintomática ou com sintomas locais:

Dor abdominal, vômitos, hematúria macroscopica, HAS

388
Q

Epidemiologia tumor de Wilms

A

Mais frequente em crianças entre 2-5 anos

389
Q

Clínica tumor de Wilms invasor da veia cava

A

Circulação colateral no abdome, hepatoesplenomegalia, ascite, sopros cardíacos, metástases gonadais e varicocele à esquerda

390
Q

Diagnóstico tumor de Wilms

A
Clínica (massa abdominal) +
Rx toracoabdominal (avalia também metástases pulmonares), USG, TC com contraste, RM (avalia comprometimento de tronco vascular), cintilografia óssea
391
Q

Tratamento tumor de Wilms

A

Lesão unilateral: nefrectomia radical
Lesão bilateral: QT neo + nefrectomia parcial bilateral ou QT neo + nefrectomia unilateral radical na lesão mais avançada + nefrectomia parcial