CIRURGIA Flashcards
A apresentação clássica da Colangite Aguda é a Tríade de Charcot, no que consiste?
- Dor em hipocôndrio direito
- Febre
- Icterícia
A apresentação clássica da Colangite Grave é a Pentade de Reynolds, no que consiste?
- Dor em hipocôndrio direito
- Febre
- Icterícia
- Hipotensão
- Confusão mental
Um quadro de dor em hipocôndrio direito, febre, icterícia, com inflamação sistêmica e evidência de colestase, além de imagem com dilatação biliar, leva a um diagnóstico de …
Colangite Aguda
Um quadro de dor em hipocôndrio direito, febre, icterícia, hipotensão, confusão mental, com inflamação sistêmica e evidência de colestase, além de imagem com dilatação biliar, leva a um diagnóstico de …
Colangite Aguda Grave
Qual o manejo da Colangite?
Internação hospitalar com dieta zero, hidratação parenteral, correção dos distúrbios hidroeletrolíticos, analgesia, antitérmicos, antieméticos e antibioticoterapia (cipro + metro)
Um único exame pode ser realizado na colangite, para fins diagnósticos e terapêuticos, qual é?
CPRE (+ colecistectomia)
A cólica biliar é o evento inicial, porém se o ducto cístico permanecer obstruído, a vesícula biliar distende-se e sua parede fica espessada e inflamada, levando ao quadro de …
Colecistite aguda
O quadro de … é caracterizado por dor em hipocôndrio direito, semelhante ao cólico biliar, em intensidade, porém com maior duração, e pode estar associado a náuseas e vômitos, além de febre.
Colecistite Aguda
Um sinal característico da Colecistite Aguda é o …
Sinal de Murphy (suspensão da inspiração com a palpação profunda em hipocôndrio direito)
O diagnóstico da colecistite aguda é feito com …
USG de abdome
Qual o tratamento imediato da colecistite aguda?
Internação com hidratação IV, analgesia e antibioticoterapia (cipro + metronidazol)
Qual o tratamento definitivo da colecistite aguda?
Colecistectomia em até 72h
Com relação à Classificação ASA para o risco cirúrgico, ASA I são pacientes …
Saudáveis, sem nenhuma doença, não obesos, não fumantes, e com uso mínimo (ou nenhum) de álcool
Com relação à Classificação ASA para o risco cirúrgico, ASA II são pacientes …
Com alguma doença sistêmica controlada, IMC entre 30 e 40, fumantes
Com relação à Classificação ASA para o risco cirúrgico, ASA III são pacientes …
Com doença sistêmica descompensada, IMC >40
Com relação à Classificação ASA para o risco cirúrgico, ASA IV são pacientes …
Pacientes com doenças sistêmicas graves, que são ameaçadoras a vida, por exemplo, cardiopatias, doença renal
Com relação à Classificação ASA para o risco cirúrgico, ASA V são pacientes …
Pacientes com morte encefálica, cujos órgãos estão sendo removidos para serem transplantados para outro paciente
Quais exames solicitar para uma avaliação pré-cirúrgica?
- ECG
- RX de tórax
- Coagulograma
- Creatinina
- Glicemia/ Hemoglobina glicada
Com relação à Classificação de Funcionalidade METS, quanto … a pontuação, maior a funcionalidade do paciente.
Maior
Há diversos protocolos para diminuir os riscos de complicações cirúrgicas, e o mais utilizado atualmente é o …
Protocolo Acerto
Na Doença de Crohn há a presença de um quadro de diarreia crônica no paciente, que pode conter muco e pus, no laboratório pode haver aumento de (1) e (2). Como marcador serológico teremos positivo o (3) e um aumento de (4), e na colonoscopia com biópsia há a presença de inflamação descontínua, acometimento (5) e com a presença de (6) que é patognomônico da doença.
(1) Leucocitose
(2) PCR e VHS
(3) ASCA
(4) Calprotectina fecal
(5) Transmural
(6) Granulomas não-caseosos
O tratamento da Doença de Chron pode ser realizado com quais medicamentos? (Citar 4)
- Mesalazina
- Corticoide
- Azatioprina (imunossupressores)
- Infliximabe (imunomoduladores)
Na Retocolite Ulcerativa há a presença de um quadro de diarreia crônica no paciente, que pode conter muco e pus, no laboratório pode haver aumento de (1) e (2). Como marcador serológico teremos positivo o (3) e um aumento de (4), e na colonoscopia com biópsia há a presença de inflamação contínua, acometimento e distorção ou destruição das (5) com infiltrado (6).
(1) Leucócitos
(2) PCR ou VHS
(3) ANCA
(4) Calprotectina fecal
(5) Criptas
(6) Neutrofílico
Qual o tratamento da retocolite ulcerativa?
Mesalazina associado ou não à corticoide (prednisona)
Um quadro de … geralmente se apresenta com dor abdominal em fossa ilíaca esquerda, que pode ou não estar associado a náuseas e vômitos.
Diverticulite Aguda (não complicada)
Um quadro de Diverticulite Aguda Complicada geralmente se apresenta com dor abdominal mais difusa, com presença de …, que pode ou não estar associado a náuseas, vômitos, febre.
Peritonite
Qual exame de imagem solicitar nos quadros de Diverticulite Aguda?
TC de Abdome com contraste
Com relação à Classificação de Hinchey para os quadros de Diverticulite, em Hinchey I, há a presença de …
Abscesso pericólico
Com relação à Classificação de Hinchey para os quadros de Diverticulite, em Hinchey II, há a presença de …
Abscesso pélvico
Com relação à Classificação de Hinchey para os quadros de Diverticulite, em Hinchey III, há a presença de …
Peritonite purulenta
Com relação à Classificação de Hinchey para os quadros de Diverticulite, em Hinchey IV, há a presença de …
Peritonite Fecal
Qual o manejo para pacientes com classificação de Hinchey I e II?
Ambulatorial
- Dieta para repouso intestinal
- Analgésicos
- Antieméticos
- Antibioticoterapia (cipro + metronidazol)
- Retorno em 48/72h para reavaliação
- Colonoscopia com 4-6 semanas após resolução
- Orientar sinais de alarme
(No II pode ser realizado drenagem percutânea do abscesso)
Qual o manejo para pacientes com classificação de Hinchey III e IV?
Hospitalar
- Hidratação
- Analgesia
- Antieméticos
- Antibioticoterapia (cipro + metronidazol)
- Cirurgia (III ressecção do segmento com anastomose; IV cirurgia de Hartmann)
O … é um tumor benigno muito comum em mulheres em idade fértil, em uso de ACO ou de anabolizantes, gestações prévias ou DM, que pode levar a um quadro de abdome agudo hemorrágico.
Adenoma hepático
A tríade clássica do abdome agudo … é dor abdominal + distensão abdominal + parada de eliminação de fezes e flatos
Obstrutivo
Com relação à anatomia do intestino, um abdome agudo obstrutivo em que a obstrução é … os sintomas clássicos são vômitos biliosos, além de alcalose metabólica.
Alta
Com relação à anatomia do intestino, um abdome agudo obstrutivo em que a obstrução é … os sintomas clássicos são vômitos mais tardios com odor fecalóide.
Baixa
O sinal do “empilhamento de moedas” é clássico do abdome agudo obstrutivo, em especial, na obstrução …
Alta
As haustrações ou achado de distensão intestinal periférica é característico de obstrução …
Baixa
O sinal do “grão de café” é característico do …, que consiste na torção de segmento sobre o eixo mesentérico, uma obstrução fechada.
Volvo sigmoide
Qual a conduta frente a um abdome agudo obstrutivo?
- Jejum
- Sonda nasogástrica para descompressão
- Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos
- Hidratação EV
- Analgesia
- Avaliação cirúrgica
Qual a conduta frente a um abdome agudo obstrutivo por volvo sigmoide?
- Jejum
- Hidratação EV
- Reposição de eletrólitos
- Analgesia
- Sonda nasogástrica
- Possibilidade de descompressão colônica (endoscópica)
- Avaliação cirúrgica
No abdome agudo (1) o quadro se apresenta com dor súbita, difusa, de forte intensidade e com desproporção entre clínica e exame físico. Como fator de risco está a (2).
Nos exames encontramos (3) metabólica com lactato (4).
No toque retal, fezes com aspecto de (5).
Qual a conduta?
(1) Vascular
(2) Fibrilação Atrial
(3) Acidose
(4) Aumentado
(5) “Geleia de framboesa”
- Avaliação cirúrgica de emergência
- Suporte hemodinâmico com ressuscitação volêmica
- ATB (ceftriaxone e metronidazol)
- Anticoagulação plena com heparina não fracionada
O (1) é caracterizado por dor anal intensa, febre, calafrios, tumoração com ou sem flutuação.
O tratamento consiste em (2) e o uso de (3) deve ser indicado em pacientes diabéticos, imunocomprometidos ou infecção sistêmica grave.
Cite as principais complicações e o tratamento de suporte.
(1) Abscesso anal
(2) Drenagem imediata
(3) Antibióticos
- Complicações: fístula anal e fasceíte necrotizante
- Suporte: Analgésicos/AINES, banho de assento a cada 6h, e uso de pomadas analgésicas/cicatrizantes
Uma das complicações da Doença de Chagas é (1), o sintoma clássico é a (2) progressiva, e ao realizar esofagografia baritada encontra-se o sinal de (3).
(1) Acalasia
(2) Disfagia
(3) Bico de pássaro ou chama de vela
Um quadro de câncer (1) normalmente se apresentará com perda de peso não intencional, dor abdominal, SANGUE NAS FEZES. Dentre os fatores de risco estão (2) e (3).
No laboratório encontramos (4).
O diagnóstico se dá por (5), e após isso devemos solicitar exames de imagem.
(1) Colorretal
(2) Tabagismo
(3) Dieta pobre em fibras ou rica em carne vermelha
(4) Anemia
(5) Colonoscopia/retossigmoidoscopia com biópsia
- TC de tórax, abdome, pelve, além de CEA
O rastreio para câncer colorretal é preconizado a partir dos (1) anos, e pode ser feito por (2) de forma anual ou por (3) a cada 10 anos.
(1) 50
(2) Pesquisa de sangue oculto nas fezes
(3) Colonoscopia
Com relação ao câncer de (1) devemos suspeitar em pacientes com dor abdominal, perda de peso não intencional, icterícia colestásica, prurido. Ao exame físico podemos notar vesícula palpável e indolor, o sinal de (2).
Podemos solicitar dois marcadores tumorais, quais?
(1) Pâncreas
(2) Courvoisier-Terrier
CEA e CA 19.9
Com relação aos fatores de risco para o desenvolvimento do (1) estão: má higiene, infecção por HPV ou demais IST’s, fimose, baixo nível socioeconômico, exposição ao tabaco e injúrias.
O tratamento vai depender do (2).
Sua característica é uma lesão (3).
(1) Câncer de pênis
(2) Estadiamento
(3) Indolor
O câncer de (1) pode ser por vezes assintomático, pode haver presença de sintomas obstrutivos, hematúria, astenia, perda de peso não intencional.
Devemos realizar (2), solicitar exames como (3), EAS, ureia e creatinina.
Mas o diagnóstico definitivo é com (4), e o seu rastreio é (5) conforme o MS.
(1) Próstata
(2) Toque retal (próstata aumentada, irregular)
(3) PSA
(4) Ultrassom transretal com biópsia
(5) Contraindicado
Devemos suspeitar de câncer de testículo, frente a uma massa (1) na bolsa testicular, de consistência (2). A principal causa é (3).
Devemos solicitar (4) e alguns marcadores, quais são?
E o tratamento, que isoladamente tem mais chances de cura é (5).
(1) Indolor
(2) Pétrea
(3) Criptorquidia
(4) Ultrassom de bolsa escrotal com doppler
(5) Orquiectomia
Beta-HCG, alfafetoproteína e LDH
Com relação à Classificação do Choque Hipovolêmico, no Grau I como estará a FC, PA, e qual a reposição adequada?
Perda de <750mL
- FC < 100
- PA normal
- Cristalóides (SF ou RL)
Com relação à Classificação do Choque Hipovolêmico, no Grau II como estará a FC, PA, e qual a reposição adequada?
Perda entre 750-1500mL
- FC >100
- PA normal
- Cristalóides (SF ou RL)
Com relação à Classificação do Choque Hipovolêmico, no Grau III como estará a FC, PA, e qual a reposição adequada?
Perda entre 1500-2000mL
- FC >120
- PA diminuída
- Cristalóides (SF ou RL) e Sangue
Com relação à Classificação do Choque Hipovolêmico, no Grau IV como estará a FC, PA, e qual a reposição adequada?
Perda maior a 2000mL
- FC >140
- PA diminuída
- Cristalóides (SF ou RL) e Sangue (protocolo de transfusão maciça 1:1:1)
Transfusão maciça: 1 concentrado de hemácias + 1 concentrado de plaquetas + 1 plasma fresco congelado
Com relação ao câncer de (1) temos como fatores de risco: tabagismo, obesidade, esôfago de Barret, DRGE.
Podemos solicitar uma esofagografia baritada que demonstrará o sinal da (2).
O diagnóstico definitivo é feito através de (3).
O principal sintoma é (4) associada a perda de peso.
(1) Esôfago
(2) Maçã mordida
(3) EDA com biópsia
(4) Disfagia progressiva
Nos pacientes com quadro de câncer de (1) o quadro clínico pode ser de dor abdominal, perda de peso não intencional, saciedade precoce, anorexia, associada a histórico de (2) ou infecção prévia/tratamento para (3).
O diagnóstico se dá por (4), mas devemos solicitar também um sangue oculto nas fezes.
(1) Estômago
(2) Tabagismo
(3) H. pylori
(4) EDA com biópsia
O câncer de (1) apresenta como sintomas a hematúria, perda de peso, urgência, disúria, associada à histórico de (2) e exposição a aminas (fábrica de borracha, tinta e couro).
Como exame complementar podemos solicitar (3) com biópsia.
(1) Bexiga
(2) Tabagismo
(3) Cistoscopia
Com relação à Classificação das Hemorroidas Internas, no Grau … há presença de sangramento sem prolapso, são visíveis por anuscopia.
I
Com relação à Classificação das Hemorroidas Internas, no Grau … o prolapso corre durante o esforço evacuatório, porém as veias reduzem espontaneamente.
II
Com relação à Classificação das Hemorroidas Internas, no Grau … o prolapso acontece ante a pequenos esforços e não se reduz de forma espontânea, apenas por redução manual.
III
Com relação à Classificação das Hemorroidas Internas, no Grau … o prolapso é permanente, irredutível manualmente.
IV
As hemorroidas … ocorrem pela dilatação do plexo hemorroidal abaixo da linha pectínea, são bem dolorosas.
Externas
As hemorroidas … ocorrem pela dilatação do plexo hemorroidal acima da linha pectínea, geralmente a clínica é de sangramento vivo, indolor.
Internas
Qual o tratamento da hemorroida externa?
Sintomático, com banhos de assento com água morna, uso de laxantes, anestésicos e corticoides tópicos, analgésicos.
Além de mudança no estilo de vida (na alimentação, consumo abundante de água, redução de peso, redução do tempo no vaso, evitar o uso de papel higiênico)
Nos quadros de hemorroidas … pode-se realizar o tratamento com escleroterapia por injeção, ligadura elástica.
Internas
Com relação à conduta frente a um quadro de epistaxe anterior, qual o passo a passo?
1º Realizar a compressão nasal/uso de gelo por 5-10 minutos
2º Aplicação de algodão embebido em lidocaína com adrenalina, ou outro vasoconstrictor
3º Cauterização elétrica (é o tratamento de primeira linha - mas nem todos os serviços dispõem)
4º Tamponamento nasal
Com relação à conduta frente a um quadro de epistaxe posterior, qual o tratamento?
Colocação de um balão de Foley
Um quadro de … pode ser por torção testicular por torção do cordão espermático, orquite aguda, orquiepididimite aguda, epididimite aguda.
Escroto agudo
Com relação ao quadro de Escroto Agudo, frente a um paciente com dor de forte intensidade, súbita, que pode estar associada a náuseas e vômitos, devemos pensar em …
Torção testicular
Ao exame físico, paciente com testículo elevado em relação ao contralateral (Sinal de Brunzel), horizontalizado (sinal de Angell) e com ausência do reflexo cremastérico, fala a favor de um quadro de …
Torção testicular
Um quadro de Escroto Agudo, devemos solicitar USG com Doppler de Bolsa Escrotal, e se ausência de fluxo sanguíneo, dá o diagnóstico de …
Torção testicular
O tratamento da torção testicular é …
Cirúrgico, e de emergência (antes de 6h do início da dor)
Em um quadro de Escroto Agudo, frente a um paciente com dor de início insidioso, com apresentação menos intensa, reflexo cremastérico normal, e que a dor melhora com a elevação do testículo (sinal de Prehn) devemos pensar em…
Orquite/Epididimite
Nos adolescentes, uma das principais causas de Orquite/Epididimite são IST’s, e ao quadro pode-se associar quadro de uretrite. Por isso sempre devemos solicitar sorologias. Qual o tratamento?
Ceftriaxona 500mg IM em dose única + Azitromicina 1g VO dose única.
Associar sintomáticos, AINES e analgésicos
A … é uma laceração ou úlcera no revestimento do ânus.
Fissura anal
O tratamento da fissura anal consiste em que?
- Banhos de assento com água morna
- Emolientes
- Pomadas (com nitrato com BCC)
- Relaxantes do esfíncter anal
E o tratamento pode ser cirúrgico casos de falha
A clínica da … é de dor anal intensa durante ou imediatamente após evacuação, do tipo latejante ou em queimação, associada a obstipação intestinal, sangramento vermelho vivo e irritação perianal.
Fissura anal
Um paciente com … vai se apresentar com dor anal e também se queixando de saída de uma secreção (pus) sanguinolento ou de odor fétido.
Fístula anorretal
O tratamento da fístula anorretal é …
Cirúrgico (fistulectomia), derivar ao proctologista
O tratamento sintomático da fístula anorretal pode ser feito com banhos de assento a cada 6h, ingestão correta de água, dieta equilibrada e com fibras, evitar o uso de …
Papel higiênico (usar lenços umedecidos)
Com relação à fístula anorretal, a … é uma doença que está comumente associada a este quadro.
Doença de Chron
Sempre nos quadros de trauma ou instabilidade hemodinâmica, devemos encaminhar o paciente para a sala vermelha, verbalizar a … e solicitar a monitorização multiparamétrica do paciente.
Paramentação (gorro, óculos, máscara, avental e luvas)
Conforme ATLS, o ABCDE é uma sistematização do atendimento do paciente vítima de trauma, com intuito de atender de forma rápida e reconhecer as condições ameaçadoras a vida.
Na letra A o que devemos avaliar/realizar?
A: vias aéreas, colar cervical e prancha rígida
- Verificar vias aéreas do paciente (se pérvias, presença de corpo estranho, sangue, fratura)
- Verificar a presença de colar cervical e colocação de coxins nas laterais
- Verificar a presença de prancha rígida
Conforme ATLS, o ABCDE é uma sistematização do atendimento do paciente vítima de trauma, com intuito de atender de forma rápida e reconhecer as condições ameaçadoras a vida.
Na letra B o que devemos avaliar/realizar?
B: respiração
- Exame físico torácico (inspeção, palpação, percussão, ausculta)
- Frequência cardíaca do paciente
- Oximetria de pulso
Conduta: iniciar ventilação no paciente, com máscara não reinalante, a 10L/min
Conforme ATLS, o ABCDE é uma sistematização do atendimento do paciente vítima de trauma, com intuito de atender de forma rápida e reconhecer as condições ameaçadoras a vida.
Na letra C o que devemos avaliar/realizar?
C: circulação e controle de hemorragias
IMPORTANTE CLASSIFICAR SE HEMODINAMICAMENTE ESTÁVEL OU INSTÁVEL
- Exame físico abdominal (inspeção, ausculta, percussão e palpação)
- Monitorização cardíaca (FC)
- Pressão Arterial
- Pulsos e tempo de enchimento capilar
- Estabilidade pélvica
- Toques: retal e vaginal
- FAST
Conduta:
- Dois acessos venosos calibrosos (infusão de 1l de cristaloides aquecidos)
- Coletar exames: hemoglobina, hematócrito, lactato, coagulograma, ionograma, glicemia, teste de gravidez, tipagem sanguínea e prova cruzada)
- Controle de diurese (passagem de sonda vesical - ideal 0,5mL/Kg/h
- Ácido tranexâmico (idealmente nos primeiros 10 minutos do trauma, ou até 3h)
Conforme ATLS, o ABCDE é uma sistematização do atendimento do paciente vítima de trauma, com intuito de atender de forma rápida e reconhecer as condições ameaçadoras a vida.
Na letra D o que devemos avaliar/realizar?
D: Avaliar o nível de consciência do paciente - Escala de Coma de Glasgow
- Abertura ocular (4)
- Resposta verbal (5)
- Resposta motora (6)
- Avaliação das pupilas
Definir se:
- Trauma leve 13-15
- Trauma moderado 9-12
- Trauma grave <8