Cirurgia Flashcards

1
Q

Contraindicações colonoscopia

A

colite fulminante e o paciente hipotenso são contraindicações para a realização de colonoscopia.

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2
Q

Localização do divertículo de Meckel

A

borda antimesentérica do íleo, 45 a 60 cm proximal à válvula ileocecal

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3
Q

Ramos da artéria mesenterica superior

A

artérias cólica direita, ileocólica e jejunais

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4
Q

Choque séptico mais comum em lactentes

A

Choque frio: baixo DC e elevada RVP

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5
Q

Choque quente

A

Mais comum em adultos
Aumento DC e diminuição RVP

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6
Q

paciente traumatizado com dor em hipogástrio e massa palpável até cicatriz umbilical tem provável diagnóstico de?

A

Trauma vesical + possivel fratura de bacia

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7
Q

Segunda estrutura urológica mais lesada no trauma

A

A bexiga é a segunda estrutura urológica mais comumente lesionada, respondendo por cerca de 10% das lesões urológicas.
Além disso, é marcantemente mais comum em traumas contusos (80-85%) com alta transferência de energia (nosso caso “acidente de colisão carro contra muro”), sendo frequentemente associada a fratura pélvica (83-95%).

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8
Q

Manejo inicial na suspeita de nefrolitíase

A

Analgesia + exames de imagem (de inicio USG, se inconclusivo TC) ambulatorialmente

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9
Q

local mais frequente de acometimento periférico nas oclusões arteriais agudas de etiologia embólica é a

A

Bifurcação femoral

A oclusão arterial aguda se dá pela interrupção abrupta do fluxo sanguíneo arterial, caracterizada por uma síndrome isquêmica que vai ter repercussão clínica variada, dependendo da capacidade funcional da circulação colateral

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10
Q

Embolia artéria: origem e direção mais comum?

A

A embolia arterial tem origem cardíaca em cerca de 2/3 dos casos e a direção mais frequente é para os membros inferiores, em cerca de 73% dos casos.

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11
Q

Principais causas de oclusão arterial aguda?

A

*Embolia:**
- Cardíaca
- Arterial

Trombose:
- In situ

  • Reconstrução arterial
    Trauma*
    *Embolia arterial:**
  • Origem – coração em 66% dos casos
  • Direção mais frequente – aorta, ilíacas e MMII
  • Causa mais comum – fibrilação atrial em 60% dos casos
  • Causas raras – ex.: blue toe syndrome
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12
Q

Melhor exame para avaliar suspeita de urolitíase?

A

TC de abdome total, sem contraste

Possui altíssima acurácia: sensibilidade de 98% e especificidade de 100%, garantindo confirmação de diagnóstico e, também diagnóstico diferencial.

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13
Q

Por que a varfarina deve ser usada com anticoagulante injetável no inicio da terapia?

A

A varfarina bloqueia a ativação de fatores da cascata de coagulação, gerando um efeito pró-coagulante, por isso deve ser utilizado um anticoagulante injetável concomitante ao início da terapia.

Ela inibe a carboxilação gama dependente da vitamina K dos fatores anticoagulantes proteína S e proteína C, que inibem os fatores VIII e V ativados. Assim, a varfarina tem um efeito pró-coagulante transitório durante o primeiro ou dois dias de uso.

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14
Q

Quais os exames mais indicados para o diagnóstico inicial da Hiperplasia Prostática Benigna.

A
  • Ultrassonografia abdominal;
  • Sumário de urina;
  • Ureia e creatinina (avaliar a presença de nefropatia obstrutiva);
  • Urodinâmica;
  • PSA.
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15
Q

Quando solicitar USG transretal da próstata?

A

No contexto da HPB, a ultrassonografia transretal da próstata é indicada quando há elevação da creatinina, hematúria ou suspeita de litíase vesical.
Como é o melhor exame para a estimativa do peso prostático, também é indicado nos pacientes que irão ser submetidos à cirurgia, pois é a partir desse dado que será decidido se a técnica será a RTU ou aberta.

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16
Q

Fios absorvíveis

A

Categute, Vycril, Dexon, poligliconato (Maxon) e a polidaxona (PDS).

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17
Q

V ou F:
Fios absorvíveis sao os mais indicados para suturas de aponeuroses e fascias.

A

Falso

Os fios absorvíveis sofrem degradação nos tecidos corporais por meio de mecanismos como a hidrólise e a digestão enzimática.
Por estarem sujeitos a tais processos, os tecidos em contato com esses fios apresentam inflamação local e, consequentemente, não possuem um bom desfecho estético, não sendo fios recomendados para suturas cutâneas. Além disso, sua força tênsil diminui drasticamente ao longo do tempo, de forma rápida.
Por isso, fios absorvíveis são contraindicados para a realização de suturas em aponeuroses e fáscias.

As duas exceções de fios absorvíveis que não perdem sua força tênsil por muito tempo são o poligliconato (Maxon) e a polidaxona (PDS).

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18
Q

Fios não absorvíveis

A

Prolene, Nylon, Seda, Aço, Dacron e Algodão.

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19
Q

Diferença origem fios: orgânico X sintético

A

Os fios orgânicos são aqueles feitos de tecidos animais, algodão, seda e linho.
Já os fios inorgânicos são confeccionados a partir de materiais como o poliéster, ácido poliglicólico, nylon, aço e polipropileno.

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20
Q

Fio de escolha para suturas vasculares

A

O polipropileno (Prolene), apesar de ser monofilamentar, mantêm sua força tênsil inalterada por um longo período de tempo e, por isso, é o fio de escolha para suturas vasculares.

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21
Q

Fios que podem ser tanto mono quanto multifilamentar?

A

O poliéster (Dacron) e a poliamida (Nylon) podem ser produzidos tanto como fios mono ou multifilamentares, sendo importante realizar a vericação de sua estrutura na embalagem antes de realizar qualquer procedimento.

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22
Q

Fios monofilamentares X multifilamentares

A

Fios monofilamentares
possuem, no geral, uma força tênsil menor e menos duradoura. Contudo, eles diminuem significantemente o risco de proliferação bacteriana e infecção na sutura.
O polipropileno (Prolene), apesar de ser monofilamentar, mantêm sua força tênsil inalterada por um longo período de tempo

Fios multifilamentares
possuem maior e mais duradoura força tênsil, são mais maleáveis e proporcionam maior facilidade na realização dos nós. Em contrapartida, esses fios apresentam maior risco de proliferação bacteriana pelo mecanismo de capilaridade e devem ser evitados em suturas de áreas infectadas.

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23
Q

Numeração calibre dos fios

A

Calibre dos fios: A numeração do calibre dos fios segue uma escala de zeros. Sendo assim, o diâmetro do fio será menor quanto maior o número de zeros.

  • 2-0 - utilizar em couro cabeludo
  • 3-0 - utilizar em planta de pé e cabeça em geral
  • 4-0 - utilizar em tronco e extremidades proximais e tronco
  • 5-0 - utilizar em dedos e mãos
  • 6-0 - utilizar em face e em regiões com importância
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24
Q

VCS e formada por quais veias?

A

veias braquiocefálica direita e esquerda.

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25
Q

V ou F:
A. Carótida comum direita e ramo da aorta

A

Falso.

A carótida comum direita é um ramo do tronco braquiocefálico, assim como a subclávia direita.

As artérias subclávia e carótida comum esquerda são ramos diretos da aorta.

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26
Q

Origem da A. torácica interna

A

Subclávia direita

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27
Q

Característica mais importante da fase de maturação

A

O colágeno inicial (colágeno tipo III) é reabsorvido e um colágeno mais espesso (tipo I) é produzido e organizado ao longo das linhas de tensão.

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28
Q

Segmento do dermátomo L1

A

Virilha/pulso femoral

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29
Q

Segmento do dermátomo L2

A

Coxa medial

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30
Q

Segmento do dermátomo L3

A

Joelho medial

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31
Q

Segmento do dermátomo L4

A

Perna medial/ acima do maléolo medial

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32
Q

Segmento do dermátomo L5

A

Dorso do hálux

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33
Q

Drenagem veia mesenterica ate veia porta

A

mesentérica inferior drena para a veia esplênica e por fim para a veia mesentérica superior antes de drenar para veia porta

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34
Q

Ramos do tronco celíaco

A

artéria esplênica, artéria gástrica esquerda e artéria hepática comum

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35
Q

Principais causas de Colestase intra-hepática

A

hepatite viral, hepatite alcoólica, esteato-hepatite não associada ao álcool, hepatite crônica, colangite biliar primária, sepse, drogas e toxinas, gravidez, nutrição parenteral total, pós-operatório, entre outros.

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36
Q

Principais causas de Colestase extra-hepática

A

Colestase extra-hepática - coledocolitíase, tumores intrínsecos e extrínsecos, colangite esclerosante primária, pancreatite aguda e crônica, estenose pós-procedimento, infecções parasitárias em fases avançadas, entre outros.

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37
Q

Características osteocondroma

A

Este tipo de tumor é contínuo com o osso subjacente - o que significa que tanto o tumor quanto o osso saudável compartilham a mesma cavidade oca que contém a medula óssea

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38
Q

Esporotricose: características

A

A esporotricose é uma micose subcutânea causada pelo fungo do gênero Sporothrix, que habita a natureza e está presente no solo, palha, vegetais, espinhos, madeira. A doença pode afetar tanto humanos quanto animais, principalmente os gatos que representam mais de 50% dos casos.

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39
Q

DX

A
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40
Q

baixo ganho pôndero-estatural, esteatorreia e infecções pulmonares de repetição. HD?

A

Fibrose cística

A fibrose cística, que pode cursar com uma série de alterações, incluindo tosse produtiva crônica, sinusopatia crônica, deficiência de vitaminas, constipação intestinal, prolapso retal, supercrescimento bacteriano, intussuscepção intestinal, insuficiência pancreática exócrina (esteatorreia), dermatite, xerose cutânea, etc.

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41
Q

Em termos de manifestações clínicas, na sinusopatia crônica esperamos congestão nasal crônica, dores de cabeça/face, tosse causada por gotejamento pós-nasal crônico e distúrbios do sono. Quais as 3 principais etiologias?

A

fibrose cística, infecção fúngica e infecção bacteriana.

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42
Q

Fibrose cística: o que é? Teste de triagem? Tríade clássica?

A

A fibrose cística é uma doença multissistêmica autossômica recessiva, causada por uma mutação no gene que codifica um canal de cloro (CFTR) presente nas células epiteliais.

É uma doença triada pelo teste do pezinho e que cursa com a tríade clássica de “baixo ganho pôndero-estatural, esteatorreia e infecções pulmonares de repetição”.

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43
Q

Solução cristaloide com [na] mais fisiológica?

A

Ringer lactato possui uma concentração de sódio mais próxima da fisiológica, com 130 mEq.

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44
Q

Características da osteocondrose

A

Também conhecida como Doença de Legg-Calvé-Perthes

Doença predominante em meninos com faixa etária entre 2 - 12 anos.
Tem relação com pequenos traumas do quadril que podem levar à oclusão trombótica de pequenas veias de drenagem da cabeça femural.
Na maioria dos casos é unilateral (80%).
Os sintomas ocorrem de forma subaguda (queixas por mais de seis semanas) com claudicação associada ou não a dor na região inguinal ou face anterior da coxa.
Ao exame físico, a criança claudica e tem importante limitação da abdução e da rotação interna do quadril.

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45
Q

Clínica da epifisiólise do quadril

A

A epifisiólise proximal do fêmur (EPF) é uma doença ortopédica que consiste no deslocamento da epífise femoral proximal em relação ao colo do fêmur.

Existem dois tipos de apresentação:
Aguda (menos de 3 semanas, com dor forte no quadril, impedindo deambulação e dificultando exame) e
Crônica (mais de 3 semanas, com claudicação com membro inferior rotado externamente).

Ao exame, há limitação da rotação interna, da flexão e da abdução do quadril.

46
Q

11-15 anos, principal causa de dor no quadril

A

Ocorre mais em meninos, negros, na fase puberal entre 11 – 15 anos – nessa faixa etária, a Epifisiólise é a causa mais comum de dor no quadril.
Tem predileção pelo lado esquerdo e a bilateralidade ocorre em 20 – 50% dos casos.

47
Q

Características da sinovite transitória do quadril

A

Sinovite transitória do quadril, é uma afecção benigna, autolimitada (normalmente, resolução em até 2 semanas) e representa grande parcela dos casos de dor no quadril da criança.

Mais da metade dos casos apresenta antecedente de infecção do trato respiratório superior (2 a 3 semanas antes do início dos sintomas) ou trauma leve.

Ocorre principalmente entre 3 - 8 anos de idade.

48
Q

Tratamento displasia de quadril

A

Até os 6 meses, o tratamento pode ser realizado com o uso do suspensório de Pavlik (uso por 6 sem costuma resolver), que mantém o quadril em flexão de 90º.
Caso o diagnóstico seja tardio, o tratamento se torna muito mais complexo, com necessidade de procedimento cirúrgico.

49
Q

Tratamento lesão de córnea

A

jejum + curativo oclusivo + repouso + avaliar antitetânica

50
Q

sensação, bem subjetiva, de fadiga/fraqueza/tensão ocular, é manifestada pela presença de lacrimejamento, ardência ocular, cefaleia (que é uma queixa bem comum), prurido e hiperemia ocular. HD?

A

Astenopia
Investigar uso constante de telas

51
Q

Clínica e tratamento da ametropia - astigmatismo

A

Ele é basicamente caracterizado pela formação das imagens em diversos focos e eixos, fazendo com que os objetos fiquem distorcidos e distantes.
Clinicamente ele se manifesta com cefaleia, ardor e hiperemia ocular, lacrimejamento, dificuldade de dirigir à noite.
As lentes cilíndricas negativas são as melhores opções para esse caso.

52
Q

Características da anisometropia

A

A anisometropia é quando o erro refratário é diferente entre os olhos, gerando uma grande diferença de graus entre os olhos esquerdo e direto.
Os sintomas mais comuns são: cefaleia, visão turva, vertigem, pouca percepção de profundidade e ambliopia. Ela ainda pode ser dividida em simples, composta ou mista.

53
Q

Características da ambliopia

A

A ambliopia, conhecida como olho preguiçoso, é o desalinhamento de um olho, geralmente causado por estrabismo ou ametropia.
Em outras palavras, os músculos que rodeiam os olhos não desempenham sua função corretamente.
O tratamento, neste caso, é a prescrição de óculos e a oclusão.

54
Q

Características da presbiopia (vê com pau de selfie)

A

A presbiopia, os achados seriam basicamente: imagem borrada ao ler algo na distância normal;dificuldade em enxergar letras e imagens muito pequenas,necessidade de mais luz para as atividadesque envolvam a visão de perto. Um dos principais fatores de risco é a idade.

55
Q

Alopecia areata

A

alopecia areata é marcada por fios finos esparsos e descorados.

56
Q

Tratamento volvo gástrico

A

Tratamento de volvo gástrico consiste em redução por laparoscopia com gastropexia

57
Q

Classificação da hernia diafragmatica

A

Classificamos as hérnias de hiato em 4 graus:
grau 1 - hérnia por deslizamento;
grau 2 hérnia paraesofágica;
grau 3 - hérnia do tipo mista; e
grau 4 - hérnia de hiato gigante (Casos de hérnia de hiato gigante ocorrem quando há protrusão de pelo menos um terço do estômago ou de qualquer outra estrutura, até mesmo de outros órgãos abdominais, através do diafragma. Esse grande defeito pode cursar com muitas complicações como volvo gástrico, complicações respiratórias por compressão mecânica ou sangramentos.)

58
Q

Órgãos mais afetados em trauma abdominal

A

BAÇO (40-55%),
FÍGADO (35-45%) e
INTESTINO DELGADO (5-10%).

59
Q

Se paciente estável com trauma hepático, pode-se adotar cd expectante?

A

Sim, porém monitorizado e sendo reavaliado sempre

60
Q

V ou F:

Radioquimioterapia neoadjuvante é indicada para tumores de cólon.

A

Os tumores originados no cólon são tratados com ressecção cirúrgica e, dependendo do grau de risco, quimioterapia adjuvante.
Como o benefício da quimioterapia nesse grupo nunca foi demonstrado, não se recomenda radioquimioterapia neoadjuvante, portanto, NÃO É INDICADA RT/QT NEOADJUVANTE PARA TUMORES DE CÓLON.

61
Q

O que é neutropenia febril?

A

A neutropenia febril é uma entidade definida pela presença de uma contagem de neutrófilos <500/mm³ ou <1000/mm³ com previsão de queda para <500cel/mm³ em 48h, associada à temperatura axilar >37,8 graus (temperatura oral única >38,3 graus ou temperatura oral >38 graus por pelo menos 1 hora).
Pacientes com indícios clínicos de infecção devem ser tratados como se estivessem com neutropenia febril.

62
Q

A neutropenia febril é comum em paciente com neoplasias hematológicas. Por que?

A

É uma afecção bastante frequente em pacientes com tumores sólidos, principalmente naqueles que apresentam neoplasias hematológicas, ocorrendo devido à mielopoiese estar afetada por conta de um tratamento antineoplásico citotóxico.
A consequência é a falta da defesa inata do sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a infecções graves (que podem já estar documentadas com patógeno isolado ou não) e demandando terapia empírica.

63
Q

Critérios estratificação de risco neutropenia febril

A
  • Expectativa de neutropenia por mais de 7 dias.
  • Disfunções orgânicas crônicas.
  • Alterações agudas da homeostase.
  • Sintomas gastrointestinais compatíveis com mucosite intensa.
  • Sinais de infecção de cateter venoso profundo.
64
Q

Tratamento neutropenia febril

A

O tratamento deve incluir antibioticoterapia de largo espectro com cefalosporinas de quarta geração (como o cefepime), beta-lactâmicos, carbapenêmicos, utilizando de associações, principalmente na presença de instabilidade clínica inicial. A presença de culturas positivas com antibiograma devem motivar ajustes nas medicações de escolha.

O uso de vancomicina no tratamento inicial é reservado para pacientes com:
- Infecção clinicamente aparente e relacionada a cateter.
- Cultura positiva para germes Gram-positivos, antes da identificação do
agente; e da sua sensibilidade aos antimicrobianos.
- Colonização por MRSA ou pneumococo resistente à penicilina/cefalosporina.
- Instabilidade hemodinâmica ou choque séptico.

65
Q

lesão genital acrômica com prurido é muito característica de?

A

Líquen escleroso

66
Q

Alterações cutâneas típicas da esclerodermia

A

esclerodactilia, fáscias de esclerodermia, calcinose, telangiectasia, síndrome CREST.

67
Q

ABCDE do melanoma

A

A (Assimetria): lesões assimétricas, ou seja, se for dividida em dois lados apresenta diferença entre eles.
B (Bordas irregulares): lesões com bordas irregulares sugerem melanoma.
C (coloração): colorações diversas e escuras tendem a indicar melanoma.
D (diâmetro): maior que 6 mm.
E (evolução): lesão que cresce progressivamente ou apresenta alguma modificação (úlceras, sangramento, etc).

68
Q

6 P’s da obstrução arterial

A
  • Poiquilotermia (frio)
  • Palidez
  • Pain (dor)
  • Parestesia
  • Paralisia
  • Pulso ausente
69
Q

DX de anauerisma aorta abdominal

A
  • O exame inicial de escolha para pacientes ASSINTOMÁTICOS e/ou para acompanhamento de AAA pequenos e médios é o ultrassom (USG) abdominal, com sensibilidade e especificidade de 100% para aneurismas maiores que 3 cm de 6/6 meses.
  • Já em pacientes SINTOMÁTICOS ESTÁVEIS hemodinamicamente, o exame de escolha é Tomografia Computadorizada (TC) com contraste ou Ressonância Magnética (RM).
  • Em situações de INSTABILIDADE hemodinâmica com diagnóstico prévio de AAA, pode -se proceder para o tratamento sem exames de imagem. Se não há diagnóstico conhecido de AAA, pode ser realizado USG a beira do leito ou na sala de cirurgia, sem atrasar o tratamento.
70
Q

Tratamento do AAA

A

O tratamento invasivo dos AAA tem como relevante critério de indicação o diâmetro do aneurisma:
- AAA menores do que 4,0 cm são considerados muito pequenos, sendo monitorados com exames de imagem regulares
- AAA maiores do que 5,4 cm têm usualmente indicação de cirurgia aberta ou endovascular.
- AAA entre 4,0 e 5,5 cm devem ser acompanhados com avaliações
clínicas e exames de imagem a cada 6 meses.

71
Q

Complicação comum da obstrução arterial e da embolectomia

A

Quanto às complicações, uma comum é a síndrome compartimental, que pode ser uma complicação, inclusive, da própria embolectomia. Nesses casos, está indicada a fasciotomia para aliviar a pressão do compartimento!

72
Q

Clínica da síndrome compartimental

A

clínica da síndrome compartimental envolve paralisia, parestesia, poiquilotermia, palidez, dor à flexão do membro e ausência de pulso.

73
Q

Tríade clássica de ruptura do aneurisma de aorta abdominal

A

distensão abdominal, dor lombar e hipotensão.

74
Q

Vascularização do mesentério

A

O tronco celíaco (TC): responsável pela vascularização de todo o trato gastrointestinal, desde o esôfago até a segunda porção do duodeno.
- A artéria mesentérica superior (AMS): responsável pela vascularização dos segmentos intestinais até a segunda parte distal do cólon.
- A artéria mesentérica inferior (AMI): vasculariza o último terço do cólon transverso até o reto proximal.

75
Q

Principais causas da isquemia mesenterica

A

Entre as causas principais de isquemia estão a embolia arterial (principal), trombose arterial ou venosa e isquemia mesentérica não oclusiva.

76
Q

Principal causa da isquemia mesenterica

A

A embolia arterial é a causa principal, estando relacionada a outras patologias cardíacas com formação de êmbolos, como fibrilação atrial e infarto agudo do miocárdio.

77
Q

QC isquemia mesenterica

A

O quadro clínico é caracterizado pela desproporção da dor com os achados do exame físico, cursa com dor abdominal intensa, seguida de parada abrupta do trânsito intestinal. Náuseas, vômitos e distensão abdominal podem estar presentes.

78
Q

V ou F:
As estenoses de carótida acima de 70% está indicado tratamento cirúrgico com endarterectomia

A

V

O uso do patch bovino é recomendado em pacientes com fatores de risco sistêmicos para complicações, pois reduzem risco de novas obstruções.

79
Q

Sempre podemos tentar redução hidrostática da instussuscepção intestinal na criança?

A

Na faixa etária de 5 meses a 5 anos, a natureza da instussuscepcção geralmente é idiopática, o que favorece o sucesso da técnica de redução hidrostática ou pneumática.

No entanto, em pacientes com idades acima de 5 anos ou abaixo de 5 meses, é comum haver uma causa secundária associada à intussuscepção, o que diminui o sucesso dos métodos de redução hidrostática e penumático. Nessas faixas etárias há uma tendência maior à escolha pelo tratamento operatório.

80
Q

Paciente, 2 anos de idade, é levado à consulta com quadro de diarreia há 1 ano, vômitos esporádicos, irritabilidade, falta de apetite, déficit de crescimento, distensão abdominal, diminuição do tecido celular subcutâneo e atrofia da musculatura glútea. As fezes são fétidas, gordurosas e volumosas e o abdome distendido. O diagnóstico mais provável é:

A

Doença celíaca

81
Q

Sinais de alarme lombalgia

A

PITTI DOC -> pedir RX
Persistência (>1 ida no PA no mesmo mês)
Idade <20a >50a
Trauma
Tumor
Infecção
Déficit neurológico (perda de forca)
Osteoporose
Cauda equina (anestesia em sela e perda controle esfíncter) - nesse caso pedir RNM

82
Q

Alteração reflexo patelar e dorsiflexao do tornozelo, qual nível da hernia?

A

L4

83
Q

Alteração reflexo Aquiles e flexão plantar do tornozelo, qual nível da hernia?

A

S1

84
Q

Alteração da extensão do hálux, nível da hernia?

A

L5

85
Q

O USG é utilizado na investigação de obstrução arterial aguda?

A

Teoricamente, a ultrassonografia seria bom exame inicial devido à sua acessibilidade, baixo custo e ausência de exposição à radiação ou necessidade de usar contraste iodado.

No entanto, esse método quase nunca é utilizado e você deve estar se perguntando, por que? A resposta é simples, nos casos em que não há indicação de cirurgia, um simples ITB faz o diagnóstico. Nos casos em que há indicação cirúrgica o doppler é incapaz de fornecer o nível de detalhamento necessário à programação cirúrgica. Portanto, o USG com doppler acaba ficando restrito aos casos em que há dúvida diagnóstica, o que é muito raro de acontecer.

86
Q

Componente clínico da classificação CEAP de insuficiência venosa crônica

A

Componente Clínico (C)
CO: Sem sinais visíveis ou palpáveis de doença venosa.
C1: Telangiectasias ou veias reticulares.
C2: Veias varicosas (diâmetro maior que 3 mm).
C3: Edema sem alterações tróficas.
C4: Alterações cutâneas relacionadas à doença venosa crônica.
C4a: Pigmentação ou eczema venoso.
C4b: Lipodermatoesclerose ou atrofia branca.
C5: Úlcera venosa cicatrizada.
C6: Úlcera venosa ativa.

87
Q

Indicação cirurgia aneurisma de aorta abdominal (7)

A
  • Diâmetro superior a 5,5 cm.
  • Crescimento superior a 0,5 cm em seis meses ou 1 cm em um ano.
  • Aneurisma de configuração sacular (qualquer tamanho).
  • Aneurisma sintomático.
  • Aneurisma inflamatório.
  • Aneurisma micótico.
  • Embolização periférica a partir de um trombo mural do aneurisma.
88
Q

lesão do cinto de segurança + FAST com líquido livre na cavidade abdominal são sinais sugestivos de lesão de?

A

Intestino delgado

89
Q

Manobra de Pringle

A

É clampeado o ligamento hepato-duodenal, composto pelo ducto do colédoco, artéria hepática e a veia porta, se o sangramento cessar, identificamos sua fonte.

90
Q

Se o sangramento não cessar com a manobra de Pringle, o sangramento provavelmente vem da veia hepática ou da veia hepática inferior, associado com altas taxas de mortalidade. Nesse cenário, o que deve ser realizado?

A

manejo de controle de danos, que consiste no controle de sangramento e tamponamento do fígado, seguido do fechamento abdominal temporário, encaminhamento do paciente para uma unidade de terapia intensiva para controlar hipotermia, coagulopatias e acidose.

Após o manejo dessas situações, o paciente é reoperado, podendo ser realizado embolização por angiografia para auxiliar no manejo.

91
Q

Valor hipertensao abdominal

A

12-20

92
Q

Manejo hipertensao abdominal

A

intervenção varia de acordo com o grau de HIA, sendo que para pacientes com HIA grau 2, optamos por descompressão não cirúrgica, com relaxantes musculares, descompressão por sonda, paracentese de ascite, analgesia, sedação e adequação da ventilação. A partir da HIA grau 3, indicamos descompressão cirúrgica, dado o alto dano sistêmico, realizando a descompressão de forma gradual, para evitar lesão de reperfusão.

93
Q

Qual janela do FAST mostrada?

A

O espaço de Morrison ou janela hepatorrenal é distinguível pela presença da medula renal hiperecoica e o fígado com suas veias centrais

94
Q

Qual a porção mais frequentemente acometida no trauma de uretra?

A

Uretra posterior (membranosa)

95
Q

Classificação trauma renal

A
96
Q

Triade letal do trauma

A

Acidose metabólica
Hipotermia
Coagulopatia

97
Q

Classificação trauma hepático

A
98
Q

Classificação trauma esplênico

A
99
Q

Manejo trauma esplênico

A
100
Q

Recomendação após esplenectomia

A

Após a esplenectomia, é recomendada a imunização
contra organismos encapsulados (S. pneumoniae, N.
meningitidis e H. influenzae tipo B) em até 14 dias.

101
Q

Exame padrão ouro para TVP

A

Flebografia

102
Q

Manejo hernia encarcerada na infância

A

redução manual, internação e herniorrafia em 24 a 48 horas

103
Q

Contraindicações absolutas redução por enema na imaginação intestinal na infância

A

choque, perfuração intestinal, sepse, idade acima de 5 anos, invaginação ileoileal, invaginações recorrentes.

104
Q

Sinais radiológicos invaginação intestinal

A

RX:

distensão de delgado, ausência de gás no cólon, massa de partes moles em hemiabdome direito;

USG:

  • “sinal do alvo”/”olho de boi”: camadas concêntricas de ecogenicidades diferentes na visão transversal;
  • “pseudo-rim”: imagem da secção longitudinal da área de invaginação
105
Q

Principal causa de morte paciente vítima de queimadura

A

Infecção

106
Q

Classificacao Mallampati

A
  • Classe I: está presente quando o palato mole, a úvula e os pilares são visíveis
  • Classe II: quando o palato mole e a úvula são visíveis
  • Classe III: quando apenas o palato mole e a base da úvula são visíveis
  • Classe IV: quando apenas o palato duro é visível.
107
Q

Classificacao Mallampati

A
  • Classe I: está presente quando o palato mole, a úvula e os pilares são visíveis
  • Classe II: quando o palato mole e a úvula são visíveis
  • Classe III: quando apenas o palato mole e a base da úvula são visíveis
  • Classe IV: quando apenas o palato duro é visível.
108
Q

Preditores de via aérea difícil

A

Intubação difícil prévia
Distância interincisivos <4cm
Distância tireomentoniana <6cm
Distância esternomentoniana < 12cm
Extensão de cabeça/pescoço reduzida <30 graus
Classificação de mallampati 3 ou 4
Protrusão mandibular
Circunferência do pescoço grande
Complacência do espaço submandibular pequena

109
Q

Nervo frequente e lesado nas cirurgia de cabeça e pescoço

A

nervo laríngeo recorrente (ramo do nervo vago)

110
Q

Paciente com dispneia, histórico de ventilação mecânica recente e estridor indica?

A

algum nível de obstrução de via aérea, devendo ser estabilizada mas também investigada diretamente com broncoscopia.