Cirurgia Flashcards
Contraindicações colonoscopia
colite fulminante e o paciente hipotenso são contraindicações para a realização de colonoscopia.
Localização do divertículo de Meckel
borda antimesentérica do íleo, 45 a 60 cm proximal à válvula ileocecal
Ramos da artéria mesenterica superior
artérias cólica direita, ileocólica e jejunais
Choque séptico mais comum em lactentes
Choque frio: baixo DC e elevada RVP
Choque quente
Mais comum em adultos
Aumento DC e diminuição RVP
paciente traumatizado com dor em hipogástrio e massa palpável até cicatriz umbilical tem provável diagnóstico de?
Trauma vesical + possivel fratura de bacia
Segunda estrutura urológica mais lesada no trauma
A bexiga é a segunda estrutura urológica mais comumente lesionada, respondendo por cerca de 10% das lesões urológicas.
Além disso, é marcantemente mais comum em traumas contusos (80-85%) com alta transferência de energia (nosso caso “acidente de colisão carro contra muro”), sendo frequentemente associada a fratura pélvica (83-95%).
Manejo inicial na suspeita de nefrolitíase
Analgesia + exames de imagem (de inicio USG, se inconclusivo TC) ambulatorialmente
local mais frequente de acometimento periférico nas oclusões arteriais agudas de etiologia embólica é a
Bifurcação femoral
A oclusão arterial aguda se dá pela interrupção abrupta do fluxo sanguíneo arterial, caracterizada por uma síndrome isquêmica que vai ter repercussão clínica variada, dependendo da capacidade funcional da circulação colateral
Embolia artéria: origem e direção mais comum?
A embolia arterial tem origem cardíaca em cerca de 2/3 dos casos e a direção mais frequente é para os membros inferiores, em cerca de 73% dos casos.
Principais causas de oclusão arterial aguda?
*Embolia:**
- Cardíaca
- Arterial
Trombose:
- In situ
- Reconstrução arterial
Trauma*
*Embolia arterial:** - Origem – coração em 66% dos casos
- Direção mais frequente – aorta, ilíacas e MMII
- Causa mais comum – fibrilação atrial em 60% dos casos
- Causas raras – ex.: blue toe syndrome
Melhor exame para avaliar suspeita de urolitíase?
TC de abdome total, sem contraste
Possui altíssima acurácia: sensibilidade de 98% e especificidade de 100%, garantindo confirmação de diagnóstico e, também diagnóstico diferencial.
Por que a varfarina deve ser usada com anticoagulante injetável no inicio da terapia?
A varfarina bloqueia a ativação de fatores da cascata de coagulação, gerando um efeito pró-coagulante, por isso deve ser utilizado um anticoagulante injetável concomitante ao início da terapia.
Ela inibe a carboxilação gama dependente da vitamina K dos fatores anticoagulantes proteína S e proteína C, que inibem os fatores VIII e V ativados. Assim, a varfarina tem um efeito pró-coagulante transitório durante o primeiro ou dois dias de uso.
Quais os exames mais indicados para o diagnóstico inicial da Hiperplasia Prostática Benigna.
- Ultrassonografia abdominal;
- Sumário de urina;
- Ureia e creatinina (avaliar a presença de nefropatia obstrutiva);
- Urodinâmica;
- PSA.
Quando solicitar USG transretal da próstata?
No contexto da HPB, a ultrassonografia transretal da próstata é indicada quando há elevação da creatinina, hematúria ou suspeita de litíase vesical.
Como é o melhor exame para a estimativa do peso prostático, também é indicado nos pacientes que irão ser submetidos à cirurgia, pois é a partir desse dado que será decidido se a técnica será a RTU ou aberta.
Fios absorvíveis
Categute, Vycril, Dexon, poligliconato (Maxon) e a polidaxona (PDS).
V ou F:
Fios absorvíveis sao os mais indicados para suturas de aponeuroses e fascias.
Falso
Os fios absorvíveis sofrem degradação nos tecidos corporais por meio de mecanismos como a hidrólise e a digestão enzimática.
Por estarem sujeitos a tais processos, os tecidos em contato com esses fios apresentam inflamação local e, consequentemente, não possuem um bom desfecho estético, não sendo fios recomendados para suturas cutâneas. Além disso, sua força tênsil diminui drasticamente ao longo do tempo, de forma rápida.
Por isso, fios absorvíveis são contraindicados para a realização de suturas em aponeuroses e fáscias.
As duas exceções de fios absorvíveis que não perdem sua força tênsil por muito tempo são o poligliconato (Maxon) e a polidaxona (PDS).
Fios não absorvíveis
Prolene, Nylon, Seda, Aço, Dacron e Algodão.
Diferença origem fios: orgânico X sintético
Os fios orgânicos são aqueles feitos de tecidos animais, algodão, seda e linho.
Já os fios inorgânicos são confeccionados a partir de materiais como o poliéster, ácido poliglicólico, nylon, aço e polipropileno.
Fio de escolha para suturas vasculares
O polipropileno (Prolene), apesar de ser monofilamentar, mantêm sua força tênsil inalterada por um longo período de tempo e, por isso, é o fio de escolha para suturas vasculares.
Fios que podem ser tanto mono quanto multifilamentar?
O poliéster (Dacron) e a poliamida (Nylon) podem ser produzidos tanto como fios mono ou multifilamentares, sendo importante realizar a vericação de sua estrutura na embalagem antes de realizar qualquer procedimento.
Fios monofilamentares X multifilamentares
Fios monofilamentares
possuem, no geral, uma força tênsil menor e menos duradoura. Contudo, eles diminuem significantemente o risco de proliferação bacteriana e infecção na sutura.
O polipropileno (Prolene), apesar de ser monofilamentar, mantêm sua força tênsil inalterada por um longo período de tempo
Fios multifilamentares
possuem maior e mais duradoura força tênsil, são mais maleáveis e proporcionam maior facilidade na realização dos nós. Em contrapartida, esses fios apresentam maior risco de proliferação bacteriana pelo mecanismo de capilaridade e devem ser evitados em suturas de áreas infectadas.
Numeração calibre dos fios
Calibre dos fios: A numeração do calibre dos fios segue uma escala de zeros. Sendo assim, o diâmetro do fio será menor quanto maior o número de zeros.
- 2-0 - utilizar em couro cabeludo
- 3-0 - utilizar em planta de pé e cabeça em geral
- 4-0 - utilizar em tronco e extremidades proximais e tronco
- 5-0 - utilizar em dedos e mãos
- 6-0 - utilizar em face e em regiões com importância
VCS e formada por quais veias?
veias braquiocefálica direita e esquerda.
V ou F:
A. Carótida comum direita e ramo da aorta
Falso.
A carótida comum direita é um ramo do tronco braquiocefálico, assim como a subclávia direita.
As artérias subclávia e carótida comum esquerda são ramos diretos da aorta.
Origem da A. torácica interna
Subclávia direita
Característica mais importante da fase de maturação
O colágeno inicial (colágeno tipo III) é reabsorvido e um colágeno mais espesso (tipo I) é produzido e organizado ao longo das linhas de tensão.
Segmento do dermátomo L1
Virilha/pulso femoral
Segmento do dermátomo L2
Coxa medial
Segmento do dermátomo L3
Joelho medial
Segmento do dermátomo L4
Perna medial/ acima do maléolo medial
Segmento do dermátomo L5
Dorso do hálux
Drenagem veia mesenterica ate veia porta
mesentérica inferior drena para a veia esplênica e por fim para a veia mesentérica superior antes de drenar para veia porta
Ramos do tronco celíaco
artéria esplênica, artéria gástrica esquerda e artéria hepática comum
Principais causas de Colestase intra-hepática
hepatite viral, hepatite alcoólica, esteato-hepatite não associada ao álcool, hepatite crônica, colangite biliar primária, sepse, drogas e toxinas, gravidez, nutrição parenteral total, pós-operatório, entre outros.
Principais causas de Colestase extra-hepática
Colestase extra-hepática - coledocolitíase, tumores intrínsecos e extrínsecos, colangite esclerosante primária, pancreatite aguda e crônica, estenose pós-procedimento, infecções parasitárias em fases avançadas, entre outros.
Características osteocondroma
Este tipo de tumor é contínuo com o osso subjacente - o que significa que tanto o tumor quanto o osso saudável compartilham a mesma cavidade oca que contém a medula óssea
Esporotricose: características
A esporotricose é uma micose subcutânea causada pelo fungo do gênero Sporothrix, que habita a natureza e está presente no solo, palha, vegetais, espinhos, madeira. A doença pode afetar tanto humanos quanto animais, principalmente os gatos que representam mais de 50% dos casos.
DX
baixo ganho pôndero-estatural, esteatorreia e infecções pulmonares de repetição. HD?
Fibrose cística
A fibrose cística, que pode cursar com uma série de alterações, incluindo tosse produtiva crônica, sinusopatia crônica, deficiência de vitaminas, constipação intestinal, prolapso retal, supercrescimento bacteriano, intussuscepção intestinal, insuficiência pancreática exócrina (esteatorreia), dermatite, xerose cutânea, etc.
Em termos de manifestações clínicas, na sinusopatia crônica esperamos congestão nasal crônica, dores de cabeça/face, tosse causada por gotejamento pós-nasal crônico e distúrbios do sono. Quais as 3 principais etiologias?
fibrose cística, infecção fúngica e infecção bacteriana.
Fibrose cística: o que é? Teste de triagem? Tríade clássica?
A fibrose cística é uma doença multissistêmica autossômica recessiva, causada por uma mutação no gene que codifica um canal de cloro (CFTR) presente nas células epiteliais.
É uma doença triada pelo teste do pezinho e que cursa com a tríade clássica de “baixo ganho pôndero-estatural, esteatorreia e infecções pulmonares de repetição”.
Solução cristaloide com [na] mais fisiológica?
Ringer lactato possui uma concentração de sódio mais próxima da fisiológica, com 130 mEq.
Características da osteocondrose
Também conhecida como Doença de Legg-Calvé-Perthes
Doença predominante em meninos com faixa etária entre 2 - 12 anos.
Tem relação com pequenos traumas do quadril que podem levar à oclusão trombótica de pequenas veias de drenagem da cabeça femural.
Na maioria dos casos é unilateral (80%).
Os sintomas ocorrem de forma subaguda (queixas por mais de seis semanas) com claudicação associada ou não a dor na região inguinal ou face anterior da coxa.
Ao exame físico, a criança claudica e tem importante limitação da abdução e da rotação interna do quadril.