Cirurgia Flashcards

1
Q

História da cirurgia

Quem é considerado o pai da cirurgia experimental?

A

John Hunter

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2
Q

História da Cirurgia

Quem desenvolveu a cirurgia de cardiomiotomia para tratamento da acalasia?

A

Lortat-Jacob

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3
Q

Atendimento Inicial ao Trauma

Revised Trauma Score: Quais os parâmetros utilizados

A
  • Escala de coma de Glasgow
  • Frequência respiratória
  • PAS
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4
Q

Trauma

Em qual situação é indicada a drenagem torácica com dreno pigtail?

A

Em casos de pneumotórax
* Caso seja um hemotórax ou derrame pleural indicamos um dreno mais calibroso para drenagem, pois o pigtail pode obstruir

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5
Q

Atendimento Inicial ao Trauma

A que corresponde o Espaço de Morrison?

A

Corresponde ao espaço infra-hepático visualizado no FAST

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6
Q

Atendimento Inicial ao Trauma

Quais as 4 janelas vista no FAST?

A
  • Espaço infra-hepático / hepatorrenal (espaço de Morrison),
  • Espaço do baço (esplenorrenal),
  • Janela subxifoide/pericárdica (saco pericárdico)
  • Janela suprapúbica (bexiga)
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7
Q

Atendimento Inicial ao Trauma

Além do que é tradicionalmente visto no protocolo FAST, o que também é visto no e-FAST?

A

Avalia também o tórax (bases e ápices pulmonares)

Consegue ver pneumotórax e hemotórax, por exemplo

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8
Q

Atendimento Inicial ao Trauma

Qual o mecanismo de ação do Ácido Tranexâmico

A

Inibe a fibrinólise através do antagonismo da ligação de plasmina à superfície de fibrina.

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9
Q

Hemorragias Digestivas

A cápsula endoscópica consegue determinar a etiologia do sangramento de origem obscura em quase todos os casos.
Verdadeiro ou Falso?

A

Falso!
Fornece o diagnóstico em aproximadamente 46% dos sangramentos obscuros.

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10
Q

Hemorragias digestivas

Quais os principais métodos diagnósticos em caso de sangramento de origem obscura? (2)

A

Enteroscopia
Cápsula endoscópica

Obs: Enteroscopia com duplo balão é mais invasivo e permite intervenções

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11
Q

Hemorragias Digestivas

Quais as principais causas de HDA e HDB de grande intensidade, respectivamente?

A

HDA: Úlcera péptica
HDB: Doença diverticular

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12
Q

Hemorragia Digestiva

A enteroscopia com duplo-balão ou push-enteroscopia é feita pela boca ou pelo ânus?

A

Ânus

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13
Q

Hemorragia Digestiva

Níveis séricos elevados de ureia sugerem mais qual tipo de hemorragia disgestiva?

A

Hemorragia DIgestiva Alta
* Há uma absorção maior de proteínas pelo TGI e maior elevação da ureia plasmática

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14
Q

Hemorragia DIgestiva

Qual exame laboratorial ajuda na difrenciação entre HDA e HDB?

A

Relação Ureia/Creatinina
* Quando > 100 tem sensibilidade de 95% sugerindo HDA

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15
Q

Hemorragia Digestiva

Pela classificação de Forrest, qual tem maior chance de ressangramento, IB ou IIA?

A

IIA (40-60% de ressangramento)

Ordem de chance de ressangramento: IA > IIA > IB

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16
Q

Atendimento Inicial ao Trauma

Os dois principais aminoácidos, decorrentes da proteólise acentuada, que ocorre na vigência de um politraumatismo, são:

A
  • Alanina
  • Glutamina
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17
Q

Atendimento Incial ao Trauma

Diante de uma ferida penetrante de abdome por arma de fogo é recomendada a realização de e-FAST de rotina
Verdadeiro ou Falso?

A

Falso!

Em caso de ferida penetrante geralmente parte direto para cirurgia sem necessidade de e-FAST

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18
Q

Atendimento Inicial ao Trauma

Cite exemplos de lesões que não são bem avaliadas pelo e-FAST. (2)

A
  • Lesões de íleo terminal
  • Lesões retroperitoneais
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19
Q

Trauma

Qual o exame padrão-ouro para diagnóstico de lesão de uretra posterior?

A

Uretrografia retrógrada

É sempre a primeira medida a ser tomada, antes mesmo da cistostomia. Antes de qualquer coisa devemos fazer uma uretrografia

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20
Q

Trauma

Qual o principal mecanismo associado a lesão de uretra anterior?

A

Queda a cavaleiro

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21
Q

Trauma

Qual o principal mecanismo de lesão de uretra posterior (membranosa e prostática)?

A

Fratura pélvica

Na lesão de uretra posterior é frequente a próstata estar elevada ao toque

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22
Q

Trauma

Quais os componentes da tríade maligna?

A
  • Hipotermia
  • Coagulopatia
  • Acidose
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23
Q

Trauma

Quais as regiões cervicais e seus limites?

A
  • Zona I: Vai da fúrcula esternal a cartilagem cricóide
  • Zona II: Vai da cartilagem cricóide até o ângulo da mandíbula
  • Zona III: Vai do ângulo da mandíbula até a base do crânio
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24
Q

Trauma

Qual a conduta recomendada no trauma cervical?

A
  • Caso apresente sinais de gravidade há indicação cirúrgica independente da zona
  • Caso paciente sem sinais de muita gravidade deve-se realizar angio-TC para avaliar necessidade de cirurgia
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25
Q

Trauma

Como se chama a úlcera péptica sangrante em paciente vítima de queimadura elétrica?

A

Úlcera de curling

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26
Q

Trauma

Como se chama a úlcera péptica que se desenvolve em paciente vítima de TCE?

A

Úlcera de Cushing

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27
Q

Trauma

Como é feito o cálculo do shock index?

A

FC/PAS

  • < 0,6 (Sem choque / classe I -> Observar)
  • 0,6 - < 1,0 (Choque leve / classe II -> Considerar uso de derivados do sangue)
  • 1,0 - < 1,4 (Choque moderado / classe III -> Preparar transfusão)
  • > /= 1,4 (Choque grave / Classe IV -> Abrir protocolo de transfusão maciça)
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28
Q

Trauma

Como é calculado o ABC score e quando se indica abertura de protocolo de transfusão maciça?

A

É calculado por 4 critérios (cada um pontua 1). Se pontuação >/= 2 é indicado abertura de protocolo de transfusão maciça:
* Mecanismo penetrante
* FAST +
* FC > 120 bpm
* PAS < 90 mmHg

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29
Q

Trauma

Diante de paciente sem expansão pulmonar adequada, apesar de 2 drenos torácicos funcionantes, qual o diagnóstico mais provável?

A

Lesão de árvore-traqueobrônquica / traqueal extensa
* Nesses casos que temos 2 drenos funcionantes e não há reexpansão pulmonar adequada, pensamos que o diâmetro da lesão é maior que o dos 2 drenos somados, então pensamos em uma lesão traqueal extensa, ou seja, lesão de árvore tranqueobrônquica

Faz um PTX refratário à dupla drenagem torácica

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30
Q

Trauma

Em traumas abdominais contusos qual a víscera mais comumente afetada?

A

Baço (segunfo lugar é o fígado)

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31
Q

Fluidos de Reposição Venosa

Quanto aos fluidos de reposição venosa, qual a ordem decrescente de pela concentração de sódio?

A

Soro fisiológico (154) > Plasma Lyte (140) > Ringer Lactato (130)

SF é formado apenas por sódio e cloreto

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32
Q

Fluidos de Reposição Venosa

Qual a composição do Ringer Lactato?

A

Sódio
Cloreto
Potássio
Cálcio
Lactato

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33
Q

Fluidos de Reposição Venosa

Dentre o soro fisiológico e o RL, qual tem pH mais próximo do fiológico?

A

Ringer lactato

pH SF = 6,0 | pH RL = 7,0

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34
Q

Fluidos de Reposição Venosa

rQual a composição do Plasma Lyte?

A

Sódio
Cloreto
Potássio
Magnésio
Acetato
Gliconato

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35
Q

Pós-Operatório

Caracterize o Grau I das classificação de Clavein-Dindo de complicações pós-operatórias.

A

Qualquer desvio do curso pós-operatório, sem necessidade de grandes intervenções cirúrgicas ou endoscópicas/radiológicas.
Necessidade de antieméticos, analgésicos, fisioterapia, eletrólitos ou drenagem

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36
Q

Pós-Operatório

Caracterize o Grau II das classificação de Clavein-Dindo de complicações pós-operatórias.

A

Paciente requer tratamento farmacológico diferente do tipo I, como: transfusão sanguínea ou nutrição parenteral

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37
Q

Pós-Operatório

Caracterize o Grau III das classificação de Clavein-Dindo de complicações pós-operatórias.

A

Necessidade de reabordagem cirúrgica

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38
Q

Pós-Operatório

Caracterize o Grau IV das classificação de Clavein-Dindo de complicações pós-operatórias.

A

Necessidade de internação em UTI

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39
Q

Pós-Operatório

Caracterize o Grau V das classificação de Clavein-Dindo de complicações pós-operatórias.

A

Morte do paciente

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40
Q

REMIT

Quais as proteínas de fase aguda negativa?

A

Antitrombina
Transferrina
Albumina

Mnemônico: AntiTransAl

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41
Q

Perioperatório e REMIT

Cite 3 componentes da imunonutrição:

A
  • Glutamina
  • Arginina
  • Ômega 3

Esses compostos diminuem a taxa de infecção qnd usados no pré-operatório

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42
Q

Perioperatório e REMIT

Quanto tempo antes da cirurgia devem ser suspendos os a-GLP1?

A

21 dias antes da cirurgia eletiva.
* Se for uma cirurgia de urgência fazemos a indução anestésica considerando um paciente de estômago cheio (diminui o esvaziamento gástrico)

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43
Q
A
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44
Q

REMIT

Quais os 2 hormônios que conseguem atuar no controle nos níveis séricos de potássio, promovendo um influxo para o meio intracelular?

A

Insulina
Adrenalina

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45
Q

REMIT

Quais mediadores apresentam ação anti-inflamatória no REMIT?

A
  • IL 4
  • IL 10
  • TGF Beta
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46
Q

REMIT e Perioperatório

Quais as principais indicações de reposição de bicarbonato no pós-operatório?

A
  • Bicarbonato persistentemente < 10
  • pH < 7,15
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47
Q

REMIT e Perioperatório

Qual o principal distúrbio ácido-base que ocorre durante o REMIT?

A

Alcalose metabólica
* Por ação da aldosterona (secreta K+ e H+ e reabsorve Na+)

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48
Q

Perioperatório e REMIT

A febre e leucocitose causadas pela REMIT normalmente acontecem em que momento?

A

Nas primeiras 24 a 48h após o procedimento

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49
Q

Pré-Operatório e REMIT

Entre homens e mulheres quem tem maior percentual de água corporal?

A

Homens

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50
Q

Perioperatório e REMIT

Como calcular a água corporal total em homens e mulheres?

A
  • Homens: 0,6 x Peso
  • Mulheres: 0,5 x Peso

Obs: 1/3 da ACT fica no extracelular e 2/3 no intracelular
Obs2: Do percentual no extracelular 25% fica intravascular e 75% no espaço intersticial

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51
Q

Peri-Operatório

Entre obesos e magros, quem tem maior percentual de água corporal?

A

Magros

Lembrar: Gordura é hidrofóbica então tem menor percentual de água

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52
Q

Hérnias Abdominais

Qual técnica de correção de hérnia abdominal se usa de pneumoperitôneo?

A

TAPP (Transabdominal Pré-Peritoneal)
* Entra pela cavidade peritoneal e depois disseca o peritôneo deixando a tela na região pré-peritoneal

A TAPP consegue corrigir hérnias femorais também

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53
Q

Hérnias Abdominais

O que é a Hérnia de Petersen?

A

Também chama de “hérnia interna”
* Complicação tardia da gastroplastia do tipo bypass

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54
Q

Hérnias Abdominais

Qual a epidemiologia clássica da hérnia obturatória?

A

Idosos consumidos (IMC baixo)
* Nesses pacientes idosos muito frágeis consumidos há mais chance de uma hérnia obturatória

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55
Q

Hérnias Abdominais

Qual o gênero mais acometido pela hérnia obturadora?

A

Mulheres

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56
Q

Hérnias Abdominais

Quais os 5 triângulos anatômicos que devemos identificar na hernioplastia inguinal laparoscópica?

A
  • Hérnia direta
  • Hérnia indireta
  • Femoral (abaixo da HD)
  • Doom (entre femoral e dor)
  • Dor (abaixo da HI)
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57
Q

Hérnias Abdominais

De qual lado é mais comum a ocorrências de hérnias femorais?

A

Lado direito (o sigmoide protege mais o lado esquerdo)

Mais comum em mulheres do que em homens

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58
Q

Hérnias Abdominais

Quais as técnicas mais utilizadas para correção de hérnias femorais?

A
  • McVay (sutura o tendão conjunto com o ligamento de Cooper) -> Muita tensão
  • Stoppa (grande tela aponeurótica)
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59
Q

Hérnias Abdominais

Quais os principais órgãos envolvidos nas hérnias inguinais por deslizamento?

A
  • Bexiga (mais envolvido)
  • Cólons
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60
Q

Hérnias Abdominais

Quais os 3 nervos mais comumente lesados na herniorrafia inguinal?

A
  • Ilio-inguinal (inerva região medial e superior da coxa)
  • Ilio-hipogástrico (inerva região hipogástrica, púbis e base do pênis)
  • Ramo genital do genito-femoral (inerva região escrotal)
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61
Q

Hérnias Abdominais

A ausência do relfexo cremastérico após uma herniorrafia inguinal sugere lesão de qual nervo?

A

Ramo genital do nervo genito-femoral

Tanto o ilío inguinal como o genitofemoral podem causar parestesia em face interna da coxa e raiz do pênis

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62
Q

Hérnias Abdominais

Qual o tipo de hérnia com maior risco de encarceramento?

A

Hérnia femoral ou crural

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63
Q

Hérnias Abdominais

Qual local de incisão aumenta o risco de hérnias incisionais?

A

Incisão na linha média
* Na linha média só há proteção aponeurótica, não apresentando nenhum músculo para auxílio das demais estruturas locais

A incisão a Pfannenstiel ajuda a evitar -> Permite uma proteção da rafia da musculatura local

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64
Q

Hérnias Abdominais

Quais os fatores de risco para hérnias incisionais?

A

Qualquer fator que atrapalhe a cicatrização das feridas:
* Infecção de sítio cirúrgico
* Obesidade
* Idosos
* Diabetes
* Tabagismo
* Etilismo
* Desnutrição
* Aumento de pressão abdominal (tosse crônica)

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65
Q

Hérnias Abdominais

Quais estruturas contidas no canal inguinal da mulher?

A
  • Nervo ílio-inguinal
  • Ligamento redondo do útero
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66
Q

Hérnias Abdominais

Após quanto tempo de uma hérnia encarcerada fala a favor de sofrimento de alça?

A
  • > 6-8h

Abaixo, podemos tentar redução pela manobra de Taxe e correção eletiva

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67
Q

Hérnias Abdominais

Qual o tipo mais comum de hérnias de parede abdominal, independente do sexo?

A

Hérnia inguinal indireta

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68
Q

Hérnias Abdominais

Qual o lado mais comum de ocorrências das hérnias inguinais indiretas?

A

Lado direito

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69
Q

Hérnias Abdominais

Diante de qual tipo de hérnia, quando encarcerada, mesmo que recente sem sinais de estrangulamento não se deve tentar qualquer manobra de redução?

70
Q

Hérnias Abdominais

Qual a melhor técnica para avaliar tratar uma hérnia inguinal unilateral e investigar simultaneamente se o lado contralateral também tem presença de hérnia?

A

TAPP
* Consegue avaliar os 2 espaços inguinais e consegue fazer a correção se houver hérnia no lado contralateral à cirurgia proposta

Obs: A TAPP precisa de anestesia geral sempre (TEP não)

71
Q

Hérnias Abdominais

Quando há colocação de prótese ou tela, considera-se infecção de sítio cirúrgico a presença de infecção que acontece até quanto tempo após a cirurgia?

A

1 ano
* Se não há prótese é 1 mês

72
Q

Hérnias Abdominais

Qual estrutura forma o assoalho do canal inguinal?

A

Fáscia transversalis

73
Q

Hérnias Abdominais

Após quanto tempo pós-operatório a força tênsil da aponeurose alcança 50% da força?

A

2 meses (8 semanas)

74
Q

Hérnias Abdominais

Após quanto tempo pós-operatório de hérnia incisional que a força tênsil alcança seu máximo?

A

1 a 2 anos após
* Ocorre substituição do colágeno tipo III (mais frágil) pelo tipo I (mais forte)

Disglicemias, infecções, tabagismo atrapalham esse processo

75
Q

Hérnias abdominais

Quais tipos de fios ajudam a diminuir a incidência de hérnia incisional?

A

Monofilamentares de absorção mais lenta
* Agridem menos a aponeurose
* Absorção lenta ajuda, pois o fio perda sua força junto com o momento que a aponeurose tem melhora da sua força tênsil

76
Q

Hérnias Abdominais

Quais os nervos mais lesados numa hernioplastia inguinal laparoscópica?

A
  • Ramo femoral do genitofemoral
  • Cutâneo lateral da coxa
  • Femoral
77
Q

Hérnias Abdominais

Quais os nervos mais comumente lesados numa hernioplastia inguinal aberta?

A
  • Nervo ilio-hipogástrico
  • Nervo ilio-inguinal
  • Ramo genital do genitofemoral

Os dois primeiros são os mais comumente lesados

78
Q

Obstrução Intestinal

Quais as regiões do cólon mais acometidas pela síndrome de Olgivie (pseudo-obstrução colônica)?

A

Ceco, Cólon direito e transverso

79
Q

Obstrução intestinal

Qual o nome da manobra realizada para correção do volvo de sigmoide por colonoscopia?

A

Manobra de Bruusgard

80
Q

Obstrução intestinal

Qual a tríade de Rigler (íleo biliar)?

A
  • Pneumobilia
  • Cálculo ectópico calcificado
  • Distensão de alças de delgado
81
Q

Obstrução Intestinal

Tratamento íleo biliar

A
  • Enterotomia para retirada do cálculo
  • Abordagem da vesícula biliar

Pacientes hígidos fazem tudo no mesmo tempo cirúrgico
Pacientes comprometidos ou idosos fazemos primeiro a enterotomia e em outro tempo a abordagem da vesícula

82
Q

Obstrução Intestinal

Depois do sigmoide, qual o segmento do intestino grosso mais afetado pelo volvo?

83
Q

Obstrução Intestinal

O achado de miolo de pão na radiografia de abdome sugere qual achado?

84
Q

Tumores Hepáticos

Presença de lesão nodular hepática com realce arterial e washout do contraste em fase portal indica qual tipo de tumor hepático?

A

Carcinoma Hepatocelular

Obs: Na presença de clareamento com formação de pseudocápsula, não se pode dizer que há washout. Então nesses casos não podemos falar de CHC

85
Q

Tumores hepáticos

Em geral, quais os níveis de alfa-fetoproteína em casos de carcinoma hepatocelular?

A

Acima de 500 ng/mL

86
Q

Doença Inflamatória Intestinal

Qual tratamento inicial deve ser feito em paciente com agudização grave de RCU?

A

Inicialmente fazemos coticoterapia
* Não há benefício de pulsoterapia!!!

87
Q

Doença Inflamatória Intestinal

Qual a conduta diante de um quadro de agudização grave de RCU refratária ao tratamento com corticoide, sem evidência de megacólon tóxico no RX?

A

Iniciar agente anti-TNF alfa (infliximab) ou ciclosporina
* Obs: Diante de megacólon tóxico o tratamento é cirúrgico, na maioria das vezes

Suspeitar de megacólon tóxico com dilatação > 6cm

88
Q

Tumores Neuroendócrinos

Tumores neuroendócrinos pancreáticos não funcionantes devem ser acompanhados com RM semestral. Verdadeiro ou Falso?

A

Falso!
* Tumores neuroendócrinos pancreáticos, funcionantes ou não, sempre que possível, devem ser ressecados!

89
Q

Abdome Agudo

Caracterize os achados do pâncreas na classificação de Balthazar A:

A

Pâncreas normal

90
Q

Abdome Agudo

Caracterize os achados do pâncreas na classificação de Balthazar B:

A

Aumento focal ou difuso do pâncreas (edema)
* Pâncreas está barrigudo (edemaciado)

91
Q

Abdome Agudo

Caracterize os achados do pâncreas na classificação de Balthazar C:

A

Alterações pancreáticas associadas a inflamação peripancreática
* Pâncreas está também circundado por inflamação

Aqui já percebemos as estruturas ao redor do pâncreas inflamadas

92
Q

Abdome Agudo

Caracterize os achados do pâncreas na classificação de Balthazar D:

A

Presença de coleção líquida em apenas uma localização

93
Q

Abdome Agudo

Caracterize os achados do pâncreas na classificação de Balthazar E:

A

Presença de duas ou mais coleções líquidas ou presença de gás dentro ou adjacente ao pâncreas

94
Q

Abdome Agudo

Pacientes com quadro de pancreatite aguda sempre devem fazer colecistectomia após a resolução do quadro, independentemente da etiologia. Verdadeiro ou Falso?

A

Falso!
* Só fazemos colecistectomia se a causa for uma pancreatite biliar para evitar recidiva

95
Q

Abdome Agudo

Quanto ao suporte nutricional de um paciente com pancreatite aguda, qual a via preferencial de alimentação de alimentação caso não seja possível a alimentação por via oral precoce?

96
Q

Abdome Agudo

Em caso de pancreatite aguda grave a colecistectomia deve ser realizada imediatamente após a resolução do quadro, ainda no mesmo internamento. Verdadeiro ou Falso?

A

Falso!
* Em caso de pancreatite grave postergamos a cirurgia

97
Q

Abdome Agudo

Em casos de pancreatite aguda biliar leve até quanto tempo após a resolução da dor podemos fazer a colecistectomia?

A

Até cerca de 24h
* Preferencialmente por via videolaparoscópica

A via VLP não reduz risco de lesão de vvbb em relação à aberta! Apenas diminui tempo de internamento ou outras complicações como hérnia incisional, seroma e etc.

98
Q

Abdome Agudo

Porque o hiperparatireoidismo é fator de risco para pancreatite aguda?

A

Uma das causas de pancreatite aguda é a hipercalcemia
* O PTH é um hormônio hipercalcemiante. Seu excesso na circulção pode aumentar os níveis séricos de cálcio

99
Q

Abdome Agudo

Quais os dois tipos de abdome agudo relacionados à hipercalcemia?

A
  • Pancreatite Aguda
  • Úlcera péptica perfurada

Hipercalcemia se relaciona com a síndrome de Zollinger-Ellison que gera mais risco de úlcera péptica perfurada

100
Q

Abdome Agudo

Qual o tempo necessário de acompanhamento para se diferenciar uma coleção líquida peripancreática de um pseudocisto pancreático?

A

4 semanas
* A coleção líquida aparece nas primeiras 4 semanas após o início da pancreatite (aguda)
* O pseudocisto pancreático aparece após 4-6 semanas de evolução da doença

101
Q

Abdome Agudo

Qual a cirurgia mais indicada para pacientes com pancreatite crônica com dilatação completa da ductopancreático principal?

A

Cirurgia de Puestow (pancreatojejunostomia lateral)

102
Q

Abdome Agudo

Qual a cirurgia indicada para pacientes com pancreatite crônica com massa inflamatória na cabeça do pâncreas sem dilatação ductal?

A

Cirurgia de Berger (pancreatectomia da cabeça do pâncreas com preservação do duodeno)

103
Q

Abdome Agudo

Quais os principais achados na TC de abdome de um paciente com pancreatite crônica?

A
  • Dilatação ductal
  • Calcificação
  • Atrofia pancreática

O exame de maior acurária é o USG endoscópico (ecoendoscopia)

104
Q

Abdome Agudo

O que é uma peritonite primária?

A

Peritonite causada por translocação bacteriana ou por via hematogênica (Ex: ascite que evolui com peritonite após translocação bacteriana)

105
Q

Abdome Agudo

Quais os parâmetros avaliados nos critérios de BISAP para pancreatite aguda?

A
  • BUN > 25
  • Impaired mental status
  • SIRS
  • Age > 60
  • Pleural Effusions
106
Q

Abdome Agudo

O que é uma peritonite secundária

A

Ocorre por ruptura de uma víscera abdominal

107
Q

Abdome Agudo

O que é uma peritonite terciária?

A

Complicação de uma peritonite primária ou secundária
* É aquela que tratamos a peritonite e ainda assim ela persiste

108
Q

Abdome Agudo

Quais os critérios de Alvorado que pontuam 2?

A
  • Defesa em QID
  • Leucocitose
109
Q

Abdome Agudo

Quais os critérios de Alvorado?

A
  • Dor que migra para FID (1 pt)
  • Anorexia (1 pt)
  • Náuseas / Vômitos (1 pt)
  • Defesa em FID (2 pts)
  • Dor à descompressão em FID (1 pt)
  • Febre > 37,2ºC (1 pt)
  • Leucocitose (2 pts)
  • Desvio à esquerda (1 pt)

-8-10: Apendicite Aguda
-5-7: Confirmar por métodos de imagem
-0-4: Procurar outras causas

Critérios de Alvarado modificados não consideram o desvio à esquerda (pontuação máxima é 9)

110
Q

Abdome Agudo

Qual a característica da febre da apendicite aguda?

A

Febre baixa e sem calafrios

111
Q

Abdome Agudo

Caracterize os Critérios de Atlanta Revisado para pancreatite aguda.

A

Divide a pancreatite aguda em 3 grupos:
* Pancreatite aguda leve: Ausência de disfunção orgânica + Ausência de complicações locais (coleções, necrose, pseudocisto)
* Pancreatite aguda moderadamente grave: Disfunção orgânica transitória (< 48h) e/ou complicações locais
* Pancreatite aguda grave: Disfunção orgânica persistente (> 48h)

112
Q

Abdome Agudo

Como se dá o comportamento da amilase e lipase num quadro de pancreatite?

A
  • Amilase apresenta pico mais precoce (24-48h), mas também diminui mais precocemente
  • Lipase tem um pico mais tardio (após 48h-72h), mas permanece elevada por mais tempo

Amilase sobre agora e a Lipase sobe late

113
Q

Abdome Agudo

Qual das enzimas pancreáticas é mais sensível para diagnóstico de pancreatite após 48h do início do quadro?

A

Lipase (permanece elevada por mais tempo)
* Amilase se eleva precocemente, mas também tem uma queda mais rápida

114
Q

Abdome Agudo

Qual enzima pancreática é mais sensível para diagnóstico de pancreatite aguda?

115
Q

Abdome Agudo

Qual enzima pancreática é mais específica para diagnóstico de pancreatite aguda?

116
Q

Abdome Agudo

Quais as complicações da pancreatite crônica?

A
  • Diabetes Mellitus
  • Desnutrição
  • Hipovitaminoses lipossolúveis (anemia megaloblástica, osteoporose, problemas de visão)
  • Formação de pseudocistos
117
Q

Abdome Agudo

Na pancreatite aguda há necessidade de intervenção cirúrgica o mais precocemente possível. Verdadeiro ou Falso?

A

Falso!
* Deve ser o mais tardia

118
Q

Abdome Agudo

Paciente que evolui com icterícia pós realização de colecistectomia, qual diagnóstico devemos suspeitar?

A

Coledocolitíase
* Se ele aparece antes de 2 anos após a data da cirurgia trata-se de um cálculo residual (já estava alocado em alguma região da via biliar no momento da colecistectomia) se for depois disso (> 2 anos) é novo

Tratamento: CPRE

119
Q

Patologias das vias biliares

Até quanto tempo após realização de colecistectomia o aparecimento de coledocolitíase é considerado um cálculo residual?

A

Até 2 anos após a cirurgia
* Acima disso é um cálculo primário da via biliar (cálculo novo)

120
Q

Patologias das vias biliares

Qual a conduta diante de um paciente instável hemodinâmicamente com colecistite aguda?

A

Antibiótico + UTI
* Caso não melhore: Fazer colecistostomia percutânea

Esses pacientes instáveis não vamos operar de cara, primeiro tiramos ele da urgência para depois programar o procedimento cirúrgico

121
Q

Coloproctologia

Qual o local mais comum de ocorrência das fissuras anais?

A

Linha média posterior
* Consiste na região menos vascularizada e, portanto, com maior risco de isquemia

122
Q

Coloproctologia

A partir de quanto tempo podemos classificar uma fissura anal como crônica?

A

6-8 semanas

123
Q

Coloproctologia

Qual o tratamento padrão-ouro para fissuras anais?

A

Esfincterectomia lateral interna

124
Q

Coloproctologia

Qual o quadro clínico clássico associado à fissura anal?

A
  • Dor ao evacuar associada a sangramento discreto
125
Q

Coloproctologia

Qual a conduta diante de fissuras anais encontradas fora da linha média?

A

Investigar outras patologias (Crohn, HIV, sífilis, TB, câncer)
* Lesões fora da linha média são atípicas, então devemos procurar outras causas

126
Q

Neoplasias colorretais

Quais os tipos de pólipos que ocorrem na síndrome de Peutz-Jeghers?

A

Hamartomatosos

127
Q

Neoplasias colorretais

Qual tipo de câncer estar associado à síndrome de Lynch tipo I?

A

Apenas câncer colorretal

Dica: Lynch tipo I está associado a apenas 1 tipo de câncer

128
Q

Neoplasias colorretais

Quais tipos de câncer estão associados à síndrome de Lynch tipo II?

A
  • Colorretal
  • Endométrio
  • Ovário
  • Intestino Delgado
  • Estômago
  • Pâncreas
  • Pelve renal
  • Ureter
129
Q

Antibióticos

Quais bactérias devem ser cobertas no pós-operatório de uma gangrena de Fournier

A

Gram negativos e anaeróbios

130
Q

Síndrome de compartimento intra-abdominal

Qual o valor normal da pressão intra-abdominal?

131
Q

Síndrome de compartimento abdominal

Diante de quais valores de pressão intra-abdominal consideramos que o paciente tem uma hipertensão intra-abdominal?

A

PIA >/= 12 mmHg

132
Q

Síndrome de compartimento abdominal

Defina os graus de hipertensão intra-abdominal: (4)

A
  • Grau I: 12-15 mmHg
  • Grau II: 16-20 mmHg
  • Grau III: 21-25 mmHg
  • Grau IV: > 25 mmHg
133
Q

Síndrome de Compartimento abdominal

Qual a definição de síndrome de compartimento abdominal (SCA)?

A

PIA > 20 mmHg (grau III ou IV) + disfunção orgânica
* Quando > 25 (grau IV) a laparotomia está sempre indicada, independente de disfunção orgânica

134
Q

Síndrome de compartimento abdominal

Qual a conduta diante de uma SCA?

A

Lapartomia descompressiva com peritoneostomia

135
Q

Síndrome de compartimento abdominal

Qual a melhor forma de medir a pressão intra-abdominal?

A

Através de uma medição indireta com SVD
* Medimos indiretamente a partir da pressão intravesical

136
Q

Hérnias Abdominais

A deficiência de quais tipos de colágeno estão associados a uma maior risco de hérnias?

A

Deficiência do metabolismo do colágeno tipo I e III, havendo predomínio do tipo III
* O colágeno tipo III é mais frágil que o tipo I, então se há um predomínio dele, a parede abdominal fica mais frágil e aumenta a chance de hérnias

137
Q

Abdome Agudo

Diante de paciente com pancreatite aguda, onde não foram encontrados cálculos na vesícula biliar pela USG de abdome. Qual o próximo exame a ser realizado?

A

Realizar ecoendoscopia

  • A litíase biliar continua sendo a principal hipótese
138
Q

Abdome Agudo

Qual a principal etiologia da fístula colovesical?

A

Diverticulite aguda
* Principalmente em topografia de sigmoide (está em contato íntimo com a bexiga)

139
Q

Abdome Agudo

Caracterize a classificação de Hinchey para diverticulite aguda:

A
  • Hinchey I: Abscesso pericólico
  • Hinchey II: Abscesso pélvico ou à distância
  • Hinchey III: Peritonite purulenta
  • Hinchey IV: Peritonite fecal
140
Q

Doenças do Esôfago

Qual o grupo populacional mais comumente acometido pelo Divertículo de Zenker?

A

Homens idosos

141
Q

Doenças do Esôfago

Qual o melhor exame para diagnóstico do divertículo de Zemker?

A

Esofagograma baritado
* Evitar EDA pelo risco de perfuração

142
Q

Doenças do Esôfago

Qual a complicação mais séria do divertículo de Zenker?

A

Aspiração do conteúdo cursando com pneumonia

143
Q

Doenças do Esôfago

O divertículo de Zenker é uma divertículo ___ (verdadeiro / falso)

A

Falso
* Ele se insinua pelo triângulo de Killian que fica na parede posterior do esôfago
* É o mais comum dos divertículos do esôfago
* É um divertículo de pulsão -> Ocorre por aumento da P no interior do esôfago (normalmente há maior pressão do EES)

144
Q

Doenças do Esôfago

Diante de paciente com atopia e achado de traqueização do esôago a principal hipótese diagnóstica é:

A

Esofagite eosinofília

145
Q

Doenças do Esofago

Qual o achado da biópsia de um paciente com esofagite eosinofílica?

A

Mais de 15 eosinófilos / campo

146
Q

Doenças do esôfago

A partir de qual exame elaboramos a classificação de Chicago para a acalásia?

A

Manometria esofágica

147
Q

Doenças do Esôfago

Caracterize a classificação de Chicago para a acalásia

A
  • Acalasia tipo I: Relaxamento incompleto do EEI + Aperistalse e ausência de pressurização esofágica
  • Acalasia tipo II: Relaxamento incompleto do EEI + Aperistalse e pressurização panesofágica em no mínimo 20% das deglutições
  • Acalasia tipo III: Relaxamento incompleto do EEI + Contrações prematuras com integral contratilidade distal > 450mmHg-s-cm em >/= 20% das deglutições

O prognóstico melhora quanto maior for o grau

148
Q

Doenças do Esôfago

Qual o tratamento clínico geralmente usado em pacientes com esôfago em quebra-nozes?

A

Nitratos, BCC ou antiespasmódicos
* Normalmente é o tratamento de escolha
* Caso refratário podemos tentar uma diltação endoscópica ou tratamento cirúrgico

149
Q

Doenças do Esôfago

Qual o tratamento recomendado para o Divertículo de Zenker?

A
  • Assintomáticos < 1 cm: Expectante
  • Até 2cm: Miotomia simples
  • 3-5 cm: Dohlman (tratamento endoscópico que se resseca o septo que separa o divertículo e esôfago, formando um lúmen só) OU diverticulopexia + miotomia
  • > 5cm: Diverticulopexia + miotomia OU Diverticulectomia + miotomia
150
Q

Doenças do Esôfago

Qual o tratamento recomendado para acalásia de acordo com os graus pela classificação de Rezende?

A
  • Grau I: Tratamento clínico ou endoscópico (POEM)
  • Grau II: Tratamento endoscópico (POEM)
  • Grau III: Cardiomiotomia a Heller + Fundoplicatura parcial
  • Grau IV ou refratários: Esofagectomia trans-hiatal
151
Q

Doenças do Esôfago

Pela classificação de Mascarenhas-Rezende, em qual grau há perda do eixo longitudinal do esôfago com o mesmo se deitando sobre o diafragma?

152
Q

Doenças do Estômago

Qual a classificação de Johnson para classificação das úlceras pepticas

A
  • Tipo I (mais comum): Localizada na pequena curvatura (acloridria ou hipocloridria)
  • Tipo II: Presença de úlcera no antro/grande curvatura do estômago e/ou úlcera duodenal (hipercloridria)
  • Tipo III: Pré-pilórica (hipercloridria)
  • Tipo IV: Justa-cárdica (acloridria ou hipocloridria)
  • Tipo V: Qualquer localização sendo associada ao uso crônico de AINEs

Lembrar: úlcera tipo II tem 2 topografias

153
Q

Doenças do Estômago

Em que consiste o retalho de Graham para o tratamento de UPP?

A

Fechamento do local de perfuração com o omento

154
Q

Doenças do Estômago

Qual o efeito da somatostatina sobre o secreção de HCl no estômago

A

Ela inibe a sua secreção agidando diretamente da célula parietal e indiretamente inibindo a secreção de gastrina e histamina

  • LEMBRAR: SomatostatOFF
    1. Produzida nas células delta do pâncreas, no hipotálamo e na mucosa GI
    2. Bloqueia a secreção de insulina e glucagon no pâncreas
    3. Diminui o peristaltismo gastroduodenal
    4. Diminui secreção exócrina do pâncreas e a secreção biliar

Ou seja, ele desliga uma série de eventos do TGI

155
Q

Doenças do Estômago

Qual o efeito de medicações como nitratos ou BCC sobre a DRGE?

A

Pode intensificar os sintomas pois geram relaxamento do EEI

156
Q

Doenças do Estômago

Todo paciente com DRGE deve faer pesquisa de H. pylori. V ou F?

A

Falso!
* Não há indicação de investigação para H. pylori na DRGE, mas sim na dispepsia

157
Q

Doenças do Estômago

A obstrução intestinal é uma complicação mais frequente em qual tipo de úlcera péptica?

A

Nas úlceras duodenais

158
Q

Doenças do Estômago

Qual hérnia de hiato está associada a uma maior chance de volvo gástrico?

A

Hérnia de hiato tipo II (paraesofágica), pois pode haver o enforcamento do estômago para a JEG

159
Q

Doenças do Estômago

O uso de AINEs está mais associado ao desenvolvimento de qual tipo de úlcera?

A

Úlcera gástrica

Ele está associado a uma maior prevalência de úlceras gástricas

160
Q

Doenças do Estômago

Quais as indicações de EDA em pacientes com queixas dispépticas?

A
  • Idade acima de 45 anos
  • Refratariedade ou recidiva após teste terapêutico com IBP
  • Sinais de alarme

Devemos fazer EDA para afastar complicações / dx diferenciais

161
Q

Doenças do Estômago

A associação com o H. pylori é maior em que tipo de úlcera péptica?

A

Úlceras duodenais

162
Q

Doenças do Estômago

A maioria das úlcerais duodenais estão na parede ___ (anterior / posterior)

163
Q

Doenças do Estômago

Qual a complicação mais frequente de úlceras duodenais na parede anterior?

A

Perfuração

164
Q

Doenças do Estômago

Qual a complicação mais frequente em úlceras duodenais que se localizam na parede posterior?

A

Sangramento

165
Q

Trauma Raquimedular

Caracterize a síndrome de Brown Sequard

A

Consiste em uma síndrome de hemissecção medular (normalmente por lesões penetrantes), caracterizando-se por:
* Perda de força e propriocepção ipsilateral (trato corticoespinhal)
* Perda de sensibilidade dolorosa e térmica contralateral (tranto espinotalâmico)

Dica:
Região anterior da medula: Álgico e Aquecimento -> Síndrome da medula anterior perde sensibilidade térmica e dolorosa
Região posterior da medula: Propriocepção -> Síndrome da medula posterior perde propriocepção
Região central (média) da medula: Motor -> Síndrome da medula central perde motricidade

166
Q

Trauma Raquimedular

Caracterize a síndrome da medula anterior:

A

Caracterizada por uma síndrome medular incompleta com perda de sensibilidade térmica e dolorosa bilateralmente (bizu: A de álgica e “aquecimento”)
* Acomete os 2/3 anteriores da medula
* Pode ter perda de força também
* Não perde sensibildade profunda (propriocepção)
* Normalmente por lesões por esmagamento

Dica:
Região anterior da medula: Álgico e Aquecimento -> Síndrome da medula anterior perde sensibilidade térmica e dolorosa
Região posterior da medula: Propriocepção -> Síndrome da medula posterior perde propriocepção
Região central (média) da medula: Motor -> Síndrome da medula central perde motricidade

167
Q

Trauma Raquimedular

Caracterize a síndrome da medula posterior:

A

Caracterizada por perda proprioceptiva (romberg +; ataxia sensitiva; marcha talonante)
* Pode ocorrer na sífilis terciária

Dica:
Região anterior da medula: Álgico e Aquecimento -> Síndrome da medula anterior perde sensibilidade térmica e dolorosa
Região posterior da medula: Propriocepção -> Síndrome da medula posterior perde propriocepção
Região central (média) da medula: Motor -> Síndrome da medula central perde motricidade

168
Q

Trauma Raquimedular

Caracterize a síndrome da medula central (Schneider):

A

Ocorre acometimento da região central da medula
* Normalmente é um trauma por hiperextensão (queda frontal e bate a face)
* Marcado por uma desproporção de sintomas motores entre os MMSS e os MMII, de modo que o indivíduo anda mas os braços estão com fraqueza
* Alterações sobretudo motoras

Dica:
Região anterior da medula: Álgico e Aquecimento -> Síndrome da medula anterior perde sensibilidade térmica e dolorosa
Região posterior da medula: Propriocepção -> Síndrome da medula posterior perde propriocepção
Região central (média) da medula: Motor -> Síndrome da medula central perde motricidade

169
Q

Neoplasias do TGI

Os critérios de Fong são usados para avaliar o risco de recorrência de câncer colorretal com metástase hepática. Quais os critérios que estão incluidos na avaliação?

A

Para decorar, podemos decorar os clitérios de Fong
* CEA: Nível do CEA pré-operatório > 200
* Linfonodos: Linfonodos positivos no tumor primário
* Intervalo livre de doença < 12 meses
* Tamanho das metástases: Nódulos > 5cm
* Enumeração (número de nódulos): Presença de 2 ou + nódulos hepáticos

Todos esses critérios estão associados a mau prognóstico

170
Q

Cirurgia Bariátrica

O que caracteriza o dumping precoce?

A
  • Ocorre entre 10 e 30 min após a refeição
  • Pode durar até 1h
  • Ocorre pela passagem rápida de grandes porções de alimento para o intestino delgado -> Ocorre em pacientes com esvaziamento gástrico rápido
  • O estômago libera os alimentos não digeridos muito rápido no duodeno
  • Sintomas: Sensação de estufamento (com isso faz um reflexo vagal), tontura, escurecimento da vista, náuseas, vômitos, palpitações

O dumping é mais comum em reconstruções a Bilroth II
No sleeve como preserva o piloro não é tão comum

171
Q

Cirurgia Bariátrica

O que caracteriza o dumping tardio?

A
  • Costuma ocorrer 1-3h após a alimentação
  • Ocorre pela rápida absorção de carboidratos e aumento dos níveis de glicose com o corpo respondendo liberando insulina, o que leva a uma hipoglicemia
  • Ocorre principalmente com uma ingesta rica em carboidratos
  • A hipoglicemia ocorre depois de 1h da ingesta do alimento
  • Sintomas: Tremores, sudorese, fome
172
Q

Cirurgia Bariátrica

Medidas dietéticas conseguem tratar a maioria dos paciente com dumping. Verdadeiro ou Falso?

A

Verdadeiro
* Comer pequenas refeições ao longo do dia ao invés de 3 refeições maiores
* Evitar líquidos durante as refeições
* Evitar consumo excessivo de carboidrato na mesma refeição
* Aumentar a ingesta de proteínas
* Mastigar melhor