Cirurgia Flashcards

1
Q

Trauma Abdominal

A

Definir se é cirurgico ou conservado

  • Aberto ou penetrante
  • FAFogo ou FABranca
  • Choque
  • Peritonite
  • Evisceração
  • Fechado ou contuso
  • Retro Pneumoperitônio
  • Irritação peritoneal
  • Instabilidade hemodinamica
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2
Q

Trauma arma de fogo

A

Delgado (50%), Colon 40%, figado 30%
Fazer as 3 perguntas - Se sim vai para a cirurgia
- Parede anterior do abdome - Cirurgia
- Lesão de flanco ou dorso - Tc de abdome com reconstrução tridimensional

Lesão òbvia com indicação cirúrgica
- Ex : Sangrou franco pela SNG ou toque retal

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3
Q

Arma branca

A
  • Anterior Figado
  • Dorso Rins, grandes vasos
  • Região Anterior : 3 perguntas : Laparotomia
  • Se não - Explorar ferida, se não perfurou sutura e alta
  • Duvida : internar paciente por 24 horas e fazer exames seriados de 4 em 4 horas e nivel de hemoglobina de 8 em 8 horas
  • Se peritonite, intabilidade -> Laparotomia
  • Se não porém devensolve queda de >3g dl de Hb ou desenvolvimento de leucocitose - consideramos laparotomia
  • Se não para todas alta
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4
Q

Trauma de flanco ou dorso ( TC abdome com triplo contraste)

A

Se tc normal ( Considerar observação clinica por mais de 24h se > 65 anos, uso de anticoagulantes ou antiagregantes, presença de comorbidades ou outras associadas)
- Alterada tratamento especifico

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5
Q

Trauma Contuso

A
  • Braço, figado, intestino delgado
  • Instavel - Laparo ( retroperitonite ou pneumoperitonio)
  • Estavel -> Fast -> Tc com contraste oral + venoso ( indicação cirurgica viscero solida, liquido livre principalmente em mais de um quadrante ( Lesão de meso avaliar com viodeolparoscopia), Figado Grau VI e baço grau IV
  • Trauma abdominal contuso + Fast extendido = Cirurgia
  • Espaço de morrison -> Sub - hepático
  • Espaço Esplenorenal
  • Pelve ( Supra púbico)
  • Pericárdico
  • Fast
    # Avalia cavidade torácica
    # hemotórax e penumotorax
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6
Q

Trauma Pélvico

A
  • Sangramento venoso 90%
  • Sangramento arterial 10% ( A. pudenda interna)
  • Mecanismo lateral ( A ) mais comum
  • Anteroposterior (B) -> Maior risco de sangramento
  • Vertical C
  • A e C maior risco de lesões de vísceras pélvicas
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7
Q

Trauma Pélvico pré hospitalar e Hospitalar

A
  • Fixação com lençol, cinta pélvica ( Trocânteres maiores dos fêmures)
  • Fratura estável - Tratamento convervador com repoudo do leito ( Anel pelvico alinhado e abertura da sinfise pubica < 2,5)
  • Instável : Anel pélvico deformado ou abertura da sínfise púbica >2,5 -> Fixação externa associado ou não a fixação interna
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8
Q

Protocolo Trauma Pelvico

A

Fast -> Se positivo : Laparotomia + fixação pélvica + Tamponamento peritoneal -> Não estabilizaou - Angiografia + embolização

  • Fast - Fixação Pélvica + medidas clínica + Tamponamento pré peritoneal
  • Estabilizou -> Cuidados CTI considerar angiografia se necessidade de > 4Ui em 2h
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9
Q

Sindrome Compartimental

A

Normal 5 -7 mmhg
Grau I : 12 - 15
Grau II : 15-20
Grau III: 21-25 - Sindrome compartimental com disfunção orgânica
Grau IV : > 25mmHg
- Choque hemodinâmico, Ins resp, Insf Renal, Distensão abdominal, piora neulógica e aumento da PIC

# TTO : Aferição da PIA na bexiga, descompresão gástrica, descompressão colônica, analgesia, drenagem de coleções intrabdominais, posição supina
# TTO Cirurgico : Grau IV > 25mmhg ou PIA 21-25 + disfunção orgânica ou TCE grave -> Laparotomia descomprensiva abertura dos pontos com exteriorização da cavidade ( Peritoneostomia)
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10
Q

Trauma Toracoabdominal

A
  • Região tóraco abdominal - Superior : Anteriormente ao nível do mamilo e posteriormente ao nível das escapulas
  • Inferior : Margens costais inferiores
  • Principal estrutura lesada diafragma
  • Principal mecanismo de trauma : O FAF
  • Estabilidade -> Videolaparoscopia
  • Do lado direito pode ser conversador pelo tamponamento do fígado
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11
Q

Trauma Toracoabodominal com instabilidade

A

E - Fast + torax e Fast - Abdome -> Toracotomia

  • > Estavel após toracotomia -> Pode fazer laparoscopia
  • > Instável -> Laparotomia

Fast torax - e + abdome -> Laparotomia

Positivo torax a abdome -> Drenagem de torax + abordagem cirúrgica ( maioria dos casos laparotomia)

  • Presença de blush = Sangramento arterial = Arteriografia para embolização + Fixação externa de bacia e emcapotamento extra periotenal
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12
Q

Trauma toracobadominal com estabilidade hemodinâmica

A
  • Ferimento lado direito -> Tórax sem lesões -> Abdômen sem lesões cirúrgicas -> Conservador
  • Ferimento lado esquerdo -> Tórax sem lesões -> Laparoscopia -> Risco de hérnia
  • Ferimento lado esquerdo -> Tórax com lesões cirúrgica -> Toracostomia +- Laparoscopia ( se lesão do diafragma) - Risco de hérnia
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13
Q

Trauma de Uretra

A

Posterior Prostatica e membranosa
Anterior Peniana e bulbar

# Posterior ( Membranosa) 
- Associado a trauma pélvico + descolamento cranial da próstata associado a uretrorragia + retenção urinária + bexigoma 
# Dx : Uretrocistografia 
# TTO : Realinhamento primária com passagem de sonda de foley ( sempre guiada) através da área lesada ou cistoscopia 
# Trauma Anterior ( Bulbar) 
# Trauma em cavaleiro 
# Geralmente lesão isolada devido trauma direto ( Trauma a cavaleiro) 
- Clínica : Hematoma perineal + Uretrorragia + Hematúria + retenção urinária 
# Dx : Uretrocistografia
# TTO : Cistostomia isolada ( Não passar sonda)
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14
Q

Gastroquise

A
  • Tabagismo, idade materna jovem, baixo nivel, socioeconimo, abuso de alcool
  • Falha na parede abdominal a direita da cicatriz umbilical ( Sem membrana recobrindo o conteúdo herniado - Apenas alças intestinais) ( baixa associação com cromossomopatia) -> Não é indicação de cesária
    # Conduta : Envolver as alças com compressas de sono morno ( sempre que possível cirurgia primária : urgente)
    # Complicações : Enterocolite, sepse, desidratação
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15
Q

Onfalocele

A
  • Associação com malformações ( Cromossomopatias)
  • Falha no retorno das vísceras da cavidade abdominal ( Pode ter delgado, estomago e viscera maciças)
  • Cavidade no umbigo, herniação do umbigo
  • Presença de membrana recobrindo as estruturas
  • Não é indicação de cesária absoluta
  • Sempre investigar patologias associadas
    # SNG, diminuir a distenção de alças, corbrir com compressas mornas, cobrir a criança com um saco plástico
    -> Correção logo ao nascimento ( patch bovino, escarificação)
    -> Se romper deve ser operado imediato
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16
Q

Atresia Efogáfica

A
- Mal formações associadas ( Vertebrais, anorretais, cardíacas, traqueais, esofágicas, renais, limbs ( membros e extremidades) 
# CC : Vômitos assim que nascem, hipersalivação, engasgos, desconforto respiratório, sonda naso que não progride 
# Fistula distal ( Distensão abdominal) , Fistula proximal ( Variavel)
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17
Q

Estenose Hipertrófica de Piloro

A
- Criança mais velha
# Vômitos em jato (Não são precedidos por nauseas) Desidratação, baixo ganho ponderal, associado a uma alcalose metabolica hipocalemia 
# Oliva pálpavel na região epigástricas 
# USG : Piloro espessafo
# TTO : Jejum, sonda, soro -> Piloromiotomia
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18
Q

Atresia, Obstrução Duodenal

A
  • Vômitos biliosos, história de polidrâmnio, sinal de dupla bolha ( importante), pode ou não haver eliminação do mecônio
  • Desenvolvimento por volta da 04 semana ( obstrução intrinseca e extrinsecas)
    # TTO : jejum, sonda, soro -> Correção de DHE
  • DUO = 2 DUODENO
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19
Q

Atresia Jejunal

A
  • Vomitos biliosos, não possui sinal da dupla bolha, distensão de delgado ( Mais acentuada, tem mais alça para distender, quando tiver muitas bolhas pensar em atresia jejunal)
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20
Q

Intussuscepção

A
- Dor abdominal, pode ter desidratação, massa pálpavel, peritonite, pode ter distensão abdominal ( Obstrução, ruídos metálicos). Sinal de Dance : Fossa ilíaca direita vazia, Sinal do alvo, sinal do pseudo rim
# TTO : jejum, sonda, soro, correção DHE, pode ter necessidade de cirurgia 
# Necessidade de cirurgia -> Redução manual delicada ou enterectomia e ou colectomia se necrosse ou insucesso na redução manual
# Sem necessidade de ciruriga pode tentar redução com enema até 3x, se falha indicar cirurgia
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21
Q

Doença de Hirschsprung

A
  • Ausência de eliminação de mecônio com mais de 48 horas, descartado anûs imperfurado, distensão abdominal, toque retal explosivo, pode ter vômitos biliosos associados
  • História não clássica de prova : Paciente mais velho, constipação desde que nasceu, pode ter atraso no desenvolvimento físico e neuropsicomotor
  • Agangliônico, quadro de obstrução intestinal
    # Imagens : Distensão abdominal exagerada ( Megacolon é uma consequência dessa doença)
    # DX : biópsia retal, lavagem intestinal em crianças mais velhas, suporte ( SNG, jejum), correção DHE)
    -> Definitivo : cirurgia ( abaixamento do colon)
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22
Q

Cirurgia pediatrica resumo

A
  • Atresia duodenal : Sinal da dupla bolha, vomitos biliosos
  • Intussuscepção intestinal : Fezes em geleia de morango, framboesa, sinal do alvo, pseudo rim
  • Estenose hipertrófica de piloro - Vômitos em jato
  • Atresia esofágica - VACTERL Vertebrais, anorretais, cardíacas, traqueais, esofágicas, renais, limbs ( membros e extremidades)
  • Dc de Hirschsprung - Toque retal explosivo, criança cronicamente constipada
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23
Q

Anus imperfurado

A
  • Malformações : genitourinarias, Refluxo vesicourinario, hidronefrose ( xixi escuro fistula)
  • Naceu -> Observar por 24 horas se achar fistula ou algo já opera
    # Colostomia, cirurgia de penã, controle de outras malformações, correção de fístulas
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24
Q

Criptorquidia

A
  • Não é anorquia
  • Exame fisico ( mais sensivel que qualquer exame)
  • Laparoscopia
  • USG RM -> Não fazer
  • Usp 12 e 18 meses -> Correção cirurgica
  • Testiculo palpavel : Orquidopexia por inguinotomia
  • Testiculo não palpavel : Videolaparoscopia
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25
Q

Queimadura anatomias

A
  • Epiderme -> Células queratinizadas
  • Derme -> Vasos sanguíneos, folículos pilosos, glândulas e terminações nervosas
  • Hipoderme -> Tecido subcutâneo
# Primeiro grau : Epiderme ( sem bolha) -> Não entra no calculo de queimadura 
# Segundo Grau, superficial : Derme papilar ( Mais rosada e presença de bolha)  
-> Profunda : Derme reticular ( pele seca, palida, dolorosa, e não empalidece ao toque ) -> Dor menor que a superficial 
# Terceiro Grau: Derme e subcutâneo -> Aspecto de couro, indolor 
# Quarto grau : Acometimento de tendão, musculo e osso 

Fisiopatologia

  • REMIT exagerada, dieta enteral precoce, propranolo., oxandrolona
  • Choque do queimado ( Aumento da permeabilidade vascular) -> Evitar coloide nas primeiras 24 horas
  • Predisposição a infecção cutâneo ou pulmonar = Causa de morte tardia
  • Não fazer ATB profilatico sistemico ( apenas realizar o tópico)
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26
Q

Atendimento Inicial de queimaduras

A

A - Controle das vias aérea -> Intubar : Sinal de obstrução de via aerea : rouquidão, estridor, uso de musc acessória ou retração esternal, queimaduras > 40-50%, queimaduras estensas em face ou cavidade oral, dificuldade de deglutição, queimadura circuferencial de pescoço
B - Ventilação ( Avaliar lesões térmicas por inalação)
C Choque do queimado
- A lavagem com água corrente á temperatura ambiente imediatamente após a queimadura é a medida mais imporante, nunca devemos usar gelo ou pomodas caseiras nas lesões

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27
Q

Lesão Térmica direta X lesão inalatória

A

Lesão térmica direta : Queimadura de face e pescoço, lesão térmica, laringoscopia ( VA superior), TTO : IOT preococe ou não
Lesão inalatória : Ambiente fechado ( Inalação de fumaça), lesão irritativa, broncoscopia ( VA inferior), tto : O2, nebulização com heparina, broncodilatador

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28
Q

Intoxicação monoxido de carbono e cianeto

A
  • Monoxido de carbono : Utilizar O2
  • Cianeto - Locais fechados como náilonm poliuretano, etc
    # Historia sugestiva, rápido progresso para coma, apneia central, acidose láctica severa
    # Tratamento : Suspeitou : Trata
    O2 100% + hidroxicobalamina + tiossulfato de sódio
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29
Q

Calculo Superficie Corpora

A
  • Somente 2 e 3 grau
  • Regra dos 9 = Regra de Wallace
  • Cabeça 9
  • Tronco 36
  • Pernas 18
  • Membros superioes : 9

Crianças

  • Cabeça 18
  • Membros Superiores : 9
  • Tronco 36
  • MMII : 14
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30
Q

Tratamento Queimadura

A
# Reposição Volêmica 
- Cálculo da SCQ
- Adulto 15-20%
- Criança > 10%
- Escolhe do líquido : ringer lactato aquecido ou SF 0,9% 
# Volume : ATLS, Parkland, Holliday
# Reavaliação : Diurese
- Adulto > 0,5 ml kg h
- Crianças < 14 anos : 1ml kg h
- Queimadura elétrica  : 1-1,5ml kg h 

Parkland 4x peso x SQC em 24 horas a partir do trauma

  • Metade nas primeiras 8 horas, outra metade nas demais 16 horas
  • ATLS ( Parkland modificado)
  • Adulto 2x peso X sqc
  • Criança 3xpesoxSQC
  • Elétrica : 4X peso X SQC
# Pegadinhas : Metade do volume de reposição deve ser realizado em 8 horas de queimadura, por isso se o tranporte demorou 1 hora devemos calcular a infusão em 7 horas 
# Se ja tiver sido realizado volume pré hospitalar, esse volume deve ser subtraido do calculo de infusão
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31
Q

Indicação de UTI em queimaduras + Cuidados com queimaduras

A

> 20% SCQ
10% extremos de idade < 10 anos ou maior que 50 anos
Queimadura de terceiro grau
Queimou local especial : Face,não, pé, genitalia,articulações, olhos, períneo, grandes articulações
queimadura quimica ou eletrica

# Primeiro grau : hidrante + analgesicos
# Segundo grau : Superficial, curativo com ATB tópico : Deve ser ocluviso e conter 4 camadas
# Profunda : Excisão da pele desvitalizada + enxertia cutânea 
# Terceiro Grau : Excisão da pele desvitalizada + Enxertia cutânea -> Avaliar escarotomia : Em caso de queimadura de 3 grau circunferencial 
# Quarto grau : Fasciotomia : Se edema extenso, comprometendo de forma prolongada o suprimento vascular, causando síndrome compartimental
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32
Q

Ulcera de marjolin

A

CEC que ocorre na cicatriz da queimadura após muitos anos de exposição
- Agressivo muitas vezes com metástase no momento do dx

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33
Q

Terapia por pressão positiva

A
  • Efeito positivos : Mantem o meio úmido, estímulo para remodelação do tecido favorecendo o fechamento, aumento do fluxo sanguineo, redução da resposta inflamatória, redução da carga bacteriana, estímulo para chegada de células envolvidas na cicatrização
  • Indicações : Queimaduras, enxertos,retalhos, úlcera por pressão, úlcera do pé diabético
  • CI : Infecção não controlada, presença de tecido neoplásico, exposição do tecido nobre ( osso, vaso sanguinea
# DermaPace
- Sistema de onda de choque aprovados nos USA para Cicatrização
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34
Q

Doença Arterial Periférica - Oclusão Arterial Aguda

A
  • Embolia secundária a FA
  • Quadro clínico 5 ““p’s”” - Pain, Pulso, Palidez,parestesia, paralisia, poiquilotermia
  • Primeiro acometido é o sensitivo e depois o motor - Em geral primeiro sintoma é a dor ( Principal causa embolica, porém pode ser trombótica ou traumatica)
    # Sitios : Femoral > MMSS > Aorto - Ilíaco > Visceral
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35
Q

Classificação OAA

TTO

A

Classe Dor Sensibilidade Motor Cianose Conduta
I + + + - Exame
IIa + - + - Embolec
IIB + - - Não Fixa Embo
III + - - Fixa Amput

# TTO 
Anticoagulação plena HNF+ curativo aquecido
Arteriografia Armada -> Embolectomia com Fogarty ( Embolo), Nos casos de trombo ( Fibrinolise através da arteriografia) 

( Taça invertida - Embolo ( Mais agudo)) , Aterosclerose ( Mais arrastado, longa data padrão em ponta de lápis)

# Membro Inviavel 
- Sinais :  Cianose fixa, rigidez, não sente nada, não mexe o pé, gelado, tá morto -> Amputação
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36
Q

Oclusão Arterial Crônica

A

Obesidade, DLP, tabagismo, Has , DM , Seco masculino
-> Quadro Clínico : Claudicação intermitente, Lesão trófica e dor em repouso
# Síndrome de Leriche -> Aortoiliaco, dor glutea e impotência
# DX : Clínico - História + Exame Físico
- Ausência ou redução do pulso
- ìndice tornozelo braquial < 0,9. Se < 0,5 indica necessidade de reperfusao arterial

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37
Q

TTO OAC

A
  • Clínico : Claudicação > 200m. < 200m
    => ASS, Estatina, Cessar tabagismo, caminhada programada,cilostazol ( Ele não muda o desfecho da doença) o resto muda tudo
  • Cirúrgico - Dor em repouso, lesão trófica -> Revascularização
  • Se membro com cianose fixa porem nao infectado antes de amputar eu posso dar uma chance para o membro tentando a revascularização
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38
Q

Nefrolitiase

A
  • História Pessoal ou Familiar de nefrotiliase, Bariátrica, Gota, ITU de repetição, Baixa ingesta hídrica
  • Oxaláto de cálcio
  • Estruvita
  • Àcido ùrico
  • Fosfato de Cálcio

QC : Mais comum assintomático

  • Dor lombar, se obstrução ou mobilização no ureter : Dor ou hematúria. Pode ser associado a hematúria, naúseas e vômitos
  • Sintomas irritativos : Quando cálculo na J.U.V ( Mais embaixo)
  • Febre, Giordano - Pielonefrite

Local mais comum de obstrução : Junção Uretopélvica ( Dor lombar) , cruzamento dos vasos iliacos ( dor abdominal) , J, ureterovesical ( Sintomas irritativos)

# Lab : hemograma, PCR, Cr , UR , eletrólitos, Beta hcg, urina, URC 
# Padrão ouro : TC sem contraste abdome e pelve 
# US rins e vias urinárias - Baixa acurácia 
# Abordagem : AINE + Sintomáticos + hidratação DHE + Solicitação de exames 
# Intervenção
- Dor intensa, refratária, obstrução urinária, infecção, cálculos > 10mm -> Não -> Tto clinico : Até 4mm + estimular ingesta hídrica. Se > 4mm até 10mm começar com uma terpia expulsiva ( alfa bloqueador) Tansulosina por um mês)
39
Q

Oxalato de Càlcio

A

È o mais frequente, indepente do PH, Dieta rica em sódio e protéinas, favorecem sua formação, reduzir a dieta de cálcio favorece sua formação ( Sobra oxalato livre e se liga ao cálcio do organismo e precipita)

40
Q

Estruvita

A

Proteus e Klebisiela produzem urease no tubulo coletor -> Aumento da produção de amonia-> Alcalização da urina

41
Q

Acido ùrico

A

Não aparece no RX ( Radiopaco)

  • Para evitar sua formação - Alcalinização da urina ( bic de potassio e citrato de potassio)
  • Aumento da ingesta hidrica
  • Inibidores de xantina- oxidase ( Alopurinol e febuxostat)
42
Q

Abordagem intervencionista Nefrolitiase

A
  • Intervenção necessária (Dor intensa, refratária, obstrução urinária, infecção, cálculos > 10mm) -> Infecção -> Cateter duplo J + ATB-> Programa intervenção -> Escolher melhor técnica
  • Sem infecção -> Escolha da tecnica e intervenção

Nefrolitiase Percutanea : Cálculo > 2cm , cálculos complexos ou coraliniformes, cálculos proximais

LECO : Maioria dos cálculos, cálculos < 2cm, densidade baixa a moderada e cálculos proximais

Ureteroscopia Flexível : Ureter proximal, médio e distal - Cálculos < 2cm

Cálculos refratários a todos os procedimentos - Laparoscopia ou aberta

43
Q

HPB

A
  • LUTS : Obstrutivos, jato urinario fraco ( Obstrutivos)
    Esforço Miccional, sensação de esvaziamento incompleto
    Irritativos : ( armazenamento) : Aumento da frequência, noctúria, urgência e urgeincontinência

Investigação : Toque Retal, Psa ( Se expectativa de vida > 10 anos). Urina 1 e urocultura, Uréia, creatinina ( Se injúria renal), US de prostata + rins e vias urinárias ( Avaliação de indicação cirúrgica) , Urofluxometria e medida pós miccional ( Falhas no tratamento clínico)

TTO

  • Sintomas Leves e falta de indicação cirurgica : Alfabloqueador ( Tansulosina, Doxazosina) : Primeira escolha
  • Inibidores de 5-alfarredutase ( Finasteridam dutasterida) : Se aumento do volume prostático
  • Tratamento cirurgico : Se sintomas graves ou complicações relacionadas ( Retenção urinária aguda refratária e pelo menos uma tentativa de retirada da S.V.D (Bexigoma), Insfu renal relacionada com a HPB, ITU recorrente, Litiase vesical : Claramente relacionada á HPB -> Sempre intervir, Hematúria macroscópica, disfunção vesical com sinais de esforco : Diverticulos, espessmento, residuo pós miccional, Obstrução do T.U : hidronefrose bilateral relacionada á H.P.B ( relativo)

Abordagem cirurgica

  • RTU - + comum
  • Ablação por lase
  • Prostatectomia
44
Q

Ca de próstata

A

Quando realizar o Screening ( PSA + Toque retal)

  • Ministério de saúde : Não realizr
  • OMS : Não realizar
  • Sociedade : A partir de 50 anos para todos, a partir de 45 anos para negros e história familiar

Quando biopsiar

  • T.R Suspeito
  • 60 anos ( PSA > 4, PSA entre 2,5-4 -> Refinamento PSA L T < 20%, Densidade > 0,15, VC : 0,75ngmlano
  • < 60 anos : > 2,5
45
Q

Prostatite

A
  • Clinica de Luts ( sintomas irritativos e obstrutivos)
  • E.coli, Klebisiella, Proteus
  • EX : T.R doloroso
  • Exames : Urocultura ou cultura do sêmen após a massagem prostática, PSA, US de próstata, biópsia de próstata
  • TC ou RNM podem auxiliar
  • TTO : Atbterapia
    = Fluoronoquinolonas por 4- 6 semanas, AINES, Alfabloqueadores
  • Complicações : Bacteremia, Epididimite, prostatite, abscesso prostático
46
Q

Torção Testicular

A
  • Paciente jovem + Dor testicular + Unilateral Súbita + Ausência de LUTS
  • Flogose, edema, dor local
  • Angel ( Horinzotilização do testiculo)
  • Prehn : negativo
  • Reflexo clemastérico : ausente

Dx : Torção de apendice testicular ( Blue dot sign : Bolinha azul no testiculo) -. Aines + sintomaticos
Orquiepididimite

# Conduta : Cirurgia : Exploração da bolsa escrotal 
                     Se testiculo viavel : Orquidopexia bilateral 
                       Se testiculo inviavel : Orquiectomia do testículo acometido + Orquidopexia contralateral 
# Tempo para Isquemia : Aproximadamente 6 horas
   Us com doppler se não atrasar cirurgia
   Tentativa de desrotação manual : se longe de centro capacitado ( mesmo se melhora, encaminhar para exploração cirurgica)
47
Q

Epididimite

A

Inflamação do epidídimo

  • Quando acomete o testiculo -> Orquiepedidimite
  • Clínica : Dor escrotal, febre, náuseas, vômitos, LUTS, corrimento
  • Neisseria gonorrhoeae ou Chlamydia
  • Exame físico : Flogose, edema, dor local : Angel negativo, Prehn positivo, reflexo cremastérico presente
  • TTO : Repouso + sintomáticos + Aines, Atb terapia de 10 a 30 dias
48
Q

Melanoma

A

Fr : Historia familiar, exposição solar, pele clara, múltiplos nevus

  • Mais comum : Melanoma Extensivo superficial, crescimento radial e depois vertical
  • Nodular : Pior prognóstico - Crescimento Vertical
  • Lentigo Maligno - Melhor prognóstico ( idosos, crescimento lento e plano)
  • Lentiginoso Acral - Negros ( leito ungueal, planta do pé e palma da mão)

DX

  • Assimetria
  • Bordas irregulares
  • C - 2 ou mais cores
  • D - Diametro > 6mm
  • E - Evolução

DX

  • Biopsia Excisional
  • Margem de 1mm
  • Espessura de pele total
  • Fechamento primário
  • Longitudinal

Clark :

  • Confinado a epiderme
  • Derme papilar
  • Junção derme papilar e reicular
  • Derme reticular
  • Gordura Subcutânea

Estadiamento

  • Breslow
  • Tc de roax, abdome e pelve
  • Breslow > 1mm : Indicação de pesquisa de linfonodo sentinela
  • DHL ( marcador tumoral)
  • RNM crânio - em pacientes com melanoma e cefaleia

N - Conceitos N2c

  • Satelitose - até 2cm do tumor primário
  • Metástase em trânsito - Metástases clinicamente evidente, cutâneas e ou subcutâneas, a paritr de 2cm do tumor primário
  • N > 1 = Estadio III
  • M1 = Estadio IV
49
Q

Breslow e tratamento ( Melanoma)

A
  • A partir da camada granulosa
  • PT1 < 1,0 mm de espessura
  • PT2 > 1 - 2mm de espessura
  • PT3 > 2 -4 mm de espessura
  • PT4 > 4 mm de espessura
  • A sem ulceração
  • B com ulceração

Tratamento ( Breslow - Ampliação da margem cirúrgica)

  • In situ - 0,5 cm
  • < 1mm -> 1cm
  • 1 -2 mm -> 1 a 2 cm
  • 2cm -> 2cm

Manejo e tratamento
- Biópsia exicisional ( 1-3mm de margem)
- Classificar em breslow
- Linfonodo sentinela : Breslow > 1mm
Breslow 0,8 - 1mm + Ulceração, regressão, clark 4 ou 5. Tudo isso na ausência de sinais clínicos, se tiver sinais clinicos vamos estar abordando o linfonodo
=> Como fazer a pesquisa de linfonodo : Linfocintilografia, injeção de azul patente, PET- CT

Radioterapia ( controversa)

  • Invasão extracapsular linfonodal
  • Conglomerados linfonodais > 3cm
  • Múltiplos linfonodos comprometidos

Quimio

  • Pouco beneficio
  • Optar por N+ ou M+

Seguimento

  • Exame fisico
  • RX
  • DHL
50
Q

Câncer de pele não melanoma comparação

A
  • CBC : Mais comum, pouco agressivo, adultos, cresce lento e localmente, perda de pelos, nodular brilhante com telangectasias, celulas basais em paliçada, não metastatico
  • CEC - Menos frequente, potencialmente agressivo, idosos, crescimento rápido, ceratose actínica, hiperceratótico, erosivo, com crosta e fissuras, células escamosas com núcleos eosinofílicos, metástase em linfonodos
51
Q

Tratamento CEC

A
- Margens livres > 10mm
Exanteração de órbita
Resseclões ósseas
Abordagem multidisciplinar
Cirurgia de grande porte
Pesar o porte da cirurgia X qualidade de vida
52
Q

Trauma de torax

A
# PECADO
- Pulmão, Espaço pleural, Costelas, Aorta, Diafragma, Coração
53
Q

Pneumotorax Aberto

A
  • Curativo de 03 pontas -> Imediata

- Drenagem e rafiar a lesão -> Definitiva

54
Q

Hemotorax Maciço

A
  • Acumulo de 1500ml de sangue ou um terço de sangue de volume do paciente na cavidade toracica
  • Ausculta : Diminuida ou abolida
  • Jugulares : Colabadas
  • Percurssão : Maciço
  • Hemitórax no rx : Branco
  • Hemodinâmica : chocado
  • Imediata -> Drenagem de torax e hemotransfusão
  • Definitiva -> Toracotomia : Se drenagem torácica inicial > 1500ml ou drenagem torácica > 200ml por 2 a 4 horas + piora hemodinâmica ou necessidade de multiplas transfusões
55
Q

Tamponamento Cardiaco

A
  • Triade de Beck : Hipotensão, turgência jugular, abafamento de bulhas
  • Consigo operar -> Se sim -> Esternotomia, Toracotomia
  • Se não conseguir operar -> Percardiocentese -> Esternotomia, Toracotomia
56
Q

Pneumotorax Simples

A
  • Sinal da praia : Areia da praia e ondas do mar -> Indicada que não tem pneumotorax
  • Sinal da estratosfera ou código de barras -> Indica penumotorax

Conduta

  • Assintomático -> Não drenar
  • Maior que um terço do volume pleural ou VM ou Trasnporte aéreo ou submetido a anestesia geral -> Sim -> Drenagem torácica em selo d’água
  • Sintomático drena ( Selo d’aguá 5 espaço)

Quando retirar o dreno

  • Melhora o sintomas
  • Ausência de escape aéreo por 24 horas
  • Não depende do quanto sobrou
  • Não precisa de Rx de controle
  • Não depende de quanto drenou
57
Q

Pneumotorax Espontâneo

A
  • Principal causa = Blebs ( bolhas que rompem)
  • Primeiro episódio drena e orienta esse paciente
  • Investigalçao etiológica = TC
  • Recorrência = Cirurgia
58
Q

Hemotorax Retido

A
  • O melhgr método para dx e a TC
  • Manejo com VATS ( Toracoscopia assistida por video)
  • Menor tempo de internação
  • Manejo com trombolitico apenas se o paciente não aguentar a cirurgia
59
Q

TTO Contusão pulmonar

A
  • Oxigenioterapia
  • Fisio resp
  • Analgesia
  • Controle de fluidos ( Não promover excesso de reposição volemica)
  • Não tem indicação de ATB
60
Q

Lesão Traumatica da aorta

A
  • Alargamento do mediastino
  • Botão aortico apagado
  • Hemotorax a esquerda ( Pode ter ou não)

Tc contrastada -> se duvida eco transefogafico -> Se duvida arteriografia

Conduta : Controle da FC e da PA

61
Q

Ca coloretal

A

Rastreamento

  • 45 anos até 75 anos
  • Se história familiar -> 40 anos ou 10 anos antes do caso índice
  • Lynch : > 20 anos -> Colono de 2 em 2 anos. A partir dos 35 anos, passa a fazer anual
  • PAF : > 10-12 anos -> Anual até 35 a 40 anos ou até a protocolectomia
  • DII : A partir de 8 - 10 anos de atividade de doença -> Colonoscopia

Sangue oculto ( Imunohistoquímico ou Guaiaco)

  • São mutio sensíveis para CA mas não sensíveis para pólipos < 10 mm -> Se alterados colonoscopia
  • Retossigmoidoscopia de 5 em 5 anos
  • Colonoscopia virtual 5 em 5 anos
  • Colonoscopia 10 em 10 anos
  • Qualquer metodo não colono alterado indicado colonoscopia
# Se paciente ja achou um polipo antes 
=> Polipo de alto risco 
- Componente viloso -> 3 anos
-> Tubular -> <2 mm ( 10 anos), > 10mm ( 3anos), 5-10 ( 5 anos), 3 a 5( 7 anos)
- > 10mm
-> Displasia de alto grau
-> 3 ou + adenomas
-> Sésseis
-> Alto risco : Repetir a primeira colono em 3 anos e após 3 a 5 anos

Baixo risco : Repetir colono em 5-10 anos

Achou um pólipo
- Realizar colono ( Pesquisar pólipos sincrônicos)
# Conduta após polipectomia
- Sempre retirar e enviar para AP
- Adenoma com displasia
- Carcinoma in Situ ( Displasia de alto grau)
- Carcinoma invasivo ( Com invasão de submucosa - pólipo maligno)
- Se pólipo séssil : Repetir colono em 06 meses para avaliar presença de pólipo residual pois não consegue se retirar tudo

Considerar TTO curativo a pólipo maligno

  • Ressecção de todo o pólipo
  • Margens livres
  • Ausência de invasão vascular ou linfática
  • Histologia bem diferenciada

Rastreamento pós polipectomia

  • Nova colono após 03 anos
  • Colono normal : Colono de 5 em 5 anos
62
Q

Tipos de Adenocarcinoma, clinica, dx,tto

A
  • Esporádico ( Sequência adenoma- adenocarcinoma)
  • Familiar ( Relacionado a síndromes genéticas)
  • Sd. Lynch
  • Paf e suas variantes ( Gardner e Turcort)
  • Sd Peutz Jegherz

Clínica

  • Colon D : Sangramento oculto positivo e anemia
  • Colon E : Constipação e diarreia, hematoquezia
  • Reto : Hemotequezia intermitente, Constipação, fezes em fita, tenesmo, toque retal ( Primeiro exame na suspeita de ca de colon retal)

DX

  • Biópsia = Definitivo padrão ouro
  • Retossigmoidoscopia
  • Enema baritado ( Maça mordida)

Estadiamento de colon

  • TC de torax + Abdome + pelve
  • Cintilo óssea e TC de crânio apenas se sinais ou sintomas sugestivos de acometimento ósseo ou cerebal
  • T -> Igual os outros do TGI ( T1 até a mucosa, T2 até a camada muscular propria )
  • N -> Saber se são positivos ou não ( O melhor vai ser o estadiamento cirúrgico -> Ao menos 12 linfonodos)
  • CEA - Para avaliar a evolução

Estadios 1 -> T1 ou T2
Estadios 2 -> T3 ou T4
Estadio 3 -> N+
Estadio 4 -> M+

TTO

  • Ressecção vai depender da localização
  • Retirar com margem > 5cm
  • Linfadenectomia -> linfonodos
  • Ligadura na origem dos vasos
  • Adjuvante -> Se N+
  • ou um estadio 2 de alto risco ( T4, linfadenectomia inadequada, urgência, margem positiva, tumores, poucos diferenciados, invasão perineural ou linfovascular)
  • HNPCC ( Lynch) -> Se tem 1 tumor -> Colectomia total
63
Q

Sindrome de Lynch

A

Critérios de Amsterdã

  • 3 ou mais familiares
  • Câncer < 50 anos
  • Duas gerações consecutivas acometidas
  • Não ser PAF

Lynch I colo retal
Lynch II Disseminada
Critérios de Lynch + Câncer -> Proctocolectomia Total
Critérios de Lynch s cancer -> Colono de 2 em 2 anos e anual após 35 anos

64
Q

Adecarcinoma Retal

A

Primeria coisa toque retal

Estadiamento

  • Rm pelve + Tc tórax + Abdomen + Pelve + Cea
  • Se for programar ressecção transanal -> USG transanal
  • Fundamental saber a distância da borda anal
  • T -> Igual os outros do TGI
  • N -> Saber se são positivos ou não
  • Estadio 1 -> T1 ou T2
  • Estádio 2 -> T3 ou T4
  • Estadio 3 -> N+
  • Estadio 4 -> M+

Tratamento precoce : Excisão transanal ( Endoscopico, Não precisa ser cirurgico)

  • Critérios necessários :
  • < 4cm
  • < um terço da circuferência
  • Tocável ( Até 6cm da BA)
  • Não ulcerado
  • T1 + N0 + bem ou moderadamente diferenciado

Tratamento padrão

  • Neoadjuvante -> Qt + RT -> Sempre que fizer Neo vai fazer adjuvante
  • Tumor baixo < 4cm da borda anal
  • Turmor T2-T4 ou N1
  • Duração 5 - 6s
  • Cirurgia 6-10 semanas após a neoajuvância

Cirurgia

  • RAB - Ressecção abdominal baixa “ Poupadora de Esfincter”
  • Tumor alto > 5cm da margem anal
  • Anastomose colorretal
  • Margem distal > 2cm
  • Excisão total do mesorreto > 12n
  • RAP - Ressecção abdomino perineal ou Miles
  • Tumor < 5cm da margem anal
  • Colostomia Definitiva
  • Excisão Total do mesorreto > 12N
# Terapia Adjuvante - QT + RT 
- Estagio clinico II e III

Seguimento

  • CEA : A cada 3 a 6 meses por 02 anos, após esse período a cada 6 meses até completar 5 anos -> CEA > 10 ou aumento em 2 dosagens : Alerta para recidiva
  • Colonoscopia : Após um ano -> Negativo : Repetir em 3 anos e, se negativa, fazer a cada 5 anos,se pólipo fazer seguimento do polipo
  • Retossigmoidoscopia : Geralmente realizada em pacientes que fizeram RAB em caso de CA de reto, realizar de 3 em 3 meses por 02 anos
  • TC ABD, pelve e tórax : de um em um ano ( Não é obrigatorio)
65
Q

Pe chato

A
  • A formação do arco do pe vai ate os 07 dias
  • Foi comprovado que palmilhas e botas nao possuem efeitos benéficos para o paciente
  • Geralmente se resolve espontaneamente, pacientes que apresentam esses quadros devem ser informados e reavaliados com 07 anos de idade
66
Q

Escore de RANSON

A
################# ADMISSAO ############### 
Idade > 55 ( > 70 )

LDH > 350 ( > 400 )
TGO > 250
Glicose > 200 ( > 220 )
Leucocitose > 16.000 ( > 18.000 )

################ APOS 48 H ################ 
PaO2 < 60 ( NAO ) 
Base excess < - 4 ( < - 5 ) 
Sequestro de liquido > 6L ( > 4L ) 
Hematocrito queda > 10 
Ureia > 10 ou BUN > 5 ( > 4 / > 2 ) 
Calcio serico < 8 
( ): BILIAR 
## GRAVE: >= 3
67
Q

Pancreatite aguda: LAB, imagem e DX

A

LAB:

  • Amilase: 3X, eleva de 2-12h / cai em 3-6d / se permanecer elevada sugere complicacoes / pode nao se elevar em alcoolica e hipertrigliceridemia
  • Lipase: 3X, eleva de 2-8h / cai em 14d / mais sensivel e especifica
  • AMILASE E LIPASE NAO TEM CORRELACAO COM GRAVIDADE

IMAGEM:

  • RX: colon amputado (nenhum gas no intestino a partir da flexura esplenica - espasmo do colon descendente secundario a inflamacao)
  • USG: pancreas alargado e hipoecoico; avalia vias biliares / Pancreas abraca VMS e acompanha Veia Esplenica / Pancreatite aguda: aumento de volume, borramento de gordura (fumaca)
  • Ecoendoscopia / ColangioRM: se suspeita biliar com USG normal
  • TC CONTRASTADA: padrao-ouro (72-96h apos admissao OU na admissao para fechar DX)

DX: Imagem (TC) + Clinica +

68
Q

Pancreatite aguda: definicao de gravidade

A
  • > Intersticial ou Edematosa
  • > Necrosante
  • > Leve: ausencia de complicacoes
  • > Moderada: complicacoes transitorias (< 48h)
  • > Grave: complicacoes persistentes (> 48h)
# DISFUNCAO ORGANICA: Choque, IRPA, IRA, HDA 
# COMPLICACAO LOCAL: Necrose, Pseudocisto, Abscesso 
# COMPLICACAO SISTEMICA: CIVD, Ca < 7,5, SIRS 
# RANSON >= 3 
# BALTHAZAR >= 7 (avalia colecoes liquidas e necrose) 
# APACHE II >= 8 
# PCR apos 48-72h >= 150
69
Q

Pancreatite aguda: manejo

A
  • Suspender precipitantes
  • Definir a gravidade

LEVE:

  • D.ZERO + Suporte (DHE) + Repouso + Antiemeticos + ANALGESIA (Fentanil, Meperidina) + HIDRATACAO (Cristaloides 5-10ml/kg/h 24h) +/- SNG
  • > Dieta ORAL (24-48h): sem dor, RH+?, fome

GRAVE:

  • Medidas anteriores + GRANDES VOLUMES (20ml/kg 30min + 3ml/kg/h 12h) + UTI
  • Dieta ENTERAL assim que possivel
  • ATB se (Carbapenemico): necrose com piora do estado geral ou criterios laboratoriais, sem melhora apos 7-10d, TC com gas
  • > Nutricao: alto teor proteico e baixo teor gordura: 25-30Kcal/kg/dia com 50% Carboidratos / Proteinas: 1,5-2g/kg/dia / Lipideos 1g/kg/dia
  • > Parenteral: aumento da dor abdominal com dieta enteral, vomitos ou diarreia incoerciveis (excluir colite pseudomembranosa e diarreia por medicamentos) / Associar L-Glutamina
  • > CPRE em 24h apenas se biliar aguda + colangite (pode piorar pancreatite) + obstrucao do ducto com calculo visivel (gestantes podem fazer ColangioRm antes)
  • > Colecistectomia: apos recuperacao da doenca aguda em pancreatite biliar (idealmente na mesma internacao) VDLP + Colangiografia
  • > Cessacao de alcool
  • > Acompanhar complicacoes locais e sistemicas
  • > Ringer: CI se pancreatite por HiperCa
  • > Hidratacao: preserva microcirculacao pancreatica e evita necrose
70
Q

Pancreatite cronica: principal causa, clinica, LAB, imagem

A

Principal causa: Alcool / Tropical

CLINICA:

  • Dor epigastrica com irradiacao dorsal apos alimentacao (perda ponderal)
  • Insuficiencia exocrina: Disabsorcao - Esteatorreia + Deficiencia de vitaminas
  • Insuficiencia endocrina: DM
  • Hipertensao porta segmentar (trombose de veia esplenica) - Varizes de fundo gastrico isoladas

LAB:

  • Geralmente sem alteracoes (pode haver elevacao de BT e FA - tumor)
  • Teste da elastase
# RX: Calcificacoes 
# US/TC: Dilatacao ductal regular + Alargamento pancreatico + Colecoes fluidas + CALCIFICACOES
71
Q

Pancreatite cronica: manejo

A
  • Interromper alcool e tabagismo
  • Dieta fracionada com pouca gordura
  • Analgesia escalonada
  • IBP
  • TTO DM
  • TTO Disabsorcao (enzimas e vitaminas)

CPRE

  • > Se estenose de ducto ou calculos, dor persistente: Descompressao endoscopica
  • > Se ducto principal > 7mm: CX (Pancreatojejunostomia em Y de Roux - Puestow)
  • > Se dilatacao de pequenos ductos: Cabeca - Whipple / Corpo e Caud - Pancreatectomia distal (Child)
  • > Dor refrataria: queimar plexo celiaco


187
Arterias TGI

72
Q

Varizes: classificacao CEAP

A

C0: Ausencia de sinais
C1: Telangiectasias e veias reticulares

C2: Veias varicosas 
C3: Edema 
C4: Alteracao de pele e subcutaneo (pigmentacao, eczema, prurido) 
C5: Ulcera cicatrizada 
C6: Ulcera ativa

Independente do grau - Sempre vamos prescrever o manejo clinico

  • Meia elastica, atividade fisica, perda de peso e sintomatico
  • Quando operar ? pacientes com sintomas e sinais persistentes : Como por alteração da pele, veias tortuosas, ulcera, ou refrataria ao tratamento clínico
73
Q

Traqueostomia - Cuidados

A

Ao retirar a traqueostomia deve ser feito uma oclusão por 48 horas, o paciente nao apresenta desatracar, consiga falar ou deglutir podemos retira-la
- Lembrando que caso o paciente va para casa com a traqueo o ideal e manda-lo com a canula de metal que e muito mais fácil de manejar

  • Principal complicação e a fistula com a arteria inominada
74
Q

Colecistite Calculosa Aguda: clinica, LAB, exames, DX, complicacoes

A
# DX (TOKYO): (Susp: A+B / Def: A+B+C)
-> A:
  • Murphy (parada subita da inspiracao a palpacao do ponto cistico) / Massa palpavel/Dor/Distensao em QSD
  • > B: Febre / Leucocitose / PCR
  • > C: Imagem

+/- Dor biliar > 6h +/- Kehr (dor no ombro) +/- Irritacao peritoneal
+/- Amilase e Lipase, Transaminases, Canaliculares

Exames:

  • US: espessamento da parede, Murphy US, liquido perivesicular, calculo impactado
  • TC: borramento da gordura (padrao-ouro em enfisematosa)
  • Cintilografia (padrao-ouro): nao enchimento da vesicula

Complicacoes:

  • Gangrena / Perfuracao (Livre / Tamponada - Abscesso)
  • Mirizzi
75
Q

Colecistite Calculosa Aguda: TTO

A
  • Internacao + D.ZERO + Analgesia + HVM + ATB (Gram- e Anaerobios) +/- SNG
## Tokyo I (Leve): 
-> Nao preenche criterios de gravidade 
-> TTO: 
-- ATB + CVLP precoce (24-72h) 
OU 
-- Clinico (se risco CX alto: CCI >= 6 / ASA-PS >= 3) 

Tokyo II (Moderada):
-> 1: Leucocitose > 18.000 / Massa palpavel (plastrao) / > 72h / Inflamacao local (abscesso)
-> TTO:
– ATB + CVLP precoce (24-72h)
OU
– Clinico (se risco CX alto: CCI >= 6 / ASA-PS >= 3)
+/-
– Colecistostomia Percutanea (drenagem) (se apenas suporte nao controla)

Tokyo III (Grave):
-> 1: Disfuncao organica
-> TTO:
– ATB + Suporte + CVLP (se melhora clinica)
OU
– Clinico (se risco CX alto: CCI >= 6 / ASA-PS >= 3)
+/-
– Colecistostomia Percutanea (drenagem) (se apenas suporte nao controla)

76
Q

Coledocolitiase: TTO

A
  • > Preditores Muito Fortes:
  • Coledocolitiase na USG
  • Colangite
  • BT > 4
  • > Preditores Fortes:
  • Ducto biliar comum dilatado na USG (> 6mm)
  • BT 1,8-4
  • > Preditores Moderados:
  • Hepatograma alterado (exceto bilirrubinemia)
  • Idade > 55
  • Clinica de pancreatite aguda biliar
## ALTO RISCO (1 MF ou 2F): 
- CPRE ou US endoscopico antes da CVLP 
## MEDIO RISCO (1F ou 1M): 
- Exame adicional antes da CPRE: US endoscopico / ColangioRM / Colangiografia ou USG intraoperatorio 
## BAIXO RISCO: 
- CVLP 
# TTO: 
- D.ZERO + HVM + SUPORTE + ATB + ANALGESIA 
  • Coledocolitiase DX antes da CX: CPRE + Papilotomia + CVLP na mesma internacao
  • Coledocolitiase DX durante CX: Explorar coledoco (se Coledocotomia - deixar dreno de Kehr)
  • Derivacao Biliodigestiva: > 4-6 calculos / Calculo castanho / Dilatacao > 2,5cm
77
Q

Colangite Aguda: DX e Manejo

A

DX (TOKYO): Susp (A+B OU A+C) / Def (A+B+C)

  • > A (Inflamacao):
  • A1: Febre (> 38) / Calafrios
  • A2: Leucocitos < 4.000 / Leucocitos > 10.000
  • PCR >= 1
  • > B (Colestase):
  • B1: Ictericia (BT > 2)
  • B2: Alteracao da funcao hepatica (FA, GGT, AST, ALT > 1,5x LSN)
  • > C (Imagem):
  • C1: Dilatacao de via biliar
  • C2: Evidencia de etiologia de imagem (estenose, calculo, stent)

ESTRATIFICACAO:

  • Grau I: sem criterios de gravidade
  • Grau II: >=2: Leucocitos < 4.000 ou > 10.000 / Febre (>= 39) / Idade >= 75 / BT >= 5 / Albumina baixa
  • Grau III: disfuncao organica

TTO:

  • Internacao + D.ZERO + HVM + Suporte + Analgesia + ATB venoso
  • Descompressao (CPRE / CX):
    • Grau I: 24-48h
    • Grau II: < 24h
    • Grau III: Urgente
78
Q

Profilaxia CX: TEV

A

CX:
-> Escore de Caprini:
1 pt: 41-60a; ACO; varizes; doencas graves; obesidade
2 pts: 61-74a; CX > 45min; malignidades
3 pts: >= 75a; historia de TVP pessoal ou familiar; anticorpos lupicos
5 pts: CX ortopedica; AVC < 1m; Politrauma

  • Muito baixo (0): Deambulacao precoce
  • Baixo (1-2): Meias / Compressor pneumatico
  • Moderado (3-4): Meias OU Heparina (preferencia)
  • Alto (>= 5): Meias + Compressor pneumatico + Heparina
  • HNF 5.000 UI 12/12h (8/8h)
  • ENOXAPARINA 40mg SC 1x AD
  • FONDAPARINUX 2,5mg SC 1x AD
79
Q

Cateter Intermitente Limpo

A
  • Pacientes que necessitam do uso do cateter vesical de demora por períodos prolongados, por conta de uma bexiga neurogênico por exemplo sao muito suscetíveis aos quadros de infeccoes
  • Com isso foi visto que o cateterismo intermitente limpo que e feito a cada 4 a 6 horas demonstrou um menor índice de infecção que a cistostomia ou uso de sonda vesical por exemplo
80
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal: definicao, classificacoes, fatores de risco e protecao, clinica e DX

A

-> Aorta abdominal - Diametro maximo: 2cm

# Aneurisma - Definicao:
- Dilatacao > 50% do diametro do vaso (se menor: ectasia)

Classificacao:

  • > Anatomia: Fusiformes (mais comuns) / Saculares
  • > Verdadeiro: todas as camadas / Pseudoaneurisma: hematoma pulsatil nao contido por todas as camadas
  • > Etiologia: Aorta - Degenerativos (aterosclerose)
  • > Localizacao
  • Infrarrenal (mais comum)
  • Justarrenal
  • Pararrenal
  • Suprarrenal / Toracoabdominal
# FR: Tabagismo / Sexo M / Idade / Dislipidemia; HAS
# FP: DM / Sexo F / Negros

Clinica: Assintomatico / Massa pulsatil em linha media / Dor abdominal vaga e inespecifica

DX:

  • USG: rastreio, DX e seguimento / nao avalia ruptura em 50%
  • AngioTC: delineamento preciso, avalia trombos e calcificacoes
  • AngioRM: sem contraste e radiacao / nao avalia calcificacoes
  • Arteriografia: padrao-ouro

Quando operar ?

  • Aneurisma causando sintomas, aneurisma > 5,5cm( De diâmetro) , crescimento de 0,5 em 6 meses e 1cm em um ano.
  • Caso nao tenha necessidade de opera o acompanhamento deve ser feito de 6/6 meses com o USG
81
Q

Dor Lombar: sinais de alarme; exame; causas

A
# SINAIS DE ALARME:
- Idade > 50 anos (> 70 anos)
  • Historia de CA / Perda ponderal / Febre
  • Historia ou sinais locais de trauma
  • Duracao > 4-6 semanas
  • Refratariedade
  • Piora a noite ou com repouso
  • Drogas EV / CCs
  • Incontinencias
  • Infeccao previa
  • Deficit neurologico progressivo
# EXAME: 
- RM (RX) 

CAUSAS (musculoesqueleticas, neoplasicas, viscerais):

  • Inflamatoria (EA): rigidez matinal, aliviada pela atividade fisica, jovens, doenca sistemica
  • Hernia de disco: irradiacao para MI unilateralmente (protrusao discal a RM)
  • Estenose do canal lombar: reducao da cavidade intraespinhal (RM) - degeneracao
  • Lombalgia mecanica: dor aguda
  • Osteoartrite: dor cronica com poucos achados
  • MM: CARO
  • Pielonefrite: febre; calafrios
  • Nefrolitiase: colica nefretica; hematuria
82
Q

Trauma de uretra

A
  • Contraste chega na bexiga -> SVD
  • Contraste chegar parcialmente -> Podemos tentar a sondagem vesical
  • Contraste nao chega, vamos ter uma lesão total da uretra -> Sendo indicado uma cistotomia sendo que a guiada por USG a forma preferível
83
Q

Acesso Central

A
  • Jugular externa e utilizada para pacientes que vai precisar de baixa dosagem de medicamento e alem disso vai ser por pouco tempo
    Jugular interna pode ser realizada em ate um INR de 3 e plaquetas de 30.000
84
Q

Quando optase por realizar a toratocomia + drenagem + Decortificacao em pacientes com hemotorax retido

A

Quando passado de uma semana de infecção

85
Q

Classificacao de Forrest

A
  • Ia: Sangramento em jato > 90%
  • Ib: Sangramento lento (babando) Ate 90%
  • IIa: Vaso visivel nao sangrante 45%
  • IIb: Coagulo visivel na base 30%
  • IIc: Hematina na base 10%
  • III: Base clara / Sem sangramento / Fibrina < 5%
  • > TTO: Dieta + Alta + IBP + Erradicacao de H. pylori
86
Q

CA de Estomago: Classificacoes de Borrman e Lauren

A
# BORRMAN:
I - Polipoide (nao ulcerado)

II - Ulcerado com bordas elevadas
III - Ulcerado infiltrativo (mais comum)
IV - Infiltrativo difuso (Linite plastica)

LAUREN:

  • > INTESTINAL:
  • Homens velhos
  • Esporadico - gastrite atrofica; anemia perniciosa
  • Disseminacao hematogenica
  • Bem diferenciado - Melhor prognostico
  • > DIFUSO:
  • Mulheres jovens
  • Hereditario - tipo sanguineo A
  • Disseminacao por contiguidade e linfatica
  • Pouco diferenciado - Prognostico ruim
  • Celulas em anel de sinete
  • TTO: Sangramento na emergencia: Radioterapia hemostatica
87
Q

HDA por DUP: manejo

A
  • > MONITORIZACAO E ESTABILIZACAO:
  • ABCD (evitar mascara) / 500 ml RL em 30min e reavaliacao / Considerar sangue e DVA
  • MOV
  • Historia + Exame Fisico +/- Toque Retal +/- Anuscopia
  • LAB: tipagem; hemograma; coagulograma; funcao renal, hepatica; eletrolitos
  • SNG: controverso (facilita a EDA e averigua perda sanguinea)
  • IBP 80 mg bolus EV / Suspender medicacoes
# EDA:
- Escores de risco pre-EDA: Blatchford (Glasgow-Blatchford) / AIMS65 / Rockall (pos-EDA)
  • > Ulcera:
  • FORREST I e IIa (IIb): terapia endoscopica dupla (hemoclipes / epinefrina / eletrocoagulacao)
  • FORREST IIb: SUPORTE + D.ZERO + HVM + IBP 40mg 12/12h +/- Analgesicos +/- Antitermicos

Se apos 2 EDA mantiver sangramento:

  • > Angioembolizacao
  • > CX: se instabilidade
  • Duodenal: Pilorotomia + Rafia + Vagotomia + Piloroplastia +/- Ligadura da AGD
  • Gastrica: Gastrectomia (total/subtotal) + Biopsia
-> Fonte nao encontrada:
# COLONOSCOPIA:
- Localizacao precisa e permite intervencao
- Sedacao perigosa e visualizacao ruim
# CINTILOGRAFIA:
- Nao invasiva, barata e sensivel
- 0,1 ml/min
- Nao localiza com precisao nem trata
# ANGIOGRAFIA:
- Precisa, terapeutica
- 0,5-1 ml/min
- Possivel complicar e invasiva
88
Q

Fissura anal

A

Causas: Constipacao (Linha media posterior / Linha media anterior) / Fezes endurecidas / Crohn (lateral) / Sifilis (lateral)

Clinica: Sangramento vivo + Dor as evacuacoes

Tipos:

  • > AGUDA (< 6s): Vermelha; Irregular
  • TTO: Dieta / Laxantes / Banhos de assento / Anestesicos (Lidocaina)
  • > CRONICA (> 6s): Branca; Hipertrofia papilar + Plicoma sentinela + Ulcera
  • TTO: Dieta / Laxantes / Banhos de assento / Anestesicos (Lidocaina) / Nitratos / Diltiazem / Botox
  • Esfincterotomia Lateral Interna (apenas se hipertonia esfincteriana na manometria, se nao -> Fissurectomia + Retalho)

4
136
Infeccoes do Sitio Cirurgico

89
Q

Quando operar um aneurismas de aorta

A
  • > 5,5cm
  • > Sintomaticos
  • > Crescimento progressivo > 1cm/ano ou 0,5cm/ 6 meses
90
Q

Pericardite aguda: causas, clinica, DX, TTO

A

Causas:

  • Idiopatica (viral)
  • Doencas reumatologicas
  • Sindrome pos-pericardiotomia
  • Hemorragicas: uremia, Tb, cancer
  • Pos-IAM
  • Piogenica

Clinica:

  • Dor pleuritica continua com piora ao decubito dorsal, tosse ou inspiracao profunda e melhora com inclinacao do tronco e abracado (Blechman)
  • Som aspero (sistolico e diastolico): Atrito Pericardico

DX:

  • RX Torax: Coracao em moringa
  • ECG: Taquicardia sinusal / Supra ST concavo difuso + Infra de PR
  • ECO: Derrame pericardico

TTO:

  • AINEs (nao usar se doenca coronariana)
  • AAS
  • ATBs + drenagem (pericardite purulenta)
  • Colchicina (prevenir recorrencia)
  • CCs (refratarios)
## PERICARDITE POS-IAM:
# EPISTENOCARDICA: Ate 3-7d apos IAM / TTO: AAS 500mg 4/4h +/- Ibuprofeno
# SINDROME DE DRESSLER: Autoimune / 8-12s apos IAM: AAS +/- Ibuprogeno
- Contraindicado: INDOMETACINA, por interferir no processo de cicatrizacao do miocardio
91
Q

REMIT: Hormonios no pos-operatorio

A
  • > Objetivo: Energia aos tecidos (glicose e acidos graxos) - catabolismo
  • > Como atenuar: Laparoscopia; Anestesia Peridural

AUMENTADOS:

  • ADH: oliguria funcional (poupa volume)
  • SRAA: reduzir perda de volume (maior excrecao de K), alcalose (exacerbada por dor e SNG)
  • Cortisol: gliconeogenese e facilita acao das catecolaminas (se Addison: instabilidade hemodinamica), atonia intestinal
  • Catecolaminas: gliconeogenese, glicogenolise, lipolise
  • Citocinas (TNF-A, IL-1, IL-2): elevacao de temperatura, anorexia, perpetuacao do processo inflamatorio e sequestro de liquidos para 3 espaco
  • GH: lipolise
  • Glucagon: gliconeogenese
  • Opioides: atonia intestinal
  • T3R: sindrome do eutireoidiano doente / T3: normal ou reduzida
  • Coagulacao / Espasmos
# DIMINUIDOS: 
- Insulina: predominio catabolico (balanco nitrogenado negativo)
92
Q

Principais complicações de uma criança com cloaca

A
  • Paciente vai apresentar um único orificio de saida
  • Diminuição de eliminicao da urina
  • Principal complicacao e reflexo vesicouteral e hidronefrose
93
Q

Classificacao das feridas operatorias segundo o potencial de contaminacao e indicacoes de ATB

A
# LIMPA:
- Nao traumatica, sem penetracao dos tratos respiratorio, TGI e genitourinario com todos cuidados adequados
# ATB profilatico se: Incisao ossea (longos, cranio, esterno) / Colocacao de corpo estranho ou tela (caso infecte, necessaria nova reabordagem para desbridamento e retirada de corpo + ATB)
- Risco de infeccao < 2%

LIMPA-CONTAMINADA (POTENCIALMENTE CONTAMINADA):
- Penetra os tratos respiratorio, TGI e genitourinario sem extravasamento significativo de conteudo / Derramamento de bile (esteril)
- Colecistectomia por colelitiase
# ATB profilatico (maximo 24-48h): Cefazolina / Piperacilina-Tazobactam OU Ceftrixone(Cipro) + Clinda (colorretal)
- Risco de infeccao < 10%

CONTAMINADA:
- Traumas recentes < 4h
- Falhas de antissepsia/assepsia
- Extravasamento grosseiro de conteudo de viscera
- Colecistectomia por colecistite
- Inflamacao aguda NAO purulenta (nao ha infeccao)
# ATB profilatico (maximo 24-48h): Cefazolina / Piperacilina-Tazobactam OU Ceftrixone(Cipro) + Clinda (colorretal)
- Risco de infeccao 20%

SUJA (INFECTADA):
- Traumas > 4-6h
- Com crescimento bacteriano agudo (processo infeccioso local)
- Colecistectomia por colecistite supurada (perfuracao pre-operatoria)
# ATB TERAPEUTICO
- Risco de infeccao 40%

94
Q

Prolactinoma

A

Pensar quando tivermos uma prolactina > 200