CIR 03 - Preparo Pré-Operatório, Risco Cirúrgico, Complicações Cirúrgicas Flashcards
Índice de risco cardíaco revisado (6)
- C oronariopatia isquêmica
- A VC
- R im (Cr > 2)
- D iabetes insulinodependente
- I CC
- O peração grande
IRCR < 2
Opera
IRCR ≥ 2
Avaliar capacidade funcional
IRCR ≥ 2 e MET ≥ 4
Operar
MET 4 = subir um lance de escadas ou ladeira
IRCR ≥ 2 e MET < 4
Teste cardíaco não-invasivo
Avaliação pré-anestésica: ASA (6)
1) ASA I → sem doença
2) ASA II → doença sistêmica sem limitação
3) ASA III → doença sistêmica que limita, mas não incapacita
4) ASA IV → doença sistêmica que limita e incapacita
5) ASA V → moribundo (expectativa de óbito)
6) ASA VI → morte cerebral
Exames pré-operatórios: paciente < 45 anos
Nada
Exames pré-operatórios: paciente 45-54 anos
ECG
Exames pré-operatórios: paciente 55-70 anos (2)
ECG + hemograma
Exames pré-operatórios: paciente > 70 anos (5)
1) ECG
2) Hemograma
3) Eletrólitos
4) Glicemia
5) Função renal
Exames pré-operatórios: quando solicitar coagulograma (4)
1) Cirurgia com estimativa de perda de mais de 2L de sangue
2) Neurocirurgia
3) Cirurgia cardíaca
4) Cirurgia torácica
Exames pré-operatórios: quando pedir RX de tórax (2)
1) Cirurgia cardíaca
2) Cirurgia torácica
Medicações de uso crônico: o que manter (inclusive no dia da cirurgia) (3)
1) Corticoide
2) Antihipertensivo
3) Insulina (dose mais baixa)
Medicações de uso crônico: o que suspender para a cirurgia (5)
1) Antidiabético oral (suspende no dia)
2) Novos anticoagulantes orais (suspende 34-48h antes)
3) AINE (suspende 1-3 dias antes)
4) Varfarina (suspende 4-5 dias antes)
5) Antiagregante (suspender 7-10 dias antes)
NOACs → somente operar se INR <= 1,5
Em indivíduos heparinizados, o que fazer em caso de cirurgia de emergência
Protamina (antídoto)
Antibioticoprofilaxia: cirurgias limpas
Não fazer
Antibioticoprofilaxia em cirurgias potencialmente contaminadas ou contaminadas
Cefazolina
Antibioticoprofilaxia em cirurgias infectadas
AntibioticoTERAPIA (não mais profilaxia)
Antibioticoprofilaxia: quando realizar
30-60 min antes da incisão cirúrgica
Febre no perioperatório: etiologia (3)
1) Infecção pré-existente
2) Reação a droga ou transfusão
3) Hipertermia maligna (succinilcolina)
Classificação da febre no pós-operatório (3)
1) Imediata → 1-3 dias após a cirurgia
2) Precoce → 3-5 dias após a cirurgia
3) Tardia → 5-30 dias após a cirurgia
Complicações de ferida operatória (6)
1) Seroma → drenos
2) Hematoma
3) Deiscência de aponeurose
4) Infecção de sítio cirúrgico
5) Complicações gastrintestinais (deiscência de anastomose, fístula, obstrução)
6) Complicações respiratórias (atelectasia, broncoaspiração)
Infecção de sítio cirúrgico: classificação (3)
1) ISC incisional superficial → acomete pele/subcutâneo (retirar pontos, drenar e lavar)
2) ISC incisional profunda → acomete fáscia/músculos (retirar pontos, drenar lavar e acrescentar ATB)
3) ISC de órgãos ou cavidades
Classificação das cirurgias quanto ao potencial de contaminação (4)
1) Limpa → cirurgias onde não há abertura do trato aerodigestivo ou geniturinário
2) Potencialmente contaminada → cirurgia onde há abertura do trato aerodigestivo ou geniturinário, mas com contaminação controlada
3) Contaminada → abertura do trato aerodigestivo ou geniturinário e contaminação grosseira
4) Infectada ou suja → quando há evidências de infecção (pus, coleção)
Verdadeiro ou falso: no pré-operatório de cirurgia de catarata, deve-se solicitar hemograma, glicemia, eletrólitos, ECG, função renal e RX de tórax em um paciente de 83 anos com alto risco cardiovascular
Falso.
Cirurgia de catarata não tem que solicitar nada
Verdadeiro ou falso: cirurgia de emergência não é um fator de risco para eventração
Falso.
Indicação de repique de antibioticoprofilaxia em cirurgias (2)
1) > 3 horas de cirurgia
2) Sangramento > 1500 ml