Chagas Flashcards

1
Q

Agente etiológico

A

Trypanosoma cruzi

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2
Q

Fatores de risco

A

Condições de moradia
Domesticação de animais silvestres

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3
Q

Modo de infecção

A
  • Alimentos ou bebidas contaminadas
  • Contato com as fezes do barbeiro (triatomíneo)
  • Transfusões (5 a 20%)
  • Transplante de órgãos: perigo no imunosuprimido
  • Acidentes laboratoriais
  • Congênita
  • Coito: não comprovado na espécie humana
    Menstruação e esperma, vagina rata
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4
Q

Formas de vida do T cruzi

A

Amatigota
Epimastigota
tripomastigota

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5
Q

Cinetoplasto

A

mitocôndria modificada, rica em DNA

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6
Q

Ciclo biológico do T cruzi

A

Heteroxênico

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7
Q

Reservatórios do T cruzi

A
  • Muitos mamíferos silvestres: tatus, marsupiais, como o gambá, além de roedores e macacos.
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8
Q

Alterações patológicas na DC dependem:

A

– Estado imunológico e nutricional do indivíduo
– Grupos de risco; Crianças (idade)
– Cepas do T. cruzi
– Características morfológicas do parasito
* Tropismo por diferentes tipos celulares (delgada e largas)

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9
Q

Fases da doença de chagas:

A

Aguda
Crônica
- Indeterminada
- Sintomática

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10
Q

DC: Formas e Tropismo por diferentes células

A

Delgadas
* > infectantes
* Penetração rápida
* Sensíveis aos anticorpos
* Fase aguda; SMF fígado, baço e medula óssea.
Largas
* < infectantes
* Penetração lenta
* Mais resistente aos anticorpos
* Células musculares lisa, cardíaca e esquelética

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11
Q

Miocardite Chagásica Aguda

A
  • Parasitismo intenso dos cardiomiócitos, com ninhos de amastigotas de Trypanosoma cruzi.
  • Infiltrado inflamatório misto, predominantemente de células mononucleares, com neutrófilos.
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12
Q

DC Crônica: FORMA CARDÍACA

A
  • Comprometimento do simpático e parassimpático ;
  • Insuficiência cardíaca congestiva devido a destruição com fibrose;
  • Formação de trombos e êmbolos
  • infartos do coração, pulmões, rins, baço, cérebro
  • Alargamento global da área cardíaca
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13
Q

Miocardite Chagásica Crônica

A

Dilatação global com contorno arredondado.
Insuficiência cardíaca: destruição de cardiomiócitos (na fase aguda) ou por reações imunológicas (na fase crônica).
Alteração do fluxo favorece trombose ou processo inflamatório (endocárdio)
Não se observam ninhos de amastigotas
Áreas de extensa fibrose e infiltrado inflamatório crônico inespecífico (linfócitos, plasmócitos e macrófagos).
Hipertrofia compensatória dos cardiomiócitos

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14
Q

DC Crônica: Infarto Pulmonar Embólico

A

Trombos atriais destacam
Infartos com o típico formato triangular
O ápice do triângulo corresponde ao vaso ocluído.

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15
Q

DC Crônica: FORMA DIGESTIVA

A

MEGAESÔFAGO: disfagia, dor esternal, regurgitação, soluço e tosse
MEGACÓLON: obstrução intestinal, perfuração com peritonite e morte.

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16
Q

Fatores da patogenia da DC:

A

Principal: denervação do parassimpático no coração e nos megas
1- Alterações nas glândulas do intestino (hormônios)
2- Alterações do reflexo peristáltico intrínseco
3- Alterações da neurosecreção dos gânglios parassimpáticos (motilidade e condutibilidade das células musculares)
4- Fibrose difusa: incapacidade de contração

17
Q

Sintomática ou assintomática da DC aguda

A

Específicos (não comum)
* Sinal de Romaña, Chagoma de inoculação
Inespecíficos
* Febre (37-38,5°C)
* Mal-estar; Falta de apetite; anorexia
* Hepatoesplenomegalia
* Poliadenite (inflamação de diversos gânglios linfáticos)

18
Q

O evolução da DC é favorável?

A

Sim

19
Q

Período de incubação da DC

A

*Oral: 3 a 22 dias
*Vetor: 4 a 15 dias
*Transfusão/transplante: 30 a 40 dias

20
Q

Qual a transmissão com maior morbidade e mortalidade

A

Transmissão oral

21
Q

A letalidade em crianças é maior devido à:

A

Meningoencefalites

22
Q

Sintomática fase Crônica da DC: Forma Cardíaca

A

> Coração aumentado e com paredes delgadas
Insuficiência cardíaca congestiva (diminuição da massa muscular: áreas de fibroses interrompendo fibras)
ICC: dispnéia de esforço, insônia, congestão visceral, edema dos membros inferiores, edema generalizado (anasarca) e morte

23
Q

Sintomática fase Crônica da DC: Forma digestiva

A
  • Megaesôfago e megacólon: ausência de coordenação motora
  • Disfagia (dificuldade)
  • Odinogia (dor)
  • Dor retroesternal
  • Regurgitação
  • Pirose (azia)
  • Soluço
  • Tosse
  • Sialose (produção excessiva de saliva)
  • Complicação: obstrução intestinal e perfuração (peritonite)
24
Q

DC transfusional

A
  • Febre
  • Confundido com infecção bacteriana
  • Linfadenopatia
25
Q

Doença de Chagas congênita

A
  • Nascimento prematuro, baixo peso, abortamento e natimortalidade
  • Placentite chagásica
  • Bebê: ICC, hepatoesplenomegalia, baixo peso, abdômen distendido, meteorismo, mudança da composição sanguínea
  • Natimorto: meningoencefalite, miocardite e infecções associadas
  • Diagnóstico: IgM RN ou parasita no cordão
26
Q

Doença de Chagas no imunosuprimido

A
  • Reativação da doença
  • Envolvimento do SNC: encefalite multifocal; forma tumoral; parasitas na c glia, neurônios e macrófagos
  • Diagnóstico: exame de imagem ( diagnóstico diferencial toxoplasmose)
  • Tratamento: toxicidade da droga e efeitos colaterais
27
Q

Diagnóstico da Doença de Chagas Aguda

A

Direto - sangue fresco, gota e esfregaço
Indireto - Xenodiagnóstico e henocultura
IgM elisa
PCR

28
Q

Diagnóstico da Doença de Chagas Crônica

A

Xenodiagnóstico
Exames sorológicos
Resultados falso-positivos = Leishmania

29
Q

Tratamento da Doença de Chagas

A

Formas sanguíneas:
* Benzonidazol
* Nifurtimox (pouca ação tecidual) eficaz na Argentina em MG não
Fase crônica é incurável (tratamento paliativo)
Megas: tratados cirurgicamente.

30
Q

Controle de cura da DC

A
  • Controle de cura difícil: feito por diferentes exames
  • Curado: negativação parasitológica, sorologia convencional e não convencional (LMCo, AATV)
31
Q

Profilaxia da DC

A

Melhoria da habitação
Ação sobre as fontes de infecção
Controle vetorial
Controle do doador de sangue
Proteção aos susceptíveis (possíveis vacinas)
Controle dos alimentos