ABG 1 Flashcards

1
Q

Profilaxia da amebíase

A

Saneamento Básico
Educação sanitária
Lavar bem os alimentos
Água potável
Exames em pessoas manipuladoras de alimentos
Vacinas em desenvolvimento
Sexual anal-oral

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2
Q

Espécies amebíase e características

A

E. histolytica – patogênica, invasiva, diferentes graus de virulência e diferentes formas clínicas
E. dispar – não invasiva, não virulenta, pode causar erosões na mucosa intestinal, sem invadí-la

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3
Q

Ação da E. histolytica na flora bacteriana

A

Potencializam a patogenicidade.

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4
Q

Quais estados há mais amebíase?

A

Manaus, Belém, João Pessoa, Porto alegre, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais

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5
Q

Tratamento para Amebíase, Tricomoníase e Giardíase

A

– Secnidazol
– Metronidazol (A- extrac)
– Tinidazol
TC - Gestante: apenas creme vaginal, Tratar o parceiro

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6
Q

Ciclo biológico da amebíase

A

1- Ingestão cistos maduros (resistem suco G)
2- porção terminal do intestino delgado desencistamento
3- Divisões sucessivas – trofozoítos;
4- Adesão a mucosa
4- Desprendem da luz – desidratação – pré cistos;
5- Síntese de membrana cística – cistos (fezes).

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7
Q

Sintomas amebíase (Colite não disentérica)

A

Colite não disentérica: diarreia, cólicas (+ comum, Crônica)
- 2 a 4 evacuações fezes líquidas/pastosas c/ muco
- Alternância de períodos sintomáticos e assintomáticos;
- Cólicas abdominais;
- Febre pouco frequente.

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8
Q

Sintomas amebíase Colite disentérica

A

> Disenteria
Amebomas
Úlceras no intestino
Cólicas
Evacuações mucossanguinolentas
Prostração e desidratação
Perfuração do intestino
Hepatomegalia

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9
Q

Colite amebiana fulminante

A
  • Invasão dos tecidos pelos trofozoítos
  • Febre elevada e contínua, evacuações com muco, sangue e pus, odor fétido (contaminação bacteriana); dor abdominal intensa e difusa, vômitos. Pode haver perfuração da parede intestinal.
    Úlcera em botão
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10
Q

Amebíase extraintestinal

A
  • Baço, rim;
  • Amebíase pleuropulmonar, pericardites;
  • Hepática - Tríade: dor, febre e hepatomegalia;
  • Abscesso: febre irregular, calafrio, anorexia e perda de peso;
  • Abscesso cerebral.
    Abscesso hepático amebiano
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11
Q

Patogenia da Amebíase

A

Adesão do parasito e liberação de enzimas proteolíticas
Úlcerações
– Invasão do parasito
– Inflamação
– Morte da célula hospedeira

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12
Q

Patogenia da Amebíase Morte celular pelos trofozoítos

A
  • Secreção de proteinases
  • Lise da célula alvo
  • Apoptose
  • Formação de amebaporos – poros na membrana
  • Mudanças na permeabilidade
  • Trogocitose (ingestão de frag. de céls. humanas)
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13
Q

Patogenia da Amebíase Fluxo:

A

> > Ingestão dos cistos
Desencistamento no intestino delgado
Produção de 8 trofozoítos (fissão binária)
Multiplicação e colonização no intestino grosso
Invasão e destruição tecidual
Úlcera intestinal Ceco, colon transverso e sig.
Encistamento (colon) e saída nas fezes
Migração para o fígado via circulação portal
Fígado

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14
Q

Diagnóstico de Amebíase

A

Clínico: diarreia, sangue nas fezes, dor, - peso
Laboratorial: Exame de fezes (fresco, HPJ ou Faust) ou exame de imagem e sorologia (extraint)
- Outros: Retossigmoidoscopia e Punção do abscesso hepático.
- Hemograma: ^ leucocitose, neutrofilia e desvio para esquerda;
Imagem TC (D precoce) e Ultrassom (abscesso)

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15
Q

Parasitose intestinal de importância médica causada pelo protozoário Giardia lamblia

A

Giardíase (espécie)

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16
Q

Causa importante de doenças transmitidas por alimento, água, creches e viajantes

A

Giardíase (epid)

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17
Q

Formas de Infecção giardíase

A

– Transmissão fecal-oral;
– Infecção assintomática em crianças – 69%;
– Alimentos ou bebidas contaminados com cistos de Giardia lamblia;
– Contato direto (mãos contaminadas; crianças em creches).

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18
Q

Profilaxia da Giardíase

A
  • Educação sanitária
  • Saneamento básico
  • Lavagem dos alimentos
  • Manipuladores de alimentos
  • Tratamento dos assintomáticos
  • Transmissão sexual
  • Redes de tratamento de água (parasito resistente
    ao cloro)
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19
Q

Diagnóstico Diferencial de Giardíase

A
  • Diarreia do viajante
  • Criptosporidium
  • Intolerância à lactose
  • Espru tropical (má absorção e anemia)
  • Doença de Crohn
  • Dientamoeba fragilis
  • Síndrome do intestino irritável
20
Q

Diagnóstico de Giardíase

A

Clínico: Sintomas clínicos
Laboratorial: Cistos e Trofozoítos (diarreicas)
» EPF (Faust): 3 amostras alternadas
Imunodiagnóstico: Antígenos de G. lamblia nas fezes
» RIF (Ab monoclonais); Imunocromatografia: ELISA
DNA Ensaios de amplificação de ácidos nucleicos

21
Q

Ciclo Biológico de Giardíase

A

Ingestão; Desencistamento no estômago, Duodeno e jejuno, encistamento no ceco (sais biliares)

22
Q

Patogenia da Giardíase

A

Disco adesivo >
> Apoptose celular
> Degradação de microvilosidades
> trofia de vilosidades
> Má absorção tapete
> Subs citopáticas e Proteases
> alteração nas junções de oclusão
> Alterações em enzimas da borda em escova
> profundidade das criptas

23
Q

Sintomas de Giardíase

A

– Diarreia (90%),
– Mal-estar (86%),
– Fezes fétidas e esteatorreia (75%);
– Dor abdominal e inchaço (71%),
– Flatulência (75%)
– Náusea (69%)
– Perda de peso (66%)
– Vômito (23%)
– Febre (15%)
– Constipação (13%)
– Crianças – mais grave (deficiência de vitaminas – alterações no desenvolvimento físico e cognitivo)

24
Q

Giardíase forma crônica

A

– Intestino solto (normalmente sem diarreia)
– Esteatorreia
– Perda de peso (10 a 20% do peso corporal)
– Síndrome de má-absorção
– Mal-estar
– Fadiga
– Cólica abdominal
– Flatulência
Episódios de diarreia, má absorção de gorduras e
nutrientes; emagrecimento (crianças).

25
Q

Complicações da Giardíase:

A

– Síndrome de má-absorção
– Desenvolvimento físico e cognitivo

26
Q

Patogenia Giardíase imunidade

A

– Viajantes em regiões endêmicas – aumento de doença sintomática
– Regiões endêmicas – reinfecção frequente
– Presença de IgA na mucosa
– Pacientes HIV + (resposta deficiente; sem associação a doença mais grave)

27
Q

Sintomatologia de Giardíase em crianças:

A

Fezes líquidas ou pastosa, insônia, irritabilidade, náuseas, vômitos, perda de apetite (c/ ou s/ emagrecimento), dor abdominal, diarreia com esteatorreia;

28
Q

Sintomatologia de Giardíase fase aguda

A

diarreia aquosa, explosiva, com odor fétido, gases, distensão e dor abdominal;

29
Q

Fatores que determinam manisfestação de Giardíase:

A
  • # cistos ingeridos
  • Status nutricional do hospedeiro
  • Composição da microbiota intestinal
  • Coinfecção com outros enteropatógenos
  • Resposta imune da mucosa
  • Imunomodulação (indução de resposta anti-inflamatória)
30
Q

Trichomonas vaginalis causa

A

Tricomoníase

31
Q

Patogênese da Tricomoníase

A
  • Aumento do pH > 5
  • Mudança da flora bacteriana (redução de Lactobacillus acidophilus)
  • Aderência e citotoxicidade exercidas pelo parasito
  • Microorganismos na vagina durante menstruação diminuem: favorece crescimento do parasito
  • Parasita auto-reveste de proteínas plasmáticas
    do hospedeiro: esconde do sistema imune
  • Interação com sistema imune: fagocitose de leucócitos
32
Q

Características Trichomonas vaginalis

A
  • Habita o trato geniturinário do homem e da mulher
  • Reprodução – divisão binária longitudinal.
  • Ausência de cistos (pseudocistos).
33
Q

Profilaxia da Tricomoníase

A
  • Prevenções preconizadas para as IST’s
  • Prática de sexo seguro;
  • Uso de preservativos;
  • Abstinência de contatos sexuais com pessoas infectadas;
  • Tratamento imediato para parceiros sexuais.
34
Q

Diagnósticos da Tricomoníase

A
  • Clínico: difícil (outras ISTs)
  • Laboratorial:
  • Homem: swab subprepucial ou saída da uretra ou sêmen ou primeira urina do dia
  • Mulher: sem higiene nas 24hs anteriores, coleta do fluido vaginal com swab ou espéculo
  • Exame microscópico: a fresco ou corado e fixados ou cultura
  • Imunológico: pouco usados, exceto em assintomáticos (ELISA, hemaglutinação, imunfluorescência)
35
Q

Diagnóstico diferencial da Tricomoníase

A
  • Infecção vaginal
    – Vaginose bacteriana e Candidíase
  • Infecção cervical
    – Gonorreia e clamídia
  • Outras causas não infecciosas
    – Vaginite atrófica (pós-menopausa)
    – Corpo estranho
    – Irritantes
    – Vaginite autoimune (vaginite inflamatória descamativa)
36
Q

Complicações da Tricomoníase

A
  • Doença inflamatória pélvica
  • Transmissão e aquisição do HIV
  • Aumento do risco de desenvolvimento de câncer cervical
  • Infertilidade feminina e masculina
  • Nascimentos pré-termo
37
Q

Sintomatologia da Tricomoníase

A

Ocasionalmente: uretrite, epididimite e prostatite
* Secreção vaginal Bolhosa; Odor; Edema ou eritema
* Ph vaginal > 5,0
– Lesões cervicais vulvares
– Uretrite
– Dor abdominal baixa
– Disúria e dispareunia

38
Q

Modo de infecção da Tricomoníase

A

– Relação sexual (DST)
– Parto
– Roupas íntimas, toalhas contaminadas
– Fômites (espéculo vaginal em clínicas ginecológicas)
OBS.: Sobrevive mais de uma semana no prepúcio

39
Q

Agente etiológico da doença de Chagas:

A

Trypanosoma cruzi

40
Q

Transmissão de Chagas

A

Oral
Vetorial
Sem identificação
Transfusões
Congênita
Coito (não comprovado)

41
Q

Fatores de maior risco para Chagas

A

– Condições de moradia
– Casas de pau-a-pique (Cafuas) – proliferação dos triatomíneos
– Domesticação de animais silvestres

42
Q

Insetos vetores de Chagas

A

Triatoma infestans
Rhodnius prolixus
Panstrogylus megistus

43
Q

Profilaxia de Chagas

A

Melhoria da habitação
Ação sobre as fontes de infecção
Controle vetorial
Controle do doador de sangue
Proteção aos susceptíveis (possíveis vacinas)
Controle dos alimentos

44
Q

Tratamento de Chagas

A

Benzonidazol
Nifurtimox não eficaz em BR

45
Q

Cura de Chagas

A

Cura parasitológica: 60 a 85% do tratamento em fase aguda
Fase crônica é incurável
Curado: negativação parasitológica, sorologia convencional e não convencional

46
Q

Diagnóstico de Chagas Aguda

A

Laboratorial
Fase aguda -> ^ parasitemia&raquo_space; pesquisa direta e, se necessário, indireta do parasito.
» Exame de sangue a fresco, em gota espessa e corado pelo Giemsa
» Indireto: Xenodiagnóstico e hemocultura
» Sorológico: RIFI e Elisa IgM
» Molecular PCR

47
Q

O que pode significar falso positivo em Chagas

A

proximidade com Leishmania