CG - Síndrome da Insuficiência Hepatocelular Flashcards

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1
Q

Qual o marco temporal que diferencia hepatopatia aguda e crônica?

A

6 meses

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Q

A Síndrome: quais sintomas pode estar presente tanto em casos agudos quanto crônicos?

A

Icterícia
Encefalopatia
Coagulopatia

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Q

A Síndrome: quais sintomas estão relacionados apenas com a hepatopatia crônica?

A

Hipoalbuminemia (síndrome edemigênica)
Estigmas hepáticos: hiperestro + hipoandro
*Eritema palmar, telangiectasias, rarefação de pelos, ginecomastia, atrofia testicular.
Baqueteamento digital

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4
Q

A Síndrome: cite 2 manifestações da hepatopatia crônica que estão relacionados ao álcool.

A

Contratura de Dupuytren
Tumefação de parótidas

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Q

Como diferenciar telangiectasia e púrpura?

A

Telangiectasia desaparece com a digitopressão, a púrpura não.

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6
Q

Revisando! Agora cite todos os achados da síndrome da insuficiência hepatocelular juntos!

A

Icterícia + Coagulopatia + Encefalopatia
Hipoalbuminemia
Estigmas hepáticos
Baqueteamento digital
Contratura de Dupuytren
Tumefação de parótidas

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7
Q

Qual a diferença entre Doença Hepática Crônica Compensada e Descompensada?

A

A presença ou ausência de complicações relacionadas à hipertensão portal e insuficiencia hepatocelular.

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8
Q

Estadiamento: Quais os componentes da classificação de Child-Pugh?

A

BEATA
Bilirrubina
Encefalopatia
Albumina
TP
Ascite

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9
Q

Estadiamento: Quais os pontos de corte da BILIRRUBINA na classificação de Child-Pugh?

A

1 ponto: <2,0
2 pontos: 2,0-3,0
3 pontos: >3

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10
Q

Estadiamento: Quais os pontos de corte da ENCEFALOPATIA na classificação de Child-Pugh?

A

1 ponto: -
2 pontos: 1-2
3 pontos: 3-4

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11
Q

Estadiamento: Quais os pontos de corte da ALBUMINA na classificação de Child-Pugh?

A

1 ponto: >3,5
2 pontos: 3,0-3,5
3 pontos: <3

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12
Q

Estadiamento: Quais os pontos de corte do TP na classificação de Child-Pugh?

A

Paciente menos o controle.
1 ponto: <4s
2 pontos: 4-6s
3 pontos: >6s

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13
Q

Estadiamento: Quais os pontos de corte da ASCITE na classificação de Child-Pugh?

A

1 ponto: -
2 pontos: Leve (USG)
3 pontos: Grave

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14
Q

Estadiamento: Como classificamos Child A, B e C?

A

A: compensado = 5-6 pontos
B: descompensado = 7-9
C: descompensado = ≥10

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15
Q

Estadiamento: Quais os componentes da classificação de MELD?

A

BIC
Bilirrubina
INR
Creatinina

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16
Q

Estadiamento: Qual a prinicipal utilidade de cada uma das escalas de estadiamento?

A

Child-Pugh: definir a gravidade
MELD: fila de transplante

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17
Q

Causas: Qual a ordem de investigação de etiologia em um paciente com hepatopatia crônica?

A

1) Vírus (B e C)
2) Tóxica/metabólica (álcoolica, não alcoólica, doenças do depósito…)
3) Autoimune (hepatite e colangites)

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18
Q

Doença Hepática Esteatótica (causas)

A

Metabólica (principal causa)
Álcool
Drogas (corticoide, amiodarona, tamoxifeno)
Erros inatos do metabolismo
Criptogênico

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19
Q

Doença Hepática Esteatótica: principal achado em USG

A

Hiperecogenicidade do parênquima hepático (comparar com o rim)
Vasos menos visíveis.

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20
Q

Doença Hepática Esteatótica: O que é necessário para dar o diagnóstico de Esteatose Metabólica?

A

O paciente precisa apresentar pelo menos 1 dos 5 fatores da Síndrome Metabólica:
*Obesidade
*Aumento da PA
*Aumento da Glicemia
*Aumento de TG
*Redução de HDL

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21
Q

Esteatose Hepática Metabólica (Fisiopatologia): Pontos importantes envolvidos.

A

Resistência insulínica e aumento de TG
Aumento de TNFa e estresse oxidativo

*Pode haver aumento de ferritina (marcador de fase aguda).

22
Q

Esteatose Hepática Metabólica (Evolução)

A

Esteatose > Esteato-hepatite > Cirrose > Câncer

23
Q

Esteatose Hepática Metabólica (Evolução): Quais são os pacientes em maior risco de progressão?

A

> 45 anos
DM
Obeso
Alterações na elastografia

24
Q

Esteatose Hepática Metabólica (Diagnóstico)

A

USG (triagem)
RM
Biópsia: dúvida ou maior risco de progressão.

25
Q

Esteatose Hepática Metabólica (Tratamento)

A

Redução de peso
Anti-diabéticos: análogos de GLP-1, glitazonas
Vitamina E

*Metformina NÃO mostrou benefício.

26
Q

Esteatose Hepática Metabólica X Alcoólica: laboratório, história e tratamento.

A

Laboratório: A = AST > ALT | M = ALT > AST
História: A = Etanol >140g/sem; febre, icterícia e dor abdominal | M = Assintomático.
Tratamento: A = Abstinencia, Corticoide | M = perda ponderal…

27
Q

Que nome se dá à cirrose causada pelo álcool?

A

Cirrose de Laennec

28
Q

Hepatite B Crônica (Critério Diagnóstico)

A

HBsAg (+) >6 meses

29
Q

Hepatite B Crônica (Evolução/Progressão)

A

Crônica: 1-5% adultos | 20-30% crianças | 90% RN
Cirrose: 20-50% dos crônicos.
CHC: 10% dos cirróticos (pode ser direto dos crônicos)

30
Q

Hepatite B Crônica (Fases Evolutivas): Cite quais são as 5 fases e o que caracteriza cada uma delas.

A

1ª fase: HBeAg (+) infecção (imunotolerancia) > tem replicação mas ainda não tem agressão hepática.
2ª fase: HBeAg (+) hepatite (imunorreativa) > tem replicação e inicia o dano hepático (aumenta transaminases)
3ª fase: HBeAg (-) infecção (inativos) > não replicativa, o sistema imune conseguiu conter parcialmente o virus.
4ª fase: HBeAg (-) hepatite (reativação) > tem replicação mesmo com HBeAg negativo.
5ª fase: HBsAg (-) cura funcional.

31
Q

Hepatite B Crônica (Tratamento): Qual a principal indicação?

A

HBV-DNA ≥2.000 + ALT elevado (≥32 mulheres | ≥52 homens).

Se ALT normal, progredir investigação de fibrose hepática. Tratar se:
*Elastografia >9kPa
*Biópsia ≥A2/F2 no METAVIR

32
Q

Hepatite B Crônica (Tratamento): Cite outras indicações de tratamento.

A

Escores FIB4 e APRI elevados
Coinfecção (HCV/HIV)
Reativações ou pacientes com risco de progressão (ex. QT)
Manifestações extra-hepáticas (vaso, rim, pele).
Achados de doença hepática avançada
HF de hepatocarcinoma

33
Q

Hepatite B Crônica (Tratamento): Quais as opções de tratamento?

A

Tenofovir
Entecavir
Tenofovir Alafenamida
AlfaPEG interferon

34
Q

Hepatite B Crônica (Tratamento): Objetivo

A

O TDF, ETV e TAF visam a supressão do HBV-DNA em 6 meses. HBsAg indetectavel é o objetivo ideal.

O AlfaPEG interferon é um esquema de 48 semanas e só.

35
Q

Hepatite B Crônica (Tratamento): Descreva a indicação de cada um dos esquemas possíveis.

A

TDF: primeira escolha. Contraindicado na doença óssea e renal.
ETV: usado quando TDF é contraindicado. Primeira escolha em casos de cirrose, imunossupressão ou QT.
TAF: em casos de contraindicação ao TDF e ETV, ou em pacientes que usaram lamivudina previamente.
Alfa PEG interferon: pacientes HBeAg+, sem doença aguda ou descompensada, que não querem fazer uso prolongado dos antivirais. O tratamento é por 48 semanas, subcutâneo.

36
Q

Hepatite B Crônica (Tratamento): Quais são os efeitos adversos do Alfa PEG interferon?

A

Insuficiencia hepática
Piora de doenças autoimunes
Pancitopenia

37
Q

Hepatite C Crônica (Critério Diagnóstico)

A

HCV-RNA (+) >6 meses

38
Q

Hepatite C Crônica (Evolução)

A

Crônica: 80-90%
Cirrose: 20-30% dos crônicos.
CHC: 5-10% dos cirróticos

39
Q

Hepatite C Crônica (Tratamento): Indicação

A

TODOS (tanto agudos quanto crônicos)

40
Q

Hepatite C Crônica (Tratamento): Objetivo

A

Cura!
Resposta virológica sustentada: HCV-DNA (-) após 12 semanas de tratamento.

41
Q

Hepatite C Crônica (Tratamento): Esquemas

A

Sempre combinar medicamentos, nunca monoterapia.
Depende do genótipo.

Pangenotípico: Sofosbuvir + Velpatasvir (12sem)
Child B ou C: Adiciona Ribavirina (3ª droga) ou estende o tratamento duplo para 24 semanas.

42
Q

Doença de Wilson (Fisiopatologia)

A
  1. Mutação no gene ATB7B (responsável por excretar o cobre acoplado à ceruloplasmina)
  2. Redução da excreção biliar de cobre
  3. Acúmulo de cobre
43
Q

Doença de Wilson (Epidemiologia)

A

Jovens (5-30 anos)
Muito rara

44
Q

Doença de Wilson (Clínica)

A

Doença hepática aguda ou crônica
Manifestações neurológicas: movimento (parkinson) e personalidade.
Aneis de Kayser-Fleischer
Anemia hemolítica Coombs negativa

45
Q

Qual a relação entre as manifestações neurológicas e os anéis de KF?

A

A relação é que se houverem manifestações neurológicas pela doença de Wilson, significa que em 98% dos casos já terão os anéis de KF.

46
Q

Doença de Wilson (Diagnóstico)

A

Triagem: Ceruloplasmina (<20)
Confirmação: Anéis de KF | Aumento do cobre urinário | Testes genéticos
Dúvida: Biópsia hepática.

47
Q

Doença de Wilson (Tratamento)

A

Quelante (trientina)
Transplante hepático.

48
Q

Hemocromatose (Fisiopatologia)

A
  1. Mutação do gene HFE
  2. Hiperabsorção intestinal de ferro.
49
Q

Hemocromatose (Epidemiologia)

A

Caucasiano (40-50 anos)
Comum

50
Q

Hemocromatose (Clínica)

A

6H
*Hepatopatia (Hepatomegalia/cirrose)
*Heart
*Hiperglicemia (insulino-dependente)
*Hiperpigmentação cutânea
*Hipogonadismo (atrofia testicular)
*Hartrite

51
Q

Hemocromatose (Diagnóstico)

A

Triagem: Ferritina (>200) e Sat. transf. >50-60%
Confirmação: Testes genéticos
Dúvida: RM | Biópsia hepática

52
Q

Hemocromatose (Tratamento)

A

Flebotomia seriada (ferritina <50)
Quelantes?
Transplante hepático (não cura a doença)